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História Friends? - Pequenos Bônus


Escrita por: voldemortindie

Notas do Autor


Opa, mais cedo do que imaginavam, né?

Eu disse que o próximo capítulo seria os do Natal, mas eu quis testar uma coisa e cobrir aqui alguns acontecimentos pequenos.

Vamos lá? E ah, mais lá pra baixo tem uma pequena ceninha mais quente, então se não quiserem ler pulem o último tópico, beijinho.

Capítulo 74 - Pequenos Bônus


JAMES PEDINDO AOS PAIS PARA YAXLEY PASSAR O NATAL COM ELES

 

Mais uma visita que Harry e Gina faziam aos seus filhos em Hogwarts. Eles gostavam de saber como seus pequenos estavam e às vezes a saudade batia. Estavam nos jardins com seus três filhos conversando sobre o que havia acontecido na escola nos últimos dias, até que notaram que James estava meio esquisito.

 

— James? Você tá meio estranho. —Gina disse.

— Eu? —James respondeu, mexendo nas próprias mãos.

— Tem algo que queira nos falar?

— Na verdade tem, podemos ir ali rapidinho?

 

Com isso, James levou os pais até uma área mais reservada para enfim fazer o temido pedido.

 

— Então… —James começou, mas foi interrompido por Harry.

— Que caca você fez agora?

— Eu não fiz nada!

— Filho, desembucha. —Gina disse.

— Ok, eu queria pedir pra que um amigo meu passasse o natal com a gente.

— Desde quando você precisa pedir pro Ryan passar o natal conosco? —Harry perguntou confuso. — Ou não é o Ryan?

— Não, é outro amigo meu.

— Justin?

— Não, é um amigo novo. Olha, vocês já conhecem ele e eu não sei qual foi sua primeira impressão dele mas eu juro que ele não é ruim.

— Já começou mal, tô até com medo desse amigo. —Gina disse. — Quem é essa tristeza?

— É o Kevin. Kevin Yaxley.

— Ah pronto, era o que me faltava. —Harry disse colocando as mãos na cintura. — Por que faz isso comigo, James? Por que me odeia?

— Eu pensei que ele era amigo do seu irmão, não seu. —Gina disse calmamente.

— Ele é mais meu do que do Alvo, tá? Nos aproximamos e por favor, deixa ele passar o natal com a gente! Ele é quietinho, não faz nada, mal abre a boca!

— O que você acha, Harry? —Gina perguntou.

— Olha, quando eu conheci o menino na casa dos Malfoy ele não pareceu tão ruim assim. Mas mesmo assim… eu não sei, não quero problema com os pais desse menino. Não quero me meter com essa gente, pelo menos o Draco eu já conhecia e sabia que ele é um frouxo, já o pai desse menino eu não tenho ideia de quem seja, se for igual ao avô deus me livre guarde.

— O pai dele não liga, pai. —James suplicou. — Vai viajar pra Suécia ou Suíça sei lá, e o Kevin vai passar o natal sozinho aqui! E é o aniversário dele, fala sério, ninguém merece passar o aniversário sozinho porque seus parentes são um lixo! Por favor… sim?

 

Harry olhou para James e se lembrou dos seus tempos na casa dos Dursley, onde quase sempre passava seus aniversários trancados no quarto esperando por uma coruja dos seus amigos, ele era triste. Mas quando passava com os Weasley ele era tão feliz e grato que nem conseguia expor em palavras.

 

— Droga. —Harry disse bufando. — Ok, por mim tudo bem.

— Então ok, por mim também. Mas vou querer ajuda pra carregar algumas coisas então nem pense em ficar enfurnado no quarto.

— Por que não usa magia?

— Porque eu tenho filhos pra fazer meu trabalho pra mim, James Sirius.

— Tá bom, o Kevin consegue carregar muita coisa.

— Não é pra ele carregar, é pra você.

— Mas-

— Nada de fazer a visita trabalhar, James, que coisa feia.

— Tudo bem… obrigado, de verdade. Você são os melhores pais do mundo todinho! —James sorriu e abraçou os dois pais. — Valeu, valeu, valeu!

— De nada, agora quero o senhor andando na linha pra eu não desistir de deixar. —Harry disse alisando o cabelo de James.

— Pode deixar! Sou o menino mais certinho do mundo!

