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História Friends - Lembranças...


Escrita por: Snow_Evans

Notas do Autor


Hello people mil desculpas pela demora enorme pra att a fic, queria deixar um recadinho bem rápido eu estava com problemas não me matem pela demora... Amo vcs beijão.

Capítulo 13 - Lembranças...


No último capítulo...

Ele não se lembra de mim, ele não lembra que eu sou o pai dele, vejo Ginny e Lily trocarem olhares preocupados e assustados. Mas eu não conseguia me importar, tudo que eu sabia é que meu filho, meu pequeno maroto, não se lembrava de mim, sinto lágrimas descerem pelo meu rosto e saio do quarto sem olhar para trás. Por causa de um maluco irresponsável meu filho não se lembra de mim. E isso vai ter volta, eu vou me vingar.

Pov: Harry:

Acordo em um lugar todo branco, com apenas algumas figuras borradas, eu não enxergava nada, também não sabia onde eu estava, afinal qual era o meu nome mesmo? Onde eu moro? E o principal o que eu estou fazendo em um quarto todo branco, que tem barulhos estranhos, mas fora isso é silêncio? Assim que abro meus olhos um borrão vermelho me abraça com força e com junto desse abraço confortável e quente, sinto cheiros de lírios e um nome me vêm a cabeça. Lily Potter.

Não só o nome me vêm a cabeça, mas uma memória também. Uma memória de um menino meio gordinho, de pele alva, cabelos negros como breu rebeldes, olhos verdes esmeraldas e óculos, ele tinha lágrimas nos olhos e segurava um bichinho de pelúcia apertado, de repente a luz se acende e revela uma mulher jovem, de cabelos vermelho acaju e olhos verdes iguais ao do menino, ela o consola e fica com ele até ele dormir de novo. Essa era Lily Potter, era a minha mãe

-Ah meu menininho, você não sabe como eu fiquei preocupada. -Fala carinhosa assim como na memória de quando eu era apenas um garotinho assustado, passando as mãos em seus cabelos e eu olha para ela confuso. Por que ela estava preocupada? Ela me entrega os meus óculos e eu percebo que estava em hospital.

-Mamãe por que eu estou em Hospital?-Pergunto confuso e minha mãe troca olhares preocupados com uma outra menina ruiva que eu não me lembrava. A menina se senta na ponta de minha cama com cuidado e segura a minha mão, dessa ruiva mais nova desprendia um cheiro de seus cabelos cor de fogo, um cheiro floral marcante, delicado, um cheiro conhecido por mim, essa sem sombra de dúvidas era uma pessoa conhecida por mim. Então como num piscar de olhos uma memória muito antiga de um garotinho com seus seis ou sete anos, o mesmo garotinho da memória anterior, ele estava emburrado em uma cama olhando para a janela de onde caia floquinhos de neve, e mostrava um grande quintal todo coberto de neve, com tristeza, usava pijamas quentes e parecia febril, de repente como num passe de mágica uma menina ruiva baixinha entrou junto com a ruiva mais velha, a mais nova trazia brinquedos e o olhava com felicidade, usava roupas grossas de inverno e em seus ombros estavam uma mochila em formato de coelho. Ela me lembrava conforto e amizade, força e lealdade. Eu não tinha dúvidas aquela era Ginny Weasley.

-Harry você consegue se lembrar de mim?-Pergunta a ruiva mais nova com lágrimas nos olhos me olhando nos olhos, eu suspira e a encaro interrogativo.

-Claro que eu me lembro de você! Você é Ginny Weasley minha melhor amiga!-Exclamo com certa irritação, Ginny suspira e me abraça. Afinal porque eu me esqueceria dela? Ela sempre esteve comigo para tudo! -Mas por que eu estou no Hospital? O que aconteceu?-Pergunto ainda um pouco confuso encarando minha mãe que me lança um olhar preocupado.

