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História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 2


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 2

– Lee Chaerin! – Falei quando ela  apareceu no estúdio, arrasando como sempre, com roupas simples como quem acabou de acordar e decidiu sair de casa na mesma hora. Conjunto de moletom e um pequeno acessório,  óculos de sol. 

CL tirou os óculos, revelando seus olhos pequemos e sem maquiagem. Muito não acham famosas bonitas sem maquiagem,  quando dizem que homem prefere o rosto natural, posso afirmar que é verdade. Tocar em um rosto que não vai ameaçar manchar sua mão com pó e corretivo, nem mesmo correr o risco de acordar ao seu lado e o cílios postiços grudar em sua testa. Pior ainda, o rímel borrar e deixar o rosto assustador. Essas coisas aconteceu com a minha esposa, a situação é engraçada, às vezes. CL abriu um sorriso enorme, cativando qualquer um, inclusive eu, que estava morrendo de medo do plano não funcionar. Sua assistente ajudou-a a retirar a blusa de frio e logo entregou-lhe uma garrafa com água. 

– T.O.P – Disse ela,  Se aproximando de braços abertos em minha direção. Rapidamente nos abraçamos, seus abraços eram apertados e acolhedor. – Quanto tempo... Senti sua falta!

– Você faz falta, sabia? – Aproveitei para sussurrar em seu ouvido. Era verdade, ela não reclamava, tratava todos super bem e, às vezes, me convidava para beber ou comer alguma coisa. Mas, infelizmente, eu sempre recusava, não era por que eu não queria,  pois eu sou super fã do seu trabalho,  entretanto, minha esposa odiava o meu trabalho e detestava todas as modelos que trabalhava comigo. – Melhor que você não existe, minha Queen.

Nos afastamos devagarinho, seu cheiro de perfume invadiu meus pulmões quando respirei fundo, era delicioso e único. 

– Oh, não exagera, querido... – Ela piscou.

Depois de beber um pouco de água, CL foi falar com as outras pessoas que trabalhava comigo. Logo foi levada para fazer a maquiagem e os cabelos. Dava para ouvir sua voz, ela tagarelando com a equipe, não se sei todos sentia o mesmo prazer que eu sentia com sua presença. Ao contrário de Hyuna, ela mal falava com a equipe e quando resolvia abrir a boca, era pra reclamar, e reclamava até de detalhes mínimos,  insignificantes. 

Agora estava explicado o motivo do seu comportamento perante aos outros, sempre se achando a superior por causa de sua avó, aposto que ela se sente a dona da empresa também. Eu admirava seu trabalho,  sua voz era linda e sabia dançar e arrasar em cima do palco, fora dele, ela era insuportável,  pelo menos para mim.

– Estou pronta...– CL cantarolou, entrando novamente no estúdio, ela retirou o roupão branco e entregou para a assistente. – Preciso de música, por favor. – Pediu ela, sorrindo. 

Assenti, sendo contagiado pela sua animação, colocamos as músicas preferidas de CL para tocar, enquanto isso, eu tirava várias fotos.  Cada uma estava sendo melhor que a outra, estava sendo tão prazeroso essas sessão de fotos que a hora passou rápido e não percebemos. 

– Estou cansada, mas valeu a pena. – Comentou ela vestindo o roupão, CL pegou um copo de suco de morango e começou à beber. – Top, querido... você é incrível!!!

– Não exagere tanto. – Falei sem jeito, sentindo minhas bochechas arderem. – Apenas faço o meu trabalho.

CL abriu um sorriso enorme, ela envolveu seu braço direito em meu pescoço, na mesma hora meu corpo inteiro se arrepiou. Limpei a garganta, meu coração estava disparado. 

– Poderíamos sair hoje... para comemorar,  não acha? – Sua pergunta era um tanto tentadora, como sempre, eu queria dizer sim, gritar sim, mas, a imagem da minha esposa apareceu de repente em minha mente.

Qualquer homem não pensaria duas vezes antes de recusar um convite de uma mulher, ainda mais quando essa mulher é uma das cantoras mais fodas do país.  CL era o sonho de consumo da maioria dos meus amigos, claro que Hyuna também era o desejo deles, mas não para mim. Ela já fez parte da minha lista imaginária das mulheres com as quais queria transar, porém depois que a conheci no trabalho, meus desejos foram abalados.

– Você está certa, CL. – Abri um sorriso fraco, sem saber o que dizer,  eu não estava a fim de recusar mais um de seus convites. Respirei fundo rápidamente, mordi os lábios sentindo minhas mãos suarem. – Mas, infelizmente, tenho que editar as fotos ainda hoje. Me desculpe por isso. 

