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História Garota Veneno - Na Cela


Escrita por: DearEleanor

Notas do Autor


TIAAAA KATYE TA DE VORTA
eu gostaria q vcs dessem notas boas e ruins, assim como opiniões boas e ruins.. p/ eu saber claro

Violet como sempre me ajuda obg bb c:

Capítulo 4 - Na Cela


Fanfic / Fanfiction Garota Veneno - Na Cela

  -Seus otários! – gritou e saiu correndo –Eu finalmente consegui.

Já no carro...

  -Eu não consigo, Michael! Não consigo mesmo! Não consigo acreditar que você foi capaz de tamanho ato, tamanha atrocidade. Um professor e um homem ilustre como você... – ao ouvir isso Michael rolou os olhos –Abusar de uma garota indefesa? Você não tem vergonha do que fez? 

  -Claro. Daisy é uma garota totalmente indefesa... Tão pura quanto àquelas prostitutas da esquina, que insistem em se dizerem virgens. – Michael pensou alto consigo mesmo, revoltadíssimo. –Hun! Essa garota é uma grande pu...

Porém Jones escutou.

  -Dobre sua língua enquanto estiver se referindo à Daisiane! – o pai pediu –Mas qual‘é! Que pegasse as mais novas prostitutas do bairro, homem! Pegue alguém tão sujo quanto esses seus pensamentos e desejos. Eu não tenho palavras para explicar o quão ferido estou. – o homem estava com os olhos marejados. 

Michael já estava machucado por fora, mas por dentro era bem pior. Ele sentia seu coração doer, apertar. Parecia que a qualquer instante iria explodir, estava muito, mas muito triste. Ele encarava a cidade pela janela do carro e só conseguia chorar. Só pensava no que é com quem havia se metido. Uma  garota tão jovem e com uma aparência tão angelical... Mas com tanta maldade dentro de si! Sem caráter algum, de que adiantaria ser bela? 

-Jones... 

Michael o chamou. 

-Olhe, não estou afim de falar com um abusador de adolescentes. Muito obrigado. – respondeu com arrogância. 

  -Você não deveria estar se sentindo assim, porque ainda não ouviu o outro lado da história, no caso o meu. – Michael rangeu os dentes, mas tentou manter a calma –Mr. Jones, você está cometendo uma enorme injustiça, eu nunca machucaria alguém! Principalmente a filha de alguém o qual tenho uma enorme consideração e admiração. Por acaso você endoidou, homem? 

  -Nem preciso ouvir para imaginar o que houve. – Jones rolou os olhos, estava agora fervendo. –Injustiça foi você fazer isso comigo, já que me admira e considera tanto. Eu não tenho palavras pra expressar o quão magoado eu fiquei ao saber que o agressor era você. Foi um choque! 

  -Jones, precisamos ouvir ele. – Travor disse. –As coisas não foram esclarecidas da forma que manda a lei. Não deixe que o poder cegue os seus olhos. 

  -Dane-se a lei, Travor! Não foi o que combinamos. – cruzou os braços. 

  -Por favor, me deixem explicar. – quase chorou de raiva. –Porra! Vocês não me escutam, mas que droga!

  -Prossiga, Mike. – ambos disseram. 

  -Na verdade, Jones... A sua filha esperou todos os alunos saírem da sala após o sinal tocar, para irem embora. Ela pegou a chave e trancou a porta, eu me virei assustado. Perguntei a ela o que queria, começamos a conversar e eu chamei a atenção dela por suas atitudes nada prudentes e sem pudor.

  -Espere... Que atitudes? – Jones perguntou. 

  -Bem, ela fazia piadinhas comigo em plena sala e além disso se insinuava diante de todos. Ela acabou chegando à um dos piores níveis, porque tentou me agarrar ontem quando apenas eu estava na sala de aula, organizando meus armários e guardando os pertences de alunos esquecidos. Eu sempre sou o último a sair, e ela ficou lá quietinha sem eu nem perceber. Pensei que estava sozinho, mas não. Ela foi imprudente e desrespeitosa comigo. 

Jones se revoltou, mas se revoltou com Michael e não com quem devia. Não acreditara em uma só palavra que lhe disse o homem. Para ele, a filha era uma garota simples e deveras infantil, pura como um anjo e virgem. Não lhe passava pela cabeça a cena de Daisy agindo como uma mulher mais... Digamos, uma mulher mais atirada e tão desvalorizada. Ele enxergava a filha como uma garota educada, decente, brincalhona como uma criança. Mas nunca uma garota tão vulgar. 

  -Eu não acredito em uma só palavra que diz! Você destruiu minha filha, olhe o seu tamanho para o dela! – o pai o olhou de baixo para cima. –Seu... seu...

  -Escute, Jones! – Michael gritou interrompendo-o, já havia perdido a paciência. –Sobre sua filha eu só quero lhe avisar: aquilo é uma cobra rastejando para dar o bote, uma loba disfarçada em pele de cordeiro. Você não percebe, ou está fazendo vistas grossas. Você criou uma víbora dentro de casa. – o pai engoliu seco. –Mas quando você perceber, quando realmente parar para perceber... Ah! Vai ser tão tarde. – respondeu dando ênfase em "tão", mas uma ênfase com seus ares de ironia –Você ainda vai se arrepender muito.

  -Chegamos! – Travor disse interrompendo a discussão. 

