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História Gangster Heart II - Dark Season - Where is this puzzle piece?


Escrita por: babbyz

Notas do Autor


Queridas leitoras,

Foram quase dez anos longe de vocês. Nos últimos tempos andei pensando em como eu amadureci e em como ciclos são importantes nas nossas vidas, tanto começá-los, como principalmente como encerrá-los. Como uma boa pisciana escrever sempre foi a minha paixão, com quinze anos, quando comecei, até hoje, meus vinte e dois. Em outubro me peguei pensando nessa história incrível que vocês ficavam semanas esperando novos capítulos e amava escrever para ver a reação de cada uma, e então decidi que precisava seguir com isso, precisava voltar nesse mundo incrível que Myle, Amanda, Carly, Danielle e Sophie e a One Direction criaram pra mim. E vocês estavam aqui, admirando cada pedacinho desse mundo. A história continua e com ela um segmento mais maduro, porém tentando manter a linha adolescente que sempre teve. As temporadas passarão por uma reforma dos capítulos postados anteriormente (a primeira já comecei!) pra que vocês possam curtir o fim (ou não?) dessa história que eu amei e que amo escrever. Amava e amo ainda cada comentário e ainda vibro com a ansiedade de vocês anos atrás querendo cada episódio novo. Obrigada por todo suporte até aqui! Quero que saibam que independente de engajamento na história eu fui e ainda sou muito feliz com o que escrevemos até agora e com todos os comentários. Vocês são incríveis. Eu amo vocês!

Capítulo 31 - Where is this puzzle piece?


POV Carly

              Niall já estava cansado. Eu observava pelo reflexo do espelho ele olhando na tela do celular e esperando que surgisse algo para fazermos juntos. Penteava meus cabelos olhando atentamente as expressões que ele fazia olhando no aparelho e ficava curiosa sobre com quem ele possivelmente estaria falando.

              Hoje é um daqueles dias em que eu estava doida pra sair. Queria curtir a noite, lembrar de quem eu realmente era antes dessa merda toda acontecer. Fazia muito tempo que eu e Niall não curtíamos como fazíamos antes.

                – Não tem absolutamente nada pra fazer – Ele disse quando reparou que meus olhos estavam vidrados nos seus – Acho que vou na casa do Zayn.

                – Vamos sair hoje a noite amor, que tal? – Perguntei me aproximando dele que se sentou na cama e me puxou pela cintura, me fazendo cair em seu colo – Precisamos disso.

                – Minha cabeça anda tão ocupada em tantas coisas, acho melhor mesmo – Niall me respondeu enquanto cheirava meu pescoço, e, depositou um beijo leve – O que te deu pra querer sair?

                – Estou com saudades de ir curtir um pouco. Nem que só a gente vá, mas vamos... – Fiz biquinho e ele sorriu

              – Tudo bem amor, você que manda.

              Niall se levantou e saiu do quarto, me deixando na cama, perdida em meus pensamentos. Acho que em algum momento ali, no colo dele, me deu uma preguiça insana e eu agora estava começando a me arrepender de ter convidado.

              Me levantei e saí do quarto, desci as escadas e comecei a me arrepiar, sentindo o pijama de cetim gelado em meus seios. Fui para a cozinha e, peguei uma maçã verde, reparei que ele estava no escritório falando com qualquer cara que eu definitivamente não queria saber no momento quem era. Até que meu celular começou a tocar e, quando olhei no visor, constatei que era Danielle

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– Oi amiga – Falei mordendo a fruta – O que aconteceu?

–  Carly não aguento mais ficar em casa – Danielle me respondeu bufando e eu ri por compartilhar da mesma neura – Eu quero aproveitar antes de ter os meus bebês.

–  Lembra de quando saíamos todas juntas? Hoje mesmo eu estava falando com o Niall sobre isso... A noite acho que vamos pra um racha. Tá afim? Chama o Liam!

– Se a Carly vai, eu que não vou! – Ouvi Liam no fundo da chamada gritar e ri com o deboche

– Sabe o que isso significa, né?

– Ele já topou. – Falei e ouvi Niall me chamar – Vou desligar, a gente passa aí ou vocês passam aqui?

