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História Friends will be friends - Verdade ou bebe?


Escrita por: Kyutie

Notas do Autor


A quem possa interessar...
Inspirada pelas últimas notícias destes três meninos lindos e a pedidos, escrevi essa história baseada em uma noite impensada de bebida e sexo.
Enjoy!

Capítulo 1 - Verdade ou bebe?


Fanfic / Fanfiction Friends will be friends - Verdade ou bebe?

 

Três copos de shot bateram no tampo da mesa, com um baque surdo que não foi ouvido devido ao som alto dos pratos, talheres e vozes. Gwilym fechou os olhos e sentiu o líquido claro ardendo por sua garganta, deixando seu rosto quente e corado. Ele abriu os olhos e quando sua visão voltou focar, viu Ben logo ao lado rindo dele e seus amigos, o que o fez sorrir com o canto dos lábios.

Eles estavam felizes, gostavam de ficar juntos apesar da agenda lotada de todos. Ele sentiu a mão pesada em seu ombro e Joe pendeu o peso em seu braço, enquanto ria de algo que ele não entendia. Ainda assim, ele riu também. Era o fim de um jantar luxuoso, depois de uma importante premiação. Eles já estavam alimentados, já haviam feito todos os contatos profissionais possíveis e passaram a ultima meia hora no bar, conversando e rindo.

Os atores haviam combinado que aquele seria o último shot e conversando alto, deixaram o lugar, atravessando os belos portões do palácio. O valete no estacionamento fez uma chamada em seu fone e logo o motorista e o carro da produtora estava à frente deles, para levá-los de volta ao hotel.

Não era que a festa estivesse chata, ou desagradável, porém toda aquela pompa não era do agrado dos três amigos. Joe recostou a cabeça na janela, vendo a cidade passar por seus olhos em alta velocidade, ainda acordada com as diversões noturnas. Ele olhou para Ben, que sentava no banco da frente, pelo retrovisor, e se demorou nos olhos verdes que piscavam lânguidos por conta do álcool e do cansaço.

- Porra! – Xingou Gwilym. – Esqueci a chave do quarto com o Rami.

- Por que a chave do seu quarto está com ele? – Indagou Joe.

- Não tenho bolso. Vamos voltar!

- Claro que não! – Reclamou Ben. – Fica lá com a gente até ele voltar, ou dorme lá mesmo, tem espaço.

Gwilym ponderou olhando para os dois e pensou que realmente talvez eles precisassem de alguma ajuda durante a noite, pela bebedeira. Mais tarde, porém, quando Ben saiu do banho, ele percebeu que eles já estavam consideravelmente melhores. Seus amigos eram resistentes, apesar de contarem muito com a sorte. Ele olhava pela janela, a cidade que se movimentava lá embaixo, usando um pijama emprestado. Havia algo misterioso naquele céu, uma expectativa estranha, como a eletricidade no ar antes de uma tempestade, ou o vento quente que sopra do mar.

O quarto era espaçoso, com dois ambientes e duas camas de casal. Havia um sofá de dois lugares, uma mesinha, televisão e frigobar. O ar condicionado deixava o local fresco e agradável. Ele então ouviu o som de algo se quebrando, e assustado se virou para encontrar a cara culpada de Ben e Joe, que antes brincavam perto da cama de bater um no outro com suas toalhas molhadas, o abajur do criado mudo virado no chão e a lâmpada estilhaçada.

- Foi o Joe! – Acusou Ben.

- Mentira!

Gwilym revirou os olhos e riu, e se ajoelhou para juntar os cacos da lâmpada enquanto Joe levantava o abajur e tentava, desajeitado, montá-lo. Ben ainda nu penteava os cabelos com os dedos em frente ao um grande espelho pendurado na parede. O mais alto percebeu que Joe estava se ocupando de algo pronto, pois não queria olhar para o colega que ainda nu se sentou na cama para mexer na mala aberta sobre a cama, que estava desarrumada, procurando por uma roupa íntima.

Joe se levantou e se sentou na cama de Ben, remexendo nos perfumes espalhados no meio das roupas amarrotadas do rapaz. Ele abriu alguns frascos e cheirou, enquanto o loiro vestia sua cueca preta confortável. Ele se jogou sobre o colchão e se acomodou ao lado do rapaz, deitado com os pés cruzados e as mãos embaixo da cabeça.

O menor devolveu o frasco que retirou e começou a roer uma cutícula solta. Ele pensou em se levantar, mas o cheiro fresco de banho, e ver cada detalhe do corpo exposto de Ben o prenderam ali. Não era a primeira vez que o corpo do loiro chamava sua atenção, mas ele jamais admitiria. Olhou para ele por um instante e quando seus olhos se encontraram, ele disfarçou:

- Tá me seduzindo, sua puta? – Perguntou Joe, rindo do rapaz erguendo o dedo médio para ele, como resposta. – Por que a gente voltou cedo mesmo?

- Cala a boca, ficamos o que tínhamos que ficar. – Reclamou Gwilym.

- E quem disse que a festa acabou?