  -Deixe que eu conduza Michael até a cela, policial. – Jones disse com um sorriso sarcástico em seus lábios. 

  -Não, não! – Travor respondeu retirando Michael da viatura. –Eu não confio em vocês dois sozinhos, principalmente em você, Jones.

  -Não vejo motivos para isso. – rolou os olhos. 

  -Não vejo motivos para me prender por algo que eu jamais cometeria. – rolou os olhos imitando Jones –Se sou culpado de algo, é de ter sido tão ingênuo. 

  -Você já é muito grandinho para não saber o que fez, e para ficar de brincadeira com a minha cara. Não comece a agir como um cretino. – pediu. 

  -Escute só mais uma vez, Jones! Eu já tenho uma garota e ela me satisfaz muito bem, eu não preciso correr atrás de uma mulher sem conteúdo e cérebro como sua filha. Minha garota é incrível e já vale por todas as outras mulheres, e já a sua filha... Ah! Aquela não vale nem pela metade da metade de uma mulher! Pobre coitada. – riu para provocar. 

Jones lhe lançou um tapa forte, e Michael o olhou com o rosto vermelho. Tanto pelo tapa, quanto por como ele se sentia ali,  cheio de ódio. 

  -Basta! Leve-o para a cela antes que eu o mate aqui mesmo, e aí o presidiário será eu! – o homem disse. 

O policial encaminhou Michael pelos corredores, e ao chegar à cela, colocou-o na indicada por Jones minutos antes: a solitária. A porta era enorme e branca, a cela ficava o mais isolado possível. A única claridade que havia, era de uma minúscula passagem da porta, a qual deveria ser entregue o prato de comida. Mike não teria direitos de sair em datas comemorativas como os outros demais detentos, sairia no pátio com todos, mas seria muito bem vigiado. Não receberia visitas de pessoas não autorizadas pelo pai de Daisy, além de ter que ir ao banheiro acompanhado dos guardas para garantir que o mesmo não tentaria uma fuga. A situação em que ele viveria a partir de agora era humilhante. 

  -O que? – ele se surpreendeu quando foi informado de tudo isto –Mas isso é um absurdo, minhas condições são humilhantes! Além de estar pagando por um crime que não cometi, vou ser privado até da minha privacidade na hora de fazer minhas necessidades? Que tipo de pena é essa?! Você só pode estar brincando comigo! Travor, você me conhece, será que não poderia mudar isso nem um pouco a mais? – ele se alterou. 

  -Sinto muito Michael, não posso. – o policial respondeu. –Pensasse antes de fazer algo assim. –deu de ombros. 

  -Vocês nem me deram o direito de falar, e quando deram, me interromperam começando a gritar dizendo que é mentira. Que tipo de papel você é obrigado a exercer aqui? Pois eu conheço o que vocês têm de fazer e posso garantir que não é assim! Vocês têm que me ouvir pelo menos agora. Me dê uma chance, por favor... 

  -E quem é você para dizer como eu devo trabalhar? Por favor, Mike! Você teve seus direitos atendidos, apenas não fez bom proveito.

Ele debatia com Michael. Por fora ele demonstrava frieza, mas por dentro não estava gostando do que estava sendo obrigado a fazer. Via nos olhos do pobre homem a tristeza e decepção por estar ali, e a inconformidade por ter que ficar sem os diretos merecidos. Travor queria dizer toda a verdade, mas não podia. Queria acabar com tudo aquilo, sanar seu sentimento de culpa e salvar seu ex-professor e amigo, mas sabia que se assim fizesse, prejudicaria a si mesmo e Jones acabaria com ele. Michael percebeu na hora o remorso estampado no rosto do policial, e achou estranho. Começou a juntar tudo, como em um quebra-cabeças. Sorriu de uma forma diferente, agora estava desconfiado de algo.

  -Espere... Por acaso você foi subornado por Jones? – gritou a palavra "subornado" para que os outros ouvissem e aproximou seu rosto para o de Travor, deixando-o nervoso. –Verdade, não é? Porque... Parece que ele está sempre mandando e desmandando em você. Isso porque ele não é policial e nem seu patrão hein! – gargalhou baixo. –Imagine se fosse, não é?

O policial assustou-se com o que ele disse, e olhou para os lados, com nervosismo e medo de que os outros descobrissem seu plano com Jones. Quando olhou para trás, o pai de Daisy estava de longe com a cabeça baixa e cobrindo os olhos com uma mão, parecendo dizer “era só o que me faltava”.  

  -Você ficou louco, Michael? Acha que eu faria uma loucura dessas? E a minha carreira? Eu sou um ótimo policial! Não preciso desse tipo de coisa para me enriquecer, posso muito bem conquistar isso sem que eu fazer esforços e sujeiras. 

  -Tudo bem. – riu. –Se você diz, quem sou eu para ir contra... É a sua consciência e seu coração quem manda nisso, meu amigo. – terminou de dizer isso na intenção de intimidar o rapaz.

  -Quer saber? Já chega! Você já está tendo liberdades demais! – ele gritou, empurrando Michael dentro da cela e fechando a porta agressivamente de uma só vez.

Ele começou a rir alto do outro lado da cela.

  -Ah, Travor... Travor e Jones.

 


Notas Finais


diga o que achou e não se esqueça que a tia Katye volta em brevee.

até a próxima!!!


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