– Nos encontramos lá amiga, vou chamar as meninas também e te mando mensagem quando chegar.

– Beleza.

[ End of connection ]

– Carly! – Niall me gritava já impaciente

Apoiado na banqueta da ilha de mármore da cozinha estava o roupão felpudo cinza dele, então eu achei melhor me cobrir, por estar com roupas finas e o ar gelado estar marcando tudo que poderia marcar. Quando entrei no escritório, um homem de terno estava sentado na frente de Niall sem expressão, ao contrário dele que estava com uma cara nada agradável. Me aconcheguei em seu colo ele se encostou, bufando com uma das mãos no rosto, e o outro braço envolvendo minha cintura

– Fala – Niall disse para o homem

– Senhorita Carly, sou um de seus homens – Ele se apresentou se ajeitando – E venho informa-los que os Valentim estão oficialmente desaparecidos. Creio que tenham fugido após o conflito que colocou em risco a vida da Senhorita Sophie Tomlinson e após o inconveniente com a Senhorita Danielle Payne.

Fiquei pensativa. Niall estava com a cabeça baixa pensando e eu certamente poderia calcular que ele procurava uma saída, por ser uma situação desconfortável tanto pra mim quanto pra ele, por saber que ele não poderia confiar 100% em mim e nas meninas devido a tudo que aconteceu no passado. Eu não podia cobrar dele um posicionamento sabendo que ele ficava desconfortável em me perguntar sobre. Mas mesmo assim ele o fez:

– Sabe algo sobre isso? – Ele rangeu os dentes em tom baixo

– Sei que desaparecidos não estão. – Respondi e senti ele fechar a mão em punho

– Eu quero os cuidados em todas as casas redobrados. Pode contratar os melhores homens que encontrar. Quero também todas as fronteiras ilegais de Vegas supervisionadas e quero nas casas de Danielle e Sophie atenção triplicada. Podem todos andar armados e quero escutas em todos os homens, com todos os celulares grampeados, e vai ser o único que eles vão poder usar enquanto trabalharem para os Petrovinny.

O homem assentiu e saiu da sala, fechando a porta cuidadosamente. Pude ouvir que logo que a porta se fechou ele ligou o celular e já entrou em contato com alguém para tomar as providências que foram ordenadas. Niall estava com medo. Podia sentir que não era como em qualquer outro momento, as meninas estavam grávidas. E agora, qualquer movimento era arriscado demais.

– Esse sumiço tem que significar algo – Falei me levantando e indo para a lateral da mesa, me apoiando nas costas de uma das cadeiras

– Se significa vocês vão ser as primeiras a saber – Niall me respondeu ríspido – Carly, preciso que entenda que pra nós sempre vai ser uma situação difícil. E chegou em um momento que precisamos lidar com isso, de frente.

– Niall eu não posso te garantir nada agora, mas eu preciso que você saiba que não tem mais nada escondido, não da nossa parte. A Sophie ter passado por tudo isso não foi o suficiente pra vocês verem? A garota levou um tiro. Eu não quero mais desconfianças entre nós.

– Não quero mais desconfiar de você, mas preciso que entenda. E qualquer coisa que você ou elas souberem, precisamos saber. – Niall deu uma pausa, notando o desconforto do rumo que a nossa conversa estava tomando – Tudo bem – Ele se rendeu, se levantando – Agora é hora de atenção redobrada, vamos nos reunir e resolver isso juntos. – Niall disse me abraçando e, cheirando meu pescoço – E quem era no telefone?

– Danielle – Beijei seu rosto levemente e ele me deu um selinho em seguida – Acredita que ela também quer sair? Liam disse que vai levar ela com a gente lá, e vão falar com as meninas.

– Todos sentimos falta de um pouco de emoção, né? – Niall me segurou pela bunda me fazendo sorrir – Já tomou seu café da manhã?

– Tô indo agora... vamos comigo? – Perguntei e ele abriu a porta para que eu saísse primeiro

POV Myle

              Meu pai estava indo pra casa e eu já me preparava psicologicamente pra qualquer coisa que fosse acontecer, sempre que ele resolvia me visitar era algum problema ou teimosia com algo do meu relacionamento e sendo muito sincera isso já estava me desgastando. Eu estava terminando de me perfumar quando Zayn apareceu na porta do closet me olhando, pegou o celular e viu alguma notificação, mas logo em seguida o guardou

– Seu pai chegou – Ele disse bufando e eu ri com a atitude – Dessa vez acho que ele trouxe seu vestido de noiva.

