História Fuck Me Now - K-pop Imagines - Duas faces - Kim Taehyung (BTS)

1

Sento-me na mesa de canto enquanto observo Taehyung entrar em cena. Há alguns meses ele havia começado a gravar cenas para um novo dorama; era o seu quarto desde que nos casamos há dois anos atrás e esse era – finalmente – seu último episódio. Essa vida de esposa de idol não é muito fácil. Tae quase não para em casa pois além disso vive em shows com o BTS. Nós quase não nos vemos pois a maioria das vezes em que chega em casa eu já estou dormindo e o mesmo ocorre comigo já que tenho me ocupado com alguns desfiles da marca de roupas que acabei de lançar.

Solto um pequeno suspiro deixando claro somente para mim o quanto estou exausta. Eu somente estou aqui por sentir falta da presença do Tae no meu dia a dia, nós mal temos tempo de conversar em casa e essa maldita rotina está me deixando com os nervos a flor da pele. Não quero brigar com ele – e nem deveria – pois sei que ele só está lutando para chegar onde sempre quis e sinceramente eu não quero ser um empecilho, de jeito nenhum entrei na vida dele para complicar as coisas.

Olho para ele enquanto brinca entre uma tomada e outra. Tae nunca deixou esse lado meio moleque dele, apesar de hoje ele ter 26 anos. Sempre sorridente, sempre tirando sarro de alguém e sempre, sempre arrancando de mim as minhas melhores risadas. Taehyung possui duas faces; a de menino e a de homem, não qualquer homem, ele tem uma sensualidade e é completamente e ensandecidamente sexy.

Seguro o lábio inferior entre os dentes ao me lembrar a quanto tempo não transávamos, isso estava me tirando o sossego.

Ele me olha abrindo aquele sorriso quadrado e acena ao notar que eu estou a observá-lo e eu dou-lhe um leve sorriso enquanto seguro a xícara delicada de porcelana em minha frente. O cheiro do café forte me deixa mais relaxada e menos ansiosa – felizmente ou infelizmente o efeito do café comigo era diferente – para que ele termine logo o que está fazendo e volte para casa comigo. Sou arrancada de meus pensamentos ao ouvir uma voz masculina ao meu lado:

― Oi, posso sentar? ― levanto a cabeça para fitar o moreno a minha frente e me surpreendo ao me deparar com o Choi Minho do Shinee, claro, ele estava no elenco então eu não deveria me surpreender.

― Ah! Tudo bem. Pode sentar sim! ― sorrio ao gesticular para a cadeira vazia em minha frente, então o rapaz se senta e faz sinal para que uma das meninas da equipe lhe traga um café.

― Você é a esposa do TaeTae, não é? ― ele me pergunta sorrindo.

― Eu mesma. ― respondo.

― Prazer ― ele diz ao estender a mão. ― eu sou o…

― Choi Minho! ― digo sorrindo ao apertar sua mão. ― Eu curto muito o Shinee.

― Ah, que bom. ― diz abrindo um largo sorriso. ― Eu nunca tinha te visto aqui no set. ― fala. Logo em seguida a garota lhe trás o café e ele agradece enquanto leva a xícara aos lábios.

― É que eu nunca vim aqui antes! ― explico sorrindo.

― Tae sempre fala muito de você. ― ele diz gesticulando com o polegar para trás, onde Taehyung estava. ― Quero te dizer que ele tem sorte e você também tem muita sorte. Tae arranjou uma bela garota e você está com o cara mais legal que eu já conheci.

Ele diz e eu sorrio ao voltar a olhar para o meu marido, porém fico confusa ou ver que agora Tae me encara com uma expressão de poucos amigos. Obvio, eu já sabia do que se tratava; ciúmes. Agradeço a Deus pelo Minho estar de costas para o Tae ou ele iria acabar retirando o que acabou de falar.

Meu lindo esposo não era de ter ataques de ciúmes me fazendo passar vergonha. O negócio dele era fechar o tempo em casa. Mas me surpreendo ao vê-lo caminhar calmamente até nós, porém, de longe eu consigo visualizar seus punhos cerrados e me pergunto se estou prestes a fazer parte de um grande vexame.

