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História Garota De Vidro - Vou arranha a sua cara!


Escrita por: eriks

Capítulo 27 - Vou arranha a sua cara!


Fanfic / Fanfiction Garota De Vidro - Vou arranha a sua cara!

Quando minha mãe morreu eu não sabia qual era o grau de dor que eu sentia. Foi em uma tarde de sábado. Nos estávamos assistindo qualquer filme, quando ouvimos um carro estacionar no gramado. Minha mãe olhou para fora e ficou branca que nem um papel.

"Suba meu amor" foi a única coisa que ela disse.

Subi com ela atrás e ficamos no seu quarto, o silêncio era assustador. Mas do nada ouvimos a porta da sala ser derrubada e logo em seguida passos apressados. Ela me empurrou pra dentro do closet. E foi puxada pelos cabelos. Eu estava com medo. Medo de ir lá e morrer.

Os próximos segundos,foram de um barulho agudo,na verdade dois. E quando o silêncio surgiu novamente, eu sai e ela estava ali,deitada no chão, me olhando.

Me ajoelhei sentindo um buraco no meu coração. E então ela sorriu antes de fechar os olhos, e ao seu lado o corpo do assassino que tirou a vida da minha mãe,ou melhor a minha vida.

Mas agora aqui nessa escuridão não consigo distinguir. Talvez seja pela ausência de dor,mas o que eu sinto agora é dilacerante. Tento abrir os olhos aos poucos e me acostumar com a luz.

Minha cabeça doí e a única imagem gravada e a de Jonathan e Bárbara no corredor. Uma cabeça surge na minha frente e eu levo um susto.

—Ai porra,quer me matar logo.–falo pra Júlia que ri.

—Ela tá viva.– ela diz e se afasta.

—Graças à Deus, Liana,você nos assustou–Raquel brotou do chão, pela primeira vez ela parecia desconcentrada.

Olhei pra todos sem entender nada,e olhei também o redor. Um hospital?

—Porque eu to aqui?–perguntei então quem eu menos queria apareceu.

—Podem ir,eles deixaram eu ficar aqui até ela sair.

Eles saíram voando e me deixaram sozinha com ele. Bando de ingratos.
Olhei pra ele e senti raiva percorrer meu corpo. Então só olhei o teto.

—Você teve uma leve concussão, por causa da batida que o Matheus fez você levar. As quatro você sai.–ele disse dando a volta na cama e sentando em um banquinho no meu lado.

Alguns minutos se passaram e eu não aguentei.

—Você disse que me amava...Você mentiu.–sussurrei e não olhei pra ele mas apertei o lençol.

—Eu não menti. Eu ainda te amo.– ele disse e eu suspirei balançando a cabeça.

Não consegui terminar a conversa pois o sono foi maior. Acordei com alguém mexendo em mim,era o médico.

—Srta. Você está liberada,o efeito do sono vai durar por um tempo,mas logo passa.–ele disse e eu assenti meio desnorteada.

Quando meus pés firmaram no chão senti uma tontura fez com que eu fraquejasse. Senti duas mãos segurarem minha cintura. Me virei e vi aqueles olhos negros prefeitos me olhando com uma intensidade enorme.
Era impossível não sentir dor,era inevitável o meu amor era maior.

—Foi por pouco.–ele disse eu apenas olhei pra baixo e peguei a bolsa que ele me estendeu.

A volta foi silenciosa. Mesmo querendo dizer a ele o quanto fui uma babaca imbecil, eu me segurei–mentira o sono foi maior. As vezes quando ele estava concentrado eu o olhava em soslaio,mas então desolhava.
Porque as coisas tinham que ser tão difíceis? Quando chegamos em casa ele desceu.

—Então nos vemos domingo ok?–ele disse segurando minha cintura pra me dar apoio.

—Hã? –parei–Porque?

—Ué. Domingo vai ser meu aniversário, pensei que a Raquel tinha te falado.

—Seu aniversário? –perguntei e ele abaixou a cabeça pensativo.

—Também...–ele disse sem me olhar,achei isso estranho.

Ficamos nos olhando por algum tempo sem dizer nada. Eu olhava para os seus lábios as vezes. Mas ficamos apenas ali,igual dois idiotas se olhando. Cada um perdido no seu mundo.

—Liana sobre aquilo que disse...eu...não sei como ter você de volta...eu..

—Está comprometido. –Ouvi a voz nojenta da Bárbara.

Olhei pra ela quase a matando–o que não seria uma má ideia.

—Amor,pode ir pro carro quero conversar com a Liana –ela disse. Jonathan me olhou sem saber o que dizer,apenas assenti e ele foi.

—Fala logo que eu tenho coisa melhor a fazer–falei com minha cara de paisagem.

—O Jonathan é meu. E ouça bem. Nem ouse chagar perto dele se não vai ouvir lamentos dirigidos à você.–a piranha falou e eu senti meu sangue ferver de ódio.

—O que vagabunda? Você está me ameaçando? É isso? Se for pode começar se preparando!–falei e ela ficou vermelha.

—Me chamou de quê? Vagabunda? Pois saiba que vagabunda é a sua…

Não deixei ela terminar de falar,joguei a bolsa no chão e a cena seguinte foi minha mão indo na cara dela.



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