– Seja o que for, tenho certeza que de bom humor ele não está. Precisa de muito pra tirar ele do conforto de casa, sem que seja por dinheiro ou pra cuidar da princesinha dele.

Zayn entrou no closet e me abraçou por trás, enquanto eu finalizava a maquiagem. Ele começou a beijar meu pescoço lentamente e eu já sabia o que ele estava procurando, porém eu não podia ceder. Terminei a maquiagem e me virei, dando um beijo longo e suave no meu homem que assim que parou, me deu dois selinhos e apoiou o rosto no meu ombro

– Sempre assim... – Ele se lamentou por não podermos começar nada

– Você quem procura – Respondi dando um tapa em seu ombro – Agora vamos, precisamos descer. Meu pai já está esperando e estamos aqui.

Deixei ele no closet e fui descendo na frente. Quando cheguei na sala, meu pai estava sentado com uma cerveja na mão, já confortável e certamente ciente dos motivos de eu demorar dois minutos pra aparecer.

– Papai – Cheguei perto dele que me beijou na cabeça e, sentei ao seu lado – Como está?

– Estou bem... – Ele me respondeu pensativo – Tenho notícias e precisava que seu marido estivesse junto.

Estranhei o que meu pai disse, mas nem precisei chamar Zayn, que inclusive já estava descendo as escadas e ouviu o que ele falou. Cumprimentou ele e, se sentou na nossa frente. Eu já estava suspirando por saber que seria um dia daqueles.

– Preciso que pensem arduamente na resposta. – Meu pai começou a falar e estranhei – Temos um carregamento de pó pra chegar em Vegas dentro de dois dias. Já conversei com os D’amarinno e acertamos quem vai receber, quanto vai ser, onde vai ser... A questão é que precisamos de mais gente. Como vocês sabem, as meninas grávidas atrapalham na logística do negócio com os Valentim atrás delas, e agora, tem alguém que anda fazendo muito burburinho no mercado ilegal, e acho que Zayn sabe quem é.

Estranhei a afirmação do meu pai. Olhei de relance pra Zayn que me encarava perdido sem saber exatamente de quem exatamente ele estava falando, mas eu já desconfiava

– Cameron – A confirmação de meu pai me deu um gelo na espinha – Cameron virou um fantasma. Sua última aparição foi aqui perto, dias depois dela ter aparecido aqui pedindo arrego. Ela sumiu, e tudo que meus homens descobriram é que ela não está mais trabalhando com Frank. Tem boatos que ela está treinando uma tal de Sabrina, sabe-se lá pra quê. Ficamos sabendo que Cameron tem roubado carregamentos de cargas de máfias grandes e as drogas desaparecem junto com ela.

Um silêncio ensurdecedor se fez na sala. Acho que tanto por meu pai estar preocupado Zayn redobrava seu anseio em dizer algo que pudesse vacilar. Eu nunca fui alguém de ter medo de qualquer coisa, mas ultimamente emoções tornam a nossa vida cada vez mais perigosa, e estávamos numa roleta russa desse tipo.

– Primeiro precisamos focar nas drogas – Zayn falou com a mão no rosto e o olhar perdido – Temos dois pontos a serem analisados primeiro: como faremos pra passar e como faremos pra ela não pegar.

– O que dá tanta certeza assim de que ela vai tentar nos roubar? – Perguntei e meu pai fez uma expressão óbvia

– Filha, se ela está mexendo com cachorro grande você acha mesmo que está imune?

– Eu acho que o foco agora não pode ser Cameron, e sim Frank. Estamos parados a tanto tempo, não acho que ela vá ousar assim logo de cara na situação em que estamos. Frank rechaçou Cameron e ela está tentando começar algo sozinha, se ela mexer com a gente, atrapalha os planos dele. Frank é quem está quieto, Frank que está sumido. Ele não dá notícias pra nenhuma de nós já tem dias!

