1. Spirit Fanfics >
  2. Garoto Prodígio >
  3. 16

História Garoto Prodígio - 16


Escrita por: awkwardlypretty

Notas do Autor


Eu achei a qualidade desse cap meio baixa, me desculpem, eu juro que melhoro
Boa leitura <3

Capítulo 16 - 16


 

[P.O.V. Yoongi]

Eu e Taehyung já estamos namorando há quase cinco meses, e não poderia ser melhor. Cada dia de cada semana de cada mês, desde que ele me pediu em namoro, formaram o que deve ter sido a melhor época da minha vida. Eu estava certo quando pensei, cinco meses atrás, que eu seria muito mais feliz junto com ele.

Taehyung conseguia ser o namorado mais fofo, ciumento, protetor e babão da face da Terra. Ele não era como os outros alfas por aí e não tinha medo de parecer menos másculo ou forte por me beijar em público ou me dar flores ou mensagens de bom dia. Eram poucos os dias em que eu conseguia acordar de mal humor, já que a primeira notificação no meu celular era sempre uma mensagem dele.

Depois de um tempo, Jungkook se acostumou com toda essa viadagem e ele e Jimin começaram a andar mais com a gente, como em encontros duplos. Eles, assim como a gente, estavam namorando escondidos dos pais. Os pais de Jimin não aceitariam Jungkook como o ômega dele por ele ser fora do padrão e os pais de Jungkook jamais aceitariam o fato de ele já ter sido marcado. Então eles preferiam manter em segredo.

Os pais de Taehyung sabiam do nosso namoro e nos aceitavam completamente, a senhora Kim, inclusive, me ama. Toda vez que vou à casa de Taehyung ela me enche de doces falando que sou muito magro e me mostra fotos vergonhosas do meu namorado de quando ele tinha 6 anos. Tae também vai à minha casa de vez em quando, mas apenas quando meu pai não está em casa.

Depois daquele dia, ele e minha mãe voltaram quase uma semana depois. Ela estava cheia de hematomas e fraca. Como meu pai trabalhava até tarde todos os dias, Tae conseguia vir até a minha casa e me ajudar a cuidar dela. Depois disso, minha mãe criou um apreço especial pelo Tae, o tratando como um segundo filho. Ela aprovava ele e adorava as suas visitas, e ainda concordou em não falar nada para o meu pai.

- Você está feliz com ele, meu filho? - ela perguntou.

- Claro que sim. - respondi na hora e ela me abraçou.

- Então eu não vou deixar que seu pai estrague isso. Desejo toda a felicidade para vocês dois.

Passávamos boa parte do tempo juntos e eu descobri muito sobre Tae que eu não sabia. Descobri que ele gostava muito do pai, mas que ele vivia trabalhando e isso deixava Tae um pouco triste. Me contou do TDAH e dos problemas que ele tinha para aumentar as notas e como isso podia fazer ele perder a bolsa. Me contou da pressão que ele sente para descobrir o que quer fazer na vida, já que o maior sonho dele - cantar - é praticamente impossível, já que sua família não tem muito dinheiro.

Ele também me contou as coisas boas, como o seu amor pela música e como ele e Seokjin são próximos como irmãos. Também como os seus pais estão felizes juntos e ele se inspira no amor dos dois.

Depois de cinco meses namorando Tae, eu aprendi muito sobre ele e nem uma grama do meu amor por ele diminuiu. Eu também permiti que ele me conhecesse muito mais do que qualquer outra pessoa. Contei sobre as minhas inseguranças com relação ao futuro e como me sinto pressionado pelos meus pais, sobre o meu sonho de produzir música e as saudades que eu sinto do meu irmão mais velho, Yoonsung, que eu nunca mais vi desde que ele fugiu de casa e foi morar no interior.

É claro que nem todos os dias eram mares de flores. Eu era muito inseguro e Tae tinha muitas opções melhores do que eu, o que me fazia ter ciúmes quase sempre. Demorou cerca de um mês  para que esse ciúmes irritasse Tae. Ele gostava de se sentir livre e poder conversar livremente com os seus amigos do jeito dele - que normalmente era bem animado e íntimo - e eu era inseguro demais para ver aquilo e não me sentir mal.

