– Você 'tá doido? – Perguntei receoso, sentindo meu coração bater a milhão dentro do peito. Jiyong não disse nada, apenas soltou um riso enquanto trancava a porta do quarto em que era nossa, porém, atualmente estava dividindo com a Taeyeon para não levantar suspeitas e também, não parecer cruel em frente a uma mulher grávida.
Jiyong me puxou pela gola da camisa, me guiando em direção a cama, na mesma hora em que seus lábios grudavam no meu com desespero.
– Não temos muito tempo. – Ele Sussurrou, caindo em cima da cama. Olhei-o com certa malícia, mas era impossível não resistir aos seus encantos.
– Seus pais...
– Essa é a melhor parte, Hyung. – Ele continuou falando, deslizando suas mãos pelas minhas costas. – O Medo de sermos pegos deixa tudo bem mais excitante.
Ele piscou. Certa parte, Jiyong tinha razão, realmente era bom. Por isso, evitamos ao máximo fazer qualquer barulho que chamasse à atenção dos três mosqueteiros na sala. Foi algo bem rápido o que houve entre nós naquele quarto, mas foi o suficiente para fazer uma enorme bagunça.
– Vamos ter que viver desse jeito se quisermos ficar juntos? – ele perguntou, vestindo suas roupas, enquanto eu arrumava a cama. – Confesso que é legal, mas me sinto um bandido fugindo da polícia.
– Quer se arriscar? Eu posso falar com o seus pais... – Após arrumar, vesti minhas roupas. – Mas quero que saiba que isso vai abalar nossos relacionamentos com eles...
– Eu sei. – Ele me olhou demoradamente. – Pelo menos você não vai ser obrigado a ficar com a Taeyeon.
– É. – suspirei. – Vamos pensar mais um pouco e depois falamos sobre isso. Aliás, quando sairmos daqui, vou inventar uma mentirinha sobre o nosso "papo" sobre as mulheres.
– Ah, claro. Pode deixar.
Voltamos para a sala com um ar de "não estávamos fazendo nada de errado", estava sendo difícil não olhar para Jiyong sem sentir vontade de rir. Taeyeon sugeriu que o jantar fosse comida chinesa, acabei pegando o telefone e fazendo os pedidos.
– Então, qual é o segredo de vocês? – Siwon perguntou curioso, colocando o jantar sobre a mesa. – Sabe que sou homem e posso te ajudar também, filho.
Jiyong me deu uma olhada rápida, mentalmente eu pedi para ele mentir, que pecado!
– Em Seul têm muitas mulheres bonitas, pai. – Ele começou, embora isso não fosse uma mentira. – Então, já que estou aqui, posso conhecer algumas...
Afirmei com a cabeça, soltando um riso e ganhando uma cara feia de Taeyeon.
– Conheceu alguma? – Park Bom disse com um ar de esperança.
– Ainda não! Mas o tio Seung está me ajudando com umas cantadas... – ele olhou para mim e riu.
– Mesmo? Qual? – Taeyeon olhou curiosa. – Seung-Hyun é péssimo com cantadas...
Me controlei para não fazer nenhum besteira e ela estava certa. Me perguntei como Jiyong iria sair dessa, já que sou péssimo.
– Ah... Gata você não é do Exo mas você me Kai bem. – Jiyong disse abriu um sorriso orgulhoso.
Park Bom começou a rir descontroladamente. Taeyeon ficou séria e Siwon ficou surpreso.
– Tem outra, Gata você não é a Hyuna, mas deixa eu provar seu Ice Cream?
– Jiyong! – Siwon gritou, assustando todos nós. – Mais respeito.
– Seung-Hyun, que coisas você ensina para a criança. – Taeyeon me deu um leve tapa, como se a culpa fosse minha.
– Eu não ensinei essas coisas...
– Para de ser chato, Siwon. Os jovens de hoje não são como os de antigamente... – Park Bom disse rindo.
– Esse é o erro dessa geração...
– Tá, legal. Vamos comer?
O jantar foi tranquilo, conversamos sobre várias coisas. Siwon estava me irritando pelo fato de insistir na minha junção com Taeyeon. E o bebê era um dos motivos para ele agir daquele jeito. Jiyong estava muito incomodado com isso, ele não desgrudou um minuto sequer do celular e me olhava preocupado. Quando, em fim, terminamos de jantar. Lavei a louça enquanto Jiyong secava e Siwon guardava.
– Preciso falar com você. – Jiyong disse entredentes, assenti.
Quando conseguimos ficar a sós novamente, ele soltou o que estava lhe deixando preocupado.
– Seungri. – começou ele, e o nome me deixou de cabelos em pé. – Disse que vai contar tudo o que sabe sobre nós ao papai.
– Ele não têm provas.
– Você está errado, ele tem sim.
Jiyong baixou a cabeça com os olhos cheios de lágrimas.
– Como?
– Ele disse que antes de apagar as nossas imagens do computador, ele copiou para um pen drive. – Sua voz era de choro.
– Mas como? Você estava na sala com ele, não estava? E não viu nada?
Eu estava tremendo e desesperado ao mesmo tempo.
– Digamos que me distrai com um livro enquanto ele fazia isso... – Jiyong me abraçou forte. – Eu não quero perder você.
– Você não vai. – Falei com firmeza, mas por dentro eu estava morrendo de medo.
– E por que ele quer fazer isto? Vocês não são amigos?
– Ele diz que é louco por mim e que me viu saindo do bar com outra pessoa, e em seguida me viu entrar no carro com você...
– Ele não é amigo de verdade.
– Jay Park não suporta ele e está louco para arranjar um motivo para acabar com Seungri, mas eu nunca deixei. Se ele fizer isso, eu ligo pro Jay.
– Sem violência, meu pequeno. – passei à mão em seus cabelos negros. – por favor.
[...]
Ficamos na sala assistindo um programa de TV japonês super engraçado. Mas nossa alegria não durou muito tempo, pois Siwon recebeu umas mensagens no celular e uma delas era vídeos, só percebi na hora que era nosso porquê os gemidos não negaram.
– QUE PORRA É ESSA? – ele perguntou sem desgrudar os olhos da tela do celular. Park Bom puxou o celular das mãos dele e ficou estática feito uma estátua.
– OMMO!
– O QUE SIGNIFICA ISSO, PARK JIYONG?
– SEU FILHO DE UMA... AISH... COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO? – Siwon me olhou com fúria e levantou-se rapidamente sem esperar uma explicação, só senti sua mão parar em meu nariz e eu cair no chão.
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