História Garoto, estou sob seu feitiço (Gus x Matt) - Piqueniques e Feiras

O senhor Porter estava de óculos e prestes a sair, quando Gus desceu as escadas correndo, havia colocado o par de óculos do criado-mudo, quase tropeçando ao chegar ao final das escadas.

Senhor Porter - Uou, cuidado Augustus!

Gus recuperando o equilíbrio - Que bom que ainda não saiu pai! Eu mudei de ideia!

Senhor Porter - Você geralmente é tão decidido, filho… O que te fez mudar de ideia?

Gus abraça Porter - Eu só queria passar um tempo com o melhor pai do mundo!

Senhor Porter - Não que eu não tenha gostado do título, mas você está me assustando com isso tão de repente…

Gus puxa Porter em direção a porta - Vamos logo pai, ou não vamos chegar a tempo de ver as flores de malvavisco desabrocharem!!!

Senhor Porter - …

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Matt afrouxava a gravata que seu pai o obrigou a usar, estava usando um terno vermelho e também um par de óculos, segurava uma toalha com estampa quadriculada e uma cesta de piquenique. Um mar de gente estava se formando naquele lugar e Victoria não chegava, queria terminar com isso o mais rápido possível, não que não gostasse de Victoria, mas saber que seu pai queria que saísse com ela só por ser de uma família que ele julgava boa o suficiente o deixava mareado, já estava assim a um bom tempo e aquele aglomerado de gente estava piorando tudo, se estivesse com Gus, provavelmente encontrariam um lugar mais sossegado, mas estava saindo com Victoria, tinha que ir ao lugar mais desejado pelo público, era o tipo de coisa que garotas gostavam, certo?

Estava ficando quente com aquela gente toda, Matt estaria se sentindo muito mais confortável se seu pai não tivesse o obrigado a colocar um maldito terno, a roupa que comprou com Gus eram nas palavras de seu pai “Um trapo para mendigos!”, afinal? Por que tanto exagero se só fariam um piquenique…? De noite, com muita gente olhando para eles, no desabrochar da flor mais perigosa que já existiu nas ilhas escaldadas… É, agora parecia uma má ideia. Estava começando a ficar nervoso, quando Victoria finalmente chegou.

Matt - Até que enfim você chegou!

Victoria carregava uma cesta de piquenique com ela - Você trouxe comida também… A gente vai estourar de tanto comer…

Matt - Achei que fosse para eu trazer a comida, já que te convidei!

Victoria - Toda razão, mas minha mãe disse que eu devia preparar alguma coisa, porque - Faz aspas com a mão livre - "Ela agarrou meu pai pelo estômago…"

Ambos têm calafrios.

Matt - Bem vamos logo, ou não vai ter espaço nas florestas rasas!

Victoria segura Matt - Não podemos ir para um lugar mais divertido?

Matt a olhou confuso -  O que tem em mente?

Victoria - Vem comigo e vai descobrir.

Matt tentou negar, mas o maldito colar que seu pai lhe derá começou a esquentar de forma gritante, queimando sua pele.

Matt grita com dor - Aaaaaahhh…

Victoria - O que foi?

Matt - E-eu disse… Que vou com você.

Instantaneamente o colar esfriou.

…

Estava escuro, Matt caminhava com cuidado, se não fosse pela luz da lua, que mal podia ser vista devido a densidade da vegetação, não conseguiria ver nada.

Matt - O que estamos fazendo aqui? Não vamos conseguir ver o desabrochar das flores assim!

Victoria ri - Você quer ver florzinhas sem graça desabrochando? Não se preocupe, onde vamos tem muitas delas. Vai ser o ponto alto da noite!

Matt incomodado - Não… Estou preocupado em nos perdermos nessa floresta! O que você quer aqui?

Victoria pega algo em sua cesta e chacoalha, era um vidro com uma mistura desconhecida, mas assim que o balançou, começou a brilhar com uma luz amarela, a menina parou do nada se virando para Matt, colocando a luz bem próxima a seu rosto, a fazendo parecer ameaçadora.

Victoria - Eu quero trazer alguém de volta dos mortos!

Matt engole seco - Victoria…?

Victoria continuou a andar em frente, Matt a seguia incerto e desconfortável com a situação, mas torceu para ela estar tentando assustá-lo, se assustá-lo era o que ela queria, ela estava conseguindo.

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Gus estava com seu pai olhando as coisas da feira, já tinha ido ao mercado noturno antes, mas nunca numa época em que uma flor rara floresce, o local estava repleto de feiticeiros e bruxos, todos querendo uma flor para completar encantos ou fazer pratos deliciosos, apesar do pólen ser tóxico, as pétalas e o caule eram ótimos para fazer poções, inclusive poções para criar sabores únicos e raros.

