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História Garoto Reprimido - Capítulo 9 - Cafajeste não!


Escrita por: Divo_Matt

Notas do Autor


OI MEUS LINDOS!!!! <3
Querem saber o porque dessa minha animação toda, não é? Simples: HOJE GR COMPLETA UM ANO E EU COMPLETO UM ANO COMO AUTOR DE FANFIC! LET'S PARTY! UUUHUUULLLLLL!
Eu sei que diz que a fic foi adicionada no dia 15/03/2015, mas a postagem inicial dela foi no dia 28/07/2015. Quero agradecer a todos os meus leitores que me acompanham desde lá, esta historia não seria o que ela é sem vocês. Amo cada um de vocês. Mto obrigado a todos que estão favoritando, sejam os antigos, os novos, enfim, todos. Estou muito feliz com os 120 favoritos.
Tentei postar o cap mais cedo, mas ainda não estava como eu queria. Me desculpem por qualquer erro.
Gente, ninguém matou a charada do Dr. Flynn. Não consegui crer nisso, achava que pelo menos 1 ia saber. Pois bem, Dr. Flynn foi uma referencia à série Cinquenta Tons de Cinza. O psiquiatra do Sr Christian Grey, kkkk. Aproveito para dizer que acabei de ler o 2° livro e amei. Tbm assisti o filme esta semana. Não ficou tão ruim quanto eu pensei, mas poderia ter sido muito melhor. Vamos esperar para ver como será o segundo.
Como eu disse nas notas do anterior, este capitulo focará em um dos secundários. Espero que gostem da historia dele, que ele ganhe mais notoriedade e a simpatia de todos. Boa leitura. Garoto na capa é o Liam.

Capítulo 9 - Capítulo 9 - Cafajeste não!


Fanfic / Fanfiction Garoto Reprimido - Capítulo 9 - Cafajeste não!

- Cara, a melhor temporada foi Coven. Sem dúvida – João disse para Alex e Gilbert. Era uma manhã de sábado, os três estavam na área de lazer do instituto, localizada no prédio principal do campus. A sala era grande, com sofás e poltronas de veludo marrom, e uma mesa de centro de feita de mogno no meio de cada conjunto. Havia também uma TV de plasma de 60 polegadas. João e Alex estavam sentados no sofá, cada um em uma ponta, e Gilbert na poltrona. Os três tinham os pés repousados sobre a mesa de centro.

- Eu achei essa fraca – comentou Alex – Prefiro a 1ª temporada mesmo, Murder House.

- Asylum – falou Gilbert, levantando a mão direita – A única que eu achei que prestou.

- E aí, galera? Do que estão falando aí? – a sala foi preenchida pela voz de Josh, que entrou acompanhado de Ben. Ben sentou-se entre João e Alex, Josh se sentou na poltrona vaga.

- Sobre a melhor temporada de American Horror Story. Pra mim, foi Asylum. – respondeu Gilbert.

- Cara, não foi – discordou João – Não superou a 1ª. A 3ª, sim, superou as duas anteriores.

- Muder House, nenhuma supera e nem irá – continuou Alex – E você, Josh? Qual foi a melhor pra você?

- Coven. De longe, a melhor de todas.

- Rá! Viram só? Coven é épica – disse João, fazendo um hi-five com Josh.

- Eu prefiro Freak-Show. Foi minha favorita – falou Ben.

- Eu imagino o porque – Gilbert sussurrou.

- Como assim? – Ben ficou confuso.

- Ah... – gaguejou o baixinho – Bem... você sabe.

O menor continuou confuso.

- Talvez... porque tem mais... homens com homens?

Ben corou. Alex e João riram baixinho, Josh revirou os olhos. Irritado, o menor mostrou o dedo para o amigo.

- Você é um idiota, hein, Gilbert? – disse, jogando uma almofada na cara dele, que sorriu envergonhado. Desde que Ben se assumira, Gilbert vinha com umas piadas sobre gays. Não havia maldade nelas, mas às vezes Ben perdia a paciência.