Joe sentiu a cama balançar quando Ben se levantou de um salto, e revirou novamente sua mala. Ele jogou o restante no chão, e ergueu uma garrafa fechada de tequila. Joe se levantou aplaudindo, enquanto Gwilym negava com a cabeça, indignado com a idéia de seus amigos. Pura ilusão achar que eles teriam uma noite tranqüila, jamais seria uma opção para o loiro que em raras ocasiões podia se juntar a eles.

- Sério Ben? – Disse Gwilym.

- Vamos, Gwil, a gente vai jogar verdade ou bebe. – Anunciou Ben.

- Ah não! – Reclamou Joe. – Da ultima vez, o Rami me fez vestir uma calcinha.

- E por que o Rami tinha uma calcinha? – Indagou Ben, enquanto Gwilym ria.

- Era da Lucy, ela jogou fora depois.

- Era de renda. – Disse Gwilym, enxugando os olhos com as costas da mão. – Cor de rosa.

- Ai que delícia. – Disse Ben, e foi a vez de Joe erguer o dedo médio.

Ele entregou a garrafa para Joe, e foi ao telefone do quarto. Gwilym fechou as cortinas e desligou a TV que não prendia a atenção de ninguém. Quando Ben voltou, ele pegou a garrafa as mãos do rapaz, a ergueu e disse:

- Ao Queen!

- Ao Queen! – Disseram Joe e Gwilym, em uníssono e ambos beberam um gole da garrafa.

- Vocês vão me explicar esse jogo? – Perguntou Gwilym.

- É simples. – Disse Ben. – Eu te faço uma pergunta, ou te proponho um desafio, se você for macho, você topa, se for trouxa, você bebe.

- Porque vestir calcinha é o sinônimo máximo de masculinidade. – Ironizou Gwilym.

Eles então ouviram uma batida discreta na porta, e com uma feição estranha no rosto, Ben se levantou e atendeu a porta. Um funcionário do hotel entrou com uma bandeja, recebeu gorjeta e saiu.

- Você pediu comida? – Indagou Joe.

- Melhor, pedi limão e sal. – Disse Ben levantando a tampa da bandeja e revelando limões cortados em quatro partes, copos e alguns potinhos com sal. – Quem não topar o desafio, vai beber um shot.

Ben deixou a bandeja no chão, e se sentou ao lado dela, seguido por Joe que se sentou à sua frente. Gwilym relutante se acomodou entre os dois, ele suspirou fundo. Era difícil saber o que se passava na mente deturpada de Ben, mas claro que ele pularia fora se as coisas ficassem intensas ou malucas demais.

- Eu começo. – Afirmou Joe. – Ben.

- Não vale se vingar. – Afirmou Ben.

- Vou começar bem de leve. – Disse ele. – Prefere peito ou bunda?

- Bunda! Gwilym! – Respondeu Ben.

- Fodeu.

- Ainda não. – Disse Ben rindo. – Já mandou foto do seu pau pra alguém?

- Que porra de pergunta é essa? – Reclamou Gwilym.

- Não quer responder, bebe!

- Idiota!

Gwilym reclamou, mas pegou um pouco de sal na ponta dos dedos e os lambeu, enquanto Joe o servia a dose. O rapaz bebeu em um gole só, e mordeu o limão, sentindo-se arrepiar a nuca. Ben riu e deu alguns tapinhas nas costas do mais alto.

- A idéia é você desmaiar aqui no chão! – Afirmou Joe.

- Todas as perguntas têm que ser sobre sexo? – Perguntou Gwilym.

- Pode ser sobre o que você quiser. – Disse Ben.

- Ótimo, Joe! – Intimou Gwilym. – Qual a sua maior vergonha?

- Essa é fácil, eu choro quando bebo muito. – Disse Joe.

- Se você fala com tanta facilidade é porque não tem tanta vergonha assim.

- Eu não sou tímido. Sua vez, Gwilym.

- Eu de novo?

- Qual número máximo de pessoas com quem você já transou de uma única vez?

- Uma.

- Como assim, uma? – Disse Ben indignado. – Para de bancar o bonzinho, vai!

- Eu tenho que mentir pra vocês? – Reclamou Gwilym.

- Você não é virgem, é? – Perguntou Joe, fazendo Ben rir.

- Pergunta idiota, claro que não! E você? Com quantas pessoas já fez sexo ao mesmo tempo?

- Duas, gêmeas.

- Mandou bem! – Elogiou Ben, erguendo a mão para cumprimentar o amigo. – E antes que vocês perguntem, minha resposta é quatro.

- Metido! – Riu-se Joe. – Mas aí fica uma dúvida, eram quatro mulheres?

- Vou beber! – Respondeu Ben.

Gwilym riu enquanto o rapaz bebia sua parte, fazendo uma careta.

- Mas ainda to achando vocês muito bonzinhos. Vai, Gwilym, vou fazer uma pergunta, se você errar, vai tomar o shot, mas...

- Mas?

- Vai lamber o sal daqui.

Ben se levantou, lambeu dois dedos, mergulhou no sal e passou no pescoço de Joe. Ele antes sorria, porém falhou no canto de seus lábios quando as orbes verdes do rapaz analisaram seu rosto. Joe arregalou os olhos, sua mente corria entre reclamar, sair do jogo ou aceitar a proposta.  E pela primeira vez, desde a sua infância, ele não sabia o que dizer, então riu. Um riso soprado, tímido, mas aventureiro.

