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História Friends With Benefits - Marry me?


Escrita por: Mayy_97

Notas do Autor


Oiiieeeeee (oi com mais de um i, talvez eu tenha interesse em vocês. Só talvez mesmo rsrs)
Como cês tão?

Capítulo 77 - Marry me?


POV Lauren

Aqui, sentada no quintal da minha casa, com os pés dentro da piscina, com uma cerveja em mãos e acompanhada de Sophia - namorada da minha filha - eu me questionava o porquê da gente estar ali. Quero dizer, eu percebi que Sophia estava inquieta na presença de todo mundo, então eu a arrastei para o quintal dos fundos porque senti que ela estava precisando mesmo era tomar um ar. Ela nem mesmo parecia se sentir à vontade na presença de Diana - que perguntava insistentemente o que Sophia tinha - quanto mais na minha, não é mesmo? Mas o que vale é a intenção, e era por isso que nós duas nos encontrávamos encarando aquela piscina, como se fosse a coisa mais interessante que tinha pra fazer àquela noite.

- Me responda uma coisa.

Sophia quebrou o silêncio, chamando imediatamente a minha atenção à ela.

- Sinta-se à vontade. - falei, dando um longo gole da minha cerveja.

Sabe quando você sente que uma coisa grave está prestes a acontecer? Era o que eu sentia. Aquela inquietação, desconforto, não poderia ser à toa. Talvez ela tenha encontrado alguém e se apaixonado, afinal, dois anos com a mesma pessoa não é pra qualquer um. Mesmo que isso vá atingir a minha filha, eu não posso ser egoísta ao ponto de pensar somente na felicidade de Diana. Sophia era jovem, responsável e uma pessoa de bom caráter. Ela, mais do ninguém, merecia ser feliz. Independente se a tal felicidade dela seja com a minha filha ou com outra pessoa.

Quero dizer, ela nem me falou nada e eu já estou pensando no pior.

- O que te fez pedir Camila em casamento? - ela perguntou vagamente.

Sua atenção ainda estava sendo mantida na enorme piscina à nossa frente, me fazendo ter a certeza de que ela não queria manter o contato visual. Mas voltando à pergunta, que raios de perguntar era aquela? Resolvi não questionar, apenas respondê-la.

- Depois de tantas despedidas, idas e vindas, desaforos e desentendimentos, o destino finalmente havia me trazido Camila novamente, entende?

Sophia assentiu.

- Foi quando eu pensei que nunca mais a teria de volta, que eu percebi que a minha vida sem ela nunca mais seria a mesma. Pode parecer exagero, mas eu preciso de Camila muito mais do que os meus pulmões precisam de oxigênio.

- Profundo...

- Sim, eu sei. E então ela finalmente havia voltado. Graciosa como sempre e me causando as mesmas sensações que eu pensava que eu havia matado com uma enorme quantidade de álcool.

Parei pra pensar no meu "eu" confuso daquela época. Eu não entendia o porquê dela ter me deixado, muito menos havia me conformado com a sua decisão. Ela se foi e havia deixado um buraco enorme dentro de mim, e quando eu pensei que poderia preencher esse buraco com uma outra coisa ao seu nível, ela me aparece. O que eu pensei que era o fim, era apenas o recomeço. Uma coisa ruim não acontece na sua vida sem um propósito, e quando ela me explicou o porquê daquilo tudo, eu não pensei duas vezes. Permiti à nós duas um novo recomeço. E aquilo fez toda a diferença na nossa vida. Depois que ela voltou, eu não passava um dia sequer sem sorrir. Me foi permitido amar com mais intensidade, sabe? Até parecíamos - parecemos até hoje - um casal de adolescentes descobrindo o amor, a paixão. Sabíamos exatamente o quão ruim era ficar uma longe da outra, e era exatamente por isso que estávamos mais grudadas do que nunca. Camila, com certeza, foi o meu maior/melhor acerto. Só de ter ela como esposa, eu falo com toda a convicção do mundo:

Eu, Lauren Jauregui, sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter Camila Cabello como namorada, noiva, esposa, mulher, amante e, acima de tudo, como eterna parceira e melhor amiga. Minha mulher era o meu porto seguro e eu, a pessoa mais sortuda do mundo por isso.

- E então...?

Sophia me trouxe de volta à realidade. Suspirei pesadamente, sorrindo verdadeiramente em seguida. A razão pela qual eu pedi Camila em casamento?

- Eu a amo.

Sophia suspirou pesadamente. Àquela noite estava sendo resumida em suspiros.

- Amo da mesma maneira e talvez até com mais intensidade que eu a amava quando era apenas uma mera adolescente querendo curtir a vida. Eu amo Camila com toda a certeza e convicção que eu tenho. Eu a amo de uma forma que ninguém nesse mundo será capaz de amá-la, entende?

Sophia murmurou algo em concordância.

- E eu tenho certeza que ela foi feita pra mim, porque, Deus, ninguém me completa como ela. É como se ela fosse a minha metade. Então, nada mais justo do que juntar a minha metade à mim para o resto da minha vida. O casamento foi apenas uma celebração sem necessidade para todos perceberem que minha vida foi entrelaçada a dela. Mas pra falar a verdade, nossas almas já são entrelaçadas há um longo tempo. Mesmo que ninguém perceba isso, somente nós duas já é o suficiente. 

