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História Friends? 2 temporada. (CLACE) - Eu gosto mais de mim quando estou com você!


Escrita por: Clacezinho

Notas do Autor


Oiiiiii meus amores!!!
Me perdoe pela demora, ando mega atarefada e está difícil para postar, mas para compensar vai um capitulo grandinho para vocês.
Tenho algo muito sério e importe para falar, leiam nas notas finais.
Me desculpem os erros, não revisei.
Beijitooos e boa leitura.

Capítulo 39 - Eu gosto mais de mim quando estou com você!


Fanfic / Fanfiction Friends? 2 temporada. (CLACE) - Eu gosto mais de mim quando estou com você!

Um mês depois....  

- Mamiiiiiiiiiii quelo bolooooooooooooo..... - Aurora grita batendo palminhas.  

Ela sorriu, fazer bolos com sua filha era a melhor hora do seu dia.  

- Você vai me ajudar a decora-lo?  

- Pode colocar rosa de pincesa?  

Clary sorriu e beijou a ponta do nariz da filha que estava sentada no balcão da cozinha.  

- Vamos fazer o que você quiser meu amor.  

- UIPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!! Mamiiiiiiiiiiiiiiiiiiii quelo coloooooo.  

Clary sorriu e pegou sua pequena nos braços.  

- Quem é a gorduchinha mais linda da mamãe?  

- EUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU...  

- É você mesmo, meu amor. Agora me dá um beijo. 

- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO  

- Me daaaaa se não vou te fazer cocegas.  

Aurora olha para Clary com um rostinho travesso que fez lembrar de Jace. Em seguida coloca a mão na boca.  

- Nãooooooooooooooooooooooooooooo.  

- Ah então a senhorita se prepara - Clary começa a encher a barriga da filha de cocegas.  

- MAMIII AIII AI AIIIIIIIIIII - A gargalhada de Aurora era uma delícia, Clary fazia de tudo para arrancar boas risadas da filha.  

- Cadê a princesa Aurora do papaii?  

- PAPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!  

Aurora dá um pulo do colo de Clary e corre para o colo de Jace, o mesmo a recebe de bom grado e após enche-la de beijos, chega perto de sua mulher, a puxa pela cintura e deposita um beijo carinhoso em seus lábios.  

- Oi meu raio de luz.  

- Oi. - Ela sorri tímida. Era incrível que a cada apelido que Jace dedicava a ela, suas bochechas pegavam fogo de tanto que corava.  

- Mami e eu fez bolo da pincesa, papi!  

- A é?  

- Siiiiiim e a mami vai deixar eu colocar recheio da pincesa.  

- Hummm, será que eu poderei comer esse bolo?  

- Não! Só pincesa pode. 

- Príncipe não?  

- Você não é pincipe, papai.  

Clary e deita a cabeça no peito de Jace que ainda estava abraçada com as duas mulheres de sua vida.  

- Você é rei e a mamiii é rainha né mami?  

Clary sorri beijando a mão da filha, sua pequena já falava perfeitamente bem e enrolava somente algumas palavras.  

- Isso mesmo, eu sou o rei desse castelo.  

- Até o meu primeiro grito, não se esqueça disso.  

Ele ri, sabia que quem mandava na casa era ela e na verdade ele amava aquilo. Adorava a família que construiu com sua menina.  

- Estou morto de cansaço e com um pouco de dor de cabeça. Se importa se eu subir para descansar, querida?  

Clary fecha a cara.  

- Está com dor de cabeça de novo? Você está se alimentando?  

- Estou amor, não se preocupe. Só está sendo uma semana puxava no meu trabalho.  

- Ta bom, vai descansar. Daqui a pouco levo seu jantar.  

Ele concordou sorrindo e deposita um beijo na cabeça de Clary e coloca Aurora no chão. Em seguida sobe para o quarto.  

Era final de ano e Clary estava de férias da faculdade então podia se dedicar 100% a sua família depois das 16:00 horas.  Ela aproveitava que Aurora estava dormindo nesse horário, deixava a menina com a babá e ia dar uma corrida sem Jace saber, pois se soubesse iria implicar por causa da gravidez. A verdade é que ela se recuperou muito bem e embora os enjoos continuavam, sua vontade de se manter em forma era visível. Clary foi atleta a sua vida toda e ficar parava, estava fora de sua lista.  

Aurora ficou na cozinha ajudando Clary preparar o jantar. Depois de comerem, decoraram o bolo de chocolate com chantily e Clary colocou corante rosa para deixar sua menina feliz. Ela colocou confetes, bala de goma e no meio do bolo, um recheio de doce de coco que Aurora amava. Assim que terminou, ela colocou a janta e o suco numa bandeja. Clary colocou um calmante no suco de Jace, sabia que ele precisava descansar.  

A babá de Aurora estava em casa, mas quando Clary estava em lá, ela deixava a doce senhora descansar e se dedicava 100% a filha.  

- Vamos levar o jantar do papai?  

- Vaaaaaaamos.  

- Quer levar o suco?  

- Quelooo.  

Clary deu o copo para Aurora que subiu as escadas de sua casa graciosamente bem sem derramar nenhuma gota. Quando ela chegou no quarto, viu Jace jogado na cama sem ao menos ter tirado seu terno. Ela colocou a comida na cabeceira da cama junto com o suco de Aurora.  

- Amor, vai para sala ver desenhos. A mamãe já desce está bem?  

- Taaaa.  

Aurora desceu correndo, e se sentou no tapete. Estava passando um desenho que ela adorava.  

Enquanto isso, Clary foi ao banheiro e pegou um analgésico e voltou colocando ao lado do copo de suco.  

Ela se senta na cama e começa a massagear os ombros do marido até escutar seu resmungo.  

- Hummmmm.  

- Minha vida, acorda. - Ela susurra.  

- Não quero, minha cabeça vai explodir.  

Clary fica em estado de choque, até que Jace levanta e sai correndo para o banheiro e vomita. Ela fica branca e logo em seguida corre atrás, ajuda Jace tirar o paletó e segura firme sua testa.  

- Você não precisa ver isso. - Ele resmunga 

- Na saúde e na doença, lembra?  

Jace estava sem forças para discutir e ficou agarrado no vaso sanitário vomitando. Enquanto isso, Clary ligou a banheira.  

- Minha cabeça dói tanto, parece que vai explodir. - Ele choraminga.  

- Fique calmo, vou ligar para seu pai.  