Gwilym tinha certeza que Joe iria protestar, claro que ele iria. Eles estavam entre amigos, eram todos homens e aquele tipo de conversa nunca havia nem surgido entre eles. Costumavam falar de mulheres, esportes, filmes, livros, séries, jogos, mas aquilo ia além do que ele esperara para aquela noite.

- Vocês estão bêbados, é melhor dormirem. – Afirmou Gwilym.

- Vai arregar? – Zombou Ben voltando a se sentar em seu lugar. – Eu nem falei o desafio ainda.

- Joe? – Implorou Gwilym.

- É só um jogo! – Argumentou o menor. – Você nunca fez isso? Nunca mesmo?

- Isso... Lamber um pescoço de homem? Claro que não!

- Bem, isso é óbvio. – Afirmou Ben. – Você fez faculdade de literatura, depois faculdade de artes, esses lugares normalmente são bem libertinos. Em busca de inspiração, as pessoas tentam de tudo, drogas, meditação, amor livre.

- Vai se foder! – Reclamou Gwilym, pronto para se levantar e sair dali.

- Não estou falando de você. – Afirmou Ben. – Mas, nenhum homem nem ao menos deu em cima de você? Nunca?

- Na faculdade, acho que já. – Confessou Gwilym.

- E o que eles te falaram? – Perguntou Joe.

- O que eu me lembro me perguntou se podia me pagar uma bebida, eu disse não e ele foi embora. – Explicou o mais alto.

- Nunca te disseram o quanto você é bonito? – Indagou Ben. – Nenhum homem nunca te disse isso?

- Eu já respondi perguntas demais, acho que o desafio já foi cumprido né? – Disse Gwilym.

- Mas você vai deixar o pescoço do Joe sujo? Que péssimo amigo. – Ironizou Ben tomando um longo gole da bebida.

- Eu lavo! – Anunciou Joe.

Ben riu quando os dois se levantaram de um salto e se entreolharam. Eles se demoraram um na feição do outro, enquanto suas faces tomavam cores rosadas. O loiro levantou meio tonto por conta da bebida, e pesou sua mão no ombro de Joe. O menor lentamente virou a cabeça para seu amigo que tinha um sorriso de canto no rosto.

- Eu limpo.

Por um instante, um décimo de segundo que pareceu se arrastar por horas a fio, Joe achou que ele estava brincando. Que ia soltar outra gargalhada, uma peça boba na qual ele estava caindo como um patinho sentado. Gwilym por sua vez ficou paralisado, olhando a cena transcorrer em câmera lenta, contudo seus olhos anotavam vários detalhes. Não era a primeira vez que via dois homens trocando carícias, porém a intensidade do momento fez uma sensação gelada nascer em seu estômago.

Ben ainda teve tempo de morder o lábio inferior, de cerrar os olhos, de escorregar a mão do ombro pelo tórax, e enlaçar a cintura do menor. Joe pensou em chamar por seu nome, mas tudo o que conseguiu foi gaguejar um “B” sussurrado, o resto da frase teria saído arrastada, com vogais longas e sua voz falha e sôfrega. Aquela reação foi surpreendente até mesmo para ele, quando ele sentiu os lábios de Ben colarem em seu pescoço e a língua áspera e úmida escorregar lentamente por sua pele, terminando com uma mordida leve que deixou uma marca avermelhada.

Quando ele se afastou, Joe cedeu a um impulso irresponsável. Ele já soltava sua cintura, rindo como era de seu costume, quando o menor repousou as mãos nos ombros de seu amigo. Ben havia desviado o olhar e voltou a olhar para Joe, que inspirou profundamente e colou os lábios aos dele. O menor imaginou o que viria a seguir, Ben o empurrando, limpando a boca com as costas da mão, dizendo que ele havia se enganado ou levado o jogo a sério de mais. Gwilym o consolaria, mas haveria um julgamento silencioso, feito pelo olhar dele.

Entretanto, Ben o correspondeu. Desta vez o abraçou com mais leveza, enquanto suas línguas se encontravam e o gosto de álcool se misturava com as salivas. E as coisas se intensificaram, lentamente seus joelhos se encontraram, suas barrigas, e a virilha de Ben somente coberta com a roupa íntima, roçou de leve em sua coxa. Um gemido se formou rouco na garganta do loiro, que escorregou a mão pela curva de sua coluna até uma das nádegas dele e a apertou.

Tão impulsivo quanto começou, aquele beijo foi cortado. Com um barulho estalado no ar que foi ouvido somente pelos ocupantes. Joe pendeu o tronco para trás, sinalizando que queria sair daquele abraço, mas Ben permaneceu ali. Ele sussurrou em seu ouvido, deixando seu hálito entorpecido se espalhar pela pele do rapaz, sentindo arrepiar em seu abraço.

- Eu sabia. – Confessou Ben. – Vi como você me olha.