― Oi, baby! ― ele diz olhando fixamente para mim enquanto apoia suas mãos nas costas da cadeira do Minho e o mesmo acaba se assuntando. ― Espero que eu não esteja atrapalhando a conversa de vocês.

― Ei cara, senta aí! ― Minho gesticula para a cadeira ao lado mas Taehyung o ignora e continua a me encarar. ― Eu estava falando do quanto você tem sorte por ter casado com uma garota tão bonita. Com todo respeito!

Tae estreita os olhos e tomba um pouco a cabeça para o lado. Ele estava possesso!

“Droga, Minho! Resposta mais que errada.”

― A gravação acabou! E se você puder me acompanhar, vou ficar muito agradecido. ― fala friamente para mim enquanto caminha na minha direção e me puxa pelo pulso. ― Até depois, Minho. ― ele diz para o moreno que me pareceu meio confuso.

Tae aperta a mão ao redor do meu pulso o que me causa um leve desconforto. Não por estar doendo, mas por quê não curto esse tipo de atitude; me parece bastante desnecessário e muito infantil.

― Achei que fosse um convite. ― digo tentando afrouxar o aperto em meu pulso discretamente para que as pessoas ao redor não notem o clima tenso.

― Eu não preciso de um convite para levar a minha mulher para casa. ― ele diz sem me olhar, sua voz está grave, mais grave do que o habitual. Isso sempre acontecia quando ele estava com raiva.

Ele me leva até o carro e abre a porta para que eu entre, após isso ele fecha a porta com força e caminha para o outro lado.

― Você não tinha que ter vindo aqui! ― diz ao ligar o carro e começar a sair da garagem.

― Mas a gente mal tem se visto. ― reclamo. ― Eu venho te acompanhar e você me diz que eu não deveria ter vindo?! Que absurdo!

Ele soca o volante com força fazendo com que eu me assuste.

― O que tanto você e o Minho conversavam? ― grita. ― Quantas vezes vou ter que te falar que eu odeio quando conversa com outros caras?

Ok! Está certo que ele não gostou e possivelmente tem todo o direito de não gostar, mas não de decidir com quem eu posso ou não falar. Além do mais, eu odeio quando ele me grita, odeio que qualquer pessoa grite comigo, mas quando ele em especial aumenta os decibéis da sua voz comigo eu me sinto triste. A voz dele já é grave naturalmente e quando ele grita, parece assustador!

― Aigo! Deixa de ser infantil, Kim Taehyung. Nós só falamos de você! ― ralho. ― E pare de gritar comigo, você sabe que eu odeio quando faz isso. Além do mais, eu não sua propriedade, você não pode escolher com quem eu posso ou não conversar.

Ele permanece calado até chegarmos em casa e ao fazer isso ele sai do carro e me deixa sozinha. Desço do carro fervendo de raiva, mas opto por ir tomar um banho para esfriar a cabeça invés de mostrar pra ele “com quantos paus se faz uma canoa”. Entro no quarto e pelo canto do olho o vejo sentado na cama de cabeça baixa, mas passo direito para o banheiro tomo um banho demorado e ao sair vejo que ele já não está no quarto e na cama falta um travesseiro e um cobertor.

“Se eu ver esse moleque na sala, ele vai desejar ter ido dormir em baixo de um viaduto.”

Reviro os olhos e abro o guarda-roupas para procurar uma camisola. Ao me vestir, caminho até a sala onde o vejo ajeitando o travesseiro enquanto se cobre.

― É sério que vai dormir no sofá por causa de algo tão patético? ― pergunto. ― Até parece que eu te traí, não é, idiota?

― Não me chame de idiota. ― reclama ao se sentar rapidamente e me fuzilar com os olhos. ― Você disse que eu era infantil. ― fala ao passar a mão pelos cabelos acinzentados e repousá-la atrás do pescoço enquanto eu nego veemente com a cabeça.

― Correção: é infantil. Eu disse que você é! Você tá com problema de audição ou é só lerdeza mesmo? ― indago sem conseguir conter a minha cara de deboche. ― Não tem nem um porquê daquela cena ridícula de hoje. Isso não justifica você pegar um travesseiro e um cobertor e dormirna sala, Tae! Quando os adultos brigam eles sentam e conversam para resolverem os problemas e você tá fazendo o oposto.