- Não! Eu não quero assusta-lo.  

- E porque assustaria? Ele só vai te examinar.   

Clary sentiu um enjoou enorme ao ver Jace vomitar, mas conseguiu controlar seus sucos gástricos.  

- Vem querido, eu te ajudo.  

- Você não pode pegar peso, amor não...  

- Xiiiu e me obedece.  

Ele concordou sem dizer nada, com a ajuda de Clary ele tirou a roupa e entrou na banheira. Seu corpo estava gelado e ao sentir aquela água quente, seu corpo relaxou, foi como se cada tensão saísse pelos seus poros e isso incluindo sua dor de cabeça. Em seguida, Clary se colocou atrás dele e começou a massagear seus ombros.  

- Aiiii. - Ele reclama.  

- Fiz algo de errado?  

- Não, querida é que.... você aperta aí e eu sinto doer na minha cabeça.  

Clary concorda e continua a massagem, a cada apertada que dava, sentia os nós de seus músculos se desfazerem. Até que Clay pega em um pouco que o faz gemer novamente.  

- Aqui fica um nervo que liga direto em seu cérebro. Você está com essa dor terrível na cabeça devido a quantidade de trabalho que vem tento. Você não dorme, não come e só trabalha. Não adianta se matar, uma hora seu corpo ia responder a tanto esforço.  

- Querida eu...  

- Não amor, fique tranquilo e relaxe.  

- A bebe...  

- A babá está lá em baixo com ela. Fique tranquilo.  

Ele concordou e fechou os olhos. Clary continuou a massagem e quando conseguiu deixar todos os músculos de Jace relaxados. Ela pega o sabonete líquido e passa na esponja passando delicadamente em suas costas.  

- Era eu que deveria estar fazendo isso em você - Jace resmunga.  

- Quem estava todo duro era você.  

- Ainda estou para falar a verdade. - Jace aponta para o próprio pau.  

- Palhaço.  

Ele enfim sorri, aquela massagem realmente o deixou relaxado e sentia agora, apenas uma pontada em sua cabeça.  

- Aonde aprendeu sobre massagens?  - Ele pergunta ao se dar conta que Clary já tinha o ensaboado por inteiro.  

- Fiz um cursinho. Não quero me especializar nem nada, só queria saber fazer uma massagem boa o suficiente para agradar meu marido lindo e gostoso.  

- Catwoman, se continuar fazendo isso, vou ser obrigado a te puxar para dentro dessa banheira.  

Clary sorriu. 

- Prometo que quando você melhorar, farei o melhor boquete em você, mas considerando que você precisa descansar, eu opto pela sua saúde.  

Jace bufa.  

- Já estou melhor! - Ele se arrepia ao sentir as mãos de Clary massageando o seu coro cabeludo lavando.  

- Não do jeito que eu preciso.  

- Querida, você está me deixando excitado.  

- Estou? - Clary enche a mão de sabonete líquido e começa a lavar o membro de Jace.  

- Hummm...- Ele fecha os olhos e respira fundo.  

- Fica quietinho e me deixa fazer você relaxar.  

- Mas.... 

- Xiiiiiu.  

Ele ficou tentando a responder, mas o tesão era muito, sentir as mãos macias e pequenas de Clary em seu membro fez Jace jogar a cabeça para trás e gemer baixo.  

Em um movimento com as mãos, Clary apenas massageia o membro de Jace e as vezes passa a unha leve nas veias que pulsam em seu membro.  

- Caralho Clary.... Isso é... oooown. - Ele mal conseguia falar. O tesão era muito 

- Quer que eu continue, querido? - Clary ia tirar a mão, mas ele a deteve colocando de novo.  

- Por favor... 

- O que você quer? - Ela pergunta com a voz roca em seu ouvido.  

- Quero que continue, por favor.  

Clary sorriu e apertou um pouco mais o membro de Jace fazendo o se contorcer dentro da banheira de prazer, ele estava completamente ensaboado exceto pelo seu rosto. Clary fazia movimentos de cima para baixo com a mão e o apertava um pouco a medida que sentia seu grandão pulsar.  

- Puta que pariu eu.... - Jace não conseguiu terminar, quando viu já tinha gozado na mão de Clary. Era incrível como só com o toque das mãos dela, ele gozava. Seu corpo tremeu e rua respiração era funda. Era como se tivesse liberado 100% de sua tensão.  

Quando se recompôs, sorriu e abriu os olhos.  

- Quero ser recebido assim todos os dias.  

- Seu desejo é uma ordem, capitão américa.  

Jace riu e ligou o chuveiro para se enxaguar, ele se lavou novamente e Clary mordeu os lábios ao ver as pernas e a bunda bem torneadas de Jace. Era incrível como seu marido tinha virado sua tentação constante. Ela só não se jogou nos braços dele devido a gravidez já que, eles quase tinham perco o bebe devido o sexo selvagem deles. Decidiram esperar o bebe nascer para não ter nenhum problema.  

Clary lavou as mãos e quando Jace fechou o registro, esvaziou a banheira. Em seguida Clary abre a toalha e o enrola.  

- Meu Deus menina, cada dia que passo me sinto mais apaixonado por você. - Ele sussurra envolvendo Clary em seus braços molhados.  

- Eu gostei de saber disso, mas considerando a sua dor de cabeça, eu quero cuidar de você.  

Ele riu, era engraçado como Clary cuidava dele. Em outras circunstâncias, ele estaria fazendo isso por ela.  

Clary o seca da cabeça aos pés, embora tenha dificuldade de secar o corpo enorme de Jace, ela se esforça. Jace sorri e pega a toalha de suas mãos.  

- Deixe que eu termino.  

- Chato. - Ela faz bico.  

- Não faz essa carinha linda para mim, eu vou te agarrar.  

- Não te quero mais também. - Clary dá as costas e quando ia sair do banheiro, foi pega por dois braços fortes. Jace a pegou no colo e em seguida, Clary enlaçou suas pernas em sua cintura. Ele a prensou na parede e beijou seu pescoço.  

- É uma pena porque eu te quero, te quero constantemente.  

- Hummm. - Clary ainda continua bicuda e ele sorri, era incrível o poder que aquelas manhas tinham sobre ele.  

- Posso beijar, minha rainha?  

- Não.  

- Que pena, vou beija-la mesmo assim. - Jace a beijou com carinho fazendo Clary desmanchar o bico. Eles sorriram e Jace voltou para o quarto colocando Clary na cama.  Em seguida coloca um samba canção.  