Duas semanas e quatro dias haviam se passado desde a revelação de Ben e a briga com Johnny. O reinado dos Trogloditas finalmente chegara ao fim. Nenhum deles, absolutamente nenhum, fazia uma implicância sequer com os demais alunos. Estavam proibidos de qualquer meio de comunicação, limpavam o colégio após o fim das aulas e aos fins de semana. Culpavam os amigos de Josh por aquilo.
Johnny também foi punido com o mesmo castigo, mas, além de limpar o colégio, também ficava todos os sábados de manhã na detenção, fazendo as diversas tarefas que a Sra. Smith lhe passava, como resumos de livros ou trabalhos sobre bullying. Este último era totalmente apropriado.
Quando souberam que o ex-líder dos Trogloditas continuariam no colégio, os alunos mudaram seus status no facebook para “tudo que é bom dura pouco”, ou “oh, não. Ainda terei que conviver com ele. Que fiz para merecer isto?”.

Além do fim do reinado dos Trogloditas, Ricky, Harry e Ben entraram para o coral do colégio. Também houve o teste para o time de futebol do colégio, avaliado pelo professor Paul. Quem o fez fora Harry, que foi aprovado no teste e agora jogava no mesmo time que Josh, Alex, Liam e Gilbert, os Tubarões-Martelo.

Harry ainda tentou mais uma vez conversar com Josh, mas ele o evitava. Assim, o loiro desistiu. Se ele não o queria mais como amigo, não iria mais correr atrás da amizade dele. Trocavam poucas palavras um com outro, falando somente o necessário. Ricky, que sabia resumidamente da história dos dois, notou a distância entre ambos. Josh explicou apenas com um “não temos mais nada em comum. Não somos mais tão próximos”. Ricky esperava que conforme o tempo passasse, a amizade voltasse.

- Olha aqui, Gilbert, não foi por isso. Eu achei a história da 4ª temporada muito boa. Mostra como era a sociedade antigamente. Como eles reagiam às pessoas por suas imperfeições. Chamavam-nos de aberrações. – declarou Ben.

- Pois é. 1952 foi uma época difícil – comentou Josh. – As pessoas odiavam principalmente os gays.

- É – sussurrou Bem – Felizmente, os tempos mudaram. Quero dizer, não cem por cento, mas melhorou de uns tempos para cá.

- Oi, gente – Harry adentrou a sala e puxou um puff redondo, sentando ao lado de Gilbert – Qual é o papo?

- American Horror Story – responderam em uníssono.

- Ah, vocês também assistem? Legal.

- Qual é a sua temporada favorita, Harry? – perguntou João.

- Freak-Show.

- Ih – Gilbert sibilou, com ironia.

- “Ih” o quê, Gil?

- Nada. Nada.

- Mas você não presta, hein, nanico? – Ben murmurou.

Foi preciso somente um segundo para Harry se dar conta.

- Ah, fala sério, Gilbert. Não tem nada a ver. Eu achei a história muito boa.

- E o Finn Wittrok, aquele gostoso – Ben disse, todos voltaram os olhos para ele – Que foi? Esqueceram que eu sou gay?

- Acho que ainda não me acostumei, sei lá – João respondeu, rindo acompanhado dos demais.

- Ah, fala sério.

- Contanto que você não fique olhando para o meu pau quando eu estiver pelado no quarto, ta tranqüilo – Alex disse ironicamente, fazendo os amigos rirem. Ben primeiro o fuzilou com os olhos, depois o olhou maliciosamente.

- Você acha que eu já não fiz isso? – todos ficaram de queixos caídos – É brincadeira! – gritou, todos caíram na gargalhada.

- Porra, eu quase que acreditei. Seu cafajeste – lhe deu um empurrão no ombro.

- Cafajeste é seu pai – rebateu, rindo, acompanhado de Harry. Mas o sorriso de Alex sumiu de sua face, assim como os de Josh, Gilbert e João. Vendo que os amigos pararam de rir, Ben e Harry cessaram o riso.

- Qual é o problema? – o menor indagou.

- Nada – murmurou Alex – Eu... vou dar uma volta por aí – se levantou.

- Espera aí, Alex. Por acaso foi alguma coisa que eu disse?

- Deixa pra lá, Ben. Não é nada. Falo com vocês depois – saiu da sala, deixando dois dos amigos confusos.

- Qual é o problema? – Harry perguntou.

- Eu não sei o que foi, mas tenho certeza de perdi uma ótima oportunidade de ficar calado – disse Ben.

- Por acaso tem algo a ver com o pai dele? – Harry perguntou aos amigos

- Meu Deus, o pai dele não morreu, morreu? – Ben se desesperou.

- Não, não, calma – disse Josh – Não é pior do que você pensa. É... um pouco complicado.

