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História Game Of Thrones - Capítulo 34


Escrita por: Dhampir

Capítulo 38 - Capítulo 34


The Dragon against the Kraken

Não existia uma forma de Euron escapar daquela batalha, tinha caído em uma armadilha e agora tinha duas possibilidades: Lutar ou escapar.

Antes que pudesse dar a primeira ordem um dragão passou perto do barco, voou em um dos últimos navios e cuspiu fogo.

— Matem aquela vadia! — Foi a única coisa que falou.

Seus homens estavam enfrentando um dragão, eles tinham feito um plano para caso tivessem que enfrentar, mas ainda sim haviam sido pegos de surpresa.

Ele via o estrago que os dragões faziam, mas não parar em Pedra do Dragão, não sabia quantos homens a Targaryen teria ali.

— Vamos atacar por terra! — Deu a ordem.

O mar era sua casa, mas naquele momento sua casa estava se tornando um caos, ele queria levar o caos até a mãe dos dragões.

Puxou a espada, estava na hora de apresentar um espetáculo para Daenerys Targaryen.

 

The Dragons vs. Lions

Rass estava alguns metros atrás de Jaime Lannister, esperava o leão dar a ordem para o ataque. Para o mercenário o sinal de ataque seria o momento para se revelar como o traidor, o homem que Euron Greyjoy passou odiando nos últimos dias na Fortaleza Vermelha.

Ele estava alguns minutos de terminar sua farsa, voltar para o lado que ele considerava certo daquela batalha.

Não se importava com as palavras ditas por Jaime Lannister, nenhuma delas seriam úteis para ele naquele momento. Ele só conseguia olhar para o outro lado do campo de batalha, sentia que tinha algo de errado.

Talvez fosse a formação, Rass não era capaz de decifrar o que estava errado naquilo tudo, porém se sentiu grato por isso. Se ele não conseguia perceber o problema do outro lado, Jaime muito menos.

— Matem aqueles bastardos! — Foram as últimas palavras de Jaime.

Os homens gritavam, puxavam suas espadas.

Puxou a sua, sentiu falta do machado e aquela armadura o incomodava, odiava assumir isso. Ele não foi feito para lutar desse jeito, Rass preferia a luta que a morte ficava ao seu lado em todos os segundos, esperando suas falhas e ele adorava decepcioná-la.

Viu o exército de sua irmã avançando lentamente, sabia que tinha algo realmente errado.

Jaime apontou sua espada para frente, os cavaleiros começaram a correr ao lado do Lannister, e adorava a confusão que começava a se criar.

Ele sabia quem iria atacar, passou direto pelos homens que conhecia, fez a volta com seu cavalo.

Estava na hora de surpreender.

Seu primeiro ataque foi contra um homem Lannister, a espada acertando com força o pescoço do homem que não tinha feito nenhuma menção de se defender.

Por mais que ele odiasse aquela armadura estampando um leão, ela trazia com ele o elemento surpresa e ele adorava essa pequena vantagem que ele ganhava.

Cada homem Lannister que ele matava sabia que chegava perto do momento dos outros perceberem que ele era um traidor, mas até lá tinha vários inimigos para derrubar.

Saltou do cavalo, seus olhos procuravam Jaime Lannister, não queria que o homem morresse. O leão seria uma bela moeda de troca no futuro.

Tirou o elmo que usava, odiava ter algo tirando toda a qualidade de sua visão.

Não deveria ser difícil encontrar o homem usando uma armadura dourada, só havia ele usando ela, porém mesmo assim no meio daqueles gritos, cavalos correndo, homens sangrando e lutando se tornava difícil.

Um de seus homens parou na sua frente, ele não o havia reconhecido e Rass não o culpava por isso. Qual a última vez que aqueles homens tinham o visto sem barba?

— Loxley... sou eu! Rass.

O homem olhou cada centímetro do corpo de Rass, tinha uma desconfiança, aquela armadura não ajudava em nada.

— Rass? Ele morreu.

— Então como eu sei seu nome, Loxley? Sou eu.

Rass se lançou na direção de Loxley, girou seu corpo ficando nas costas do homem e bloqueou o golpe de um soldado Lannister. Viu uma espada atravessar o corpo do soldado Lannister, olhou por cima do ombro e viu Loxley sorrir.