- Eu queria tanto...  

Jace morde os lábios.  

- Você não imagina como eu quero, mas lembre-se o que aconteceu na lua de mel.  

Clary fica pálida só de lembrar.  

- Desculpe, meu bem. Me perdoe não queria fazer você relembrar daquele momento horrível.  

Clary engoliu a seco, a sensação de ter quase perdido o bebe fez Clary ficar tensa e perder totalmente seu tesão.  

- Está bem, eu estou bem. Agora estaciona esse bumbum lindo aqui e venha comer.  

- Minha vida, não quero eu comi e...  

- Vomitou tudo alguns minutos atrás. Ande eu fiz uma comida leve para você.  

Jace concordou, sabia que Clary só iria parar de insistir depois de comer e assim ele fez. Ao terminar a comida, Clary pegou o remédio e deu a ele junto com o suco.  Ele secou o copo em seguida colocou na cabeceira da cama.  

- Agora deita e descansa.  

- Não vai deitar comigo? - Jace faz bico.  

Clary sorri e beija a ponta do seu nariz, em seguida passa o rosto no pescoço dele de um jeito manhoso.  

- Tenho que colocar Aurora para dormir, depois prometo vir dormir agarradinha contigo.  

- Ta certo.  - Ele boceja.  

Ela sorri.  

- Você colocou algo no meu suco não foi?  

- Eu? Imagine!  

- Porque está me dando essa leseira?  

- Isso é de natureza.  

Ele ri e fecha os olhos.  

- Coloquei um calmante que tomei alguns anos atrás para dormir, amanhã você irá acordar bem. 

Clary não obteve resposta, Jace já estava dormindo. Ela sorriu, beijou a testa dele, apagou a luz e saiu do quarto levando as coisas para cozinha.  Ao ver a filha dormindo, ela sorriu e levou a pequena Aurora até o quarto, depois de dar um beijo em sua testa voltou para sala e dispensou a babá.  

- Tio?  

- Oi querida, tudo bem? - Stephen diz ao telefone. Ele fazia carinho em Celine.  

- Estou bem, na verdade quem não anda bem é Jace.  

- O que? o que ele tem?  

- Ultimamente está sentindo muita dor de cabeça. Hoje coloquei um remédio em seu suco para dormir, mas queria que você examinasse ele.  

- Certo estou indo aí.  

- Não tio, fica em paz. Já dei um remédio e ele está bem, mas amanhã apareço em seu consultório com ele, tudo bem?  

- Está bem-querida, e você está se cuidando? Está tomando duas vitaminas?  

- Estou sim, tenho um marido que não me deixa esquecer.  

Stephen riu.  

- E a minha gorduchinha, cadê ela?  

- Acabei de leva-la para o quarto, nós fizemos bolo e o jantar do papai dela.  

- Como esse garoto é mimado.  

- Ele merece.  

Eles riram.  

- A tia Celine está por aí?  

- Está sim querida.  

- Deixa-me dar boa noite a ela?  

- Claro. Boa noite e até amanhã.  

- OIIII MINHA FILHA/NORA.  

Clary riu.  

- Oiiii minha mãe/sogra. Como você está hoje? Sua pressão está melhor?  

- Estou bem querida, não se preocupe. É por causa da enxaqueca. E você está bem?  

- Estou sim, tia Ce. Estou meio preocupada com Jace, ele vem tendo umas dores de cabeças fortes e hoje mesmo vomitou.  

- Mas ele está bem? - A voz de Celine era tensa.  

- Está, não se preocupe. Ele tomou um banho, logo em seguida dei um remédio junto com um calmante para dormir. Amanhã vou obriga-lo a ir no consultório do tio Stephen para ver o que está acontecendo.  

- Ele passou aqui essa semana e realmente parecia bem casando. Cheio de olheiras e me disse que estava com muito trabalho e não dormia bem pois ficava preocupado contigo.  

Clary sorriu, a preocupação que ele tinha, era a mesma da dela.  

- Ontem eu fiz uma bela massagem nele e quando forcei os dedos em um nervo que liga na cabeça ele deu um gemido dizendo que estava doendo. Acredito que esteja com essas fortes dores de cabeça devido ao stress. Mas terei uma conversa muito séria com ele amanhã a respeito disso.  

- Você faz bem, querida. Ele é teimoso, mas a única pessoa que ele escuta é você.  

Elas riram.  

- Bom, vou desligar pois ainda nem tomei banho e tenho que limpar a bagunça de fiz com a dona Aurora na cozinha.  

- Você sabe que não pode ficar fazendo esforço querida.  

- Não estou fazendo esforço, só vou organizar a cozinha e... 

- Você é meia sistemática por limpeza, filha. Eu te conheço bem. Duvido que se eu ligar daqui uma hora você estará em sua casa. Do jeito que é, estará com um balde lavando sua cozinha.  

- Não sou tão doida assim por limpeza.  

- É SIM - Stephen grita do outro lado da linha e os três riem.  

- Ta bom meu amor, mas me prometa que não vai fazer esforço ta?  

- Não vou tia, pode deixar.  

- Certo, boa noite.  

- Boa noite. 

Clary sorriu e desligou, em seguida pegou seu notebook e mandou um E-mail para seu escritório dizendo que ia ficar o resto da semana de Home Office.  

Depois de ter limpado a cozinha, Clary respira fundo e passa a mão em sua barriga.  

- A mamãe não vê a hora de te pegar e te encher de beijos, meu amor.  

Seu sorriso se alargou ao imaginar as caretas de Aurora, dividir seu trono real não seria uma tarefa fácil.  

Clary não queria entrar no quarto para incomodar seu marido, então decidiu tomar banho no banheiro de baixo. Após se lavar, colocou um short preto de malha e um top branco. Ela deitou no sofá e começou a ver grey's anatomy.  

Uma e meia da manhã e seu sono não vinha chego, continuou a vendo a série. Por volta de 7 horas, Clary acordou com o despertador. Seu pescoço estava dolorido de ter dormido no sofá. Ela havia trago o despertador para a sala, não queria que Jace acordava e por via das dúvidas, desligou o celular dele também.  

Clary se levantou, foi ao quarto devagar, pegou sua roupa e saiu ao ver que Jace estava num sono pesado. Clary colocou um vestidinho verde claro e uma Anabella, fez um penteado no cabelo e passou pouca maquiagem (CAPA).  