***

Depois de sair da ala de lazer e do prédio principal, Alex seguiu para o campo de futebol. Não havia ninguém por ali, nem jogando ou sentado nas arquibancadas, devido ao calor. O jovem atravessou o campo e ficou sob as arquibancadas. Queria ficar sozinho com seus pensamentos. Pegou um cigarro do maço no bolso de sua calça jeans e acendeu com o isqueiro. Deu uma tragada e soltou a fumaça. Estava chateado. Não culpava ao Ben, ele não sabia sobre a sua vida. Afinal, é típico dos amigos rebaterem os xingamentos usando o pai sem maldade. Mas usar a palavra “cafajeste” com seu pai era demais. Ele não gostava que o chamassem disso.

A história era o seguinte: o pai de Alex, Francisco, teve um caso extraconjugal. E a mãe Alex era sua amante. Francisco acabou engravidando-a por acidente. A princípio, ela quis abortá-lo, mas ele não permitiu. Era seu filho também e não iria deixá-la que o matasse. Mas a amante lhe deixou sobre aviso de que não queria a criança e que, assim que o bebê nascesse, não seria mais responsabilidade dela.

Meses depois, Alex nasceu. A amante de Francisco nem sequer quis segurá-lo, tampouco o viu.  Mas com Francisco foi diferente. Ele olhou para o pequeno ser e disse “meu pequeno valente”. Francisco o assumiu como seu filho.

O problema era que Francisco já tinha uma família: Dora, com quem estava casado havia 15 anos. Com ela teve três filhos: Leandro, de 12 anos, Theo, de 7 anos e Elizabeth, de 6 anos.
O marido fez revelação à esposa quando faltava pouco menos de um mês para o nascimento de Alex. Foi após o jantar. Enquanto as crianças lavavam a louça, Francisco a chamou para conversar no quarto do casal. Foi ali que ele contou sobre o caso com outra mulher e o filho que estava para vir.

Dora ficou devastada. O marido a tinha traído e ainda por cima tido um filho com outra mulher. Começou a chorar, magoada. Francisco também chorava, de remorso. Pedia perdão, dizendo estar muito arrependido pela traição. E quando falou sobre trazer Alex para viver com eles, relutante, Dora disse: “na minha casa, essa criança não fica”. Daí, iniciou-se uma discussão. As crianças ouviram, os mais novos ficaram assustados. Já viram os pais discutirem algumas vezes, mas nunca daquele jeito. Eles estavam gritando um com o outro.

A discussão terminou quando Francisco saiu de casa sem se despedir dos filhos e pegou o carro, cantando pneu. Leandro foi até o quarto dos pais e viu a mãe sentada na cama com o rosto escondido pelas mãos. Preocupado, perguntou o que havia acontecido. Dora, com os olhos inchados pelo choro, olhou para os olhos castanhos do filho e disse: “seu pai é um canalha. Um cafajeste. Um traidor. Ele não presta”.

Lhe contou sobre a traição e o “novo irmãozinho”. Leandro não conseguiu acreditar. Logo seu pai? E o bebê...
Dentro dele, nasceu um ódio daquele bebê. Ele era fruto daquela traição. O motivo de sua família ser destruída. Aquilo ficou em sua cabeça e acabou passando para as dos irmãos mais novos. Assim, cresceram sentindo por Alex nada mais do que desprezo. Nem mesmo hoje, na idade adulta, tem alguma consideração por ele. Nem sequer o viam como irmão. Não ligavam nem o visitavam em seu aniversário, não vinham assistir aos jogos de futebol e quando eram obrigados a ficarem no mesmo ambiente que ele, quando iam visitar o pai, por exemplo, ignoravam-no.

Dora e Francisco se divorciaram e o pai se mudou para um apartamento onde Alex e ele residiam. Ele tinha uma livraria, Alex trabalhava nela durante as férias. Theo era o gerente dela. Não o queria trabalhando nela, pois os pais a construíram juntos, mas teve que aceitá-lo por ordem do pai. Dora também protestou, pois a livraria era metade dela, mas felizmente Francisco saiu ganhando nessa. Apesar de desprezá-lo cem por cento, Theo admitia para si mesmo que o meio-irmão era eficiente no trabalho.

