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História Gangsta - Zayn Malik - The Beginning of Everything. - Extra


Escrita por: DearTommy

Notas do Autor


oi, gente. então... pra quem não desistiu da fic... tenho uma notícia. encontrei esse capítulo no meu pc hoje. resolvi postar pra vocês... pretendo continuar e terá mais uns 3 capítulos pra finalizar a fic de vez.

Enfim... Aproveitem! E se tiver alguma alma viva que tenha recebido essa notificação. por favor deixe nos comentários.

amo vocês! xx

Capítulo 31 - The Beginning of Everything. - Extra


11 de Outubro de 2014

Carrego em minha mochila velha e rasgada toda a droga que  Henry havia me entregado logo essa manhã, pedalo minha bicicleta com uma tintura descascada e vermelha, cortando agilmente as vielas e avenidas da movimentada Nova York.

Trabalho para Henry a poucos meses, ele me faz de gato e sapato, mas não me importo, é o único meio o qual encontrei de arrumar uma grana boa o bastante para que possa me manter vivo após meus pais serem brutalmente assassinados a um ano atrás.

Trisha, era o nome da minha mãe, ela era doce e  terna, ERA. Assim como meu pai, Yaser era um homem bom, mas mal conseguia sustentar a família com o mísero trabalho como zelador em uma escola pública. Ambos assassinados quando um assaltante adentrou o restaurante o qual os dois se encontravam.

Coço a nuca em um gesto rápido e notório, fui obrigado a raspar com máquina um o meu cabelo, o deixando baixo, assim que adentrei a gangue de Henry, sentia-me no exército, algo o qual eu realmente preferia estar se ainda possuísse escolhas.

Tenho uma mochila repleta de tabletes de maconha e um endereço em um papel amassado em minhas mãos.

Devo ser rápido, eficaz, realizar a transação rapidamente e voltar com o dinheiro intacto para o homem ou meu pescoço é posto na roda.

Para ser mais exato, isso não me parece nada com uma gangue. Já vira uma gangue uma vez e o jeito insano que pichavam as paredes, diversificados símbolos, mas o que sempre me chamou a atenção era o TB rabiscado em tinta preta e fosca na parede abaixo da escadaria do museu de Nova York, ria-me admirado toda vez que passava pela mesma, nenhuma outra gangue teve tanta audácia para pichar esse local. Essas letras eram únicas e tomavam um espaço solitário e um tanto autoritário.

Quando cruzo a quinta avenida, com meus pés atados aos pedais, movendo-me o mais rápido possível,  uma Mercedes preta com vidro fumê corta meu caminho, obrigando-me a desviar e por fim despencar no chão com um baque estrondoso, protejo a cabeça, mas tenho como resultado, joelhos e cotovelos ralados.

Abro os olhos resmungando baixo e então ouço o barulho do vidro elétrico sendo abaixado, ergo o pescoço avistando um homem de meia idade fitar-me sob seus óculos escuros.

— Está bem, kid? — Ele sai do carro e percebo que suas vestes elegantes.

O homem traja em seu corpo uma camisa social, calça social e um sapato preto que brilha mais do que os olhos de Henry quando volto de uma missão realizada com sucesso.

— Tudo ótimo, man! — Resmungo levantando-me do chão e ignorando o velho.

— Espere... — Sua voz é ríspida. —  O que tem nessa mochila, kid?

Arqueio a sobrancelha erguendo novamente minha bicicleta que cada dia mais parece desgastada.

— Nada que lhe interesse —  Estreito os olhos, dando de ombro.

O homem ri de forma sarcástica e então avisto pela minha visão periférica dois homens deixarem o carro, um com uma tatuagem em sua face e careca, o outro moreno com um olhar cético.

— Liam, Anthony... Revistem a mochila do rapaz! —  Seu sorriso é sucinto.