-Você foi atropelado meu amor, você está aqui á uma semana. -Fala ela com o tom calmo enquanto mexia nos meus cabelos, finalmente canso de ignorar o cara que tava na porta e olho fixamente para ele e noto que parecia que eu olhava para um espelho com algumas poucas diferenças, como idade, tamanho e etc.

-Quem é você?-Pergunto a ele desconfiado e o olho avaliadoramente. - E por que parece que eu estou olhando para uma versão mais velha de olhos castanhos minha?- O encaro mais fixamente avaliando ele e tentando entender o que estava acontecendo comigo, e com medo do que mais eu não lembraria, ele muito provavelmente me conhece e temos alguma coisa a ver um com o outro, mas eu não consigo lembrar de nada, tudo vem como branco em minha mente, a porta se fecha com um baque e minha mãe encara ela e depois se volta para mim com os olhos marejados.

Eu não conseguia entender o que acontecia, por que eu não me lembrava dele? O que aconteceu para mim esquecer tudo? Quem eu era de verdade? O que eu fazia? Como era a minha vida antes disso? Todas essas perguntas rodavam a minha cabeça, mas por algum motivo estranho eu não tinha coragem para perguntar.

-Ginny querida fique com Harry que eu vou chamar um médico, okay?-Pergunta minha mãe já saindo do quarto, ficamos só eu e a ruiva.

-Eu fiquei muito preocupada com você Harry.-Fala ela com um sorriso enquanto passava a mão no meu cabelo.-Como você está se sentido?-Pergunta me olhando com um brilho no olhar.

-Para ser sincero, eu me sinto confuso, não consigo me lembrar de muitas coisas, as memórias estão todas confusas.-Falo confiando meu segredo a minha melhor amiga.

-Oh Harry, você não se lembra de nada?-Pergunta com lágrimas nos olhos.

-Não, eu sei seu nome e o da minha mãe agora, sei meu nome também, mas fora isso não me lembro de nada.-Falo para ela com a cabeça doendo um pouco e confuso, tantas memórias que estavam embaralhadas, ela me lança um olhar triste.

-Deus Harry, isso é péssimo, mas não se preocupe eu vou ajudar  você no que precisar.-Fala ela me dando um sorriso confortador e me abraçando a abraço fe volta e me sinto seguro e confortável naquele abraço.

-Sr.Potter é ótimo ver o senhor acordado.-Fala um médico com cabelos grisalhos e olhar gentil em seus olhos azuis.-Vamos ver como está esse rapaz que deu tanta preocupação.-Brinca ele se aproximando e com isso Ginny se afasta se juntando a minha mãe na poltrona.

-Dói alguma coisa?-Pergunta ele enquanto ouvia o meu coração com o estetoscópio, nego com a cabeça rapidamente, mas paro pois sacudir a cabeça doía, o doutor me lança um olhar penetrante e incrédulo, eu sinto meu rosto corar e minha mãe e Ginny rirem baixinho.

-Bem eu sinto como se minha cabeça fosse explodir.-Admito envergonhado.

-Bem isso é normal em casos como o seu, a queda no asfalto duro e o corte com o vidro em sua testa podem ter causado isso, mas de qualquer maneira preciso que você faça alguns exames para verificar se está tudo realmente certo.-Fala o médico que agora olhava minha perna.

-Ele pratica algum esporte Sra.Potter?-Pergunto ele a minha mãe.

-Sim Dr.Clarksson, ele joga futebol em Hogwarts.-Informa minha mãe com orgulho e o médico sorri.

-Bem isso explica a ótima saúde física dele, praticar esportes é extremamente importante principalmente para adolescentes.-Fala o médico soando satisfeito.-Mas eu creio que você vai ter que ficar pelo menos dois meses sem jogar meu caro.-Informa o Dr.Clarksson pesaroso.

-O que? Por que?-Pergunto confuso e triste, futebol é minha paixão, seria um sacrifício ficar dois meses sem jogar.