— Onde estar minha irmã? — Gritou. — Precisamos achar Jaime Lannister.

— Isso é uma armadilha, Rass. Eles não estão aqui.

Tyrion observava os homens de Euron chegando na praia, sabia que os homens estavam esperando uma batalha, mas não era isso que o anão tinha em mente.

— Deixem eles lá, deixe que a fome e a sede acabem com eles, não vamos perder mais nenhum homem hoje. — Olhou para os dragões. — Daenerys e Lisa tem tudo sob controle.

 

No Mercy

Baelor sabia quanto anos fazia que não havia pisado na Fortaleza Vermelha, agora ele estava naquele lugar e se rastejando para invadi-la. Não poderia negar o quanto as coisas tinham mudado, naquela época teria sido recebido de braços abertos por sua mãe e pelos empregados, hoje seria recebido com uma batalha. 

O Targaryen esperava que não houvesse ninguém no quarto reservado para a mão do rei, lá era o lugar que ele achava mais fácil invadir. Até por ficar ligado a um bordel. 

Um de seus homens mexeu na cama e mostrando a passagem para Baelor. 

Ele colocou seu pé no quarto e sentiu finalmente que estava em casa, um sorriso ficou preso em seu rosto por um tempo. 

— Sejam rápidos. Não deem tempo para eles avisarem os outros. Hoje os Lannister caem. 

Sentiu o peso da espada na mão e soltou um longo suspiro, logo ela estaria manchada com sangue dos inimigos. 

Seus homens se dividiram em dois grupos, o dele iria diretamente para a sala do trono, onde ele acreditava que Cersei estaria. 

Haviam poucos guardas Lannister, como todos esperavam, estavam lutando contra seus homens. 

As coisas podiam ter mudado, estandartes que um dia tinha dragões agora levava os leões e as cores da casa Lannister, tinha até algumas coisas dos Greyjoy. Mas tinha algo que não havia mudado, o caminho até a sala do trono. 

Não havia quase ninguém lá, Cersei havia o subestimado e ele ficava grato com aquele erro. 

Quando o primeiro homem Lannister foi avistado, não demorou muito para ser derrubado e se tornava um reflexo do que poderia acontecer. 

Dois guardas Lannister estavam na frente da porta da sala do trono. 

— Eu cuido dos dois. — Kaylee falou. — Fique de olhos abertos, Targaryen. 

Kaylee entregou a espada para Baelor e colocou a adaga escondida no meio de suas roupas. Esperava que eles não percebessem o que iria acontecer. 

Os olhares de ambos guardas caíram sobre ela e traziam desconfiança pela presença feminina. 

— Quem é você? — Um dos guardas perguntou levando a mão até o cabo da espada. 

— Quem vocês quiserem que eu seja, é para isso que estou sendo paga. — Usou um tom malicioso, relaxou quando percebeu o outro guarda sorrir. — Então, quem pagou pelos meus serviços?

— Se você não se importar, amigo, eu vou fazer uso desse serviço. — O guarda falou já indo em direção a Kaylee. — Ninguém vai sentir minha falta, serei rápido. 

A mão de Kaylee deslizou lentamente até a adaga, tinha que esperar o momento certo para atacar. 

— Qual seu nome, querida? — Ele perguntou colocando o braço ao redor de sua cintura. 

— Sua morte! 

Em um movimento rápido cravou a adaga no pescoço do homem, deixou a adaga lá e puxou a espada do guarda. 

Deixou que o corpo caísse no chão e partiu em direção do outro guarda que corria em sua direção. Bloqueou o primeiro golpe e girou fazendo com que o homem ficasse de costas para onde Baelor vinha. 

Antes que o guarda fizesse o movimento de ataque, a espada de Baelor atravessou sua garganta. 

— No momento certo. — Kaylee tinha um sorriso no rosto. — Como quer fazer sua entrada? 

Baelor não respondeu, as memórias voltavam com facilidade. Todas as vezes que ele havia entrado naquela sala, seu pai estava sentado no trono e dando ordens, algumas delas se resumia em queimar as pessoas vivas. 

Mas ele se lembrava de sua mãe, os momentos que sua mãe havia entrado com ele. 

— Entendi, Targaryen. Só abram essa porta. — Kaylee falou pegando sua espada. 