- Chega. – Pediu Joe, sentindo a mão do rapaz escorregar por suas nádegas, ansiando por mais contato.

- E você quer o Gwilym. – Constatou Ben, desta vez em voz alta. – Fantasia com ele, não fantasia?

- Chega, Ben! – Disse Gwilym vendo o quanto Joe parecia constrangido com o beijo. – Não tem porque envergonhar o Joe.

- Eu gosto de ver ele corado. – Retrucou Ben, soltando o abraço de Joe que suspirou e caiu sentado no sofá ali próximo. – E eu não disse nada demais. Já pensou se eu adivinhasse em voz alta o quanto ele fantasia com você, em noites frias e solitárias, como seria bom estar nos seus braços.

Ben acariciou os cabelos do rapaz sentado e então começou a caminhar na direção do outro, em passos lentos que pareciam ter todo o tempo do mundo, tal qual um gato quando chega em casa.

- Você é um homem muito bonito Gwil, viril, forte, alto. – Elogiou Ben. – É difícil tirar uma figura como você da cabeça, e como eu disse, às vezes, ficamos muito sozinhos. É uma vida difícil e vez ou outra eu mesmo preciso fantasiar sobre conforto, e nessas fantasias vejo seus olhos, sua boca e minha imaginação se tornam incontrolável, selvagem, pois ela tem vida própria. E é aí que eu me torno seu e você se torna meu.

Ao terminar a frase, a mão de Ben escorregou no interior da própria coxa, se abriu e encaixou seu sexo em sua palma entre seus dedos. Ele puxou para cima, escorregando a mão, depois voltou e se tocou mais uma vez, fazendo questão de deixar evidente o tamanho de seu membro embaixo da roupa íntima. Sua libido despertou com a situação, com os toques e o volume entre suas pernas começou a aumentar.  

- Vocês planejaram isso? – Reclamou Gwilym.

- Tivemos tempo pra isso? – Retrucou Ben.

- Acha que eu faria uma coisa dessas Gwil? – Reclamou Joe. – Não é do meu feitio.

- Não, não é. – Respondeu o mais alto desviando de Ben e pegando a garrafa ainda no chão. Ele tomou um longo gole e a deixou sobre a mesa, antes de se sentar ao lado de Joe. – Mas não me peçam pra acreditar em coincidência.

- Eu considero uma oportunidade. – Anunciou Ben. – Nós... Nunca temos tanto tempo juntos, não sozinhos, longe das câmeras.

- Você planejou isso? – Perguntou Joe.

- Não, se eu tivesse planejado, as coisas teriam acontecido mais rápido e sem joguinhos. – Explicou Ben. – Agora, a grande pergunta é, por que não?

- Você está brincando né? – Reclamou Gwilym, sentindo a mão de Joe roçar na sua, bem como seu braço, pois ele começara a pender para o lado, como tantas vezes fizera quando estava com sono e precisava de uns momentos de silêncio. E era aquilo que o mais alto não conseguia engolir, Ben estava certo, insano, depravado, mas certo.

- Responde! – Desafiou Ben, voltando a se aproximar. Ele deu a volta no sofá e colocou o rosto entre os dois que olhavam para ele com os olhos arregalados. Ele beijou novamente os lábios de Joe, um beijo rápido e alto.

- Eu deixo vocês a sós, não seria... – Começou Gwilym chamando a atenção dos dois.

- Fala Gwil, por que não? Me dá uma resposta coerente, que eu não vou nem me importar em ficar aqui sozinho com o Joe. – Ben acariciou os cabelos do mais alto e colou o rosto em seu pescoço.

- Não é uma escolha sua, eu vou embora quando quiser. – Disse Gwilym afastando o rosto do rapaz, o empurrando pelo pescoço. Ben se afastou, mas a mão do mais alto ficou ali, escorregou para sua nuca. Ben sorriu e mordeu o lábio inferior, o deixando ainda mais vermelho e protuberante. – Você é gay, Ben?

- Não, delícia, eu não sou não. – Disse Ben voltando a se aproximar do outro e desta vez, ele relaxou. Aproveitando-se da oportunidade, o loiro o abraçou pelos ombros e deixou demorados beijos em sua nuca, pescoço, rosto enquanto ele permanecia de olhos fechados.

- Bissexual? – Perguntou Joe.

- Não. Eu sou o Ben, só Ben. – Sussurrou o loiro.

 Ele deixou uma mordida bem posicionada no pescoço do mais alto, e voltou-se para Joe. Gwilym foi mais rápido, tomou a frente do rapaz e colou seus lábios aos de Joe.  Para ele era muito diferente, ambos eram quase opostos, e diferente de qualquer parceira que ele teve antes. Ele sentia a barba do rapaz em seu rosto, e as mãos de dedos longos roçando seus cabelos.

- Gwil... – Chamou Joe baixinho, quando eles cortaram o beijo, deixando selares nos lábios um do outro.

- Ben... – Chamou Gwilym. – Você pode nos dar licença?

O sorriso que antes brincava nos lábios do loiro desapareceu quase imediatamente. Ele se pôs ereto e deu a volta novamente no sofá. Desta vez ele não estava provocativo, ou brincalhão. Ele primeiro olhou para Joe, perdeu-se naqueles olhos amendoados, naqueles lábios grossos que ele tanto gostava.