-Bem Sr.Potter o impacto do carro somado ao fato que você caiu em cima de uma das pernas, acabou resultando em uma fratura em seu tornozelo que não estava 100% bom ainda.-Fala ele e eu aceno entendendo que eu iria ficar de molho por um bom tempo.

-Quando ele poderá voltar para escola doutor?-Pergunta minha mãe soando preocupada, típico dela se preocupar com minha educação e saúde sempre.

-Se estiver tudo bem como aparenta, creio eu que semana que vem ele terá alta.-Diz o doutor sorridente.

-Isso é ótimo! Você ouviu meu bem? Logo você vai poder voltar para casa.-Fala minha mãe toda contante e eu sorrio, ia ser bom voltar para casa.
Passo mais uma semana no hospital entre exames clínicos entediantes e visitas de meus amigos, minha mãe estava sempre ao meu lado, quando ela não estava era meu padrinho ou meus amigos, as vezes os amigos da minha mãe, aos poucos eu me lembrava cada vez mais das coisas que eu fazia, mas a presença deles e suas histórias ajudavam muito, as vezes o cara estranho aparecia para me ver, minha mãe sempre o chama de James, toda vez que ele aparece no meu quarto eu sinto o clima pesar e por vezes parece que eu poderia corta com uma tesoura de tão tenso que ficava. Hoje não foi diferente era o dia da minha alta, minha mãe estava comigo como de costume, os outros já haviam me visitado com a promessa de que no dia seguinte apareceriam, assim como nos dias que ele aparecia aconteceu o ar pesou e minha mãe ficou tensa.

-Oi amor.-Sauda ela se levantando e indo até ele o cumprimentando com um beijo.

-Oi Lil's.-Responde ele com a voz amorosa.-Olá Harry.-Fala ele me cumprimentando pela primeira vez desde que ele vinha me visitar.

-Hmm oi James.-Respondo com.a voz tímida e ele se aproxima da minha cama sendo seguido pela minha mãe.

-Como você está Harry?-Pergunta ele com a voz carinhosa passando a mão sobre a minha cicatriz em formato de raio que ganhei após o acidente.

-Eu estou melhor, obrigado.-Respondo um pouco desconfortável, todos diziam que ele era importante para mim, Deus ele era meu pai segundo eles, mas eu não conseguia o chamar assim, eu não consigo me lembrar dele e desconfio que vou demorar a me lembrar.

-Isso é ótimo.-Exclama ele feliz ainda passando a mão carinhosamente na minha testa e cabelo, a porta é aberta mais uma vez e o Dr.Clarksson entra sorrindo.

-Como você está se sentindo hoje Harry?-Pergunta ele se aproximando de mim e mexendo em minha perna e braços.

-Estou melhor do que antes.-Respondo com sinceridade e ele sorri com compreensão.

-Isso já era de se esperar, agora como vai a sua memória?-Pergunta ele segurando uma prancheta.

-Um pouco confusa eu lembro de muitas pessoas e coisas que eu fiz, mas eu sinto que tem um espaço em branco na minha mente doutor.-Respondo com sinceridade e escuto minha mãe ofegar atrás de mim e James sussurrar palavras de conforto.

-Isso é completamente normal devido a sua situação, no entanto eu lhe asseguro que vai melhorar e logo esses espaços em branco vão ser preenchidos.-Diz o doutor me observando com simpatia e se vira para meus pais.-Agora Sr. e.Sra.Potter vocês precisam assinar aqui e já podemos dar alta para o filho de vocês.-Fala ele estendendo uma prancheta e uma caneta à minha mãe e James que assinam rapidamente, e se viram para mim sorrindo.