Era por esta razão que se ofendera com Ben chamando seu pai de canalha – ele sabia que Ben não o chamou daquilo de verdade. Mas doía porque durante toda a sua vida ouviu-o ser chamado de “cafajeste”, “canalha”, “traidor”, e várias outras coisas semelhantes. Quem lhe disse isso, inclusive, foram os próprios meio-irmãos, além dos fofoqueiros da pequena cidade em que moravam. Quando eram crianças, os irmãos não brincavam com ele por ordem de Leandro e Dora. Os menores foram orientados a odiar Alex. Francisco ficou indignado com aquilo e sempre lhes dava bronca por destratarem o irmão. Leandro, principalmente. Francisco dizia que era função dele cuidar do irmão, mas ele negava e exclamava para o pai “ele não é meu irmão!”. Foi ele quem colocou na cabeça que era do jovem era a causa dos pais dele estarem separados, que era a ovelha negra da família. Esfregava tudo isso na cara dele. O pior de tudo era que Alex acreditava nele. Por várias noites, durante a infância, ficou chorando achando-se uma pessoa horrível, culpando-se pelos irmãos odiarem. Muitas vezes, queria que o pai tivesse deixado a amante abortá-lo. Mas antes mesmo dele nascer, Francisco o amava. O pai era a única família que ele tinha. O único que estava sempre ao seu lado. Seu pai, seu herói.

A mãe de Alex nunca deu notícias, desde que o dia em que deixou o hospital. Nem sequer sabia o nome dela. Mas não se importava. Se ela não queria saber dele, ele também não fazia questão de saber quem ela era.

Deu uma última tragada no cigarro e o apagou pressionando a ponta no banco da arquibancada. Guardou a butuca do bolso. Se deixasse jogado ali, o zelador acharia e levaria para a diretoria. Se soubessem que há fumantes no instituto, as punições seriam graves. Cruzou o campo de futebol novamente e seguiu para o dormitório. No quarto, estava Liam sentado na cama lendo um mangá.

- E aí, Alex.

- Oi – respondeu cabisbaixo. Foi até o banheiro, jogou a butuca no vaso sanitário, deu descarga e voltou para o quarto, sentando-se encostado na cabeceira da cama, abraçando os joelhos.

- Qual é o problema? – Liam perguntou observando o estado do amigo.

- Nada, não.

- Não está parecendo nada. – disse, sentando-se na beirada da cama do amigo – O que houve?

- Eu... só to chateado só isso.

- Com o quê? Fala pra mim, cara.

Alex suspirou.

- Bem... eu estava conversando com os garotos e... o Ben chamou meu pai de cafajeste.

- O quê? Ele ficou maluco?

- Calma, Liam, ainda não expliquei. Ele não chamou. Era uma brincadeira. Eu chamei ele de cafajeste, ele disse “cafajeste é seu pai”. Ele não tinha a intenção de me magoar, mal me conhece. Não deve nem ter entendido porque eu deixei eles.

- Alex, não fica assim. Como você mesmo disse, ele não teve intenção, não sabe sobre a sua vida.

- Eu sei, Liam, não estou magoado com ele. É só que... eu fico lembrando das pessoas falando sobre meu pai e... dói. Dói muito. Odeio que falem mal dele, odeio mesmo. É o meu pai – uma lágrima caiu do olho do jovem.

- Ei, calma – Liam o abraçou de canto – Não dê ouvidos a esses fofoqueiros de merda. Tem gente que não sabe cuidar da própria vida, então resolve xeretar a dos outros. Manda todo mundo se foder – Alex riu sem humor – Seu pai é um cara muito legal. Essas pessoas não conhecem ele como você.

- Eu sei. E não é só por isso que to chateado.

- O que mais?

- Meus irmãos.

- Ah. O trio parada-dura.

- Sim, eles mesmo. Continuam me vendo como “o bebê que arruinou a família deles”.

- É falta de piroca pra eles – desta vez Liam conseguiu fazer o amigo rir.

- Ai, só você mesmo – balançou a cabeça – Eu sempre fui legal com eles, tentei me aproximar, mas eles me mantém distante. Sempre me excluem. Já faz tanto tempo, Liam. Por que eles não deixam esse rancor de lado?

- Porque são orgulhosos demais. E sabe de uma coisa? Eles são muito imaturos por pensarem em você desse jeito. Todos com vinte anos na cara e ficam com esse nhemnhemnhem.

Alex riu.

- Acha que um dia irão me aceitar?

- Eu não posso prometer nada. Mas um dia terão e irão.

- Espero. O Ben – levantou-se num salto – Tenho que falar com ele. Eu devo ter deixado ele super sem graça.