 

POLLY DESCOBRINDO DO ENFIM NAMORO

 

Após a apresentação do clube de arte, Yaxley estava indo para as masmorras quando encontrou com Polly e Catherine. E, por alguma razão, estava com vontade de falar sobre o que tinha acontecido.

 

— Polly. —Yaxley disse virando pra ela. — Preciso falar com você.

— Eita… ok. Te encontro depois, tá bom? —Polly disse pra Catherine, que sorriu e seguiu seu caminho para o salão comunal da Sonserina. — Fala.

— Hm… tem coisa aí?

— Não! Seu doido!

— Também não tinha entre mim e James, nunca é tarde demais.

— Então agora tem?! Você falou com ele?!

— Falei.

— Meu deus… é sério?! Foi sim sua resposta?

— Sim. E dei minha jaqueta pra ele.

— JAKKSKWKSKSKSKKSKW!!!! —Polly tapou o rosto com a mão enquanto surtava de amor. Depois de se recompor, olhou para Yaxley novamente. — Kevin Yaxley… um romântico, nunca pensei.

— Eu tenho meus momentos.

— Como se sente? Vocês se beijaram?

— Me sinto… leve, eu acho. E não, ainda não.

— Vocês têm quanto anos? 10?

— Tinha muita gente lá.

— Iam pra o cantinho, poxa.

— Enfim, não nos beijamos.

— Planeja fazer isso logo?

— Hm… sim.

— AMO!

— Menina, fica quieta!

— Alvo sabe disso?

— Acho que James não contou ainda.

— Então sou a primeira?! Amo mais ainda!!

— Eu preciso arranjar novos amigos.

— Como vai ser isso? Vocês vão ser sigilosos ou o quê?

— Não pretendo fingir nada, não sei ele.

— Ai… que homem, hein? Vão andar de mãos dadas?

— Não, pra que isso?

— Aff, qual é?!

— Eu ainda sou eu, Polly.

— Eu sei, mas é que… entende? É fofinho.

— Entendo.

— E o Lucas?

— Depois conto pra ele.

— E o Scorpius?

— Que lute.

— Posso contar pra ele?

— Você é fofoqueirazinha, hein?

— Ele é do grupo, ué. E eu moro na casa dele, então…

— Tá, fala.

— Ai obrigada. Quer ajuda pra saber o que vai dar de natal pra ele? Vocês vão na festa de Halloween juntos?

— Sim, e provavelmente.

— Ai amo… vem, vamos pensar em tudinho juntos.

— Comecei a me arrepender de ter contado.

— Larga de ser chato, que tal você dar um buquê pra ele?

— Polly, que merda é essa?

— Não? Ok, então que tal…

 

E os dois continuaram andando no corredor escuro das masmorras.

 

RYAN DESCOBRINDO DO ENFIM NAMORO

 

Ryan e Justin encontraram James depois da apresentação para os tres irem pra o dormitório juntos, mas Ryan notou uma coisa a mais ali.

 

— Que jaqueta é essa? —Justin perguntou.

— Hm? —James se tocou que estava com a jaqueta de Yaxley. — Ah… é a jaqueta do Kevin.

— Kevin quem?

— Licença. —Ryan disse puxando James pra um canto onde Justin não pudesse ouvi-los. — Jaqueta? Você tá com a jaqueta dele?

— Ele me deu. —James sorriu.

— Como assim?

— Ele me deu! —James sorriu mais ainda. — E me aceitou, disse que gosta de mim também. É uma vitória!

— Sério?! —Ryan ficou boquiaberto. — Eu pensei que ia demorar mais! É isso aí, meu irmão!!

— Eu tô nas nuvens, sério. Não sei nem o que fazer mas não consigo parar de sorrir.

— Se pegaram?

— Não, só sentamos coladinhos e já foi o bastante pra mim, fiquei durinho.

— Meu deus, James. Quantos anos você tem? 10?

— Me deixa, tá? Se você não entende o problema é seu.

— Não entendo mesmo, mas tudo bem. E aí? Namorando?

— Acho que sim.

— Acha?

— Não foi nenhum pedido tipo… “quer namorar comigo?”, mas foi tão fofo… foi tão ele, ai tô molinho.

— Você é muito gay.

— Sou, né? Ai ai… vou dormir cheirando essa jaqueta.

— Vai acordar todo gozado.