Prendo cada vez mais as alças em meus ombros, retesando alguns passos. Não faço ideia de quem esses caras são, mas com o pouco tempo de experiência que tenho, com toda certeza eles pertencem a algum tipo de gangue rival a de Henry. Como se aquilo fosse realmente uma gangue.

O moreno puxa a mochila dos meus ombros e então lança em direção ao homem careca que abre com brutalidade, sorrindo feito o diabo.

O careca então estende a mochila na direção do velho, o homem sorri com verdadeira gana.

— Quantos anos você tem, garoto? —  Dirige-se a mim.

— Dezoito! — Meu olhar varia entre Liam e Anthony.

Seu sorriso se alarga cada vez mais, ele parece pensar com afinco em relação a algo.

— Trabalha para o Henry, certo?

Afirmo com a cabeça franzindo a testa. Olho para os lados, realmente preocupado, pois o tempo voa e a mercadoria precisa ser entregue dentro desse prazo ou serei um cara morto antes do dia terminar.

— Agora trabalha para mim! — Solta o homem por fim.

*****

11 de Outubro de 2015

— Anda porra! — Liam bate na lataria da BMW preta  que canta pneu ao estacionar em frente ao local o qual acabamos de extorquir.

Apresso-me lançando minha mochila no chão, retiro uma pequena lata de spray, desenhando com uma caligrafia -a qual me orgulho muito- a sigla TH.

Harry ri de forma alta e estrondosa quando corre passando por mim.

O alarme do banco ressoa, posso ouvir sirenes ao fundo, Harry puxa meu braço e então corremos em direção ao carro.

— Man! Isso foi insano! —  Harry ri ao bater a porta atrás de si, eu mesmo venho na frente com Liam que canta pneu a cada esquina dobrada.

Retiramos nossas máscaras, respiro com dificuldade, com um sorriso de orelha a orelha. Isso me dá a mesma sensação de quando aprendi a atirar pela primeira vez, pelo menos pela primeira vez de forma certa. Era péssimo na mira e Robert me guiou durante todo o processo, com toda paciência do mundo, o velho havia se transformado em meu segundo pai querendo eu ou não.

"Primeiro precisa conhecer o seu olho de mira"

“Não dê as costas ao seu oponente se não for para correr, garoto! E se der, tenha certeza de que ele esteja morto!”

09 de Abril de 2016

 — Cale a boca, Porra! — Exclamo erguendo o corpo do homem, o retirando de seu maldito jogo de poker, em uma sala escura, iluminada apenas por uma luminária de cor amarela pendurada por uma corrente, mirada diretamente sobre a mesa.

— E-Eu... Eu não tenho o dinheiro do Robert! Não agora.

Lanço seu corpo contra a mesa, espalhando as cartas e os copos de uísque pelo chão, Liam tem os braços cruzados a altura do peito, vigiando a entrada da sala.

— Nós temos duas opções aqui, John! —  Pressiono o polegar na jugular do homem que tem suas pupilas dilatadas em desespero na minha direção.

— A... Você entrega o dinheiro, sem dor alguma. — Faço uma pausa atando a palma da minha mão ao seu pescoço, estrangulando o mesmo aos poucos. — B... Você não entrega o dinheiro e terá muita dor. —  Aceno com a cabeça, permitindo que meu sorriso debochado invada meus lábios. — C... — Penso por um tempo — Bom, Eu gosto de variar um pouco, mas você morrerá de qualquer jeito.

*****

Um novo membro na The Brotherhood, Harry franze o nariz para o garoto loiro o qual nos é apresentado como sendo o filho de Robert, o garoto é magricela, mas nem por isso deixa a desejar no quesito sagacidade, ele sabe portar um revólver e muito bem por sinal. O garoto é esperto, está acuado devido ao novo meio que se encontra.

Louis chegara a poucos meses, mas é o que o acolhe de braços abertos, proferindo diversos tapinhas nas costas do mesmo.