― Eu não quero mais discutir. Estou cansado! ― diz ao se deitar e virar as costas para mim.

Bufo frustrada. Odeio discutir com as paredes!

― Quer agir feito uma criança?! Por mim tudo ótimo! Tomara que fique com um torcecolo. ― digo voltando para o quarto.

Me jogo de bruços na calma e aperto travesseiro contra o rosto para abafar o grito de frustração que solto. Meu marido idiota sabia exatamente como me tirar do sério!

“Foda-se, eu não ligo!”

***

Quatro dias após a briga com Tae e ele tem agido de forma muito estranha. No dia depois da nossa desavença ele foi para um ensaio do BTS e voltou inteiramente estranho. Tem estado mais sério e quase não ri, começou a ler jornal no café da manhã – e infelizmente eu não consegui não cair na gargalhada ao ver a cena, o que o deixou bastante irritado – e tem usado linguagem formal. Isso não é um comportamento típico dele.

Bem, hoje é domingo; dia de partida de videogame; ele adora. Preparei algumas besteiras para a gente comer e agora estou na sala esperando por ele.

Alguns minutos se passam quando eu finalmente ouço a porta da frente e me viro no sofá para olhá-lo.

― Amor, eu fiz algumas coisas pra gente comer enquanto jo… ― fico espantada ao me deparar com ele vestindo terno e carregando uma maleta. ― Pra onde você foi?

― Eu estava no ensaio com os meni… com os senhores. ― diz sério enquanto caminha e joga sua maleta sobre o sofá.

Olho para a maleta e para ele enquanto me mantenho de cenho franzido tentando entender do que se trata tudo aquilo.

― A próxima turnê de vocês é: BTS a rigor? ― tiro sarro, mas ele não ri, como tem feito a dias.

― Não! Apenas acho que é assim que um homem deve se vestir. Pensei em adotar esse estilo mais requintado, combina totalmente com a minha postura! ― fala levantando a mão e checando as unhas.

Semicerro os olhos refletindo sobre suas palavras. Mas resolvo deixar para lá, isso dele é fase ou é pra chamar minha atenção! Portanto, o melhor a fazer é ignorar.

“Quanto mais você dá atenção, mais teatro ele vai fazer!”

― Hoje é domingo. ― prossigo. ― Dia de videogame. Vai tirar essa roupa quente que eu sei que você deve estar morrendo de calor e vem pra cá?! Vamos apostar um…

― Não! Isso é coisa de criança. ― ele me interrompe fazendo com que eu me volte para ele novamente. ― Quero levá-la para sair hoje a noite. Então sem mais delongas, se apresse e troque-se pois já estamos mais que atrasados e isso não é nada adequado!

“Olha só esse jeito pomposo de falar… vou te dar corda para ver até onde você vai, sua peste!”

― Tudo bem! ― me levanto. ― Onde pretende me levar?

― Iremos jantar em um restaurante. ― diz erguendo o queixo orgulhoso.

― Eu prefiro uma lanchonete, mas tudo bem. Se você quer! ― me levanto e caminho até o quarto onde entro no banheiro tomo um banho e volto para escolher um vestido. Escolho um preto justo – e decotado – que vai até um pouco acima do joelho com uma fenda na coxa esquerda. Tae odiava o vestido, não, ele não era feio, mas por sentir ciúmes. Mas eu tenho planos para acabar com o comportamento bizarro do Tae essa noite, então ele viria bem a calhar. Faço uma maquiagem leve e pego meu salto alto e o calço a medida que vou saindo do quarto!

Volto para a sala e encontro tá sentando com o cotovelo direito sobre o braço do sofá e com a cabeça apoiada na mão.

― Estou pronta! ― digo enquanto coloco a bolsa de alça fina sobre o meu ombro e solto meus cabelos que caem cobrindo meus ombros.

Ele me olha boquiaberto e quase pensa em falar alguma coisa, mas evita e começa a andar em direção a porta da frente.

Ao chegarmos no restaurante eu noto que Tae começa a forçar mais ainda aquele comportamento que não era dele. O jantar inteiro ele falou sobre bolsa de valores! Sim, bolsa de valores.

Primeiro: Tae não entendia nada sobre bolsa de valores.