— Menino! Te enxerga! Claro que não… se bem que né… do jeito que eu tô é melhor evitar mesmo.

— Que nojeira, viu?

— Me deixa em paz! Sou um homem apaixonado e correspondido!

— Parabéns, James. Estou orgulhoso de você.

— Obrigado por toda a ajuda, sério. Não teria conseguido sem você.

— Teria sim, só demoraria mais.

— Me deixa te elogiar.

— Eu sei que eu sou incrível. Mas e aí? Como vai ser? Vão andar de mãos dadas por aí agora?

— Muito provavelmente não, não parece o estilo dele.

— E como vai ser?

— Não sei, mas tô doido pra descobrir.

— Vai contar pro Justin?

— Se não for pedir demais, pode contar pra ele? Não tô afim de escutar merda.

— Beleza, pode deixar.

— Valeu. —James abraçou Ryan. — Valeu mesmo.

— Awn, de nada, cabeção. —Ryan abraçou James. — Vai lá pro seu negão dos olhos verdes.

— Queria eu que a gente pudesse dormir junto hoje… mas no natal ele não me escapa.

— Safadinho.

— Amo.

 

JAMES E A JAQUETA

 

James realmente gostava da jaqueta de Yaxley.

 

Realmente gostava.

 

Ao ponto de usá-la o tempo inteiro.

 

— Olha, eu entendo que você tá namorando o brutamontes mas você precisa realmente usar essa jaqueta o tempo todo? —Justin perguntou.

— Tem inveja porque não tem uma dessas.

— James estamos no treino do time. No time da Grifinória, James. 

— E daí? Eu hein.

 

No almoço, na mesa da Grifinória.

 

— Aí, James. Por que você tá com uma jaqueta da Sonserina com o nome do Yaxley? —Mariah, uma quintanista perguntou.

— Porque é o momozinho dele. —Ryan disse fazendo James empurrá-lo de leve.

— Sério?? —A menina perguntou boquiaberta. 

— Sério, por quê? Quer brigar com ele? Passa por mim, neném. —Ryan disse todo defensor.

— BIANCA MENINA VOCÊ NÃO SABE O QUE EU ACABEI DE DESCOBRIR!! —Mariah disse gritando e saindo correndo em busca da tal Bianca.

— Eu acho que as meninas adoram vocês. —Ryan disse estranhando. — Eu hein.

— Pois é, também percebi isso.

— Por que será?

— Por que gostamos de ver meninas juntas também?

— Isso é uma coisa para se pensar.

 

Uma corvina loira foi até James e o cutucou no ombro, fazendo-o virar pra ela.

 

— Oi, desculpa perguntar mas você e o Yaxley estão namorando?

— Uh… sim?

— Ai, sério? Que fofinho!!

— E eu ajudei. —Ryan disse se metendo na conversa. — Sem mim nada seria possível, ele mesmo me disse.

— Foi? Que legal você apoiar seu amigo assim! —A menina sorriu pra Ryan.

— Foi mesmo, quer que eu te conte a história toda? Eu sabia de tudo desde o começo.

— Claro!!

 

Ryan levantou da mesa e deu os braços com a menina loira, piscando pra James.

 

— Não acredito na cara de pau. —James disse pra si mesmo.

 

Estranho, vi pouquíssimas pessoas revirando os olhos pra gente, mas com meu irmão e Scorpius foi tão diferente…”

 

Acho que minha popularidade e o temor que o Kevin passa deve ter influenciado nisso, bem, não vou reclamar.”

 

— Tá aproveitando bem, hein? —Alvo perguntou sentando ao lado de James. — Quer esfregar essa jaqueta na cara de quem?

— De ninguém, eu só acho bonita.

— Ok, capitão K. Yaxley.

— Não tá feliz por mim não, imprestável?

— Tô, sério, eu tô. —Alvo sorriu e deu dois tapinhas no ombro do irmão. — E o Yaxley até parece de bom humor esses dias, o que vocês fizeram hein? Dois safadinhos.

— Coisa de adulto.

— Hmmm, é?

— Não, idiota, a gente só se beijou, eu hein.

— Bem, o que quer que seja tá funcionando pra fazer aquele mondrongo feliz.

— Ótimo. —James sorriu e viu Yaxley chegando na mesa da Sonserina com Polly e Aurora. — Olha ele ali, gato pra caralho.

— Não vou negar.