-Vamos meu amor?-Chama minha mãe me ajudando a levantar da cama saio da cama apoiado em minha mãe e sigo assim até o carro, sou acomodado no banco de trás e James e minha mãe se acomodam na frente. O trajeto foi feito comigo e minha mãe conversando animadamente. Logo chegamos em casa e eu me jogo no sofá sob o riso de James e mamãe. Passo o mês inteiro indo a escola e recuperando as matérias atrasadas, meus amigos viam todo dia me visitar e iam embora por vezes antes do jantar e outras eles ficavam até o dia seguinte.O primeiro final de semana do mês chega e o passeio da escola também, devido a minha condição eu não pude ir e fiquei em casa com minha mãe, eu ainda não conseguia me lembrar do papel de James na minha vida, mas nós dois tínhamos desenvolvido um relacionamento razoável conversamos e víamos televisão juntos, ele me contava algumas histórias de seu tempo de adolescente e faculdade. Era sábado a tarde eu e mamãe estávamos na sala vendo televisão pois já era dezembro e estava muito frio para ir ao jardim como fizemos na semana anterior eu estava jogando cartas com ela e comendo doces quando a porta é aberta e James entra.

-Oi amor!-Cumprimenta ele minha mãe com um beijo, após deixar sua pasta e uma caixa de tamanho médio em cima da mesa de jantar, ele se vira para mim com um sorriso e despenteia meu cabelo sob meus protestos.-Oi Harry.

-Oi James.-Respondo meio rindo meio bufando, ele pega uma jujuba do pote da minha mãe arrancando uma série de palavras nada educadas dela e um tapa.-Ai Lil's sua gorda, divida seu doce comigo seu lindo, gostoso e maravilhoso marido.

-Baixa a bolinha Jay, daqui a pouco seu ego vai me sufucar.-Brinca ela empurrando ele de leve.

-Eu não tenho ego inflado Lily!-Reclama ele quando vai buscar a caixa e volta para o sofá se sentando entre mim e minha mãe.

-Eu vi na loja e achei que você ia gostar Harry.-Fala ele me estendendo a caixa de papelão, olho meio confuso pra ele e a caixa, mas pego de suas mãos, abro meio hesitante e quando abro me surpreendo com o que vejo,era um cachorrinho. Um labrador de pelo caramelo e olhos azuis céu, é uma coisa tão pequena e fofa, o retiro da caixa e o pego no colo, ele começa a lamber minha mãe me fazendo rir. Então como aconteceu durante todo o mês um flash de memória veio, mas dessa vez mais vivo.

Flashback on:

Eu estava na sala de piano com mamãe hoje não teve aula porque  nevou muito ontem e não tinha como entrar na escola, mamãe tocava uma música muito bonita e eu estava sentado ao seu lado dedilhando o piano, sua barriga estava grande e ela e o papai diziam que alí tinha um bebê e ia ser meu irmãozinho, eu queria um irmãozinho aí eu ia ter alguém para brincar igual o Ron, o Teddy e o Matt tem, papai estava no trabalho, mas disse que não ia demorar muito e logo ele ia chegar pra gente assar biscoitos com a mamãe e depois brincar na neve.
Palmas vindo da porta depois que a gente acabou a música fez mamãe olhar pra cima rápido e sorrir, olho para porta e vejo meu papai olhando para nós dois com um sorriso bem grande no rosto, desço do banquinho e corro até ele.

-Papai!-Grito me jogando nos seus braços e ele me pega no colo e me roda, era muito engraçado ficar ali em cima com tudo rodando, me fazia rir.

-Eai campeão se comportou bem?-Pergunta papai depois de parar de me girar e indo até mamãe comigo no colo.

-Aham! Eu e a mamãe jogamos cara a cara e o blincamos com o tlenzinho. Foi muito legal pai, mamãe sabe imitar um dlagão muito bem.-Falo animado e ele ri bagunçando meus cabelos.

-Oi meu amor.-Fala ele dando um beijo na mamãe e a abraçando, faço uma careta beijos são nojentos e meninas também eu nunca vou beijar na boca.