Baelor Targaryen viu o trono na medida em que a porta se abria, viu Cersei Lannister sentada nele e alguns degraus abaixo estava o Montanha. 

E por um breve momento ele teve a visão de Elia, Aegon e Rhaenys jogados diante de Robert Baratheon, uma imagem que tinha assombrado seus sonhos por anos. Mas ele também viu seu pai morto naqueles degraus. 

Ele entrou primeiro, viu a Lannister abrir a boca em surpresa, ela não tinha nenhuma palavra naquele momento. 

— Saia desse trono e se ajoelhe, prometo que mostrarei misericórdia. — Falou, não tirava os olhos de Cersei. 

A mulher riu, olhou para a monstruosidade que Qyburn havia criado. 

— Me traga a cabeça desse dragão. — Cersei ordenou.

Baelor deveria sentir medo daquela coisa que tinha lhe dado uma cicatriz, mas ele não tinha. Apenas abriu um sorriso e olhou para seus e para Kaylee.

— Ela é minha.

O Targaryen não iria contra isso, Euron e Cersei seriam de Kaylee, eles tinham que pagar pelo o que fizeram com seu sobrinho.

— Pode pegar ela, a gente cuida daquilo. — Apontou para o Montanha.

Existia muitas coisas que Baelor não sabia sobre a criação de Qyburn, não fazia ideia se aquela coisa se cansava, mas ele tinha certeza de uma coisa.

Montanha podia morrer, nada é imortal.

Viu a espada vindo em sua direção e apenas rolou seu corpo para o lado, conseguiu escutar a espada encontrando o chão, olhou por cima do ombro e viu alguém saltar e acertar uma pancada no elmo do Montanha.

Ele não pareceu sentir nada, apenas se levantou e preparando o próximo golpe.

Cinco homens pareciam o suficiente para lidar com o Montanha no passado, mas agora parecia que ele precisava do dobro ou do triplo.

Viu algo ser arremessado na direção do homem e um liquido escorrer, olhou na direção do dono que tinha jogado e viu Kaylee com um leve sorriso.

— Eu gosto de um desafio. — Falou. — Segurem ele por um minuto!

Baelor esperava que tivesse um plano de verdade, qualquer coisa para derrubar aquela coisa séria útil.

Partiu em direção do Montanha, o home estava de costas para ele e preocupado em arremessar um mercenário para longe. Bateu sua espada em um canto sempre armadura, a carne foi cortada, porém não percebeu nenhum sinal que aquela coisa sentia dor.

A única preocupação do Targaryen foi se afastar daquela coisa antes que o golpeasse.

Baelor viu uma tocha passar e cair sobre Montanha, chamas começaram a aparecer.

— Ele não é imune ao fogo. — Kaylee falou ao parar ao seu lado.

— Agora temos um inimigo em chamas. — Ele respondeu, mas seus olhos se prendiam no Montanha.

— Em algum momento as chamas vão fazer seu trabalho, até lá... não seja atingido por ele.

Baelor percebeu que em cada movimento o Montanha parecia perder sua força, aos poucos aquele homem indestrutível ia caindo. O Targaryen olhou para Cersei por um tempo, percebeu ela apertar sua mão na cadeira do trono.

— Mate-o! — Cersei gritou.

Montanha começou a andar na direção de Baelor, mas o homem não se mexeu, seus olhos violetas só viam o homem assustador se esforçar para andar, cada passo parecia uma tormenta.

Montanha caiu de joelhos, mas ainda tentou golpear Baelor, o homem apenas se defendeu e empurrou a espada de Montanha para longe.

— Isso é por Elia e seus filhos.

Baelor falou e cravou a espada no crânio do Montanha.

Olhou para o trono e viu Kaylee tirar Cersei de lá.

A guerra com os Lannister havia acabado.

— Quem sabe seu irmão e Euron se juntem a você logo. — Baelor falou quando ela passou ao seu lado.

— Isso não acabou.

— Não, ainda preciso vingar a morte de meu pai. — Olhou para Cersei e abriu um pequeno sorriso. — Quando vingar ele isso terá acabado, Cersei.

Baelor olhou para o trono, as coisas tinham mudado tanto, não parecia sua casa.

Ele não sabia onde sua casa realmente era.



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