O pai de Gus estava conversando com um amigo do coven de poções sobre as flores do malvavisco, enquanto Gus escolhia um souvenir da feira, queria mostrar às meninas quando as encontrasse mais tarde, elas tinham marcado de se encontrar com Gus, por meio de mensagens. Enquanto olhava tudo, algo lhe chamou a atenção, vários bruxos estavam com poções semiprontas esperando alguma flor desabrochar.

De repente um vendedor o abordou, era um homem velho, cego de um olho e encapuzado.

Vendedor - Gostou de alguma coisa meu rapaz?

Gus toma um susto - Ah… B-bom… Eu não olhei tudo ainda… - Pega um frasco -

Vendedor - Tem interesse em poções do amor?

Gus solta o frasco e fica nervoso - NÃO-não! C- Claro que não! Pfffffff, eu? Querer uma poção do amor? Até parece…

Vendedor olha Gus de forma convencida - Ah, mas é claro, não é todo mundo que está pensando na pessoa amada num dos dias mais românticos do século, não é mesmo? Você está preocupado com o que então?

Gus - Eu? Preocupado? Claro que não…

Vendedor fica sério - Eu sou velho o bastante para saber quando alguém está mentindo para mim, meu rapaz!

O vendedor começa a arrumar alguns tecidos e capas mágicas de proteção.

Gus suspira - Eu... Estou preocupado com um amigo meu… Você não teria algum item de proteção contra um pai tirano e abusivo, teria?

O vendedor sorri por Gus admitir estar preocupado, depois faz uma expressão boba. - Ah, não… Isso é algo que ninguém tem aqui, é um item muito raro.

Gus fica decepcionado, depois faz uma cara determinada - Espera… Se existe, então eu poderia encontrá-lo?

Vendedor sorri - Não estaria interessado em algo mais forte?

Gus - Como "mais forte"?

O vendedor começa a caçar algo entre suas tralhas, Gus fica ainda mais confuso.

Vendedor - Não está aqui, não, também não… - Começa a jogar uma porção de feitiços e animais selvagens para o ar, enquanto procurava e remexia suas coisas - Onde eu deixei aquela coisa? - Abre um baú que solta uma porção de espíritos e monstros - Ah, aí está!!!

Gus meio assustado - Talvez eu devesse ir…

Vendedor pega algo e fecha o baú - Não, não, está aqui! - Coloca um livro enorme em sua mesa - Vê? Uma conjuração simples!

Gus - O que… O que isso faz?

Vendedor - É um feitiço antigo, para libertar prisioneiros de prisões sem grades!

Gus dá uma risada nervosa - Acho que meu amigo não está preso!

Vendedor - Meu jovem, há muitos tipos de prisões, inclusive, prisões que nenhum olho é capaz de enxergar, há prisões que só existem dentro de sua mente. Esse feitiço faz as correntes serem quebradas ou pelo menos enxergadas por quem as carrega! O feitiço se torna mais forte se a pessoa que o conjurar realmente se importar com o prisioneiro.

Gus fica com os olhos brilhando - Isso poderia ajudar o meu amigo?

Vendedor fecha o livro cortando o clima - Depende de muitas coisas!!!

Gus - Como assim? Você quer meu dinheiro ou não?

Vendedor irritado - Não questione minha sabedoria, criança!

Gus emburrado - Tá, tá.

Vendedor - Cahan, como eu ia dizendo! Depende de muitas coisas.

Gus - Por favor, fale logo.

Vendedor - Bem, vai depender se eu estou certo sobre seu amigo, se você está realmente disposto a ajudá-lo...

Gus interrompe - Eu estou!

Vendedor - E se…

Gus - E se o que?! Eu não aguento esse suspense!

Vendedor - E se o seu amigo não está completamente perdido entre as correntes de sua prisão.

Gus - Como assim?

Vendedor - Até onde você consegue dizer que as decisões que seu amigo toma, são realmente decisões dele?

Gus confuso - …

O vendedor continua falando, enquanto ele fala tem cenas de Matt seguindo Victoria pela floresta. - Até onde seu amigo está sendo controlado por terceiros? - Matt segura o colar de seu pai - Até onde ele entende que está sendo manipulado para fazer o que outros querem? - Victoria lhe diz algo e ele dá um sorriso forçado acenando positivamente com a cabeça - Ele sabe que pode ser prejudicado com isso? - Eles chegam às ruínas de um castelo, Matt impressionado, quase cai por causa de um barranco perto de uma ponte que levava ao castelo - Ele entende que deveria se afastar de pessoas que só o usam como marionete? - Matt parece assustado, segura o colar do pai com força - Se ele souber… - O Vendedor olha Gus com um ar sinistro - Então não há nada que você possa fazer. Ele já escolheu seu caminho.

