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História Fuck friends - Eu sei que vou me arrepender, mas....


Escrita por: Yve-AXX

Capítulo 11 - Eu sei que vou me arrepender, mas....


Bonniebel

Andava meio triste, com saudades da Marceline. Sempre fui meio sozinha, mas depois que a conheci isso se tornou insuportável. Penso nela o tempo todo. É meu primeiro pensamento ao acordar e o último antes de dormir. Relembrar indefinidamente os momentos que passamos juntas me deixa feliz, sonhadora, mas também faz meu peito apertar sem esperanças.

Faz mais de uma semana que não a vejo. Devia ter pedido seu número antes de devolver o celular e o dinheiro. Agora não tenho como entrar em contato, nem pretexto para procurá-la. Sei que se quisesse Marceline teria me procurado. Por isso não apareci mais na cobertura dos Abadeer. Jamais me sujeitaria a usar os pais dela para me aproximar. Além disso, se tiver voltado com a Ashley não sei o que seria pior: lidar com seu sarcasmo ou com sua indiferença ao me ver. Refletindo sobre isso tudo... sei que devo tentar esquecer, mas... mesmo assim, não consigo deixar de ficar esperando por ela todos os dias.

Na quinta-feira estava mais conformada, só a tristeza insistia em permanecer. No final do dia me distraí trabalhando e de repente, pensei na Marceline com muita força, como se ela estivesse bem próxima. Era uma sensação tão intensa que fez meu coração acelerar. Olho para a saída através da porta de vidro, e vejo uma garota de cabelos negros compridos, apoiada no corrimão, de costas para mim. Começo a imaginar que estou ficando maluca. Queria tanto, mas tanto encontrar a Marceline que estou começando a ter alucinações. Então, desliguei meu computador, arrumei minhas coisas e saí. Não adiantava querer continuar trabalhando com a cabeça em outro lugar.

Não acreditei que ela tinha ido me encontrar. Fiquei chocada com o tamanho da sintonia que eu tinha por ela, a ponto de sentir quando estava próxima de mim. É... eu estava mesmo muito apaixonada. Tive vontade de pular em seus braços e matar a imensa saudade que sentia, mas estava na frente do meu trabalho e não sabia o que ela queria. Melhor não me precipitar. Meu coração estava aos pulos de tanta emoção. Sabe, eu tenho um jeito estranho de me comportar nesses momentos, pra minha infelicidade fico parada, sem reação. Eu queria agarrá-la e ficava ali que nem uma tonta, só olhando. Então, lembrei de ter devolvido suas coisas pela Denise e fiquei insegura, será que ela queira falar sobre isso? Melhor ficar na minha.

Ela estava linda (como sempre), com um visual meio rocker e usando um perfume amadeirado delicioso. Percebi que raspou a lateral da cabeça, estilo sidecut. Amei. Mesmo eu dizendo que precisava passar em casa ela insistiu em me levar para jantar. Tive que aceitar. No estacionamento fiquei sem ar com o carro, era sensacional. Combinava com ela em tudo. Marceline estava extremamente gentil, abriu a porta do veículo e do restaurante, puxou a cadeira para eu sentar, ficava segurando minha mão e massageando. Tão bom... Estava preocupada de irmos a um lugar sofisticado, acho que me sentiria meio intimidada, mas não, fomos a uma cantina italiana. Lugar discreto, com iluminação fraca e bem intimista, ficamos numa mesa afastada para conversarmos melhor. A comida era de-li-ci-o-sa. Porém eu não conseguia focar na conversa com ela deliberadamente encostada no meu corpo e seu braço apoiado no meu ombro, não tinha como. Às vezes ela inclinava a cabeça e ficava tão próxima que me deixava completamente hipnotizada olhando sua boca, sem ouvir nada do que dizia. Então fingi que precisava ir ao banheiro para poder sentar do outro lado da mesa. Ela pediu que eu explicasse o que aconteceu quando nos conhecemos e se desculpou por ter sido escrota comigo. Eu disse que tudo bem, para esquecermos e, se ela quisesse, tentar sermos amigas. AMIGAS!!! Sério que eu falei amigas? Não acredito, afff. Marceline deu risada.

No final, ela ligou o carro via controle remoto, e fez meu coração disparar quando deu comando de voz: - Siri, ir para a casa da Bonnie!  Então... ela programou a rota do meu condomínio em seu iPhone? Porque eu não lembro de ter dado endereço residencial. Isso me deixou tão feliz. Voltamos em um silêncio confortável, ouvindo músicas românticas. Quando tocou “nosso” tema ela me encarou e eu corei. Passei o resto do trajeto olhando para fora da janela. Até porque, se não me policiasse ficaria o tempo todo contemplando Marceline, babando apaixonada. Teve uns momentos que ela até me flagrou fazendo isso, nessa hora percebi que sorria levemente, satisfeita com a situação. Quando chegamos em frente ao condomínio que moro, Marceline pediu para entrar. E foi aí que tudo começou...                 

Já estava cansada de disfarçar meus sentimentos. Eu não sonhava com isso? Marceline estava ali comigo, me beijando, acariciando, querendo minha entrega total. Isso era real, estava acontecendo agora. Por isso, mesmo que depois eu me machucasse, queria tentar. Queria Marceline em minha casa, minha cama, minha vida.   