Quando foi ao quarto da filha, a babá já tinha dado banho nela e estava colocando uma roupinha.  

- BOMMM DIA MAMIIIIII RAINHAAAAA.  

- Bom dia meu amor, como você está linda!! 

- Bligado mami!  

Aurora dá uma voltinha e Clary sorriu, estava linda com a aquela roupinha de balé! Seus cabelos estavam ficando maiores e douradinhos. Pareciam que estavam escurecendo e passando para um certo ruivo amarelado. Seus olhos era a coisa mais linda, aquele azul hipnotizante. Tinha um narizinho lindo e sua boquinha era rosadinha e bem grandinha. Minha filha será literalmente uma princesa! Clary pensou.  

- Maria, hoje vou ao médico com Jace. Aurora tem balé e depois vai passar a tarde com Alec e Magnus. Assim que vocês voltarem, dê um almoço leve a ela ta bom? Depois que os meninos vierem busca-la, você pode ficar o resto da semana de folga está bem?  

- Claro senhora, muito obrigado.  

- Maria, quantas vezes vou ter que pedir para me chamar de Clary?  

Ela riu.  

- Me desculpe.  

Clary riu e terminou de arrumar Aurora, fazendo aquele coque e em seguida, colocou as sapatilhas nela.  

- Mamiii cadê o papiii?  

- Ele está dormindo meu amor, ainda está muito cedo e o papai está dodói.  

- Posso dar um beijo nele para melola?  

- Claro que pode princesa, vai lá.  

Aurora saiu correndo e entrou no quarto dos pais. Ela pulou na cama e encheu o rosto de Jace de beijos mesmo assim, ele não acordou. Estava realmente cansado e o remédio que Clary havia dado a ele era forte.  

Ela fez bico.  

- Não fica assim ta bom? Hoje eu deixo você dormir conosco. O que você acha?  

- EBAAAAAAAAAAAAAAAAAAA 

Aurora saiu disparada para cozinha e se sentou para tomar café, a vitalidade que sua filha tinha era incrível.  

Ela desceu rindo com Maria e depois de tomarem café, Clary levou a filha para a aula de balé deixando o carro com a babá.  

- Mas se você vai voltar como?  

- Não se preocupe! Pego um taxi. Não quero você andando por aí sem um carro. Inclusive vou providenciar um para você.  

Ela concordou e depois de encher a filha de beijos, passou em seu escritório e explicou ao seu chefe que Jace estava doente e que iria ficar o resto da semana em casa.  

Clary decidiu voltar andando já que, seu trabalho não era longe de sua casa. 

Era quinze para o meio dia e então Clary entrou em casa e viu um Jace totalmente confuso e de cueca na sala.  

- Nossa que tentação. - Ela morde os lábios.  

- Querida? Onde você estava? - Ele se apressa em ir até Clary. - Porque está vermelha assim? Estava no sol?  

Clary sorriu e se jogou os braços do marido.  

- Bom dia meu preguiçosinho. Cadê meu beijo?  

Jace sorriu e pegou o pequeno rosto de Clary em suas mãos e a beijou com carinho.  

- Bom dia, minha vida. - Ele sussurrou contra seus lábios.  

Ele a abraçou por trás e a guiou até o sofá sentando a em seu colo.  

- Conversei com seu pai, ele está esperando a gente no consultório.  

- Porque? Está tudo bem contigo? - Jace fica em alerta e passa a mão pelo rosto de Clary.  

- Comigo sim, agora contigo não.  

- Querida, eu já disse que é stress do trabalho. Eu já estou melhor e... 

- Não quero saber de desculpas, vamos ao médico e acabou e ao menos que você não queira me ver nervosa e quebrando essa casa toda inclusive seu nariz, sugiro que vá tomar um banho, vestir uma roupa, tomar café e ir ao consultório do seu pai comigo.  

- Se você não estivesse grávida, eu ia jurar que você está de TPM.  

- Fica me irritando, fica.  

Ele riu e beijou o ombro de sua mulher.  

- Está bem, eu vou, mas depois volto para o trabalho e... 

- Se você quiser ficar solteiro, siga em frente.  

- O que?  

- Isso mesmo que escutou. Você está trabalhando demais e isso está sendo prejudicial a sua saúde. Se eu tiver que ir falar com seu chefe eu vou falar e não me importo. A sua saúde é a coisa mais importante para mim. Então você vai ficar o resto da semana em casa e relaxando. Que sua chefe dívida as tarefas além disso, não tem só você lá.  

- Clary as coisas não são assim, eu tenho minhas responsabilidades não posso simplesmente me afastar do trabalho.  

- Eu também tenho minhas responsabilidades que são muita mais do que as suas e mesmo assim não fico me matando porque preso pela minha saúde pois tenho uma família para cuidar, ou será que Aurora, eu e o bebe não somos importantes o suficiente para que você cuide de sua saúde?  

- Como você me pergunta uma coisa dessas? Eu já te falei mil vezes que vocês são minha prioridade.  

- Então se somos sua prioridade, faça por onde, Jace! Você precisa entender que nada em sua vida vale seu desgaste emocional. Eu nunca te vi tão ruim que nem vi ontem.  

Jace respira fundo, sabia que sua mulher estava certa.  

- Eu vou ao médico contigo, mas depois vou para o trabalho.  

- Ok, Jonathan. - Clary se levanta do colo dele.  

- Querida por favor. - Ele estica as mãos para puxa-la, mas ela se desvia.  

- Não me toque.  - Clary sai da sala e vai cozinha.  

Jace respira fundo, ela era sua vida, mas estava acontecendo muitas mudanças em seu trabalho e não podia ficar longe.  

Ele foi para o quarto, tomou um banho e se arrumou, em seguida desceu e foi até a cozinha onde estava inteiramente limpa. Abriu a geladeira e pegou seu café da manhã que Clary havia feito. Ele olhou pelo vidro da janela e viu Clary sentada na cadeira em frente a piscina com seu notebook no colo.  

Ele comeu tudo e foi até Clary.  

- Vamos?  

Clary olhou para ele e fechou seu notebook, em seguida passou por ele e deixou suas coisas dentro de casa.  

Jace bufou, sabia que se não fizesse o que Clary queria, ia ficar meses sem falar com ele.  

Quando saiu de casa, Clary estava conversando com um rapaz que levava um cachorro ao lado.  