Uol. Que profundo. Queria que essa inspiração toda viesse no dia do meu casamento, quando eu tremia mais do que vara verde e tudo que eu conseguia fazer era balbuciar algo do tipo "eu te amo mais do que o chão ama os seus lábios", "você é tudo pra mim, como o sol é pras nuvens", "se eu não tivesse encontrado você, a gente não estaria se casando hoje". Se eu estava bêbada? Só um pouco. Digamos que as minhas queridas amigas que eu não vou mencionar aqui... cof cof... Verônica... cof cof... Dinah, me deram uma dose de "coragem". E que dose forte pra porra.

No final de tudo, eu consegui me equilibrar naquele enorme salto alto e não levei um tombo daqueles. Amém Deus. Se Camila sabia que eu estava bêbada? Aí eu já não sei. Bem, pelo menos ela não ficou chateada. Quando eu falei que ela estava parecendo um pônei do amor (outra coisa sem sentido que eu nem sei como diabos isso saiu de mim) ela simplesmente caiu no choro, como se fosse a melhor declaração de amor do mundo. Mais maluca do que eu, só a minha latina mesmo.

- Eu vou me casar. - Sophia sussurrou, me fazendo franzir o cenho.

- Você o que? - perguntei confusa, não tendo certeza das palavras que saíram da sua boca.

- Eu vou me casar. - ela falou, agora olhando nos meus olhos. Ali não tinha mais medo, receio. Tinha certeza, convicção. - Eu vou me casar. - ela repetiu novamente, parecendo querer absorver as palavras que saíam da sua boca. Um sorriso tímido se formou em seus lábios.

- Você vai se casar com quem? - perguntei, ainda confusa. Sophia revirou os olhos, batendo o seu ombro no meu.

- Vou me casar com Jesus Cristo, Lauren.

- Ally sabe que existe uma pessoa que se chama Jesus Cristo? Esconde ele à sete chaves, pois se ela descobrir, vai parecer aqueles cachorros no cio querendo transar com a perna da primeira pessoa que aparecer à sua frente e...

- Por Deus. - ela caiu em uma gargalhada, me fazendo sorrir ao perceber que a sua tensão finalmente teve fim - Eu vou me casar com a sua filha, não com Jesus Cristo.

- Ainda bem que você vai casar com a minha filha e não com Jes... Espera aí, você vai o que?

Sophia mordeu seu lábio inferior, parecendo temer uma reação negativa vindo de mim.

- Eu vou me casar com Diana.

- Ah, mas você não vai mesmo.

- Eu vou sim.

- Não vai não.

- Eu vou.

- Não vai.

Diana estava com um bico enorme nos lábios e eu, não estava diferente. Ficamos nos encarando por um bom tempo, esperando quem iria desistir primeiro, e logo em seguida caímos na gargalhada.

A verdade é que, bem, Sophia já era de casa. Ela se mostrou ser uma verdadeira mulher, durante todos esses anos. Tratava Diana como ninguém, como a verdadeira princesa que a minha filha é. E... bem, mesmo eu sendo uma mãe um pouco - pra não dizer ao contrário - protetora e coruja, eu tinha que reconhecer que uma hora isso iria acontecer e que, não tinha pessoa melhor pra minha filha se casar. Era tão aparente o amor que ela sentia pela minha filha, que eu não tinha nada a temer. Ela era a pessoa certa pra minha filha e vice-versa.

Então eu me dei conta do porquê aquele comportamento estranho de Sophia, ela só estava nervosa. Lembro perfeitamente do dia em que pedi Camila em casamento, comparado à mim, Sophia até que estava se saindo bem.

- Vamos lá, eu te dou uma ajudinha. - falei.

Então eu lhe dei dicas, lhe dei uma força, e entre relutância, Sophia adentrou a nossa casa - "a nossa" porque agora, mais do que antes, Sophia já era de casa -. Tremendo tanto quanto eu - era a minha filha sendo pedida em casamento, nada de extraordinário perante o meu nervosismo - Sophia se ajoelhou aos pés de Diana, que chorava tanto que eu me flagrei perguntando se ela ficaria desidratada, e pediu Diana em casamento com o discurso mais lindo de todos (só não mais lindo que o meu, porque né, convenhamos).

Entre lágrimas - tanto por parte de Diana, como de Camila também, que se encontrava emocionada - o tão esperado "sim" veio. A nossa família, que estava presente em uma celebração importante, foi toda à euforia. Até mesmo as gêmeas, que não sabiam do que aquilo se tratava, entraram na bagunça. Abracei Camila por trás e observei a animação da nossa família. Presente melhor não há. E isso só tende a melhorar. Algo me falava que a nossa família iria crescer mais ainda.

- Eu te amo. - sussurrei no ouvido de Camila.

 Camila esfregou a ponta do seu nariz gélido no meu pescoço e se acomodou mais ainda em meu abraço. Não foi preciso palavras. Ela me amava também.


Notas Finais


Esse capítulo tá meio bleh porque sei lá, tô com preguiça de fazer um capítulo mais elaborado, mas prometo que o próximo vai sair caprichado pro'cês


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