– Oh, Eu que tenho pedir desculpa. - Disse Ela com simpatia sem deixar de sorrir. – É óbvio que está ocupado. Não tem problema algum, mas o convite está em aberto,  quando quiser... me ligue. 

CL piscou, fez um sinal para a sua agente e ela lhe entregou o celular.  Quando minha ficha caiu, havíamos trocado dr número,  agora, pela primeira vez,  eu tinha um contato de uma modelo maravilhosa, infelizmente tive que colocar nome masculino ao invés do seu. Aish. Minha esposa...

Depois que todos foram embora, fiquei mais um pouco dentro do estúdio, precisava editar as fotos de CL. Avisei para a minha esposa que eu chegaria mais tarde, assim, ela não precisava me esperar para jantar. Não tive tanto trabalho para bolar o meu plano, porém o sono estava me pegando, cada vez mais,  eu dava umas piscadas monstras, até meus óculos estava ficando embaçados. Não editei todas, apenas algumas, as que eu ia mostrar para o chefe. Sentindo-me satisfeito, arrumei minhas coisas e fui para casa.

Eu gostava de dirigir à noite ou de madrugada, as ruas eram mais tranquilas, o céu,  às vezes, estava estrelado e deixava a noite mais gostosa. Ainda mais quando colocava músicas para tocar, a maioria era românticas, seja rock, pop, country e até mesmo reagge. Quando liguei a rádio, estava tocando a nova música de CL, foi inevitável não lembrar dela, e foi impossível não sorrir ao ver o seu sorriso estampado em minha mente.

Soltei um suspiro pesado, lembrando de ter recusado o seu convite. Que tipo de homem faz isso? Aposto que, nem os gays fariam isso. E eu fiz. 

– É, tudo por ela. – Comentei para mim mesmo.

Estacionei em frente a um mercado de bairro e comprei uma de suas sobremesas favoritas, para entregar como pedido de desculpas, pois sempre jantavamos juntos. Taeyeon era uma mulher espetacular, tinha voz de anjo e jeito de menininha, eu amava ela, por ela, eu era capaz de mover montanhas. Exagerei, eu sei. Mais vale a pena, foi ela que escolhi passar o resto da vida. Todos ao meu redor dizem que eu havia ganhado um presente na loteria, diziam que Taeyeon era uma jóia rara feito rubi. Realmente era.

Resolvi não avisa-la que estava chegando, queria fazer surpresa, encontrá-la no sofá, cochilando enquanto me esperava chegar. Ela sempre fazia isso, quando eu tinha que chegar tarde, muitas vezes ela me esperava para jantar, outras vezes,  ela me fazia companhia, e acabava dormindo. E eu a levava para cama, feito uma criança,  ela dorava isso.

Por ela eu fazia qualquer coisa, até mesmo recusar um convide de uma modelo maravilhosa.

Chegando em frente ao prédio, a pertei o botão do controle e o portão da garagem foi aberto. Sai do carro sentindo meus olhos pesar, peguei a torta e caminhei contente e cansado até o elevador.

Eu tinha certo pavor de elevador,  ainda mais quando estava sozinho, dava a impressão de que a qualquer hora iria parar e ninguém iria me socorrer. Balancei à cabeça para espantar tais pensamentos, pois meu coração já estava começando a acelerar e meu rosto suando. Por sorte, moravamos no quarto andar, mesmi assim não dava para subir as escadas.

Quase comemorei quando o elevador parou em meu andar, sair de dentro dele foi um alívio imenso. Morávamos no apartamento treze, nunca gostei desse número,  mas Taeyeon gostava,  dizia que não tinha nada a ver com o azar. 

Peguei as chaves dentro do bolso, abri a porta cuidadosamente, eu estava a fim de fazer uma surpresinha. Deixei a torta em cima da mesa e em passos vagarosos me aproximei do sofá,  ela devia estar cochilando, mas dessa vez não estava lá. 

Sem pensar duas vezes, corri para o quarto, ela deveria estar me esperando ou simplesmente dormindo. Ao abrir a porta, vi que não estava, estranhei, mas o barulho vindo direto do banheiro, chamou a minha atenção. 

Toquei na maçaneta e abri lentamente, não tínhamos frescura em tracar a porta, éramos só nós dois e já bem casados há três anos, então, não tínhamos nada para esconder um do outro,  porém, era isso que eu pensava.



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