- Vocês tiveram muito tempo a sós, nos últimos meses. – Reclamou Ben. Ele acariciou o rosto de Joe com a ponta dos dedos, esperando que ele se manifestasse. Porém foi Gwilym quem se levantou. Ele passou o braço pelos ombros do loiro e o guiou até o banheiro.

- Vai ser rápido, só quero verificar uma coisa com ele.

- E eu não posso ouvir?

- A gente te conta. – Explicou Gwilym.

Ele se aproximou de Ben de frente para a porta do banheiro e então sua atitude mudou. Ele o segurou pela cintura, e o empurrou contra o vidro frio do Box. Seus corpos se colaram e o mais alto finalmente o beijou, impondo seus desejos mais obscuros ao loiro. A ponta dos dedos do moreno entrou na roupa íntima do menor e lentamente ele a puxou para baixo, a soltando ao chão e o deixando completamente nu à sua frente.

- Vou falar com ele e nada entre nós acontece, se o Joe não quiser. – Explicou Gwilym. – Você é muito convincente, Ben, persuasivo, gostoso pra caralho, mas eu preciso saber o que está na mente do nosso amigo. Me importo com ele e eu sei que você também se importa.

- Isso é um sim? – Disse Ben o abraçando pelo pescoço.

- Isso é um “Eu vou ver com o Joe”. – Disse Gwilym.

- Está atraído por ele? – Indagou Ben olhando para os lábios do mais alto.

- Me provoca que eu te mando pra puta que pariu e fico com ele.

Ben empurrou o rapaz e riu olhando para ele saindo do banheiro. Ele vestiu novamente sua roupa íntima e foi para frente do espelho. Ele lavou o rosto, e pescoço, suspirando pesado. Era impaciente, mas acima de tudo, não gostava da idéia de ouvir não como resposta, e menos ainda de Gwilym levando ele dali. Não era competitividade, mas a possibilidade de ter ido com sede demais ao pote.

Joe estava sentado na cama que seria de Ben aquela noite. Ele bebericava tequila de um copo, olhando para a TV. O mais alto fechou a porta do banheiro e se acomodou aos pés do rapaz. Joe virou o resto da bebida de uma vez e deixou o copo no chão. Quando ergueu novamente o tronco, Gwil estava próximo, o abraçou pelos ombros e juntos eles se deitaram. Seus rostos estavam próximos, roçavam os narizes e se olhavam nos olhos.

- Achei que vocês estavam trepando. – Confessou Joe.

- Eu e o Ben? Não, eu só pedi um tempo pra falar com você.

- Sobre?

- Sobre... sexo. – Afirmou Gwil. – Eu também reparei.

- Reparou o que?

- Você olha para o Ben diferente do que olha pra mim, ou para o Rami.

- Não quero falar sobre isso. – Impôs Joe.

- Não precisa. Eu só queria que você soubesse, que nós três não precisamos trepar só porque o Ben quer e se for da sua vontade, eu deixo vocês dois sozinhos.

- E o que você quer? – Perguntou Joe.

- Experimentar. – Confessou o mais alto. – E eu confio em vocês, me importo, não quero que as coisas mudem entre a gente. Você é um ótimo amigo, Joe, é bonito, engraçado, gentil, não é porque a oportunidade surgiu que eu vou...

- Você pensa muito, Gwil. – Zombou Joe, ele virou o corpo sobre o do rapaz e se deixou ficar, com as coxas entre suas pernas. – Mas eu tenho sim algumas exigências.

“Ben!”

Logo que ouviu a voz de Joe, ele saiu do banheiro. Estava sério, focado, como antes de uma cena ou quando ouvia instruções. Não fosse ele estar de cuecas, pareceria um momento profissional. Ele se acomodou do outro lado da cama, enquanto Joe saia de cima do mais alto e se ajoelhava, se sentando sobre seus pés.

- É a minha primeira vez com um cara, e do Gwil também. – Disse Joe, olhando o loiro acenar positivamente. – Então... então sem... penetração.

- Vai dar uma aula de biologia hoje, Joe? – Brincou Gwil. – Ninguém vai comer, nem dar pra ninguém.

- Tudo bem. – Afirmou Ben.

- Sério? – Indagou Joe. – Você é meio... teimoso... às vezes.

- É sexo, Joe, não vou te forçar a fazer nada que não queira. Mais alguma exigência?

- Quando eu começo, eu gosto de ir até o fim. – Disse Gwilym. – Não suporto a idéia de ter que terminar sozinho.

- Mais alguma coisa? – Indagou Ben.

- Acho que não. – Disse Gwilym surpreso com a reação acolhedora do loiro. – E você? Tem alguma coisa que você não goste?

- Não gosto de porra na minha cara. – Disse Ben vendo os outros dois arregalarem os olhos. – Então não mirem no meu rosto, nem no meu cabelo.

