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História Garota Mimada (Hiatus) - O paraíso... e o inferno


Escrita por: mari_rafaela_2

Notas do Autor


Oiiiii!

Tudo bem com vcs???

Desculpem por minha ausência meninas :(

Esse capítulo foi dividido porque ficou muito grande, então rapidinho postarei o próximo tá bom!

Espero que gostem meus amores, por favor comentem o que acharam♥♥♥

Capítulo 13 - O paraíso... e o inferno


Fanfic / Fanfiction Garota Mimada (Hiatus) - O paraíso... e o inferno

— Eu morri e fui para o céu...

David murmurou com um sorriso torto malicioso nos lábios. A visão de David acordando, a voz rouca e os cabelos caindo nos olhos era de dar água na boca.

Engatinhei na cama até ele e o beijei. Suas mãos agarraram minha cintura e pousaram na curvatura de minha bunda.

— Definitivamente no paraíso... — Ele beijou meu pescoço e eu gemi baixinho — Minha camisa ficou perfeita em você, gata.

Eu usava sua camisa aberta, e estava apenas com uma calcinha por baixo. Como toda boa garota, eu levantei na ponta dos pés e corri até o banheiro para escovar os dentes e ajeitar o cabelo de um jeito que ele não percebesse que eu o havia arrumado.

Toda mulher tem que lançar mão de seus truques.

Mordi seu lábio inferior e dei um beijo estalado. Ele grunhiu e puxou minha perna. Montei em cima dele, que enfiou as mãos por dentro da blusa e acariciou minha pele. Me arrepiei por inteiro.

— Humm... Que bela maneira de ser despertada... — Falei com os olhos fechados.

— Você é tão linda quando acorda — Ele falou com o rosto afundado em meu peito. Ri por dentro, satisfeita comigo mesma. — Gata eu sou maluco por você...

Rebolei em cima dele, que resfolegou e gemeu.

— Eu que sou maluca por você, garotão...

Suas mãos apalparam meus seios e ele levou os lábios até meus mamilos.

Definitivamente a melhor maneira de ser despertada.

***

— O que foi, gata?

Desviei os olhos da tela do celular para David, que estava se vestindo. Mordi o lábio apreciando os seis quadradinhos esculpidos em sua barriga.

Ele ainda me encarava esperando por uma resposta.

— An... Nada. É só uma mensagem da Crystal...

David me puxou pela cintura e rolamos na cama. Ele ficou em cima de mim.

— Então por que essa carinha?

— É que... Ela ta chamando a gente para a festa dela...

— Qual o problema? — Ele pegou meu queixo com delicadeza e me beijou.

— Hummm... — Rolei para o outro lado. — É que as festas da Crys são muito peculiares... E tem um tempo já que eu não apareço nas festas dela.

Outra mensagem chegou e eu suspirei frustrada.

— O que quer dizer com peculiares...?

Como eu poderia explicar aquilo para ele? Como eu poderia falar pra ele sobre coisas do meu passado que eram embaraçosas?

David nem imaginava o que rolava nessas festas. Eu não queria que ele soubesse.

— Digamos que... — Corei antes de começar a falar — Dado um momento a festa começa a ficar meio... Pesada.

— Sério? — David se sentou e sacudiu os cachos. — Qual o problema, gata?

— Humm... Você iria comigo?

—Claro que sim. Se as coisas saírem do controle... A gente reserva um quarto.

Joguei o travesseiro nele, que riu todo malicioso.

O resto do dia fizemos coisas de casais, juntos. Escovamos os dentes em frente ao espelho, seminus e nos olhamos com cara de apaixonados.

Descemos para a academia do prédio que estava vazia por ser domingo, e nos pegamos em cima da esteira e antes de sair no vestiário.

Fiquei observando David correr na esteira, a intensidade que ele corria, os músculos se contraindo a cada passada.

Liguei meu ipod e coloquei os fones de ouvido. Subi na esteira e comecei caminhando devagar, depois fui acelerando, deixando os pensamentos voarem. Ah. Eu adorava correr. Era muito melhor do que musculação ou pilates. Quando eu corria sentia que todos os meus problemas não existiam mais.