Segundo: Ele nunca na vida havia falado sobre investir na bolsa de valores.

Terceiro: Esse comportamento bizarro foi plantado. Esse discurso era feito!

Terminamos o jantar e eu já havia perdido a fome, a paciência e a libido. Tae pagou a conta e fomos embora para casa. No caminho ele me infernizou falando sobre a atual situação política dos Estados Unidos e eu apenas me mantive calada. Ao chegarmos em casa fui direto para o quarto com meu marido em meus calcanhares, estava mais que pronta para questioná-lo e descobrir o que estava acontecendo, mas antes que eu falasse qualquer coisa ele quebra o silêncio:

― Pensei em fazer uma viagem com você, baby. O que me diz? ― fala sentando-se na cama enquanto retira o terno.

― Viagem? ― ok, isso me pegou de surpresa, ele mal tinha tempo pra ficar em casa comigo e agora estava querendo viajar. Fiquei feliz, confesso! ― Para onde quer ir, amor? ― digo caminhando em sua direção e sentando-me em seu colo. ― Já sei! Vamos a Disney? ― pergunto pois sabia que ele adorava ir lá quando tínhamos algum tempo.

― Pensei em ir para um lugar mais… adulto. ― diz sério. ― Pensei em irmos a New York. Poderíamos ver uma partida de beisebol. Soube que os Yankees vão…

Me levanto subitamente e ele me encara de cenho franzido. Cruzo os braços e olho para ele.

― Vai me dizer agora mesmo quem te disse para agir assim! ― falo.

― O quê?

― Por quê tá falando assim? Se vestindo assim? E escolhendo fazer coisas das quais você nem gosta de fazer?

― Eu estou tentando agir como um adulto. ― se levanta. ― Você me chamou de criança!

― Eu não me referi… Tae, eu estava falando do seu comportamento enciumado.

Ele vira de costas e cruza os braços enquanto um silêncio irritante paira sobre nós. Após algum silêncio ele solta um suspiro frustrado e então fala:

― Jin hyung me disse que eu deveria amadurecer. ― ele diz sem me olhar.

― O que você contou para ele?

Ele hesita.

― Taehyung, não me casei com você para que ficasse de segredinho comigo.

Ele suspira pesadamente, porém, se mantém imóvel!

― Eu disse sobre ter ficado com raiva de você por causa do Minho. ― eu suspiro alto, mas ele continua ― Eu disse como me comportei e ele… bem, ele disse que se eu não mudasse esse meu jeito você com certeza me deixaria. Então me disse que eu deveria dar um fim em coisas infantis.

Parei um pouco analisando o que ele havia acabado de me falar e me senti mal por talvez ter passado essa insegurança para ele. Isso é descabido, eu que deveria ter ciúmes dele de forma insana pois ele é lindo, educado, carinhoso e… um idol.

Me movimento devagar arrastando os pés até ele e envolvo sua cintura com os braços.

― Oppa, que coisa mais maluca é essa que você está me dizendo?! ― falo ― Eu nunca deixaria você por outra pessoa. Mas quer saber?! A pergunta que não quer calar é: como você deu ouvidos a um cara que tem uma coleção de brinquedos do super Mário?! Acha mesmo que ele tem moral para falar da sua maturidade se ele vive se comportando como se fosse ele mesmo o dongsaeng e não o hyung de vocês? ― giro ele até que fique de frente para mim. ― Eu magoei você com que eu disse? ― pergunto e ele assente sem olhar para mim. ― Eu realmente não me importo com seu comportamento brincalhão, eu só fiquei incomodada pela sua reação de ciúmes. Aquilo não foi uma coisa legal! Me desculpe se não me expressei da forma correta, eu não quero que mude, me apaixonei por você pela pessoa maravilhosa que você é, não me faça questionar isso. ― eu o sento na cama e tomo seu rosto em minhas mãos mas ele evita olhar para mim. ― Agora para de agir assim, oppa. Desfaça essa cara emburrada que a sua babygirl quer atenção.

Aos poucos ele desmancha a carranca e me olha devagar. Um olhar encantador que se transforma em malícia em questão de segundos. Tae remove minhas mãos de seu rosto e se levanta me analisando de cima a baixo. Ele está mostrando a sua outra face!