Os dois fizeram cara de nojo, mas logo os três começaram a rir. Era de longe a conversa mais estranha que tiveram, mas era necessário. Ben engatinhou sobre a cama e puxou Joe pelo pulso. Ele se sentou encostado na cabeceira e o menor sentou ao seu lado, e eles voltaram a se beijar. Eles sentiram o colchão afundar quando Gwilym se moveu, Joe o sentiu posicionar as mãos embaixo de seus joelhos os erguendo e então ele os separou. Ele se encaixou entre suas pernas e as mãos escorregaram por dentro da camisa do menor, a erguendo e revelando sua branca.

O mais alto deitou o corpo sobre o do outro e beijou seu pescoço, rosto, enquanto o sentia puxá-lo pela cintura para mais perto. Quando eles cortaram o beijo, Ben se ergueu e se ajoelhou, para terminar de tirar a camisa do menor. Gwilym se afastou, tirou a própria camisa e a jogou contra o rosto de Ben, que riu, esticou o tecido e o envolveu com o mesmo, o puxando em sua direção. Então eles se beijaram, enquanto suas mãos exploravam toda a extensão de pele descoberta, os deixando arrepiados.

Ben cortou o beijo com uma mordida forte no lábio inferior do outro. Ele roçou seu rosto ao dele, sentindo sua barba áspera, e seu pescoço macio, e o cheiro delicioso de sua pele. Joe se aproximou e os três se abraçaram, e por uns minutos, eles intercalaram beijos, lambidas e carícias mutuas, foi Ben que agiu com ousadia primeiro. Ele sem aviso desceu a mão e a posicionou entre as pernas de Joe. O menor se afastou surpreso, quando os dedos do loiro acariciaram seus testículos e depois envolveram seu sexo por cima do tecido fino de seu pijama.

Foi a vez de Gwilym imitar o rapaz e olhando o que ele fazia, colocou sua mão entre as pernas de Ben, que as separou mais, para dar espaço ao rapaz. Ao contrário de Joe que sentia seu membro cada vez maior e mais rijo, Ben já tinha uma ereção entre as pernas, e sua cueca estava úmida e morna na região da glande. O mais alto colocou a própria mão por dentro de sua calça, e se masturbou, com mais veemência do que eles faziam, pois era assim que ele gostava de começar.

Ben puxou o elástico do moletom de Gwil para baixo e revelou seu membro, que agora estava rijo entre seus dedos. Sua glande era rosada, e ele tinha poucos pelos espalhados por sua virilha. O mais alto passou o polegar na base de seu sexo e depois espalhou o liquido claro que saía da glande, a deixando úmida e viscosa

- O meu é maior. – Zombou Gwilym, baixando a própria cueca na altura das coxas.

- Vai se foder! – Reclamou Ben, rindo com o mais alto. Eles terminaram de retirar suas roupas, e olharam para Joe. Ben voltou a se aproximar e se posicionar atrás dele. Ele ia baixar suas roupas, quando o rapaz segurou suas calças.

- Depois... – Pediu Joe. – Depois eu tiro.

- A gente tá brincando. – Argumentou Gwilym. – Não é uma competição.

- Eu não tenho pau pequeno. – Explicou Joe, sentindo Ben soltar sua calça e abraçá-lo pelas costas.

- Eu tenho certeza, que seu pau é delicioso. – Afirmou Ben. – Mostra só pra mim, vai? Me deixa ver?

Joe olhou para o rapaz e em seguida puxou o elástico de sua calça, colocou a outra mão por dentro e tirou seu sexo para fora da roupa. Era apenas uma questão de timidez, pois o membro de Joe era mais do que satisfatório para qualquer um dos rapazes.

- Viu? Eu não tinha a menor dúvida de que você é inteiro gostoso. – Elogiou Ben. – Olha essa bunda! Ah Joe, por que você me tortura assim?

- Assim como? – Perguntou Joe, engasgando no final da frase quando Gwilym se aproximou dele e tocou seu membro, o masturbando com mais velocidade e força do que ele mesmo tinha. Era bom, a pressão de seus dedos, seu polegar tocando sua glande a deixando vermelha e pulsante.

- Ter uma bunda dessa e não me deixar colocar nem a cabecinha, porra! – Reclamou Ben, ainda que um sorriso brincasse em seus lábios.

- Eu sabia que isso estava muito fácil, você não ia desistir assim né? – Reclamou Joe, contendo um gemido quando Gwilym apertou sua glande.

- Sua bunda é muito gostosa, o que eu posso fazer?

- E se eu quiser te comer? Você deixa? – Perguntou Joe.

- Com lubrificante. – Afirmou Ben. – Porque dói.

- E eu, posso? – Indagou Gwilym.

- Não, você não pode. – Afirmou Ben, o que fez Joe voltar a sorrir. – Deita aqui, relaxa, vocês dois estão muito tensos. É sexo, não um teste de elenco. Vem Gwil, deita coma gente.