Marceline

Bonniebel tentou resistir, estava travando uma batalha entre seu corpo e sua mente. Fiquei feliz de o corpo ganhar. Quando ela correspondeu aos meus beijos a soltei devagar. Perguntei dando mordidinhas e sussurrando em seu ouvido: - Posso ficar? Ela inclinou o pescoço, inconscientemente oferecendo mais espaço para eu explorar e tentou falar algo. Continuei investindo, abraçando-a por trás e caminhando em direção ao sofá. Levantei seu cabelo e comecei a lamber sua nuca fazendo movimentos lentos, dando pequenos chupões em seu pescoço, sem deixar marcas. Fui explorando sua pele sensível traçando um caminho da orelha, para a nuca, descendo pelos ombros, costas. Bonnie estava tão leve, tão inebriada que seus joelhos dobraram. Ela amoleceu e perdeu o controle do corpo. Eu a segurei antes que caísse, ergui no colo e a deitei no sofá. Percebi que tremia com meus toques. Nunca tinha visto tamanha entrega antes, o corpo dela respondia plenamente a cada toque meu. Isso me deixou arrepiada. Fechei as cortinas, apaguei a luz e tirei nossas roupas. Estava me deitando sobre ela quando, bem baixinho, meio ofegando ela disse: - Sim...

Estávamos as duas nuas. Eu queria o máximo de contato entre nossas peles. Senti o calor queimando cada parte em que nossos corpos se tocavam. Nessa hora percebi o quanto é bom fazer amor com quem você gosta. Sem pressa, consentido, com sentimento de carinho envolvido. É muito melhor. Passeei as mãos sobre o seu corpo inteiro, arrancando suspiros apaixonados da minha mulher. Suspirei junto. Resolvi que também ia demonstrar como me sentia. Com um beijo molhado explorei com a língua todo o interior de sua boca, tentando ir o mais fundo possível. Entrelacei nossos dedos e com o joelho afastei suas pernas, deslizando a mão livre até seu ventre. Movi minha pelve na sua perna e comecei a manipular seu clitóris. Fui gemendo junto com ela. Aproximei-me encostando o ouvido em sua orelha prestando atenção aos seus sons, buscando o que ela gostava mais. Senti que sua umidade aumentava mais e mais, assim como a temperatura do seu corpo que começava a suar. Fui subindo e descendo, aproveitando o suor que brotava para deslizar meu corpo no dela. Quando ela abriu bem as pernas e arqueou a cintura pra cima introduzi meus dedos em sua vagina, fazendo movimentos de vai e vem. Ela se movimentou rápido sobre meus dedos, gemendo de um jeito gostoso e bonitinho. Foi acelerando até soltar um Ahhh. Senti sua cavidade se apertar forte envolta dos meus dedos e sair uma enxurrada de líquido. Quando fui tirar a mão ela segurou, pedindo para ficar mais um pouco. Obedeci. Apoiei a cabeça em seu peito, acariciando seu cabelo até seus batimentos reduzirem. Então, saí de dentro dela e chupei os dedos. Ela puxou minha cabeça e me beijou com paixão, sentindo seu próprio gosto.              

Bonnie estava linda, suada e corada. Ela disse simplesmente: - Quero você Marceline. Eu te amo. Fiquei tão emocionada. Já ouvi várias vezes essas palavras, mas elas nunca tiveram significado antes. Nunca me tocaram. Mas dessa vez... parece que fez todo o sentido. Porque eu também queria a Bonnie. Ela falou: - Seja minha também. E escorregou um pouco para baixo, me pedindo para sentar sobre sua boca. Senti um frio na barriga. Coloquei os joelhos em volta de sua cabeça e encostei minha vagina em sua boca. Ela segurou minhas coxas e começou a sugar meu clitóris, de olhos fechados, como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo. Minha pele começou a latejar. Sem perceber comecei a rebolar sobra sua língua, que circulava, sugava, mordiscava e lambia meu clitóris. Que delícia, já tinha me masturbado um monte de vezes, mas não tem comparação, isso é mil vezes melhor. Quando estava para gozar Bonnie introduz dois dedos na minha vagina, sem parar de estimular meu clitóris. Eu mal consegui aguentar. Senti meu quadril se mover sozinho, num espasmo joguei a cabeça pra trás, gemendo com força. Quando gozei percebi que a língua da Bonnie entrava em minha vagina, ela estava chupando todo meu líquido. Por fim, ela me segurou pela cintura e beijou meu ventre. Desmontei dela e a beijei na boca. Ela me olhou com amor e falou: - Obrigada por se entregar. A Bonnie é uma linda, peguei-a no colo e girei. Dei um beijinho na ponta do nariz e a levei pro chuveiro. Tomamos banho nos acariciando muito, depois fomos pra cama. Deitamos nuas, abraçadas de frente uma pra outra e ficamos nos olhando, felizes. Achei tão fofo ela perguntar se estava tudo bem comigo. Mas tive que rir quando explicou que nas aulas ela aprendeu que o gozo era carboidrato (portanto, doce). Lembro exatamente o que disse antes de dormir: - É meio salgado né, Marcy? Ahahaha, essa mulher me mata.        



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