David ainda mantinha o mesmo ritmo na esteira vinte minutos depois, quando decidi partir para os aparelhos. Dei uma boa olhada em suas costas esculpidas antes de me sentar numa daquelas leg press e coloquei um peso médio nas pernas.

Enquanto eu me esforçava levantando o peso com as pernas, observei David pular da esteira e esvaziar uma garrafa de água. Ele sorriu para mim e piscou antes de ir para os pesos, me deixando deliciada com a vista. Como ele era viril, levantando aqueles pesos enormes. Só de ver aqueles músculos se contraindo eu sentia um formigamento gostoso entre as pernas.

Quando me senti exausta demais para fazer qualquer coisa, David me puxou para si, nossos corpos suados e me jogou contra os armários, pressionando meus seios com as mãos. Agarrei sua bunda e nos beijamos com lascívia.

Um discreto pigarro nos tirou a atenção, e com a cara vermelha e queimando vi que não estávamos sozinhas. Duas garotas do oitavo andar estavam boquiabertas nos olhando.

David sorriu desajeitado e me puxou para sairmos dali.

Aquilo foi motivo para a gente rir pelo resto do dia.

Ao cair da noite, nos separamos. David foi para seu apartamento, tomar banho e se vestir para a festa, enquanto eu fiz o mesmo em meu apartamento.

Decidi por um vestido vermelho com alças finas Dior que eu havia ganhado de Cassandra há um ano.  A cor era escandalosamente linda, e me deixava menos pálida e minha pele ficava perolada e cintilante.

Esfumacei os olhos e usei um batom rosa bem claro próximo ao tom de minha boca. Deixei meus cabelos soltos e com cachos largos, e escolhi brincos de diamante.

Dois toques anunciaram a chegada de David, o que me deixou ansiosa. Meu coração estava pulando quando fui atender a porta.

— Gabi... — Ele manteve os olhos vidrados em mim quando tocou meu rosto com as duas mãos e me beijou — Você está linda.

— Você está muito gato — Aprovei seu visual. Ele usava uma jaqueta de couro por cima de uma camiseta branca de algodão e calça jeans escura por cima de botas pretas. Era um deus do rock sexy e gostoso.

Guardei as chaves, o celular, o batom e espiei para ver se David não estava me olhando e atirei duas camisinhas dentro da bolsinha.

Quando o elevador fechou, David já estava me prensando contra a parede dura de aço, e me segurei no bastão para me equilibrar.

— Hummm.... — Murmurei quando já estava ficando sem ar. — Vamos ficar, bebê. Não precisamos ir à essa festa. Podemos ficar e transar a noite inteira, o que acha?

Ele sorriu, a boca se abrindo e fazendo cócegas em meu pescoço.

— Tenha calma, gata. Esperar pela festa, bebê, torna tudo mais intenso.

Choraminguei quando ele se desgrudou de mim e as portas do elevador se abriram.

Ele saiu na frente e estendeu a mão para entrelaçar na minha.

— Temos a noite toda pela frente — Ele falou quando fiz uma careta.

— Ta bom — Grunhi impaciente.

David dirigiu até a casa de Crystal, e estacionou ao lado do carro de Jake.

Fomos recebidos pela Crys que já estava tremendamente bêbada e nos abraçou pelo menos três vezes.

— Estou tão feliz por vocês terem vindo!!! Agora essa festa vai começar de verdade.

Dei um sorriso amarelo e apertei a mão de David. Ele apertou a minha de volta, como que me respondendo e beijou minha testa.

Pegamos uma bebida e observei David pelo canto dos olhos. Algumas pessoas conhecidas vieram cumprimentá-lo, homens e mulheres. Fiquei enciumada rapidamente, me lembrando de como costumávamos ser no passado. Sempre que eu o encontrava nessas festas, ele estava com pelo menos duas mulheres, e quando me via, parecia disposto a esfregá-las na minha cara.