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Matt estava apreensivo procurando Victoria pelas ruínas - Victoria! Victoria!!! Aonde você foi? - Passa a mão por seu cabelo, apreensivo - Foi só eu me distrair que ela sumiu...

Matt se vira e vê que Victoria estava atrás de si, o que fez Matt tomar um grande susto.

Matt - Ah… Onde você estava?

Victoria pega um livro em sua cesta - Vou te contar um segredo Mattholomule... Eu encontrei esse livro velho e sem graça na biblioteca dos meus pais. Tipo, ela é super velha e deveria ser um segredo, mas se não queriam que eu a encontrasse não deviam ter colocado armadilhas mortais para escondê-la.

Matt - Você pegou isso sem permissão? Vai estar encrencada se eles descobrirem!

Victoria - Eles nunca vão saber… Aquela coisa não era aberta a anos… Enfim, eu achei que era só um livro velho e chato como os outros que estavam na biblioteca, mas aí eu achei uma página colada!

Matt - Isso está ficando um pouco estranho… Não acha melhor voltarmos para a área de piquenique?

Victoria - Deixa de ser medroso Mattholomule! Como eu ia dizendo, nessa página colada tem uma poção para reviver os mortos, parece que minha família está no coven de poções a gerações, não é atoa que meu pais me obrigaram a entrar nele.

Matt - Você está mesmo pensando em ressuscitar um morto?

Victoria - Não qualquer morto! De acordo com o livro, o feitiço precisa ser executado no local onde o falecido encontrou seu triste fim! Bem-vindo as ruínas de Calazar! Dizem que um ancestral do imperador Bellos foi assassinado bem aqui!

Matt - Por que com tanta gente morta, quer trazer um ancestral do imperador?

Victoria - Não é óbvio Mattholomule? Se eu trazer um ancestral do imperador, ele vai me dever um favor e um favor do imperador é como ter um desejo seu atendido! Eu posso entrar no coven de construção e meus pais não vão poder fazer nada para me impedir! E você? Não gostaria de nada?

Matt pensa em Gus, fica vermelho e logo em seguida responde triste - Não, eu acho que não…

Victoria - Tem certeza? Poder? Dinheiro? Fama? Itens de colecionador? Alguma relíquia? Poções raras? Você poderia ter o que quisesse!

Matt - Eu realmente acho que devíamos ir embora…

Victoria - Não dá para pensar antes de agir! Só temos uma chance! A poção precisa da flor do malvavisco fresca! Ela só floresce a cada cem anos! É literalmente uma oportunidade única, Matt! 

Matt irritado - Do que você me chamou?

Victoria sem dar a mínima - Matt? Não é seu apelido? Ou só o seu amiguinho pode chamá-lo assim?

Matt lembrou de como conheceu Bria e ela começou a chamá-lo assim toda vez que queria que fizesse algo por ela.

Matt fica mais irritado ainda - Sim, só o Augustus pode me chamar assim! Já chega! Você é maluca, eu vou embora! - Matt sente o colar começar a queimar sua pele, ele para, range os dentes e aperta os punhos, tentando resistir a dor do colar, ele abre seus olhos, um brilho vermelho sai de suas íris - Que droga...

Victoria - Espera Matt! Por favor! Preciso de duas pessoas para fazer o feitiço!

Matt segurando para não gritar - Então… - Está rangendo seus dentes de dor, mas está mais irritado com Victoria - Você só me chamou aqui para fazer a droga do feitiço com você? Você sequer pensou que somos completos estranhos um para o outro e que eu poderia me recusar?

Victoria irritada - Não, eu pensei que o filhinho do Nóbrell não iria fazer besteira para quebrar os contratos que nossas famílias têm uma com a outra!

Matt cambaleia, se apoiando em uma árvore - D-do que está falando?

Victoria sorri fria - O que prefere que eu diga? Que você parece ser um futuro incompetente como líder da Expresso? Ou que você é um aproveitador que não merece a confiança dos meus pais? Eles nunca iriam querer continuar trabalhando para sua família! Nossa firma já é a mais bem-sucedida mesmo.

Matt respira fundo antes de continuar - Eles nunca… Vão acreditar em você!

Victoria - Não acreditariam na própria filha, Matt?

Matt range os dentes e aperta os punhos com força - Tudo bem… Eu te ajudo.

Victoria dá uns pulinhos de alegria, Matt sente o colar esfriar novamente, por alguma razão ele não queimava o tecido e mesmo sem tocar na pele, era como tocar em lava incandescente.

Matt em pensamento - "Só pode estar brincando… Por que essa droga de pedra está me obrigando a obedecer ela? Eu realmente odeio você pai."