Ben se acomodou no centro da cama, com Joe de um lado e Gwilym do outro. Os dois começaram a beijar seu pescoço, tórax, as mãos brincavam dedilhando aquele abdômen definido, seus pelos pubianos e vez ou outra, lhe acariciavam o sexo. O loiro virou-se de lado, e lambeu o lábio inferior. Ele se encurvou, e puxou Gwilym pela cintura, lambeu seu abdômen e abocanhou sua glande. Joe observou enquanto ele escorregava o falo do amigo garganta adentro e voltava, sugando e massageando. Sua língua o pressionava e ele deslizava o membro do rapaz pelo céu de sua boca, e o escorregava até sua garganta, o sentindo forçar pescoço adentro e depois voltava, antes que ficasse nauseado. Ele lambeu a base de seu membro, permitiu-se brincar com os testículos dele, delicadamente, pois sabia o quanto ele poderia ser sensível.

Ben sentiu as mãos de Joe em seu ombro, em suas costas, e finalmente em suas nádegas. Ele o acariciava, beijava seu pescoço, afundava o rosto em sua nuca, sentindo o cheiro doce de seus cabelos recém lavados. O peso do menor recaiu em suas costas, mas o que o fez gemer foi sentir o seu sexo tocando as próprias nádegas. Ele estava posicionado ali naturalmente, e Ben parou o que fazia para olhar para o menor.

- Vem aqui, quer brincar com a minha bunda? – Indagou Ben, sussurrando em seu ouvido. – Me dá a sua mão.

Joe estendeu a mão livre para ele e o rapaz a segurou pelo pulso. Tal qual ele fazia com o mais alto, Ben sugou seus dedos indicador e médio, deixando-os o mais úmido que conseguia. O menor selou seus lábios e ele voltou ao que fazia. Gwilym agarrou seus cabelos com uma das mãos, sorriu para Joe e com a outra mão estapeou uma das nádegas de Ben, que imediatamente ganhou coloração rosada.

Por um instante Joe ficou confuso sobre o que ele realmente queria e se deitou novamente atrás do rapaz. Mas como aquilo era natural, instintivo, sua mão acariciou novamente o traseiro dele, e logo encontrou sua entrada e com o dedo médio ele o penetrou, lentamente, sentindo o corpo do rapaz rejeitá-lo, apertá-lo e depois aceitá-lo. Era muito diferente do que ele estava acostumado, e o fez sentir uma excitação forte, o que quase lhe causou um orgasmo precoce.

Ben se contorceu com o toque mais íntimo. Sua pele estava quente, suada, arrepiada. Uma gota de suor escorreu por sua têmpora, e ele fechou os olhos com força. Joe manteve o controle, se moveu e se posicionou entre as pernas do rapaz. Ben sentiu-o separar suas pernas, penetrá-lo novamente com os dedos e aproximar o rosto de sua virilha. O menor beijou sua glande, encostou a ponta da língua e o abocanhou, conforme observara antes. Ben não estava esperando, e sua voz rouca se espalhou pelo quarto quando ele gemeu alto.

Gwilym por sua vez estava suado, corado, excitado. Ele agarrou Ben pela nuca e o puxou de volta, então o rapaz se afastou, olhou para o mais alto e acariciou os cabelos de Joe, o pedindo para se afastar.

- Joe... me ajuda?

- Com o que?

- Fazer o Gwil gozar.

O mais alto estranhou, mas se deixou levar quando Ben o guiou para que se deitasse na cama. Ele e Joe se posicionaram entre suas pernas e ele se sentiu exposto, mas deliciosamente seguro. Ben se ajoelhou, baixou o rosto, olhou para Joe e lambeu lentamente o membro do mais alto. O menor o copiou, e em seguida abocanhou seu membro, olhando para o mais alto. Gwilym sabia que não agüentaria por muito tempo, não com os dois ali, ele movia o quadril, agarrado aos cabelos de seu amigo. Então viu Ben se sentar e lamber os próprios dedos. Gwilym ainda pensou em negar, pensou que seria julgado, que o loiro estava testando sua masculinidade, entretanto, ali estava ele, nu, com outro homem entre suas pernas. Seria hipocrisia negar.

Ben passou a mão pelos testículos do mais alto, e pressionou logo abaixo deles, uma pressão leve com dois dedos apenas. Assim quando sua mão escorregou para baixo de seu corpo e seu dedo o penetrou, Gwilym o aceitou sem protestos, ou medo. A partir dali sua mente se tornou um borrão, não importava mais que ele precisava manter sua imagem, ou que haviam riscos, ele apenas se importava com suas sensações e as pontadas frias e arrepiantes em seu baixo ventre.

- Joe! Ben! – Chamou Gwilym, com a voz sôfrega. – Eu vou, eu estou...

Joe até pensou em se afastar, principalmente quando as coxas do rapaz tremeram, ele sentiu o sabor morno do sêmen dele em sua boca e então o soltou. Ben diminuiu os movimentos de seus dedos, e masturbou seu membro, enquanto Joe cuspia o conteúdo no chão. Somente quando o mais alto relaxou, Ben se moveu. Ele se levantou, pegou uma camiseta em sua mala aberta entregou a Joe para que ele limpasse a boca.

- Desculpe, Joe. – Disse Gwilym quando seu fôlego o permitiu.

- Está tudo bem, não é tão ruim quanto parece. – Afirmou Joe, que devolveu a camiseta de Ben. O loiro a jogou no chão, enquanto Joe o puxava pela cintura. Ele apoiou o joelho na cama, e acariciou os cabelos do menor.