Aquele era meu maior medo. Ver aquelas pessoas, que nos lembrávamos de quem costumávamos ser. Eu faria de tudo para não voltar a ser aquela garota desalmada que só conseguia pensar em si mesma e em sua carreira.

A cada minuto, a festa se tornava mais caótica, e a medida que mais pessoas chegavam, mais loucuras aconteciam. Reconheci alguns de meus amigos da Waldorf Designs beberem até cair, e duas estagiárias estavam num cantinho cheirando. Meu estomago embrulhou.

Senti o toque de David em minha mão se afrouxar e reparei que David estava nervoso.

— David? Está tudo bem? — Perguntei.

— Tá tudo bem, gata — ele respondeu. Logo depois me puxou para um canto e me olhou profundamente. —Gabi, lembra daquilo que eu lhe falei sobre você despertar o melhor em mim?

Assenti com um gesto de cabeça e o encorajei a falar.

— Então... Eu sei o que essas festas fazem comigo e eu to tentando, eu juro que to me esforçando para ser um cara melhor pra você, então eu quero te pedir uma coisa. Não sai do meu lado. Fica comigo, gata.

Dei um beijo demorado em seus lábios e sorri em resposta.

— É claro que não vou sair do seu lado, meu amor. — Queria poder dizer a ele que eu sabia exatamente como era o David de antes, e aquilo me aterrorizava mais do que tudo. Eu tinha medo de perdê-lo, de que ele voltasse a ser o jogador de futebol mulherengo que costumava ser.

— Ótimo — Ele depositou beijos suaves em meu pescoço e me senti confiante. Eu queria ser a garota que o faria sossegar e ser o cara dos meus sonhos.

Bebe Rexha começou a tocar nos auto falantes e puxei David para dançar comigo. Fiquei impressionada, mas ele sabia se mexer. Contorcemos nossos corpos no centro da sala, onde algumas pessoas dançavam também.

Ele segurava minha cintura possessivamente, e eu sorri ao me lembrar de como ele me reivindicava. Como queria mostrar ao mundo que eu era só dele.

A música terminou e ainda estávamos naquele clima absurdamente sensual, quando Tove Lo começou a tocar e David me puxou de volta, dando mordidinhas em meu lábio. A musica era envolvente, o mundo pareceu ter parado e eu só conseguia vê-lo em minha frente.

Rebolei de costas pra ele, que riu e apertou minha cintura com força. Minutos depois nosso barato foi cortado com Jake e uma ruiva baixinha e cheia de curvas chegando. Ele cumprimentou David e apresentou a sua acompanhante e logo depois começaram a beber. David me ofereceu tequila várias vezes, mas eu recusei lembrando que alguém precisava estar sóbrio para dirigir de volta pra casa. Ele assentia todas às vezes, me beijando e dizendo como eu era a namorada mais perfeita do mundo.

Crystal apareceu com confetes e jogou em cima de todo mundo, que de tão bêbados acharam graça.

Ficamos conversando sobre os idiotas que passariam vergonha no dia seguinte no trabalho quando de repente percebi que o que David temia aconteceu. Eu o deixei escapar quando deveria estar ao seu lado.

Olhei ao redor e ele não estava mais lá. Procurei por ele, ansiosa, e Crystal gritou que eu estava começando a ficar igual aquelas namoradas paranóicas que a gente odiava.

O som parecia ter aumentado, e esbarrei em vários corpos lentos que se contorciam no escuro. Dei um encontrão com Richard, que abriu a boca para falar, mas eu o calei com minha mão em sua cara.

— Sai de perto de mim, seu idiota.

Ele pareceu surpreso e saiu esbarrando em meu ombro. Continuei a procurar David, e quando já estava quase desistindo, o vi sair com uma expressão engraçada do banheiro.

— Achei você! — Gritei. Ele me encarou segurando o riso e seus olhos faiscaram. — O que aconteceu?

— Ahn... Eu só queria, sabe... Fazer xixi, mas...

— Fala logo! — Rosnei.

— Eu acabei de ver uma suruba no banheiro e...

Coloquei a mão em sua boca.

— Cale a boca. Vamos embora daqui.

Ele me beijou e me tirou do chão.