Lanço a mochila no chão, a frente de Robert, que fuma seu charuto acompanhado a uma dose de uísque na sala de estar de sua mansão. Mansão a qual temos o privilégio de morar, dando em troca nossos serviços prestados na gangue. É um grupo bem seleto de garotos, pergunto-me porque todos nós e por que tão jovens? Qual seja a resposta, o admiro como nunca admirei meu próprio pai um dia. O velho possui meu respeito por toda a vida.

Robert sorri satisfeito e então iça seu corpo da poltrona, espalma uma mão em meu ombro e olha-me diretamente nos olhos. Ele acena com a cabeça para que todos deixem o recinto, até mesmo seu filho bastardo, Niall. Ele está pálido, aparenta ter muito mais do que seus quarenta e cinco anos. Sei que está doente, cada dia mais magro e sua voz cada dia mais embargada.

— Você... —  O velho aponta seu indicador em meu peitoral.  — Ainda fará história Malik! — Ele balança a cabeça em afirmativa como se concordasse com o que acabara de dizer, escora a testa na minha, proferindo diversos tapinhas em meu rosto. — My boy!

 05 de Junho de 2017

Robert havia  organizado um baile onde toda a sua gangue e gangue de outras partes da cidade se reuniriam de forma casual, claro, menos o projeto de gangue de Henry, pois a mesma fora aniquilada assim que Robert lançou a ordem explicita para todos nós em uma madrugada a um mês atrás. Devo admitir, foi um prazer imensurável meter uma bala no meio da testa de Henry.

Homens pertencentes a Drug Cartels e a Parkinson Mob, circulam pelo local, acenando levemente com a cabeça ao passar por mim.

Avisto Roberto no topo da escadaria, chamando a atenção de todos.

— Caros amigos, tenho a honra de reunir minha família e meus parceiros e amigos nos negócios. —  Ele profere a última parte de forma falsa, cruzo os braços na altura do peito, avaliando seu discurso ensaiado.

Niall está ao meu lado, fitando com verdadeira admiração, até pudera, ele era seu pai de sangue no fim das contas.

Harry está próximo a Louis e Liam, assistindo a tudo assim como Niall e eu.

— E então... —  Ele interrompe seu discurso quando uma onda de tosse infinita o atinge. — Pensam que estarão se livrando desse homem velho e doente em breve, certo? —  Ele ri, olho ao redor deparando-me com risadas forçadas das outras duas gangues, menos a da nossa, a nossa gangue fita tudo com alguns olhares curiosos, outros desconfiados. O meu pertence a última categoria.

— Mas não se livrarão da The Brotherhood, porque darei continuação, mesmo que não tenha muito tempo de vida, tenho tudo preparado e certo para o meu sucessor. —  Niall remexe-se ao meu lado quase saltitando de felicidade. — My boy... — Niall firma seus pés saltitantes os projetando para frente.

— Zayn Javadd Malik.

O ar é cortado por dezenas de corpo direcionando o corpo e o olhar em minha direção.

E então tudo se transforma em caos, um burburinho desgraçado preenche minha mente, pessoas me felicitam e me cumprimentam com apertos encenados e falsos de mão, tapinhas são proferidos em minhas costas.

Avisto no topo da escada Robert erguer sua taça de champanhe em minha direção, sorri ao bebericar o líquido da mesma.

Em seguida avisto o rosto de Niall, está em estado de estase total, está boquiaberto, engole em seco e então deixa o cômodo.

Algo explode dentro do meu peito. Não faço ideia de como processar tal informação, eu fazia alguma ideia do quanto o velho gostava de mim, mas a esse ponto? Jamais!