Tivemos algumas brigas sérias por causa disso. Ele ficava bravo comigo porque eu era ciumento demais e eu ficava bravo com ele por não ver o meu lado da história. Mas, depois de alguns meses juntos, começamos a mudar. Taehyung não era mais aquele garoto impulsivo e eu não era mais tão inseguro.

Pelo contrário, eu saía cada vez mais daquela bolha que construí em cima de mim, até me livrar dela completamente. Graças à presença de Taehyung - e à influência de Jungkook, eu admito - eu conseguia falar muito mais livremente, sem medo de ser feliz. Eu já cheguei ao nível de soltar palavrões casualmente no meio de frases, surpreendendo a todos e fazendo Jungkook me olhar com orgulho, como se eu fosse o seu pupilo.

Era como se as barreiras de ômega e alfa tivessem caído. Claro, Taehyung ainda era muito mais forte do que eu, ainda me tomava durante os nossos cios e ainda me tratava como se eu fosse a pessoa mais fofa de toda a Coréia. E, apesar das pessoas - principalmente a mãe de Tae -, ainda me falarem que sou o ômega perfeito, é como se eu não precisasse mais disso. Eu poderia ser quem eu quisesse ser, independente de ser ômega ou alfa.

Depois de bastante sofrimento, finalmente chegamos ao último dia de aula. É impossível não sorrir sozinho ao lembrar de Taehyung gritando quando recebeu seu boletim regado de notas acima da média e me puxando para um beijo ali mesmo, no meio da sala de aula. Modéstia a parte, grande parte daquelas notas acima da média eram culpa minha, já que eu ajudei Taehyung nos estudos antes de absolutamente todas as provas.

Resolvi arriscar minhas próprias notas para ajudar ele quando ele chorou nos meus braços ao ouvir do irmão mais velho que teria que voltar a tomar os remédios para controlar a hiperatividade dele. Nenhum de nós  conhecia Tae na época em que ele tomava aqueles remédios, mas devia ser muito ruim para que ele entrasse em desespero desse jeito. Depois daquele dia, começamos a se encontrar ainda mais para estudar e para que eu pudesse tirar as dúvidas de Taehyung - que eram muitas, ele parecia nunca prestar atenção nas aulas.

Não posso negar o orgulho que senti do meu namorado quando ele começou a conseguir participar mais das aulas e receber notas melhores apesar do TDAH. Hoje de manhã, quando os boletins foram entregues, foi o pico do meu orgulho, já que não havia uma nota sequer abaixo da média no boletim de Tae.

Depois da aula - que acabou mais cedo por ser o último dia, então tivemos só aula no período matutino - fomos almoçar em uma lanchonete fast-food perto do colégio para comemorar.

Tanto Jimin quanto Jungkook passaram por muito pouco, Jin, eu, Namjoon, Tae e Hoseok passamos com honras, o que fez Jungkook zoar Taehyung por um bom tempo.

- Ao meu irmãozinho e o seu namorado maravilhoso que conseguiram sobreviver ao segundo ano do ensino médio. - Seokjin falou, levantando o copo de Coca-Cola Diet.

- Ei, e a gente? - Hoseok, Jimin e Jungkook reclamaram.

- Tudo bem, à todos vocês. - Jin completou revirando os olhos antes que todos nós levantássemos os nossos copos e fizéssemos um brinde.

- Mas principalmente à vocês dois. - ele sussurrou para mim depois, piscando e brindando comigo mais uma vez.

Depois de gastarmos mais umas duas horas comemorando naquela lanchonete como uma família de verdade, nos despedimos e eu fui até a lavandaria pegar o meu terno. Amanhã a noite seria o baile de formatura de Namjoon e Seokjin - enquanto tínhamos terminado o segundo ano, ambos tinham acabado de terminar o terceiro. Meu par para o baile obviamente era Taehyung, estávamos esperando por essa noite fazem vários meses.