-Eca papai.-Reclamo quando eles se beijam e assim que me escutam eles se viram para mim rindo.

-O que foi meu príncipe?-Pergunta mamãe, minha mamãe é linda seu cabelo é grandão e vermelho e seus olhos são verdes iguais aos meus, mamãe é uma princesa a única menina que não é nojenta é ela e a Ginny.

-Beijos são nojentos mamãe eu nunca vou beijar!-Afirmo sério papai e mamãe riem.-É sélio mamãe eu num tô blincando!-Reclamo emburrado e minha mãe me pega no colo me dando um beijo na bochecha.

-Eu acredito em você bebê, vamos descer? Já está na hora do seu lanche.-Chama mamãe e eu concordo balançando a cabeça e pego um pedaço do cabelo da minha mãe e fico blincando com ele.

-James que caixa é essa na mesa da cozinha?-Pergunta mamãe quando chegamos na cozinha.

-Ah isso, é um presente para o Harry.-Fala papai sorrindo e minha mãe o olha atravessado com a sobrancelha arqueada.

-Presente de natal adiantado querido?-Pergunta ela o olhando meio brava.

-Na verdade não Lily, eu vi isso na loja e pensei que o Harry ia gostar, você vê é um presente especial.-Ele fala e minha mãe o olha seriamente antes de ir até a sala e me colocar no tapete.

-O que que é isso papai?-Pergunto tentando espiar a caixa na ponta dos pés, mas escorrego com a meias, meu pai rir e coloca a caixa no tapete, corro até o tapete e abro a caixa bem rápido, dentro da caixa olhando para mim com os olhinhos azuis carinhosos e de pelo cor de caramelo era um cachorrinho. Tiro ele da caixa com minha mãos gordinhas e ele lambe minha mão, fazia cosquinhas e era engraçado, seu nariz era molhado e ele ficava cheirando meu pé me fazendo rir ainda mais, pego ele no colo e corro até a cozinha derrapando no chão de madeira com as minhas meias.

-Mamãe, mamãe eu ganhei um cachorrinho, olha mamãe ele não é lindo?-Pergunto feliz mostrando ele para minha mãe, ela olha para ele e depois para mim que ainda o segurava com cuidado.

-Ele é lindo meu amor, qual é o nome dele?-Pergunta minha mãe rindo enquanto preparava o lanche, coloco ele no chão e ele começa a correr entre as minhas pernas.

-O nome dele vai ser paçoquinha!-Exclamo rindo e mamãe ri também acenando para mim, vou correndo até a sala onde papai estava e pulo no colo dele paçoquinha vinha correndo atrás de mim feliz e logo estava no tapete brincando com as linhas.

-Muito obrigado papai, esse foi o melhor presente de todos!-Falo rindo e papai me abraça bem forte.

-De nada campeão, e qual é o nome do nosso amigão aqui?-Pergunta ele me apoiando melhor em sua perna.

-Paçoquinha!-Falo feliz e o meu cachorrinho olha para cima com felicidade e pula na perna do papai.

-Por que paçoquinha?-Pergunta papai rindo, paçoquinha pula de novo tentando subir no sofá, papai pega ele no colo e faz carinho atrás de sua orelha.

-Porque o pelo dele é assim amarelo igual creme de amendoim e mamãe disse que lá no Brasil tem um docinho chamado paçoquinha que é igual creme de amendoim, mas é durinho.-Falo com um brilho nos olhos e meu pai ri.

-Então não deveria ser creme de amendoim?-Pergunta ele curioso e nego, meu papai é muito bobo mesmo, creme de amendoim não combina com o paçoquinha!

-Claro que não papai deixa de ser bobo, creme de amendoim é muito grande é fica feio!-Exclamo rindo da palhaçada do meu pai, desço do seu colo e pulo pro tapete, papai pega paçoquinha e o coloca no tapete junto comigo, fico brincando com paçoquinha até mamãe chamar pro lanche.