— Acho que essa festa definitivamente chegou ao fim. — Ele riu — Preciso levar minha gata pra casa.

— Que bom que falou isso, porque você sabe que vou dirigir, não sabe?

Ele deu um suspiro dramático e segurou minha mão. Caminhamos até a porta procurando por Crystal, que pareceu ter sumido da festa.

— Vamos, David. Amanhã no trabalho eu falo com ela.

Entramos no carro e dirigi devagar até o apartamento. Sorri quando me lembrei que David cuidou de mim quando fiquei bêbada demais e o levei até seu apartamento.

Tirei suas botas, desabotoei sua calça e tirei sua camisa, e tirei o edredom que cobria sua cama king size e ele deitou, somente de cueca.

— Você vai ficar comigo? — Ele perguntou sonolento enquanto eu acariciava seus cabelos.

— Sempre. — Respondi.

Me deitei ao seu lado e me enrosquei em suas pernas.

Adormecemos rapidamente e pela manhã preparei u café bem forte na cafeteira dele, enquanto ele tomava uma ducha.

A campainha tocou e fui atender toda orgulhosa por ter conseguido preparar panquecas e fiquei boquiaberta com quem me deparei do outro lado da porta.

— O que está fazendo aqui? — Ai, droga, droga, droga. — Por que não atendeu minhas ligações? — Oscar me olhou dos pés à cabeça — Gabi, o que está fazendo com a camisa do David?

Antes que eu sequer formulasse uma resposta, Oscar entrou como um furacão, procurando por David.

— Eu vou matar ele! Vou fazer ele em mil pedacinhos!

— Não vai fazer nada! — Me posicionei em sua frente — Você não vai fazer nada com ele, Oscar! Somos adultos, qual o problema em termos dormido juntos? Estamos namorando, você sabe disso!

— Ele não podia tocar em você! Eu vou acabar com ele!

— Para com isso! — Vociferei. — Deixe de ser ridículo! Se quer saber, o David foi respeitoso comigo desde o início, e foi EU quem insisti sempre.

— Você foi seduzida, Gabi. Ele enganou você, enganou  a mim! Ele te seduziu!

— Olha só a babaquice que você está dizendo! Eu não sou criança, seu idiota! Ele não me seduziu coisa nenhuma! Nós dois fizemos sexo por consentimento mútuo e quer saber, eu não te devo nenhuma explicação!

Nesse momento David apareceu com a toalha amarrada na cintura. Mesmo diante daquela situação, eu não consegui não admirar seu corpo.

E tudo muito rapidamente aconteceu. Oscar num segundo estava em cima dele, e explodiu em um soco em seu rosto.

Gritei desesperada e tentei segurá-lo, mas ele me derrubou.

— Oscar, por favor, não!

David não se defendia. Eu não entendi. Gritei a plenos pulmões, mas Oscar continuava a disparar mais socos no rosto dele.

Me atirei ao lado de David, com o rosto mergulhado em lágrimas.

—Por favor, solta ele! — Implorei, e pareceu que Oscar percebeu o que estava fazendo.

Ele olhou para as próprias mãos, não acreditando no que acabara de fazer.

Chorei debruçada sobre David, soluçando tanto que parecia que ia morrer.

O rosto de David estava desfigurado, cheio de inchaços e hematomas roxos e muito sangue.

— Vou levá-lo ao hospital, amor. Você vai ficar bem. — Sussurrei depositando beijos em seus machucados.

— D-deixe eu ajudar — Oscar segurou meu braço, mas eu o afastei — Me perdoe, irmã. Eu... Eu perdi a cabeça.

— Fique longe de mim! — Gritei.

— Eu juro que não queria fazer isso... Eu perdi a cabeça...

— Não fala comigo, Oscar. Sai daqui!

Ele se assustou e apertou os olhos. Parecia consternado.

— Preciso te contar uma coisa. Uma coisa sobre o David. Você vai ver que ele não é o que parece.

— Eu já falei pra você sair daqui! — Gritei.

 

 

Continua.


Notas Finais


Em breve eu posto o restante desse capítulo♥


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