- Ah, entendi! E você vai correr hoje? Não vimos você ontem e achamos que aconteceu algo.  

Correr? Jace ficou pálido. Clary estava fazendo corrida sem ele saber?  

- Essa semana eu não vou, mas se tudo der certa semana que vem estaremos lá para fazermos 6k.  

- Hahaha, vamos e... Oi, você deve ser o Jace né? Marido de Clary. Muito prazer, sou Noah. Minha esposa e eu acabamos de nos mudar para a casa do lado e sua esposa nos recepcionou muito bem, inclusive tem nos levado para fazer caminhadas e corridas.  

Clary ficou tensa ao ouvir a respiração acelerada de Jace atrás dela.  

- Muito prazer Noah, sou o Jace sim. Seja bem-vindo você e sua esposa. Então quer dizer que Clary levou vocês para correrem?  

- Ah sim. Faz duas semanas que estamos correndo e pode acreditar que até melhorou minha autoestima. Perder uns quilinhos sempre é bom.  

Clary força um sorriso e sabia que ia levar a maior bronca do mundo.  

- É sim. Noah, vamos ao médico. Nos vemos por aí. Tchau Biduuuu. - Clary se abaixa e faz carinho do cachorro... O mesmo late e balança o rabinho.  

Quando Noah se afastou Jace colocou as mãos na cintura.  

- Corrida Clarissa? CORRIDA? Então quer dizer que você está me dando a maior lição de moral para cuidar da minha saúde e coloca a vida do meu filho em risco? Você ficou maluca? 

- É diferente. – Clary bufa. 

- Claro que é diferente porque você está colocando a sua vida e a vida do meu filho em risco. Quando você vai parar de ser tão irresponsável? – Jace berra. 

- Como é? – Clary fuzila Jace com o olhar. 

Ao se dar conta do que disse, ele deu dois passos para trás. 

- Me desculpe, eu não queria falar isso é... 

- NÃO QUERIA? VOCÊ É UM IMBECIL PARA NÃO FALAR COISA PIOR. VOCÊ SABE MUITO BEM QUE SEMPRE GOSTEI DE ME EXERCITAR E O SEU PAI DISSE QUE NÃO TINHA PROBLEMA ALGUM EM FAZER CAMINHADA. 

Jace caminha até Clary e a segura pelo pulso 

- Querida me escute.  

- ME SOLTA AGORA! - Ela tenta se livrar das mãos de Jace mas ele não deixa.  

- Amor olha...  

- Senhorita, está tudo bem? - Um policial para com a viatura em frente a casa deles.  

- Está senhor, não se preocupe.  

- Não falei com você. Falei com a dama. Está tudo bem?  

Clary engoliu a seco.  

- Está senhor policial, não se preocupe.  

O policial desce da viatura junto com mais dois policiais.  

- O primeiro estágio da vítima agredida é a negação.  

- O que? Eu nunca encostaria um dedo na minha mulher eu...  

- EU JÁ DISSE QUE NÃO ESTOU FALANDO COM VOCÊ. SEGURE-O.  

Clary arregala os olhos.  

- Senhor policial, está tudo bem. Ele não me agrediu nem nada. Ele nunca faria isso.  

- Me solta! - Jace berra.  

O policial chega próximo de Clary e vê a mesma alterada.  

- Olha como você está vermelha, aposto que ele te bateu. Vamos todos para delegacia.  

- O QUE?  - Jace berra.  

- Senhor, pelo amor de Deus ele nunca ousaria me bater é mais fácil eu bater nele do que ele em mim. Nós só estávamos discutindo por um problema familiar.  

- ELA ESTÁ GRÁVIDA, NÃO PODE PASSAR EMOÇÕES FORTES! - Jace dá de ombros ao sentir um dos policiais segurar seu braço com mais força.  

- Como eu disse, todos na delegacia. Infelizmente isso não me convenceu.  

- Ai meu Deus... ai meu Deus isso não pode está acontecendo...  

Os policiais levaram Jace em uma viatura e fizeram Clary ir em seu carro. Desesperada ligou para o advogado da família, tentou explicar a situação. Ao chegarem na delegacia, ela foi direto falar com o delegado.  

- Cadê meu marido?  

- Está em uma sela, não se preocupe, senhorita! Ele não voltará a agredi-la.  

- Delegado, meu marido nunca me agrediu! Eu juro pelos meus filhos, acontece que estávamos brigando e o policial achou que ele estava me batendo.  

O delegado a olhou e respirou fundo.  

- Seu nome é Clarissa certo?  

- Sim. - Ela diz nervosa tremendo. O delegado levanta e pega um copo com água para ela.  

- Um dos meus homens disse que a senhorita está grávida, certo? 

- Senhora! E sim, estou grávida. Inclusive do homem que vocês prenderam sem ao menos ter provas.  

- Me desculpe, senhora! - O delegado sorriu. - O bairro onde a senhorita mora é bem movimentado, mesmo assim sempre fazemos ronda por lá. O que aconteceu?  

- Aconteceu que eu estava numa discussão com meu marido e ele me segurou pelo braço porque não queria ouvi-lo e seu policialzinho interpretou as coisas de maneira errônea e prendeu ele. Eu quero falar com meu marido agora... - Clary berra.  

- Escute. Eu sei que é difícil admitir principalmente se você é ameaçada. Não precisa ter medo de me contar a verdade. Ele vai pagar pelo o que fez contigo. Infelizmente não poderia deixar você vê-lo, pois ele pode tentar te manipular.  

- MEU DEEEEEEUS! OLHA O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO. EU SOU AUTO SUFICIENTE PARA ACABAR COM ELE SE O MESMO SE ATREVESSE A ENCOSTAR EM UM FIO DE CABELO MEU. EU DESEJO VE-LO AGORA.  

- Eu preciso que a senhora se acalme. Primeiro que não fará bem ao seu filho, segundo que sou a autoridade aqui e você pode ir presa por faltar com respeito a mim. 

Clary bufa.  

- O que tenho que fazer para provar que meu marido nunca me bateu?  

- Corpo de delito.  

Clary solta uma risada cheia de sarcasmo.  

- Isso é sério?  

- Sim, e ele precisa de um advogado.  

- Mas que merda, senhor. Estou dizendo que ele não fez nada!  

- Como te disse, ele pode estar ameaçando a senhorita e... 

- Ele não me ameaçada, caramba!  