― Eu não devia te dar atenção depois de você ter saído assim. Eu realmente odeio esse vestido. ― diz mordendo o lábio inferior enquanto leva a mão até a parte exposta do meu decote e roça os dedos devagar pela pele desnuda. Isso é suficiente para me fazer respirar descompassadamente.

“Isso é tão pouco, mas já me deixa molhada. É tão errado!”

― Eu não entendo que cara é essa. ― provoco. ― Não é a cara de quem não gosta!

Ele aproxima o rosto fixando seus olhos aos meus e move os lábios suavemente sobre os meus.

― É que eu odeio quando você parece tão gostosa aos olhares dos outros caras. ― ele diz. ― Você me pertence, baby.

Tae toma meus lábios para si com voracidade e sinto a textura macia da sua língua ao encontrar a minha, com fome, com malícia, malícia essa que se reflete na forma que ele contorna meu corpo com suas mãos que se demoram ao encontrar minha bunda. Tae me puxa para si e sinto o volume se formar em sua calça. Um gemido sôfrego irrompe de sua garganta e ele se afasta retirando sua camisa devagar.

― Está vendo com que eu tenho que lidar por sua causa? ― ele pergunta rouco. ― Você tem que ser responsabilizada por isso, baby.

Eu molho o lábio inferior com a língua e Tae abre um sorriso demoníaco para mim.

― Eu posso resolver isso para você. ― digo.

Levo a mão até sua calça e me desfaço dela junto com sua cueca boxer preta, revelando assim sem membro excitado coberto de pré gozo. A visão me fazia querer sentir o seu gosto, mas optei por castigá-lo, ele havia me deixado furiosa por todos esse dias. O empurro para a cama onde ele se senta, então me ajoelho em sua frente e seguro em suas coxas onde arrasto minhas unhas provocando-o. Seguro seu falo em minha mão e o vejo jogar a cabeça para trás ao sentir-se extasiado. Começo a movimentar seu membro devagar em uma masturbação angustiante, Tae geme baixinho o que me deixa ainda mais exitada. Acelero o movimento um pouco e o vejo olhar para mim com a boca semiaberta e cenho franzido.

― Não faz assim… ― ele murmura. ― Ou vou te pagar na mesma moeda.

Eu sorrio e diminuo a velocidade novamente fazendo com que ele me olhe com reprovação.

― O que quer que eu faça? ― pergunto manhosa.

― Não seja sonsa. ― ele solta uma risada anasalada.

Me aproximo do seu membro e deslizo a língua em sua glande devagar.

― Humm…

― Algum problema, oppa? ― pergunto sínica.

― Pare de me torturar de uma vez.

Sorrio e volto a sua glande rosada e a acolho, meus lábios quentes em seu membro fazem com que Tae solte um grunhido manhoso. Sugo com força e ele leva suas mãos aos meus cabelos.

― Faz isso de novo, baby. ― ele pede.

Volto a acolher seu membro em minha boca e dou início a uma felação enquanto acaricio a parte de seu membro que não cabe em minha boca. Olho para o meu marido que agora possui uma fina camada de suor que brilha em sua pele levemente bronzeada. Tae se mantém de olhos fechados e respira descompassadamente. Sua mão segura em meus cabelos, agora ditando seus próprios movimentos. Acaricio seu falo com a língua e o vejo trincar o maxilar.

― Isso… Assim… ― ele geme.

Travo minhas unhas em suas coxas ao sentir seu corpo tremer com a chegada do seu orgasmo. Sinto seu gosto em minha boca e me afasto limpando os cantos dos meus lábios, meu marido cai de costas na cama e eu me atiro ao seu lado.

Solto uma risada e ele me olha ofegante.

― Do que está rindo? ― ele pergunta.

― Se você for mesmo uma criança; é uma bem pervertida. ― digo o olhando com malícia.

Ele se vira posicionando-se sobre mim.

― Quer que eu te mostre como posso ser pervertido? ― ele pergunta levando sua mão direita vagarosamente até minha intimidade e a apertando, fazendo com que eu feche os olhos e arfe. ― Vou fazer você gritar meu nome essa noite, baby.

― Você é o pior de todos, Kim Taehyung. ― digo e ele sorri maldoso antes de avançar para os meus lábios de forma faminta.