– É quanto o carregamento? – Zayn perguntou olhando para o meu pai

– O suficiente pra girar os governadores por alguns meses – Ele respondeu e vi a preocupação no rosto de ambos

– Eu e as meninas cuidamos do carregamento – Falei e meu pai me encarou nervoso – Infelizmente vai ser o jeito.

– Myle, a Sophie e Danielle estão grávidas! – Zayn gritou se levantando – Não tem como porra!

– Elas estão grávidas e não doentes – Respondi ríspida e pude ver ele me fuzilar – Se deixarmos elas de fora aí sim que acontece algo. Não percebem que tudo que Frank ou Cameron precisam é de um vacilo nosso? Eu quero todas as informações possíveis sobre essa tal de Sabrina e quero todos os passos que conseguirem de Cameron. Frank não preciso, mas Cameron eu quero e quero pra ontem.

– Por quê não precisa das informações de Frank? – Meu pai perguntou enquanto eu levantava e, senti o ódio de Zayn em responder

– Ela não precisa porque Frank vai atrás dela.

POV Cameron

              Senti algo me balançar enquanto eu dormia e já despertei apontando a arma pra quem quer que fosse. Quando descobri que era um dos meus homens abaixei, me tranquilizando e sentindo uma pontada de dor de cabeça pelo jeito em que fui acordada

–  O quê custa me ligar, porra? – Perguntei me levantando e vestindo uma camiseta larga, estava só de calcinha e sutiã

– Sabrina está te chamando no andar de baixo – Ele me respondeu se virando de costas – Disse que tem boas novidades.

Já cansada de falatório e de criar expectativas, eu me levantei com a arma na mão e desci as escadas da cobertura e fui até o escritório. Lá, Sabrina estava sentada olhando para um homem que eu nem fazia ideia de quem era. Desde que aceitou ser traficada, senti que ela procurava um espaço nesse mundo e era algo que aos poucos eu estava conquistando. Sabrina esperava a primeira oportunidade pra fechar comigo e pelo andar da carruagem talvez realmente conseguisse.

Me sentei na minha cadeira e deixei que a empregada me servisse o champanhe, e observei a pasta que estava no meu lugar. Folheando tudo, pude perceber que eram currículos

– E então – Falei jogando a pasta no meio da mesa e ela me encarou maliciosa – Quem é o seu amigo?

– Conheça Chad – Ela me apresentou sorridente – O novo segurança da casa dos Petrovinny. Mais especificamente, da casa de Sophie.

Não contive o sorriso. A caneta que estava na minha mesa e agora eu mordia, rangia um barulho entre meus dentes e eu só conseguia sentir satisfação em ouvir notícias tão boas. Sophie agora grávida era meu mais novo foco pra começar a estragar aquela gente e eu estava finalmente um passo na frente de Frank.

– Como conseguiu isso? – Perguntei e ela sorriu

– Consigo tudo – Sabrina rebateu vitoriosa – Ficamos sabendo que vem coisa por aí e hoje mesmo Niall solicitou que redobrassem a segurança na casa de todos, principalmente na de Sophie e Danielle. Arrumamos um candidato perfeito e esses currículos estão a sua disposição pra escolher.

– Não consigo me conformar que mesmo sendo quem são eles ainda pedem currículo pra fazer a segurança da casa – Afirmei olhando os documentos - Quando na verdade, só precisam de alguém bem armado e com sede de sangue. Temos novidades de Frank?

– Ele vai interferir em um carregamento de drogas que vai chegar em Vegas pelos D’amarinno depois de amanhã. Ainda não sei se os meninos vão com ele ou se...

– Claro que não – Cortei Sabrina – Ah, Frank é tão previsível! Só falta ele entrar pela porta da frente e pedindo licença. Mas agora – Falei olhando a foto das meninas que os Petrovinny receberam quando elas apareceram – Eles estão na minha mão! Pensa nesse troféu Sabrina... A máfia dos cem anos nem se montou ainda e já vou acabar com ela!

– Precisa de mais alguma coisa senhorita? – Chad perguntou e eu desviei minha atenção pra ele

– Quando você vai para os testes? – Perguntei

– Hoje mesmo, eles estão precisando de gente com urgência.