- Vai lá.

Antes de Alex sair, a porta foi aberta por ninguém menos que Ben.

- Alex.

- Eu sinto muito – disseram em uníssono e riram.

- Então – começou Ben – Eu sinto muito falar aquilo do seu pai.

- Não, eu que sinto. Você nem fazia idéia. Me desculpa ter deixado você falando sozinho.

- O João me contou, resumidamente. Me desculpe.

- Sem problemas – apertaram as mãos.

- Cara, ta um calor infernal – Liam resmungou – Vamos à piscina?

- Boa idéia – Ben concordou. – Vou mandar uma mensagem para os outros, chamando-os também – disse e assim o fez.

Os jovens começaram a se despir. Alex, de repente, lembrou-se da brincadeira de Ben. Olhou para trás, conferindo se ele não o estava observando-o. Não, não estava. Mas, na verdade, Ben estava. Quando o companheiro de quarto desviou o olhar dele, o menor olhou disfarçadamente para ele. Fingia pegar algo em seu guarda-roupa enquanto Alex retirava a camisa. Ben quase morreu quando ele ficou com o tronco despido. A pele era branca, o peito possuía poucos pêlos, a barriga formava um belo tanquinho. Abaixo do umbigo, uma linha de pêlos. Alex flexionou os músculos. Aquilo foi super sexy. E aí ele abaixou as calças.

Ben corou. Alex estava nu! Não era a primeira vez que o via assim, já o vira nu no vestiário após a educação física e quando o jovem se trocava no quarto, mas desta somente desta vez manteve o olhar sobre ele. As pernas peludas eram bem torneadas. O membro, que não era nada pequeno, era envolto de pêlos castanho claros que acabaram de ser aparados. O bumbum era branquinho, sem pêlos e redondinho.

- Alex, cuidado. O Ben ta olhando pro seu rabo – Liam o entregou, falando naturalmente.

- O QUÊ?!  - Alex gritou. Encarou Ben e cobriu o membro com as mãos.

Ben corou. Fuzilou Liam com os olhos, que agora gargalhava como um bobo.

- Ben, você é escroto, hein? Fica olhando pra minha bunda?

- Alex, eu... eu...

- Melhor não falar mais nada. Seu tarado!

Ben olhou novamente para Liam, que continuava a rir de sua cara. Mostrou o dedo pra ele, despiu-se e vestiu uma sunga de banho preta e um short; Alex e Liam já haviam vestido as sungas e os shorts também. Só que havia um problema que Ben tinha que enfrentar.

- Vamos lá? – disse Alex.

- Não vou poder ir – falou Ben.

- Por que não?

O menor ergueu as mãos em punhos para ele, mostrando os pulsos marcados.

- Ah. Os cortes.

- Parece que não irei à piscina nem hoje nem no resto do ano.

- Irá sim – falou Liam – Um segundo.

Procurou algo em uma de suas gavetas, até que pegou dela um par de munhequeiras.

- Aqui. Use isso – entregou à Ben.

- Valeu Liam. Mas será que não vão desconfiar?

- Não, não vão, fique tranqüilo. Muitos daqui usam.

- Ta, né – murmurou, pondo cobrindo os pulsos. Deu certo, não dava para ver as cicatrizes

 Pegaram suas toalhas e seguiram para o prédio principal, onde ficava a piscina.

***

Depois de terem explicado à Ben sobre a vida de Alex, os garotos saíram da ala de lazer. Ben foi procurar Alex para lhe pedir desculpas. João, Gilbert e Harry foram para o salão de jogos, já Josh preferiu voltar para o seu quarto. Estava com vontade de ler e iria procurar algum livro em guardado em seu armário.
Estava andando pelo campus quando viu um jovem de cabelos loiro claros sentado em um dos bancos de madeira, recostado, lendo o romance A Culpa é das Estrelas. Era Ricky. Ele havia pedido emprestado o livro a Josh quando este terminou de relê-lo.

Ricky e ele estavam bem íntimos. Conversavam como amigos, claro, sobre diversos assuntos como o colégio, musica, filmes e séries de TV que gostavam e Demi Lovato, o que uniu os dois. Ricky não pedia mais para beijá-lo desde a última vez. Será que ficara chateado por não ter querido se assumir para os amigos, como Ben fizera? Ele disse que entendia e que se assumiria também quando ele mesmo o fizesse. Mas por que não se assumiu também? Por que esperar por ele?