*****

19 de Outubro de 2017

Adentro a suíte principal da mansão, o clima está pesado, posso sentir o aroma intenso da morte, ela ronda o lugar de forma sagaz e nada sutil, ouço uma tosse ao fundo e então o corpo do velho repousado sobre a cama entra em meu campo de visão e junto a ele o de Niall, sentado em uma cadeira que paira em frente a cama, Niall segura a mão direita do pai e chora feito uma criança desolada. Suas narinas estão avermelhadas, seu rosto toma a mesma tonalidade das narinas. O loiro afaga o dorso das costas da mão de Robert, enquanto o mesmo, ali mesmo repousado sussurra algo, parece estar contando algo sobre a infância de Niall. Ele não esteve presente em sua infância, sua mãe o criou sozinha, e quando Niall fez dezoito anos, Robert surgiu na mesma rapidez que uma fumaça de cigarro se dissipa no ar, alegando ser seu pai e o convidando para juntar-se a gangue após a mãe do garoto ter falecido devido ao câncer, mesma doença a qual atacara Robert nos últimos meses, nem mesmo a quimioterapia havia lhe proporcionado uma melhora significativa, nada mais poderia ser feito e ele optara por passar seus últimos momentos em casa, mesmo com enfermeiras circulando o local a todo momento. Ainda assim era o seu lar. E eu o compreendia de certa forma.

Robert ergue o olhar, é apenas uma lembrança do que algum dia fora o chefe da gangue mais violenta de toda a metrópole. Seu olhar encontra o meu e então ele pede em voz baixa para que Niall deixe o quarto, o garoto o faz, um tanto relutante, mas o faz, passando diretamente por mim, sem olhar-me diretamente nos olhos. Sei que o garoto me odeia com todas suas forças, por ser o sucessor natural do velho, mas ainda assim não ser escolhido para ser o próximo chefe.

Aproximo-me vagarosamente até a cama, sento-me no local onde Niall encontrava-se.

Robert sorri e com um aceno fraco de cabeça, solta com sua voz embargada:

— Está... Pronto pra... —  Ele tosse novamente e então leva sua mão frágil e pálida até a região do peito. Seus olhos estão miúdos, sua cabeça esbranquiçada devido a perda de cabelo e a máquina zero deslizada pela região. — Se tornar o novo rei? — Termina sua frase.

Assinto com a cabeça, sabendo que todo meu instinto de responsabilidade havia sido aceso no dia do baile e do anuncio que mudara minha vida por completo.

— Malik... — Ele profere vagarosamente. — Preciso que... Preciso que guarde um segredo!

Ele fita o teto do quarto, contudo estou a todo segundo fitando sua face.

— Segredo, senhor? — Franzo a testa aproximando cada vez mais o meu rosto, curioso como o inferno.

—Niall jamais poderá saber...

Afirmo com a cabeça de imediato e então ele solta uma granada em minha cabeça, pegando-me de surpresa.

— Eu possuo uma família. — Sorri fracamente. O que me surpreende certamente. — Um menino de cinco. E... Uma filha, ela fará dezoito anos daqui a... — Ele faz uma pausa um tanto preocupante. — ... Cerca de dois anos. Proteja os meus filhos! Se a garota tiver que adentrar esse mundo, você deve guia-la a todo custo, não deixe ninguém tocar nela!

Fito, perplexo a revelação do homem a minha frente.

— O que quer que eu faça?

— Eles  não possuem uma condição financeira adequada, porque eu fui um filho da puta ganancioso. — Robert parece perdido em pensamentos, em lembranças dolorosas, posso dizer. — ...Nunca... Nunca seja assim, Malik! — Ele agora fita meus olhos. — Família e amigos acima de qualquer coisa!

Assinto com a cabeça.

— Me... Me...

Aproximo o rosto de seus lábios quando o homem esforça-se, erguendo o pescoço do travesseiro.

— Melanie Holt!


Notas Finais


SE VCS UNIRAM UMA COISA A OUTRA... MELANIE FILHA DE ROBERT, NIALL FILHO DE ROBERT.... KKKKK ISSO TA MUITO GOT SIM. e as frases que o robert soltou quando tava ensinando o zayn foram as mesmas q o zayn repetiu pra melanie quando treinou ela rs


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