Flashback off

-Está tudo bem querido? Você ficou quieto por um tempo.-Pergunta minha mãe preocupada, a olho com um sorriso e balanço a cabeça.

-Não mãe eu tô bem, eu só lembrei de uma coisa.-Falo surpreendentemente calmo e em paz, meus pais me olham curiosos.

-Do que você lembrou Harry?-Pergunta meu pai, agora eu que eu tive a primeira memória dele, várias outras vieram junto, eu e ele jogando futebol, nós três brincando na neve, nós três e o paçoquinha no parque, ele me levando pro futebol, eles dois cuidando de mim, os conselhos que ele me deu, nossas pegadinhas com meu padrinho.

-Eu lembrei do dia que eu ganhei o paçoquinha pai.-Falo sorrindo saudoso com a memória, paçoquinha eu tinha ganho com quatro anos e ele morreu quando eu tinha onze anos, me lembro que ele pegou uma doença e não deu para curar, foi horrível eu fiquei acabado.

-Você se lembra Harry?-Pergunta meu pai meio incrédulo, meio feliz, minha mãe tinha lágrimas nos olhos, confirmo com a cabeça e olho para o filhote em minhas mãos, eles eram tão parecidos.

-Qual nome você vai escolher para ele querido?-Pergunta minha mãe apontando para o filhote cor de caramelo que ainda brincava com a minha mão.

-Ele vai se chamar paçoquinha II.-Falo feliz e tanto meu pai quanto a minha mãe começam a rir, tento ficar sério porém começo a rir junto com eles.

-É um ótimo nome filho.-Fala meu pai bagunçando o meu cabelo, eu concordo rindo e minha mãe se levanta do sofá.

-Vou deixar vocês três sozinhos olhem lá o que vão fazer na minha sala entenderam mocinhos?-Fala ela já no vão que ligava a sala a cozinha.

-Tá bom meu amor, eu prometo que vou me comportar.-Brinca meu pai mandando beijinho para minha mãe.

-Vai te catar James!-Brinca ela rindo e entrando na cozinha.

-Topa uma revanche no video game hoje?-Pergunta meu pai já ligando o video game e me entregando o controle.

-Pronto pra perder meu velho?-Respondo rindo e ele me acompanha escolhendo o modo de jogo.

-Só nos sonhos garoto.-Diz ele rindo e iniciando a partida do jogo de carros. Depois de três rodadas minha mãe aparece na sala com um prato enorme de batatas fritas uma tigela de brigadeiro, três potes de pipoca, refrigerantes, biscoitos recheados, doritos e docinhos.

-Vai alimentar um exército mãe?-Pergunto rindo enquanto tentava ultrapassar o carro do meu pai.

-Não, mas eu sou uma mulher grávida, mãe de um adolescente que sente fome o tempo todo e casada com um cara que parece que tem um buraco negro no lugar do estômago quando se trata de guloseimas.-Ela fala sarcástica e eu e meu pai começamos a rir.-Agora podem tirar essa coisa aí que eu quero ver filme.

-Mas mãe eu tô quase ganhando do papai.-Reclamo sem desviar o olhar do televisor.

-Nada de mas Harry James, vocês não são donos da televisão.-Fala desligando o video game.

-Porra Lily! Eu estava ganhando!-Reclama meu pai emburrado e minha mãe o encara com raiva.

-Nada de palavrões James Potter!-Repreende ela olhando para o meu pai como se quisesse o estrangular.-Outro dia você joga, agora eu quero ver filme!-Fala ela navegando entre os canais de televisão à procura de um filme legal.

-Você é muito má Lily Potter.-Implica meu pai e minha mãe o silencia com o olhar, abafo uma risada em meu copo de refrigerante e volto a prestar atenção na telinha. É tudo tinha voltado ao normal, penso com carinho jogando uma pipoca para o paçoquinha.

Continua...





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