Josh foi andando até chegar ao banco onde ele estava.

- Oi – cumprimentou-o, sentando-se.

- Oi – Ricky lhe devolveu o cumprimento exibindo seus dentes incrivelmente brancos. O sorriso dele era tão lindo...

- O que está achando do livro?

- É muito bom. Claro que teria sido melhor se eu tivesse lido antes de assistir ao filme, mas é muito bom.

- Pois é. Este ano saiu a adaptação de Cidades de Papel. Aproveita que ainda falta um tempinho e lê antes.

- Sim, sim. Você me empresta?

- Claro. Mas vou tenho que ler antes – riu.

- Bem, eu vou deixar você lendo.

- Não, não vá. Eu... gosto de conversar com você.

- Eu também gosto de conversar com você. Mas você ta lendo, então...

- Não tem problema, eu faço uma pausa. A propósito, tem até uma coisa que eu queria perguntar a você.

- O que é?

- Por que você não quis se assumir?

- Ah. Isso.

- Você não precisa responder se não quiser.

- Não, tudo bem. Eu... não sei exatamente. Parte de mim queria dizer “gente, também sou gay”. Mas a outra parte dizia “não é uma boa hora”. Eu não sei, eu sinto uma... insegurança. Sei que ficariam do meu lado, tive a prova com o Ben, mas eu não quis falar que eu sou gay. Ainda não me sinto à vontade.

- Eu sei como se sente, Josh. Eu só contei aos meus amigos no ano passado. Confesso que achei que alguns iriam cortar amizade, mas não. Até que foi tudo bem. Uma das minhas amigas disse até que eu realizei o sonho dela.

- De ter um amigo gay?

- Sim, sim, isso mesmo – riram – Josh, não se preocupe. Veja: eles conhecem você há mais tempo que o Ben. Vão te aceitar do jeito que você é. É o que amigos de verdade fazem.

- Eu sei. Mas não sinto que estou pronto ainda.

- Cara, você vai sair do armário, não liberar a bunda – respondeu, irônico. Josh ficou de queixo caído e deu-lhe um empurrão no ombro.

- Palhaço. Eu sei lá. Ainda não é a hora certa.

- Entendo. Não se sinta obrigado a se assumir. Faça-o somente quando sentir-se à vontade.

- Obrigado – sorriu de canto.

Nenhum dos dois disse mais nada. Ficou um silêncio desconfortável.

- Bem, eu... eu... vou indo. Falo com você depois.

- Claro. Até... – a frase foi interrompida pelos celulares de ambos, que vibraram. Era uma mensagem de Ben.

Piscina. Topam?

- Ben chamou a gente para ir à piscina. Você vai? – Josh indagou ao loiro.

- Se você for, eu vou.

- Vamos lá, então.

Seguiram juntos até o dormitório. Harry estava no quarto vestindo uma sunga de banho azul escura. Por um breve momento, puderam vê-lo nu.

- Vocês também vão à piscina? – indagou a ambos.

- Sim, a gente recebeu a mensagem do Ben.

- Hum. Nos vemos lá, então – retirou-se. Josh e Ricky ficaram sozinhos no quarto.

Ricky abriu a porta de seu guarda roupa e pegou uma sunga de banho vermelha na gaveta. Retirou a camisa pólo verde que usava e a calça jeans, ficando somente de boxer branca. Enquanto Josh também retirava sua camiseta, ele olhou para o corpo de Ricky. Aquele corpo tão belo, sensual... de repente, lembrou-se do sonho que tivera com ele na primeira noite no instituto àquele ano...

***

Estavam todos se banhando no chuveiro do vestiário. Josh estava ensaboando seu corpo. Neste segundo, Ricky apareceu com a toalha enrolada em sua cintura. Retirou a toalha, exibindo o membro envolto de pentelhos loiros. Aquele corpo era tão perfeito...

O loiro foi para o chuveiro ao lado dele. Abriu a torneira e a água caiu sobre seu corpo. Ricky fechou os olhos, sentindo a água fria molhar seus cabelos e descer por todo o seu corpo. Esfregou-se com as mãos suavemente. Aquele corpo molhado, Josh tinha vontade de tocá-lo.

Os demais alunos saíram terminaram seu banho. Josh e Ricky estava sozinho no banheiro. O moreno desviou o olhar do colega e voltou sua atenção ao próprio banho. Estava ensaboando suas costas quando, acidentalmente, deixou o sabonete cair. Parou perto dos pés de Ricky. Os dois se encararam.