– Ótimo, nós também temos urgência – Rasguei a foto de Sophie ao meio – E eu vou começar acabando com você e com essa criança maldita.

Me levantei e deixei Sabrina sozinha no escritório com aquele cara. Fui até o meu quarto e peguei meu celular, vendo que tinham algumas chamadas perdidas de Ethan. Logo depois de me ligar, provavelmente depois de constatar que eu não atenderia, ele me deixou uma mensagem chamando pra ir na casa dele falar sobre as novidades, certamente, ele já sabia de tudo.

POV Amanda

Cheguei do shopping cansada, o tempo estava um porre; um frio forte e meu macacão preto estava me protegendo bem, mas tudo que eu mais queria no momento era tirar a minha puffer que me sufocava dentro de casa, de tão quente. Passei por Harry e coloquei meu copo do Starbucks na mesa da cozinha. Quando de repente, ele me surpreendeu por trás

– Que história é essa de passar por mim e não falar comigo? – Harry perguntou me agarrando com a boca próxima ao meu pescoço – Você anda muito mal criada.

– Oi amor – Me virei selando nossos lábios de forma rápida – Desculpa, eu tava doida pra entrar em casa.

Harry me encostou no balcão e começou a me beijar de forma extasiada. Sentia seu corpo junto ao meu e fazíamos um encaixe perfeito, me fazendo ter plena certeza de que ali era meu lugar.

O clima começou a esquentar e tirei uma jaqueta que já me incomodava. Harry me sentou no balcão e abaixou o zíper do meu macacão, liberando um decote tentador na frente de seu rosto. Eu segurava seus cabelos e ele me olhava com gula, pronto pra cair de boca e fazer tudo que ele faz de melhor.

– Preciso parar de deixar você sair sem sutiã – Ele falou notando meus mamilos marcados – Se eu já fico louco vendo isso imagina quem tá de fora.

– Ainda que você não deixe – Respondi abrindo ainda mais o zíper, que ia até um pouco abaixo da minha barriga – Eu vou continuar saindo. E sabe por que?

– Me diz – Harry pediu puxando o tecido do meu ombro pra baixo, revelando meus seios

– Por que você não manda em mim. – Sorri maliciosa tirando o restante do tecido dos meus braços

– Não mando? – Ele perguntou agora segurando meus seios e dando uma mordiscada, me fazendo arrepiar por completo – Vamos ver se não. Deita.

Quando Harry disse isso, não pude deixar de deitar no balcão por saber justamente o que ele faria. Harry tirou meus saltos e tirou o macacão junto da minha calcinha, caindo de boca na minha vagina de forma desesperada.

Ele me chupava de uma forma que me dava um prazer indescritível. Eu gemia seu nome e sabia que ele amava isso, Harry era completamente apaixonado na minha forma de ser submissa quando tinha que ser. Depois de uns 5 minutos naquilo, ele se levantou me puxando e me tirando de cima do balcão, e eu sabia exatamente o que fazer. Ele se encostou no balcão atrás dele e abaixei sua calça, vendo seu membro marcado por cima da cueca e me dando uma vontade imensa. Pra provocar ele, comecei a acariciar seu membro, e ele logo fez o favor de tirar de debaixo do tecido, me dando.

Abocanhei com talento levando ele á loucura, fazendo com que apoiasse a cabeça pra trás satisfeito. Harry segurou meus cabelos formando um rabo de cavalo e controlando meus movimentos, puxando devagar e curtindo cada vez mais aquele oral perfeito que eu estava dando pro meu homem

– Não mando em você né? – Ele perguntou me levantando e, eu limpei o canto da boca encarando seus olhos – Você precisa muito de uma lição garota – Harry disse me virando de costas e, me apoiando no balcão

Não demorou muito pra que ele começasse a me penetrar. Harry fez de forma devagar, pegando em meu seio e me envolvendo por trás. Sentia seu corpo suado colado no meu e meu êxtase estava chegando, e Harry sabia disso. Ele levantou minha perna e socava em mim em um movimento um pouco mais acelerado, me fazendo perceber que também estava chegando em seu prazer máximo.