— Scorpius corre aqui.

 

Alvo riu e James observou Yaxley olhando pra si e piscou, fazendo James ficar molinho molinho.

 

James acenou e sorriu, fazendo um hang loose logo depois.

 

— Que fofos, vou chamar ele pra cá. —Alvo disse levantando. — Ei, Capitão. —Alvo disse mais alto se aproximando da mesa da Sonserina.

 

James viu Yaxley se aproximando e sentando ao seu lado e sorriu.

 

— Tá sentado na mesa da Grifinória.

— Tô.

— Por mim.

— É.

 

James sorriu e Yaxley tocou a bochecha de James com o indicador.

 

— BIANCA OLHA ISSO AQUI!!! 

 

YAXLEY CIUMENTO

 

Era a primeira vez que os dois saíam como um casal, e James decidiu que era hora de um parte 2 do dia que os dois foram para a balada, já que aquele dia marcava o dia que Yaxley decidiu que não queria se afastar de James.

 

Os dois foram até a mesma balada, já que já eram familiarizados com ela. Obviamente, Yaxley não queria ir mas foi depois de muita insistência de James.

 

Ao chegarem na frente da fila, o segurança olhou para James e sorriu, indo abraçá-lo, o que deixou Yaxley confuso e levemente irritado.

 

— Oi, George. —James disse sorrindo.

— É, oi, George. —Yaxley disse de cara fechada.

— Jaime, faz um tempo que não te vejo, gracinha. —O segurança sorriu e levou a mão até o rosto de James.

— Uh… eu- —James foi interrompido por Yaxley que passou um de seus braços pelo ombro de James, o puxando mais pra perto.

— Com licença. —Yaxley disse olhando fixamente para o segurança. — Pode não tocar no meu namorado?

— Ah… —George disse olhando pra Yaxley. — E se eu quiser?

— Aí eu vou ter que te obrigar a ficar longe dele, não vai ser bonito.

— Ah é? Não tenho medo de você, criança.

— Me testa.

— Kevin, pelo amor de Deus. —James disse separando os dois que já estavam se aproximando. — George, só deixa a gente entrar.

— Hm… tá bom… divirtam-se. —O segurança abriu espaço e os dois entraram. Yaxley entrou encarando o segurança o tempo todo.

 

Ao chegarem dentro da boate, James virou pra Kevin sorrindo.

 

— Ciuminho?

— Vai pra merda.

— Ciuminhoo…

— James, por que você quis vir pra cá? Eu disse pra não virmos pra cá.

— Porque eu gosto daqui.

— Ah, gosta, é?

— Qual é, bestão. Ele sempre me tratou assim, não tem nada de mais.

— Tem sim, eu vi.

— Você tá exagerando.

— Quer que me chamem de gracinha?

— Se chamarem você vai matar.

— Justo.

— Vamos beber alguma coisa e brindar o primeiro ciuminho. Não sabia que viria de você.

— Se arrependimento matasse eu já tava desintegrando.

— Deixa de besteira, vem. 

 

James o puxou pelo braço e os dois beberam até falar porcarias e se beijarem por atrás da boate. Acabou que foi uma boa noite pra todos, menos pra George.

 

PRIMEIRO BEIJO

 

Um dia depois da apresentação, James quis ter um momento legal com seu então namorado, Kevin Yaxley. Ainda era irreal pensar nisso, mas era a verdade. A verdade que James ficava mais do que feliz em viver.

 

Ao pegar com Ryan alguns cigarros de maconha, James foi fazer o convite a Yaxley que prontamente aceitou. 

 

Os dois estavam sentados no chão da passagem lado a lado fumando seus cigarros e conversando sobre coisas fúteis como já faziam antes, mas desta vez ambos sentiam uma certa tensão no ar por estarem sozinhos em um lugar mal iluminado como aquele. A única luz do lugar era da varinha de James no chão.

 

— Kevin? —James perguntou subitamente.

— Hm?

 

James ficou olhando um pouco de tempo demais para a boca de Yaxley que era mais carnuda do que a da grande maioria dos meninos da escola, o que fazia James morder os lábios levemente e se aproximar mais um pouco do rosto do outro menino.

 

Yaxley entendeu o recado e tirou o cigarro da boca, soltando a fumaça e se aproximando de James até que a distância entre os lábios dos dois não existisse mais.