- Nossa vez?

Foi a vez de Ben abrir seu belo sorriso, e ele empurrou o menor sobre a cama, se posicionando entre suas pernas. Joe o abraçou pelos ombros quando ele se deitou e eles se beijaram, dividindo o sabor do rapaz mais alto. Seus membros se roçavam apertados entre seus abdomens. O menor o envolveu com as pernas, colando mais seu corpo ao dele. Ben desceu os lábios e parou em um de seus mamilos, o circulou com a ponta da língua e então pressionou entre seus lábios, vendo ele se contorcer.

Por sua vez, Joe não conseguia tirar os olhos do belo rapaz que agora lambia seu abdômen e seu umbigo. E como esperado, ele tratou de chupar seu sexo, lentamente, o saboreando como deveria ser. Ele olhou para o menor, se concentrou, fechou os olhos e afundou o rosto, tomando-lhe todo em sua boca e então voltou, levemente sufocado, mas satisfeito com o grito rouco que ele deu.

Gwilym agora descansado, se aproximou de Joe e deixou alguns beijos em seus lábios. O menor se afastava para gemer, ou chamar o nome do outro rapaz. Ben baixou o rosto, lambeu-lhe os testículos e então ergueu-lhe as pernas e deixou uma lambida úmida e demorada em sua entrada. Ele não esperava aquele toque, foi íntimo demais, e por efeito rebote, ele se afastou, sentando-se na cama.

- Desculpe. – Disse Ben. – Não queria te assustar.

- Tudo bem, vem aqui?

Ben fez sua vontade e voltou a se deitar sobre o rapaz, selando seus lábios e os de Gwilym que parecia sonolento. Joe pegou em seu membro e voltou a masturbar o rapaz. Ele juntou seu membro ao dele e começou massagear os dois ao mesmo tempo. Ben segurou sua mão o ajudando com os movimentos. Com a mão livre Joe segurou o braço do loiro, apertando os músculos bem definidos dele.

- Ben, goza comigo?

- Gozo, meu gostoso!

Ben puxou-o para seu colo, e Joe se posicionou ali, com as pernas abertas. Juntos, eles aumentaram a velocidade com que se acariciavam. Ben prendia o lábio inferior com os dentes, contendo os gemidos em sua garganta. Joe não conseguia desviar os olhos do rapaz, a mão livre segurava no ombro dele, com os dentes cerrados, e a cintura apoiada no braço forte de Ben.

Eles se beijaram, estremeceram e ainda tinham seus lábios unidos quando atingiram ao clímax. Ben se afastou para puxar o ar, e chamou o nome dele quando todo seu corpo cedeu e seu sêmen se espalhou pela barriga magra do outro. Por sua vez, Joe escondeu o rosto contra a curva do pescoço do outro rapaz e as pernas se fecharam com firmeza em volta da cintura do outro, antes dele relaxar e seu sêmen escorrer nos dedos do loiro.

Gwilym esperou que eles se acalmassem, esperou uma piada boba de Ben, ou Joe rindo de algo ainda mais bobo, mas eles ficaram em silêncio, abraçados em um momento tão íntimo que pareceu durar eras. Ele sorriu discreto, se enrolou no lençol amarrotado e deitou-se na cama vazia para dormir, sabendo que no dia seguinte acordaria com uma terrível ressaca moral.

- Você dormiu? – Sussurrou Ben, sentindo o outro somente mover a cabeça em negativa. – Quer tomar um banho?

- Amanhã a gente toma. – Disse Joe, movendo o rosto para beijar-lhe o pescoço. – O Gwilym deve querer dormir, acho melhor a gente...

- Ele já dormiu na outra cama. – Disse Ben.  – Pode ficar aí, até seus pés formigarem.

- Ou você ter uma câimbra. – Disse Joe, rindo baixinho, se afastando para olhar o rapaz. – Eu estou cansado.

- Eu também. – Confessou Ben, não fazendo questão de se mover ainda.

- E amanhã, Ben?

- Não se preocupe com amanhã, ainda nem chegou. Deita?

Joe meneou a cabeça afirmativamente e se afastou, se acomodando para dormir. Ele agarrou um travesseiro e sentiu Ben colocar um coberto fino sobre ele. A luz se apagou, mas ele ainda tinha os olhos abertos, pois novamente aqueles pensamentos insanos com os olhos e o sorriso de Ben, bem como seu cheiro, voltavam a assombrá-lo, o que ele jamais confessaria em voz alta, tal qual sua bissexualidade enrustida. Então a cama afundou do outro lado, e ele se preparou para dormir, quando sentiu um braço pesado em sua cintura, o hálito do rapaz em sua nuca e seus joelhos roçarem na parte de trás de suas pernas. Joe acariciou a mão do rapaz com a ponta dos dedos e sorriu com o canto dos lábios, seus olhos pesaram e antes que qualquer outro pensamento borrasse um momento tão íntimo, ele adormeceu, pesado e sem sonhos, confortável e seguro.

“Boa noite, Joe.”

“Boa noite, Ben.”

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Kisses!


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