Já deviam ser cinco ou seis da tarde, e eu conseguia ver o sol se pondo enquanto andava da lavanderia até a minha casa. Eu gostaria que Taehyung estivesse comigo, mas ele tinha que pegar o próprio terno em uma lavandaria diferente e o meu pai estaria em casa. Graças à Deus, eu consegui gabaritar o boletim que recebi hoje. Durante as provas finais, eu recebi um 8,5 em uma prova para a qual eu não estudei bastante porque Taehyung tinha entrado no cio alguns dias antes, meu pai quase arrancou o meu couro. Foram necessários muitos pedidos e promessas para que eu conseguisse um dez na média depois disso.

Entro em casa, ouvindo o barulho na cozinha indicando que minha mãe estava cozinhando e o barulho no banheiro indicando que meu pai estava tomando banho. Tiro o meu boletim do bolso e o jogo em cima da mesa da sala para que meu pai veja depois e vou em direção ao meu quarto, querendo me livrar da mochila pesada e mandar uma mensagem para Taehyung. Mesmo depois de cinco meses de namoro, eu não aguentava ficar muito tempo sem falar com ele.

Entro no meu quarto, jogando minha mochila de qualquer jeito no chão e indo até a escrivaninha para conectar  o meu celular no carregador. Enquanto espero a tela ligar, sinto algo diferente. Como um cheiro, uma presença familiar no meu quarto, alfa.

- Todos esses anos, e você continua distraído. - uma voz é ouvida.

Me viro, vendo a última pessoa que eu pensei que apareceria sentada na minha cama em uma sexta-feira aleatória.

Ele ainda parecia muito mais alto do que eu, mesmo estando sentado. A pele ainda mais branca do que a minha e coberta de tatuagens pretas o fazia parecer uma versão viva de um mangá. Os únicos lugares livres da tinta eram seu rosto e suas mãos. Suas feições eram praticamente iguais às minhas, porém com algumas diferenças causadas pela idade. Apesar disso, quem olhasse o alfa no rosto jamais diria que ele tem mais que vinte anos. Os cabelos pintados de um azul escandaloso e jogados para todos os lados ajudavam a aumentar essa aura jovem. No canto dos olhos, eu conseguia ver a maquiagem escura usada em excesso, o que criava um contraste enorme comigo, que jamais usava maquiagem.

- Yoonsung? - falo, tão baixo que por um segundo pensei que ele não tinha ouvido.

- Temos muito o que conversar, maninho.

 

[...]

 

A lanchonete não está muito cheia, o que não é tão raro. Eu esperava que Yoonsung fosse rápido, já que eu tinha saído de casa sem avisar os meus - nossos - pais. Na verdade eu duvidada que qualquer um deles soubesse da presença de Yoonsung em Seoul, ele provavelmente invadiu o meu quarto sem ser visto por nenhum dos dois.

Uma xícara de capuccino fumegante é colocada na mesa pela garçonete, e a fumaça sobe entre eu e Yoonsung. Meu irmão olha para as próprias mãos entrelaçadas em cima da mesa. Ele não fala nada, e uma olhada rápida no seu rosto me diz que ele se sente culpado. Devastadoramente culpado.

Apesar do seu olhar triste, não consigo sentir pena do alfa. Eu lembro perfeitamente do último dia em que vi Yoonsung. Meu pai tinha descoberto que ele tinha largado a escola para seguir o seu sonho de escrever um livro, e a noite, quando ele chegou do trabalho, foi um festival de hematomas. Eu estava no meu quarto quando ouvi a porta da frente sendo aberta com força, indicando a chegada do meu pai. Alguns minutos depois, o grito do meu irmão.

Tive que abraçar os meus joelhos e resistir ao impulso de correr até o quarto de Yoonsung e impedir meu pai. Mas eu sabia que não adiantaria nada e meu pai ainda poderia descontar em mim. Então deixei meus dentes maltratarem meus lábios enquanto ouvia o meu irmão sofrendo. Esperei pelo o que pareceram horas até que os sons parassem e então meu pai veio até o meu quarto.

