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História Garota Problemática - Esbarrando com o futuro


Escrita por: SadStan

Notas do Autor


○•° Não aguentei e tive que postar kkkkk, amei fazer esse Cap, espero que vcs gostem!

○•° Novamente o link do capítulo estará nas notas finais

○•° Boa leitura!

Capítulo 3 - Esbarrando com o futuro


O vôo até a Coréia foi extremamente cansativo, quando pousamos em terras asiáticas eu estava exausta e destruída, mas fora isso, a viagem ocorreu bem e até que foi divertida, já que fiz amizade com Hazel, trocamos telefone e conversamos sobre assuntos variados.

Fiquei sabendo que ela mora no Rio de Janeiro, tem dois irmãos mais novos, que por acaso são gêmeos, e sua mãe cuida sozinha dos três filhos, já que o pai os abandonou quando tiveram os últimos dois filhos.

Me senti meio mal com relação ao pai dela, mas ela nem ligou, falou que não lembrava dele e que sua mãe cuida muito bem deles, mesmo após ter sido deixada. Conseguiu crescer financeiramente com uma pequena empresa e deu bons estudos para as crianças. Deu para perceber que ela não gosta muito do pai, pois ficava repetindo toda hora " melhor sozinha do que mal acompanhada", mas quem gostaria do pai nessa situação não é mesmo? Quem sou eu para julgar?.

Falei um pouco sobre minha família e minha vida, sobre meu amor a dança e meus amigos, coisas superficiais, até ficarmos com sono e decidirmos dar uma soneca antes de ir para o próximo avião, já que tínhamos que parar e esperar na África o próximo vôo direto para a Coréia.

Fora essa parada, eu, Hazel e acredito que todo o avião demos uma sonequinha rápida de 12 horas antes de pousarmos de vez na Coréia.

Quando chegamos no território asiático ainda era de madrugada, então pegamos nossas bagagens e fomos até o ônibus que a BigHit nos forneceu e levou todos os coreógrafos até um hotel no centro para descansarmos, já que, como eu disse antes, estávamos todos exaustos.

Alguns funcionários da empresa nos dividiram em dois grupos, os do possíveis coreógrafos do girl grup e dos possíveis coreógrafos do TXT, isso quer dizer que infelizmente não fiquei com Hazel, nos despedimos com um abraço apertado e prometemos tomar café da manhã juntas amanhã. Depois de nos dividirmos em dois grupos, os funcionários colocaram as garotas de um lado e os garotos do outro e foram nos entregando chave com o número da nossa porta.

Eles nos informaram que um quarto cabe 4 pessoas, e saberemos quem elas são por causa do número de chaves iguas, no primeiro andar iram ficar os garotos e no segundo as garotas.

Os funcionários nos explicaram que depois do café da manhã, iremos até a BigHit e ficaríamos a tarde todo ensaiando com alguns coreógrafos do BTS, para vermos como devemos ser se nos tornarmos realmente professores de dança do TXT. A rotina, exercícios, alimentação, sobre os passos de dança e coisas do tipo.

Disseram nos também que teremos cinco dias de ensaio com os coreógrafos oficiais e depois será o tão esperado dia da audição, o resultado sairá no mesmo dia, os selecionados ficaram e os que não conseguiram passar, no dia seguinte voltariam para suas casas.

Depois de tanta explicação, falou que tinha comida na mesa de cada quarto e nos desejou uma boa noite antes de abrir as portas do hotel e cada um procurar seu determinado quarto. Antes, é claro, todos foram até o ônibus pegar suas malas e depois ir procurar seus dormitório.

As garotas subiram as escadas e os garotos ficaram no térreo. Depois de ficar um tempo procurando meu dormitório, encontrei o número que estava na chave, "329", na porta de um quarto perto do elevador, destranquei delicadamente e entrei no cômodo, encontrando três garotas conversando animadamente, voltei a fechar a porta e quando virei novamente, as meninas voltaram seus olhos para mim.

Dei um sorriso de lado e me apresentei em coreano, pois o que tudo indicava é que elas eram daqui mesmo, pois seus olhos eram puxados e seus rostos tinham traços asiáticos.

-Prazer garotas, sou Lee Shan- sim meus queridos, tenho nome coreano, a família da minha mãe é toda coreana, e meu avô por parte de pai é japonês, por isso o nome japones e o sobrenome coreano, mas eu infelizmente não nasci com olhos puxados.

Pfft. Destino maldito. Nem para eu ter traços asiáticos.

- Prazer Shan, sou Jennie- falou uma garota de longos cabelos marrons, dando um sorrisinho que parecia de Coelho.

Fofa.

- Oii, Sou Lisa- gritou escandalosamente a garota de franjinha e cabelo platinado meio cinza, vindo na minha direção.

- Sou Jisoo. Prazer em conhece-la. - falou uma garota de médios cabelos pretos, dando um sorriso meigo.