Nesse mesmo instante, entra o advogado de Jace na sala.  

- Delegado, com licença. Esse é o advogado do agressor.  

- ELE NÃO É AGRESSOR, PORRA.  

- EI, Mais um grito e a senhorita vai ser presa por desrespeitar a autoridade.  

- Clary, se acalma. Me conte o que aconteceu. - O advogado entrega outro copo de água.  

Ela estava com a voz tremula e contou o que havia acontecido.  

O advogado tomou nota de tudo e então se colocou na frente do delegado.  

- Você não pode manter meu cliente preso, sabe disso. Não existe provas do fato e a própria senhora Herondale está afirmando que não houve qualquer agressão.  

-Ela fará um exame de corpo de delito se nada contar, nós o soltamos.  

Clary bufa ainda tremendo.  

- A minha cliente está numa gravidez de risco, se algo acontecer com ela devido ao stress emocional, vocês serão processados. 

- Assumimos a responsabilidade. Jeorge acompanhe a senhorita até a sala de perícia.  

Clary estava tão abalada com que estava acontecendo que não teve forças para retrucar. Ela se levantou e foi até a sala. Após ser examinada, voltou para a sala do delegado que estava num debate forte com o advogado de Jace. Ela se sentiu enjoada e acabou vomitando na porta. 

- Meu Deus, Clary! Você está bem? - O Advogado corre e segura os ombros de Clary.  

- Está vendo só! Eu disse que isso era emoção demais para ela.  

-Eu preciso ver o Jace.  

- Não até seus exames ficarem prontos.  

Clary se sentiu tonta e o Advogado a pegou no colo colocando-a no sofá.  

- Vou chamar o médico daqui. - O delegado diz.  

Eles a levaram para e enfermaria e ela ficou por lá mesmo. Passou mais de três horas e Clary continuava sobre o efeito do calmante que o médico havia passado.  

- Clary, eles vão soltar o Jace ta bom? Viram seu exame e realmente não constou nada. O delegado queria falar com vocês dois antes de irem embora. 

Clary concordou e quando olhou para o lado, viu Juan e Alec.  

- Você está bem, lindinha? O que aconteceu?  

- É melhor deixar ela dar uma relaxada na cabeça. Teve um dia cheio.  

Juan correu até Clary e ajudou a caminhar.  Depois de subirem para a sala, o delegado pediu que somente Clary entrasse na sala.  

- Eu queria me desculpar por todo o transtorno que você teve que passar.  

- Eu disse a você desde o início que Jace não me bateu, ele nunca faria isso! O máximo que fez a vida toda foi dar um soco na cara de um dos nossos amigos na adolescência por ter me beijado. Ele não mata nem se quer uma mosca, é o homem mais carinho e incrível do mundo. Eu colocaria minha mão no fogo por ele 100% pois ele é o homem que escolhi para viver, amar, e para cuidar e proteger a mim e meus filhos. Eu sou loucamente apaixonada por ele, mas se ocorrer de um dia ele encostar a mão e mim, eu mesmo farei com que ele se arrependa pois além de sumir de sua vida, ainda coloco ele atrás das grades. Mas conheço meu marido desde que nasci, sei dos seus princípios e de sua criação. Ele pode estar nervoso com qualquer coisa, mas nunca levantaria a mão para uma mulher, principalmente para mim porque sei o lugar que tenho na vida dele e sei que ele me ama mais que qualquer coisa.  

O delegado sorriu e olhou para o canto da janela, Clary virou e viu Jace parado lá trás de braços cruzados e levemente irritado.  

- Poderia se sentar um instante senhor Herondale?  

Jace caminhou até Clary e colocou a mão em sua coxa.  

- Você está bem? 

- Estou, não se preocupe.  

Jace ia dizer alguma coisa mais o delegado interrompeu.  

- Bom, primeiro eu quero pedir desculpas por tudo que tivemos que fazer vocês passarem. Infelizmente temos que tomar essas medidas pois, temos um índice de violência doméstica muito alto. Cerca 606 casos de violência doméstica e 164 estupros por dia.  E deste número, apenas 30% denuncia por conta pois, existe mulheres que morrem de medo de denunciar devido a ameaças.  E só complementando o seu argumento senhora Herondale, violência doméstica não é somente agressão física. É também humilhar, xingar, diminuir a autoestima, desvalorizar, debochar publicamente, controlar seu dinheiro ou documentos contra sua vontade, oprimir a mulher obsessivamente, entre outros. A questão é que, muitas mulheres se sentem incapazes de fazer qualquer coisa devido o controle dos parceiros e nós temos uma política muito severa em relação a isso.  

Em fim, mas uma vez, me desculpem pelo transtorno.  

Eles apenas concordaram e Jace levantou passando a mão pela cintura de Clary dando um leve beijo em sua testa.  

- Me desculpe, meu amor. Eu não queria que nada disso tivesse acontecido.  

- Em casa nós conversamos, querida. Fica tranquila está bem?  

Clary concordou e quando saíram da sala Juan riu.  

- Olha se não é o homem fora da lei... agredindo a princesinha? aí não pode meu irmão.  

- HAHAHA estou morrendo de rir! - Jace revira os olhos.  

- Está tudo bem? - Jace pergunta para seu advogado.  

- Sim, não ficou nenhuma pendencia criminal do seu currículo, relaxa.  

Ele assentiu e depois de todos acalmarem os ânimos, eles foram para casa. Celine e Stephen estavam preocupados com o casal e assim que entraram, logo foi tudo esclarecido. Clary estava exausta. Celine pediu para que Aurora passasse a noite com ela para que pudesse descansar sem vontade de brigar, Clary concordou.  

Após um banho, Jace entra no quarto com uma bandeja de comida.  

- Não estou com fome, me entupiram de soro.  

- Mas você precisa comer, meu amor.  

Clary se senta na cama e respira fundo.  

- Me desculpa!  

-Querida eu...  

- Me escuta, se eu tivesse sido menos teimosa nada disso teria acontecido. Você tem razão, não deveria ter saído para correr considerando o meu estado. Não estava pensando em nossa família e no nosso filho. Eu prometo que vou me comportar. 

Jace sorriu e se sentou na cama ao lado de Clary passando a mão em sua perna.  