Senti suas veias engrossarem e fiquei bem apertada, trazendo os dois ao ponto de prazer juntos. Harry me virou e me beijou segurando na minha nuca, agora suada pelo calor que estávamos sentindo. Sorri com a minha testa colada na dele e brinquei

– Tudo bem, só as vezes. Só as vezes você manda em mim – Falei enquanto ele subia suas roupas e me dava seu moletom

– Boa garota.

Subi as escadas na frente dele e quando entramos no quarto, Harry trancou a porta. Deitei na cama enquanto ele ia ligar a torneira para encher a banheira e liguei a televisão, deixando passar qualquer coisa. Quando ele saiu do banheiro, foi pra varanda atender o telefone e eu não sabia o porquê de ele não querer falar perto de mim. Quando de repente, recebi uma chamada de Sophie no Face Time

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– E aí – Ela disse me olhando – Tá sozinha?

– Harry está na varanda – Respondi e vi o braço de Louis envolver o pescoço dela – Tá no telefone falando com alguém.

– Já tá sabendo que tem trabalho? – Sophie me perguntou e, semicerrei meus olhos direcionando pra Harry no telefone, provavelmente estava falando sobre isso – Conversamos melhor hoje. Vamos pra um racha perto do Venetian. Você vem?

– Como vou perder isso? – Perguntei enquanto ele desligava o telefone e, entrava no quarto – Vou desligar pra me arrumar. Já está pronta?

– Vou sair daqui a pouco amiga, Louis já está me colocando pressa. Não estava tão afim de sair, mas como vocês vão...

–  Não deixa a gravidez tirar momentos de você. E o mais importante, fique sempre com a gente Sophie. Você sabe que é mais seguro assim.

– Te vejo daqui a pouco, te amo!

–  Te amo, até já.

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Harry entrou no banheiro e eu já sabia que aquilo era um convite. Joguei meu celular no canto e senti seu silêncio pairar no banheiro, me fazendo ter um nó na garganta. Quanto mais ele pensava sei que mais se martirizava e essa era a justificativa pra aquele momento ser tão ensurdecedor. Ele entrou na banheira e se repousou, estendendo a mão para que eu entrasse e, tirei a roupa e assim o fiz. Sentei em seu colo e Harry jogou meus cabelos pra trás, em um movimento delicado e deixando a água que estava em sua mão pingar pelo meu corpo.

– Acho que o meu erro... – Ele falou devagar enquanto me observava, intacta em seu colo – Foi pensar que sempre fui eu que te protegi. E nunca foi.

Fiquei em silêncio. Talvez esse realmente fosse o erro, mas eu não podia negar que Harry me protegia de diversas formas diferentes. Mas proteger não é dar fim aos problemas.

– Sabe que tem um trabalho, não sabe? – Ele perguntou e eu assenti – Sabe que vocês precisam de mais cuidado do que nunca, não sabe?

– Sempre vivi na beira do perigo Harry – Respondi enquanto ele encarava meus lábios – Acho que você nunca se acostumou com o fato de que eu vim do mesmo lugar que você. Nos conhecemos nesse meio. Ou vai dizer que você pensou que eu fosse aquelas princesas que fogem de casa e os pais passam a vida toda procurando? – Perguntei em um tom brincalhão fazendo ele rir – A questão é que eu nunca tive essa oportunidade na sua frente, de te mostrar quem eu sou. Eu e as meninas vamos ficar bem.

– Sei que em algum momento você ia precisar fazer isso, mas por mim sabe que você moraria aqui pra sempre e eu ia te sustentar.

– Eu gosto da adrenalina tanto quanto gosto do conforto dos seus braços Harry – Falei e vacilei na voz – E precisamos nos livrar da situação atual. Vai dar tudo certo.

Harry não disse nada, só me abraçou e sorriu. Terminamos o nosso banho falando sobre coisas aleatórias, e fui me arrumar pra encontrar as meninas. Ele pegou o carro e ligou o som alto, ativou os alarmes da casa e saímos, rumo ao encontro que estávamos querendo a muito tempo.


Notas Finais


E aí, curtiram a primeira continuação? E as novas seguidoras, sentiram a diferença de idade da autora que vos fala, do episódio anterior pra esse? <3


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