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Gus acenava para Luz e Willow de longe, os três correram para se encontrar e se abraçaram animados.

Gus - E aí, garotas? Quais são os planos para esta noite?

Luz - Eu te conto se estiver pronto para muita diversão! - Aponta para Gus com as duas mãos e coloca seus óculos de forma descolada.

Gus devolve o gesto de Luz empolgado - Você sabe que eu estou!

Willow - A Luz vai me ajudar a pegar a primeira flor a desabrochar!

Luz - E depois vamos provar as guloseimas da feira, e não posso esquecer do parque. Parece mortal, mas quem não gosta de uma experiência pós vida… Ahn… Por que está com esse panfleto Gus?

Gus - Eu comprei de um vendedor.

Luz - No meu mundo a gente ganha de graça, mesmo se você não quiser, os caras dão um jeito de te parar e te entregar…- Fala de forma sinistra - É impossível recusar.

Gus - Ah, o mundo humano… Um dia eu vou conhecer esse lugar cheio de maravilhas.

Willow - Hum… Você não acha que foi enganado Gus?

Gus - Com o que? É um feitiço para ajudar quem está preso em uma prisão sem grades… Totalmente útil, comum e estou satisfeito com minha aquisição!

Willow - Eu nunca ouvi falar de feitiço para ajudar quem está preso em prisão sem grades…

Gus fala com um sorriso enquanto guarda o panfleto - E parece que eu fui enganado de novo.

Luz - Você tem que parar de confiar em vendedores ambulantes Gus, até no meu mundo eles não são muito confiáveis. - Começa a falar sozinha como se estivesse dando uma bronca em alguém - Por que vender coisas sem nota fiscal? Você não quer fazer devolução se estiver quebrado cara?

Gus dá um sorriso fofo - Não adianta, meu coração é puro demais para não confiar nas almas solitárias de estranhos interessados no meu dinheiro…

Willow - Hey Luz, você vai se encontrar com a Amity hoje?

Luz - Nã, ela entende que às vezes eu quero passar a noite com meus camaradas!

Willow - Sério? Muito legal da parte dela… Achei que fosse ficar chateada por não sair com você numa das noites mais românticas do século!

Luz confusa - Como é que é?

Gus - Ah, você sabe… As flores malvavisco só florescem uma vez a cada século, então dar uma para quem você gosta é um ato muito romântico aqui. Eu nunca entendi esse gesto, o pólen é perigoso e recentemente descobri que as raízes são mortíferas… - Tem calafrio.

Luz apreensiva - Eu não sabia disso, não… A Amity deve estar uma fera comigo… 

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Amity bem longe dali - E daí se ela não quis sair comigo na noite mais romântica do século, ela ainda me acha legal…

Edd cutucando algo com um graveto - É, talvez ela tenha percebido o quanto você é irritante e pensou que passar um tempo longe faria bem.

Amity à beira de um surto - Ah, não... Será que ela quer terminar comigo?

Emira irritada - Edd… - Fala calma - Relaxa Amity, ela não quer terminar com você… Edd, solta esse galho agora!

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Luz triste - Eu sou a pior namorada que existe…

Willow consolando a Luz - Você não sabia Luz… E que tal se a gente pegar duas flores, uma para mim e a outra você entrega para Amity e chama ela para sair!

Luz - Sim, vamos logo! - Puxa Gus e Willow.

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Victoria havia começado o feitiço, colocou todos seus utensílios de poções próximo a um botão da flor de malvavisco, assim quando ela desabrocha-se, colheria e colocaria na poção, o local que escolheu era bem escondido, estava coberto por galhos de árvores que cresceram curvas e plantas rasteiras, lá eram quase imperceptíveis, Matt parecia nervoso, passava a Victoria o que ela pedia, ele não parava de olhar os cantos freneticamente, mas não olhava diretamente para Victoria, estava zangado com ela.

Victoria - Pare com essa cara emburrada, não é como se fossemos amigos ou algo assim, um precisava do outro e mais nada.

Matt - Do que você está falando?

Victoria - Estou falando de me chamar para sair só para seu pai parar de te importunar, ou achou que eu não me daria conta?

Matt - Olha… - Suspira - Eu nunca quis sair com você, mas eu não te usaria assim, talvez em outra época eu tivesse feito isso, só que agora… Eu sou alguém diferente, eu não te chamei para sair, foi tudo coisa do meu pai.

Victoria surpresa - Isso é… Sério?

Matt - E por que eu mentiria? Não perco nada com isso…

Victoria parece incerta - Eu…

De repente, alguém segurou Matt por trás tapando sua boca.

Matt tentou se soltar, mas sem sucesso, olhou para Victoria, ela também havia sido capturada. Seja lá o que estava acontecendo, ambos estavam em problemas.

…

…

…

Continua…