- Minha vida, você não precisa se desculpar, ta bom? Vamos deixar essa história para lá. Eu só não quero que você fique fazendo esforço pois está passando por um período de mudança no seu corpo e precisa entender que suas atitudes podem prejudicar o nosso filho. Eu acho excelente você querer se exercitar, mas meu pai disse que só depois dois cinco meses e você só está com 2. Eu não quero brigar contigo, minha menina linda. Só não quero ficar preocupado contigo mais do que já sou. Você é o centro da minha existência e me culparia eternamente se algo acontecesse com vocês.  

Clary concordou se jogando nos braços de Jace. Ele a pegou no colo e encheu seu rosto de beijos.  

- Eu vou ser mais cautelosa, eu prometo. - Ela murmurou contra o pescoço de Jace.  

- Considerando que você fez eu ficar preso por um dia, você me deve isso.  

Eles riram.  

- Amanhã vamos no hospital, não pense que só pelo fato de hoje, que você vai escapar da consulta.  

Jace bufa.  

- Não bufe para mim.  

Ele riu e beijou a ponta do nariz de Clary.  

- Adoro te ver vestida com minhas roupas. - Ela estava com uma camisa branca de Jace e uma samba canção dele. - Embora eu também adoro quando está sem elas.  

Clary riu e ficou corada, quando ia falar, ele pegou uma garfada de comida e colocou em sua boca.  

- Amor...  

- Nada de amor, você vai comer tudo.  

- Ta bom! - Clary bufou e quando ia sair do colo de Jace, ele impediu.  

- Pode ficar aqui quietinha, eu vou dar na sua boca.  

Clary sentiu seu coração derreter, adorava ser mimada pelo seu amor.  

Depois de dar a comida a Clary ficou fazendo carinho em seu rosto e sua cabeça até que ela pega no sono. Ele sorriu e a colocou deitada na cama, sua cabeça estava doendo, mas decidiu não alarmar sua mulher, pegou uma aspirina e tomou, depois de tomar seu banho e comer, deitou ao lado de sua pequena e a colocou sobre seu corpo. Os cabelos ruivos de Clary estavam espalhados pelo peito de Jace. Ele sorriu e se sentiu realizado por ter sua menina em seus braços tranquila.  

**** 

No outro dia, Clary acordou e escutou o barulho do chuveiro. Ela bocejou e se levantou, fez um coque bagunçado no cabelo e foi até o banheiro. Sua boca salivou ao ver o corpo do marido atrás daquele box embaçado.  

- Bom dia, linda. - Ele diz sorrindo.  

- Bom dia.  - Clary resmunga. Ela faz xixi e depois lava as mãos. Quando coloca a pasta na escova, sente lábios macios e quentes sobre seu pescoço, duas mãos fortes rodeando sua cintura.  

- Acordou de mal humor foi?  

Clary olhou Jace pelo reflexo do espelho, ele era lindo. A coisa mais linda que podia ver todas as manhãs. 

- Acordei pois você não estava na cama.  

- Você estava dormindo tão tranquila que não quis lhe acordar.  

- Hum. - Ela resmunga e Jace sorri mais ainda, até de mal humor sua menina era linda, a coisa mais linda para ele.  

- Você precisa fazer essa barba, está muito grande. - Clary fala com a escova na boca.  

- Ia fazer agora mesmo, querida. - Jace continua a sorrir ao ver Clary escovando os dentes e olhando-o a atrás do espelho.  

- Posso fazer para você? - Ela se vira com a boca cheia de espuma e com a escova nas mãos.  

- Você?  

- Sim, ué.  

Ele riu e concordou.  

- Você pode fazer o que quiser comigo. - Ela sabia disso, se ela pedisse para Jace sentar num tapete de espinhos para ela passar, ele faria.  

Clary sorriu e virou, rapidamente enxaguou sua boca. Jace a pegou pela cintura e colocou em cima da pia, em seguida fica entre suas pernas.  

Clary pegou o creme de barbear e passou devagar em no rosto dele. Seus olhos fecharam ao sentir aquelas pequenas mãos.  

- Eu vou dormir desse jeito.  

- Posso fazer algo para você não dormir?  

Jace abre os olhos e olha sua menina sorridente.  

- O que?  

- Isso! - Clary tira a camisa e fica com os seios à mostra.  

- Caralho! Isso é trapaça. - Jace salivou ao ver os mamilos de Clary, estavam maiores e mais escuros por causa da gravidez.  

- Pode olhar se quiser. - Clary sorri e morde os lábios. Seu sorriso se estende mais ao ver o volume na tolha de Jace.  

- Eu... você me deixa louco.... - Ele suspira passando a mão pelo mamilo de sua mulher que estava duro.  

- Se comporte, só vou tirar sua barba.  

- Eu estava muito comportado, até você me oferecer a visão do paraíso. Meu Deeeeeus que tentação.  

Clary ri e coloca a lâmina ao lado.  

- Da um beijinho aqui? - Ela aponta para seus mamilos.  

Jace não hesitou e abocanhou os mamilos de Clary. Ele sugava os mesmos com desejo e vontade. 

- Seu peitinho está saindo leite. Que tesão. - Jace diz e continuou a chupa-los.  

Clary sorriu e fechou os olhos jogando a cabeça para trás.  

- Não seja um bebe guloso, não tome tudo.  

- Ah linda, com a fome que estou, serei obrigado a secar esses peitos deliciosos.  

As mãos de Jace passaram da cintura de Clary para as coxas, logo em seguida para a bunda.  

- Amor... não podemos.  

- Não vou te penetrar, só quero retribuir o favor que estou te devendo.  

Clary fica ofegante ao ver Jace Descendo os lábios quentes sobre sua barriga, em seguida ele coloca a samba canção de lado e começa a chupar o clitóris de Clary com desejo.  

- OH... Jace...  

- Isso, linda! Geme meu nome. Você sabe que eu adoro.  

Clary segura o cabelo dele com força e fecha os olhos, o desejo que sentia por aquele homem era incontrolável.  

Ele continuava a brincar com as partes intimas dela. Sua língua fazia movimentos circulares em no seu clitóris fazendo-a a arfar de prazer.  

- Jace...  

- O que querida? - Ele para e olha para sua menina. 

- Continue! Agora.  

Ele ri e volta a saborear sua mulher. Após alguns minutos assim Clary se contorceu mais... 

- Eu... eu vou gozar...  

- Não linda, ainda não.  

Ele se coloca de pé e tira sua toalha, a boca de Clary enche de saliva ao ver aquele pênis, grande, duro e pulsando.  