Eu tinha ajudado Yoonsung a largar a escola e encobri todas as suas faltas, e minha consequência não poderia ter sido pior. Algumas das cicatrizes eu tenho até hoje, os hematomas demoraram meses a sair. Assim que meu pai foi embora, esperei Yoonsung no meu quarto. Não era a primeira vez que nosso pai nos batia, e, quando acontecia, Yoonsung sempre estava ali e nos consolamos, juntos.

Mas ele não apareceu. Esperei uma, três, quatro horas. Dormi ali mesmo, no chão do meu quarto, esperando pelo meu irmão com lágrimas grossas escorrendo pelo rosto. Quando acordei no dia seguinte, dolorido e com a cabeça latejando, meus pais não estavam mais ali. Meu pai tinha saído em mais uma de suas “viagens para relaxar” e, pior de tudo, tinha levado a minha mãe junto.

Meu irmão também tinha sumido, e quando fui ao seu quarto, encontrei o quarto revirado e nenhuma roupa no armário. Eu não vi mais nenhum deles por uma semana, que tive que passar completamente sozinho. Meus pais enfim voltaram, e minha mãe estava tão doente e cheia de machucados que teve que ficar de cama por mais uma semana.

Não tivemos notícias de Yoonsung até dois anos depois, quando ele publicou um livro e descobrimos que tinha se mudado para Daegu. Esse tempo todo, nem uma palavra dirigida à mim desde que ele fugiu. Até agora.

- Eu nem sei direito por onde começar… - Yoonsung fala, ainda olhando para baixo.

- Que tal se desculpando? - o corto, e até eu mesmo me surpreendo com a dureza contida nas minhas palavras.

Yoonsung está me olhando com os olhos arregalados, surpreso pela minha atitude. Não é para menos, antes dele sair de casa eu era um irmãozinho ômega completamente submisso. Nunca levantei a voz ou falei rudemente com Yoonsung, não apenas por ele ser um alfa ou o meu hyung, mas pelo respeito que eu tinha por ele. Bem, ele passou muito tempo fora, eu não sou o mesmo ômega de quando ele foi embora.

- Eu não vim aqui para me desculpar. - ele responde depois de se recuperar. Abre a boca para continuar falando, mas eu o interrompo novamente:

- Bem, você deveria.

- Sabe, você costumava me chamar de Hyung. - ele fala, calmo demais, pegando a xícara de capuccino e tomando um gole.

- É, eu costumava fazer um monte de coisas com você. - respondo, sem papas na língua, algo que a convivência com Jungkook me garantiu. - Mas não faço mais.

- Você cresceu. - comenta. - Está alcançando meu queixo agora. Sua voz está mais grossa também e - ele se inclina para frente, farejando algo, provavelmente o cheiro de Taehyung que ainda está presente nas minhas roupas. - arranjou um alfa, maninho? Quando vou conhecer o sortudo?

- É, maninho, eu cresci. - falo, ignorando o seu comentário sobre o meu alfa. - É normalmente o que acontece durante quase quatro anos. Sabe, o tempo em que você não estava aqui.

Ele dá de ombros, como se a sua completa ausência da minha vida por quatro anos não tivesse a menor importância. Termina a sua xícara de capuccino e a coloca em cima da mesa antes de continuar a falar:

- A mãe sabe que você anda quebrando tantas regras de etiqueta, Yoongi? Da última vez que eu chequei, falar desse jeito com o seu Hyung é uma falha grave.

- Da última vez que eu chequei, você não estava aqui para me ensinar a te tratar com respeito. - retruquei no mesmo segundo, já começando a me irritar e desejando que Taehyung estivesse aqui, para dar um soco na cara de Yoonsung.

Ele dá de ombros mais uma vez, o que me irrita um pouco mais.

- Por que me trata com tanta amargura, maninho? - aquele apelido antigo repetido me faz explodir de vez, com força demais até para um ômega.