 

James colocou uma das mãos na nuca de Yaxley enquanto a outra ainda segurava seu cigarro. Yaxley segurava na cintura de James com a mão livre enquanto aprofundava mais o beijo.

 

Ambos sentiram um leve tremor quando as línguas se tocaram, meio desajeitadas por ser o primeiro beijo aguardado por ambos desde a noite passada (e, por James, desde um tempo).

 

— Deixa eu fazer uma coisa. —James disse se afastando, ofegante, antes de tragar seu cigarro e se aproximar de Yaxley novamente e soltar a fumaça em sua boca.

 

Ele tossiu, muito.

 

— Merda, foi mal. Você tá bem?! —James disse preocupado ao ver o menino tossindo sem parar.

— Tô, tô bem. —Yaxley disse finalmente parando de tossir. 

 

Os dois se olharam e começaram a rir pela falha tentativa de fazer algo sexy e diferente, mas foi um momento bom.

 

— Foi mal, eu vi isso num filme e achei que daria certo. —James disse parando de rir.

— Vem aqui, vamos tentar de novo. —Yaxley tragou apenas um pouco do cigarro e puxou James pela nuca, soltando pouco a pouco a fumaça enquanto tocava sua língua na língua dele.

 

James segurou um gemido baixo porque era muito bom, além de fazer séculos que não fazia nada sexual com ninguém. Estava tão duro que doía.

 

Tinha medo que na hora H ele não conseguisse ficar duro por Yaxley ser um menino, mas foi justamente o contrário. Sentia seu pau latejando dentro da calça e rezava para que Yaxley não olhasse pra baixo e visse o seu volume, porque não iria ter onde enfiar a cara.

 

Yaxley colocou seu peso pouco a pouco sobre James, fazendo-o deitar no chão frio com Yaxley sobre si, no meio de suas pernas.

 

O beijo não parou, mas James sentia que estava à beira de algo maior então se afastou um pouco, vermelho de vergonha e de falta de ar.

 

Ver Yaxley em cima de si ofegante e com a boca entreaberta era uma coisa que ele descobriu que queria ver com mais frequência.

 

— Tô sem ar. —James disse rindo um pouco e passando a mão pelos cabelos de Yaxley, coisa que queria fazer há tempos. — Legal… gosto do seu cabelo.

— Eu gosto do seu, posso? —Yaxley disse colocando a mão na nuca de James.

— Fique a vontade.

 

Yaxley puxou os cabelos de James com pouca força e voltou a beijá-lo, inconscientemente mexendo os quadris. A fricção causada por aquele movimento fez James querer gritar porque ele definitivamente estava duro também e ele não sabia como lidar com aquela informação, mas decidiu ficar feliz por saber que excitava Yaxley também.

 

Estava feliz e excitado.

 

— Espera. —Yaxley se afastou e saiu de cima de James, se ajoelhando no chão entre as pernas dele, observando James deitado no chão. — Vamos parar por aqui, beleza?

— Poxa… mas tudo bem, foi só nosso primeiro beijo.

— Bem pornô pra um primeiro beijo.

— Eu disse que você era um safadinho.

— Foi você que enfiou a língua na minha boca.

— E você gostou.

— É, gostei.

 

James riu e se sentou no chão, lambendo os lábios.

 

— Eu gostei, Kevin Yaxley. Vamos fazer isso mais vezes. 

— Eu topo.

— E da próxima vez… não me deixe na vontade.

— O que quer que eu faça? —Yaxley se aproximou do rosto de James com uma expressão um tanto quanto sacana.

— Hm… só continua se mexendo daquele jeito, tava bom.

— Certo, vou anotar.

— Eu pensei que nosso primeiro beijo seria casto e delicado. 

— Eu também, mas acho que se fosse previsível não seria nós.

— É que você demorou tanto pra ver o grande gostoso que eu sou que nossa…

— É o quê? —Yaxley disse empurrando James levemente que riu.

— Vamos nos beijar mais um pouquinho.

— Ok.

 

James pegou a varinha no chão.

 

— Nox. 

 


Notas Finais


Vivos? K eu sei que era isso que vocês queriam desde o começo, safadinhos.

O que acharam desse formato? Fica mais fácil pra escrever porque são várias ceninhas curtas, acho mais fácil. Me avisem aí se gostaram ou não, até o próximo ❤️


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