- então, da onde você é? Não tem cara de ser mas tem nome asiático -pergunta Lisa, que estava me abraçando como se fossemos amigas de longa data. Percebi logo de cara que ela é comunicativa.

- Vim do Brasil - falei sorrindo, mesmo com seus problemas, o Brasil ainda me dava muito orgulho, principalmente agora que ganhamos a Copa América, toma Peru - e realmente, não pareço asiática, mas minha família por parte de mãe é coreana, por pai Japonesa, mas nasci no Brasil. Por isso o o nome japonês e o sobrenome coreano.

- E eu achando que a Lisa que tinha a nacionalidade complicada - fala Jennie rindo juntamente com Jisoo.

- Eii, me respeitem vocês duas - briga a mesma fazendo uma cara de indignada que me fez rir- não escuta elas Shan, vem que eu te ajudo com essas malas- fala Lisa pegando minha mala e colocando na cama de baixo de uma beliche, e sorrindo falou para mim- eu estou dormindo logo acima de você.

- Percebi - ri da sua reação quanto a isso - vocês se conhecem? Parecem tão próximas.

- Eu e a Jennie somos primas, mas a Lisa é só uma estranha que encontramos no caminho para nosso hotel - comenta Jisoo comendo algum tipo de salgadinho estranho com gosto de cebola.

- Eu vi elas duas conversando e achei que estavam de divertindo, queria fazer parte da diversão também, por isso tratei logo de fazer amizade - ela sorri sentando ao meu lado na cama - mas foi obra do destino cairmos logo no mesmo quarto, assim como foi obra dele você ter ficado no nosso quarto, parece ser tão legal ser amiga de uma brasileira - comenta Lisa me abraçando de lado.

Sorri com a fala da garota, me senti acolhida por elas, depois de um tempo conversando e rindo muito, comemos a pizza que os funcionários haviam pagado e eu me separei das meninas alegando que tinha que ligar para meus familiares, elas imediatamente concordaram.

Sai do quarto e disquei o número de minha irmã, provavelmente ela estaria acordada agora, não sei, o fuso horário deixa tudo estranho, não faço a mínima ideia de que horas são lá no Brasil.

Depois de três toques ela atendeu, e não parecia muito alegre com a minha ligação.

- Shan, você sabe que horas são? - perguntou Rosé meio irritada. Tá bom. Meio é blasfêmia. Ela estava muito irritada.

- Hum... na verdade não, não sei quantas horas são ai, o fuso horário daqui é estranho.

- SÃO QUATRO DA MANHÃ, QUEM LIGA PARA ALGUÉM AS QUATRO DA MANHÃ?.

- Me respeita que sou sua irmã mais velha, aish, eu não sabia, desculpa Rosé, eu só queria avisar que está tudo bem comigo, o vôo ocorreu bem, e que não precisam se preocupar comigo, credo, grossa - falei fingindo certa irritação.

- Era só isso? - perguntou e eu fiquei incrédula, como assim "só isso?", eu poderia estar dormindo e sem nem sequer lembrar de ligar para eles, ou meu avião poderia ter caído, ela não saberia - se for só isso, eu vou desligar, aviso para mamãe e papai amanhã de manhã, Boa noite Shan, até algum dia - falou rapidamente e desligando da mesma forma.

Estou indignada, dês de quando ela ficou tão rebelde assim? Que menina malcriada. Quando voltar para o Brasil vou mostrar para ela que ela deve me respeitar como irmã mais velha. Pfft.

- Moleca audaciosa - Me virei rapidamente e sem querer esbarrei com um homem que passava na hora - Desculpa! Meu Deus, desculpa - falo preocupada.

- É o que? - o garoto, que parece ter a minha idade e ser mais branco que a própria cor, pergunta e logo percebo que estou falando português e não coreano. Shan se toca. Você não está mais no Brasil idiota.

- Desculpa, é que as vezes eu esqueço não estou no Brasil e falo a língua de lá. Desculpa por isso e por esbarrar em você - falo, dessa vez em coreano, e coço minha cabeça meio envergonhada.

- Tanto faz, da próxima vez vê por onde anda, brasileira - falou o Homem se retirando, não sem antes dar um risinho irônico por cima da máscara que cobria sua boca, e a touca que cobria sua cabeça impossibilitando de ver seu rosto.

" vê por onde anda, brasileira"

Quem esse sujeitinho pensa que é para me chamar assim?, estou prestes a chamar o mesmo e dar umas belas bofetadas naquele branquelo nanico quando sinto alguém apertar meu ombro.

- Não liga para isso, as vezes ele é grosso com as pessoas quando está com raiva, me desculpe por ele.




Notas Finais


○•° E ai? Alguma suposição de quem seja esse dois garotos? O primeiro está óbvio, o segundo, só no próximo capítulo.

○•° Mas como eu sou meio idiota, vou deixar a foto dos dois no link do capitulo:

https://twitter.com/Nandinh32527421/status/1157092423316770816?s=09


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