- Amargura? - elevo a voz, esquecendo por um segundo que estou em um lugar público e que sou um ômega, apenas bravo demais com Yoonsung. - Você fugiu, sumiu completamente do mapa, nunca mais foi visto, do nada. Sem avisar ninguém, nem mesmo o seu irmão mais novo, que você mesmo dizia que era a única pessoa que valia a pena naquela casa. Eu passei uma semana inteira sozinho, preocupado com você, seu idiota, só para descobrir que você tinha me abandonado!

Passo as mãos pelas bochechas e percebo que elas estavam molhadas, eu tinha começado a chorar sem nem perceber. Me encolho no meu lugar, tentando limpar meu rosto e ignorar os olhares das pessoas na lanchonete. Parece que quanto mais eu tento parar de soluçar, mais o meu corpo treme. Continuo ali, tentando controlar meu choro, até que Yoonsung puxa a sua cadeira para o meu lado e me abraça pelos ombros, em um consolo mudo.

- Me desculpe, okay? - ele fala as palavras que eu estou esperando desde que ele me abandonou mas, de algum jeito, elas não fazem efeito nenhum em mim. - Eu fiz uma merda muito grande, não queria te abandonar daquele jeito, mas eu fiz do mesmo jeito. Então você pode, por favor, me perdoar?

Não estou nem um pouco pronto para perdoar ele assim tão facilmente, então apenas levanto o olhar e me lembro de algo que ele falou alguns minutos atrás.

- Você disse que não veio para se desculpar. - o choro faz minha voz soar manhosa e infantil, o que me irrita um pouco, mas não demonstro.

- Certo. - Yoonsung assente. - Eu vim aqui te fazer uma proposta.

Levanto as sobrancelhas, em uma pergunta muda, e ele continua:

- Eu estava em Daegu, em uma das coletivas de imprensa do meu livro, e recebi uma ligação. - ele respira fundo, como se tomando coragem, e em seguida fala tudo de uma vez. - Aparentemente, alguns dos meus contatos nos Estados Unidos falaram bem de mim e da minha escrita, e me foi oferecido um cargo de professor em uma faculdade importante por lá. Yale, em New Haven, eu vou dar aula de literatura. Além do salário, eu usei alguns favores e me deram algo em troca das minhas aulas.

- O quê? - pergunto, ainda sem entender.

- Uma vaga, Yoongi. - ele me olha, esperando que eu entenda, mas como não esboço reação ele continua: - Eu mostrei as suas notas para a faculdade e eles disseram que te aceitariam lá. Você seria o primeiro aluno de segundo ano a entrar em Yale em séculos, nem iria precisar terminar o ensino médio. E, como estaríamos nos Estados Unidos, longe do nosso pai, você poderia fazer o curso que quisesse, sem pressão nenhuma.

Abro a minha boca, em choque. O que Yoonsung estava me oferecendo agora era o meu maior sonho desde criança, o que eu estava estudando que nem um louco para conseguir. Todas as festas negadas e domingos usados para estudar iriam compensar. Antes que eu perceba, um sorriso incrédulo começa a surgir no meu rosto.

- Meu Deus do céu, Yoonsung! - praticamente grito, sem acreditar. - Isso é incrível, eu nem consigo… Espera, quando você vai ir para os Estados Unidos?

- O nosso - ele dá ênfase - voo sai amanhã à noite.

O sorriso some da minha boca assim que ele fala isso. Amanhã à noite. Eu teria um dia, não, bem menos que um dia, para decidir se iria ou não. A lembrança de que amanhã à noite seria o baile de formatura de Jin me acerta como um soco no peito. Jin, Jimin, Jungkook, Hoseok, Namjoon, Taehyung. Eu deixaria todos eles para trás?

- Eu preciso da resposta o mais rápido possível, Yoongi. - Yoonsung fala, me olhando nos olhos como um encorajamento.

Retribuo o olhar, pensando em tudo ao mesmo tempo e sentindo a minha cabeça girar. Quando abro a minha boca para dar a resposta a Yoonsung, minha visão está nublada por causa de tantos pensamentos.

- Yoonsung...


Notas Finais


Eu vou trancar as janelas da minha casa só por precaução
Até a prox sz


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...