- Não vou te penetrar, mas quero que meu pau seja responsável por você gozar e quero que sua bucetinha seja responsável pelo meu pau gozar.  

Aquelas palavras deixaram o corpo de Clary em êxtase, um prazer enorme passou por ela. Queria muito que ele a comesse, mas, seu filho era sua prioridade, para ambos.  

Jace posicionou o membro dele na vagina de Clary e começou a massagear o mesmo nos lábios de suas partes intimas.  

- Caralho! Como você está molhada.  

- É só para você, meu amor.  

Jace sorri ao ver ela mordendo os lábios e brincando com os próprios mamilos. Ele passa a cabeça do seu membro do clitóris dela e começa a esfregar o mesmo naquela região.  

- Meu Deeeeeus! - Clary geme e joga a cabeça para trás encostando no espelho.  

- É pecado colocar o nome de Deus em vão, geme meu nome que é mais gostoso.  

Clary não aguentou e soltou uma gargalhada.  

- Me faz gozar, Jonathan. Quero gozar no seu pau e quero que goze em mim.  

Jace enlouqueceu com aquelas palavras. 

- Me avise quando estiver pronta. - Ele diz massageando o clitóris dela com seu pênis. A vontade de penetra-la era gigante, mas se conteve. Clary gemia e soltava o nome de seu marido fazendo arfar de prazer.  

- Eu estou quase lá.  

Jace parou de passar o pênis naquela região e posicionou o mesmo na entrada da vagina de Clary. Com a mão, ele voltou a massagear o clitóris dela. Ela sorri e se senta um pouco mais para frente, em seguida pega no pênis dele começa a masturba-lo também sem deixar que ele entre por completo em sua vagina;  

- Caralho! sua mão é tão macia e gostosa. Porra Clary! Estou morrendo de tesão... quero gozar.  

Ao ouvir aquelas palavras e sentir as mãos de Jace em seu clitóris. Ela se contorceu e em fim chegou ao seu clímax. Jace ao ver sua mulher se contorcendo de prazer e sentindo as mãos dela segurando com força o seu pênis, gozou dentro de Clary.  

OS dois ficam ofegantes e respirando fundo. Até Jace se afasta e olha sua pequena.  

- Isso que você só ia fazer minha barba.  

- Ninguém mandou você chupar meu seio.  

- Você que tirou a camisa para me provocar.  

- Porque você não parava quieto.  

Ele riu e beijou a testa suada de Clary.  

- Pode terminar?  

- Vai tirar minha contração de novo? 

- Não eu juro.  

Ele riu e mordeu o mamilo de Clary.  

- Se continuar me atentando, vou fazer você meter em mim com força. 

Jace arregala os olhos, Clary era atrevida no que desrespeitava sexo, eles tinham uma conversa aberta em relação a isso, mas mesmo assim ela sempre o surpreendia.  

- Ta bom, não vou te provocar, taradinha.  

Ela riu e voltou a pegar a lâmina, depois de deixar seu amor totalmente sem barba, eles acabaram entrando na brincadeira novamente.  

Depois de tomarem um banho juntos, se vestiram. Clary colocou um vestido soltinho amarelo, colocou uma rasteirinha branca e prendeu deu cabelo num rabo de cavalo. Jace colocou uma bermuda jeans junto com uma camisa branca.  

Clary correu até o som e ligou o mesmo, quando começou a tocar a música I like me Better, ela começou a dançar no meio da sala. Jace sorriu e ficou encostado no corrimão da escada observando sua menina.  

  

Eu gosto mais de mim quando estou com você 

Eu gosto mais de mim quando estou com você 

Eu sabia desde a primeira vez, que eu ficaria por um longo tempo porque 

Eu gosto mais de mim quando 

Eu gosto mais de mim quando estou com você.  

  

Ela cantarolava e dançava, Jace sorria como um bobo até que não pode mais aguentar e correu até sua menina, a pegou nos braços e beijou com todo amor. Clary sorriu e passou os braços em volta de seu pescoço beijando seu marido com carinho.  Ele começou a balançar de um lado para o outro no ritimo da música e seus lábios estavam frenéticos com o beijo. 

  

Eu não sei o que é, mas eu tenho essa vontade 

Acordar nessa cama junto com você, falar besteira 

Sim, curtir muito 

Se nós deitarmos, vamos passar o dia juntos 

Eu posso começar a falar demais 

Eu talvez tenha que te contar uma coisa 

  

Jace afastou os lábios centímetros da boca de Clary e sussurrou contra eles:  

- Eu gosto mais de mim quando estou com você! 

Clary sorriu e beijou Jace novamente.  

- Te amo.  

- Não mais do que eu, minha vida. - Ele sorri e a coloca no chão.  

- Amo te ver feliz assim.  

- Você é que me deixa feliz, sempre. Todos os dias.  

Jace sorriu e passou o nariz devagar no de Clary, depois de dar um selinho ele sorriu. A campainha toca.  

- Eu vou para cozinha preparar o café e você vai atender a porta.  

- Sim senhora, Herondale. Você é quem manda.  

Ela riu e se virou, Jace dá um tapa de leve na bunda dela.  

- Cuidado ou faço você ficar mais um dia na cadeia. 

- HAHAHA ENGRAÇADINHA. - Ele grita rindo abrindo a porta. Quando ele vê quem é, seu sorriso some e ele engole a seco.  

- Sarah, o que está fazendo aqui?  


Notas Finais


Pessoal, me inspirei um pouco nesse capitulo para falar sobre algo muito sério.
Violência domestica!
Vocês sabiam que nossa País é um dos mais afetados por agressão/estupro contra a mulher?
Aqueles números que coloquei na fic é somente voltado para o Brasil. Isso é algo muito sério, pois infelizmente existem mulheres que sofrem e são agredidas diariamente pelos seus parceiros e esse número vem crescendo a cada dia que passa. E o pior de tudo, é que muitas mulheres acabam não denunciando por medo do agressor ou até mesmo por uma ameaça.
Isso tem que acabar galera, é muito triste. Se você for vitima ou conhece alguma mulher que sofra maus tratos, por favor, denunciem e sejam a porta voz.
Se quiserem conversar sobre isso ou qualquer coisa, me mandem uma mensagem pois irei responder com todo carinho. Só não fiquem quietas. Sua voz tem poder para mover montanhas. Se não for por você, faça por quem sofre disso.
Sejam a força que muitas mulheres precisam, sejam a diferença!


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