- Eu pego pra você – sussurrou. Ele se abaixou lentamente, os olhos verdes não desgrudaram de Josh. Pegou o sabonete no chão e foi subindo lentamente. Estendeu a mão com o objeto para Josh, que permaneceu parado, encarando as órbitas verdes. Até que ele estendeu a mão para pegá-lo de volta. Ricky o soltou, mas o sabonete escapou da mão de Josh.

Ele foi abaixando-se lentamente olhando para Josh outra vez. Quando o pegou no chão, foi subindo lentamente, porém, desta vez, passando o sabonete pela perna de Josh. Começou pelo tornozelo; subiu pela canela, coxa, até chegar a barriga de Josh. Passou o sabonete suavemente por ali. Josh mantinha os olhos fechados, sentindo a carícia dele. Aquilo era excitante. Ricky desceu o sabonete até a virilha. Josh olhou para ele. Com a outra mão, o loiro segurou seu membro e começou a lavá-lo. Fez um leve movimento para frente e para trás. Josh fechou os olhos, gemendo. Ricky estava o masturbando.

Sentiu os doces lábios tocarem os seus. Ele lambeu seu lábio inferior, pedindo passagem, este lhe cedeu. Exploraram a boca um do outro, aproveitando o momento. Logo, o beijo se aprofundou, teve mais paixão, desejo. Josh agarrou os cabelos de Ricky, puxando-os. O loiro gemeu entre o beijo. Pararam para tomar ar e voltaram a se beijar com a mesma intensidade.

Ricky parou de beijar seus lábios e foi descendo os beijos pelo pescoço. Deu uma leve mordida, arrancando um gemido de Josh. Foi para o peito, chupando o mamilo direito e mordendo de leve. Fez o mesmo no outro mamilo. Josh gemia e revirava os olhos de prazer.

Foi descendo mais os beijos, chegando ao umbigo e o chupou. Ao chegar à virilha, viu que o pênis já estava ereto. Beijou a virilha, arrancando suspiros de Josh. Olhou para cima, encontrando os olhos dele. Enquanto o olhava, chupou a glande. Josh gemeu novamente. O loiro foi chupando devagar, movimentando sua língua naquele membro. Josh urrava de prazer sentindo aquela boca quentinha e doce chupando-o.

 Ricky aumentou a velocidade da chupada e deu uma sugada, Josh soltou mais um urro de prazer. Tirou a boca do membro e deu atenção às bolas, colocando as duas dentro da boca e sugando-as. Depois, voltou ao membro. Josh segurou em sua cabeça, ajudando-o com os movimentos.

Ricky interrompeu o boquete e pôs-se de pé. Atacou a boca de Josh, que lhe cedeu na hora. O moreno arranhou as costas dele, fazendo-o gemer de dor, e parou as mãos em sua bunda. Deu um forte aperto nelas, ele gemeu de prazer...

***

- Josh? Josh? Hello.

Despertou do transe com os dedos de Ricky estalando frente a sua face. Piscou algumas vezes e olhou para o loiro.

- O que foi?

- Perguntei se você não vai para a piscina.

- Ah. Sim, sim, eu vou. Só um minuto.

- Tudo bem.

Ricky sentou-se na cama enquanto Josh retirava as calças. Josh sabia que ele estava sendo observado por Ricky. Corou. Espiou por sobre o ombro e viu que ele o observava, sim. Voltou o seu olhar para o próprio corpo. Quando Josh olhou para baixo, corou. O pênis estava ereto! E agora? O que iria fazer?

- Ricky, eu vou ao banheiro antes. Pode ir na frente.

- Tudo bem – assentiu e saiu. Josh foi correndo para o banheiro e retirou a boxer. O pré-gozo melava a glande. Abriu a torneira do chuveiro e tomou um banho de água fria para afugentar aquela ereção.

***

Quase todos os alunos do Bom Futuro estavam na piscina. Era o dia mais quente naquele ano. O DJ estava tocando Shake It Off, de Taylor Swift, neste momento. Gilbert e Ben apostavam corridas, João nadava por toda a piscina. Os demais estavam sentados na beirada com os pés na água.

- Cara, daqui um mês já é nosso primeiro jogo – Liam comentou, referindo-se à primeira partida de futebol do time dos Tubarões-Martelo.

- É – falou Harry – Mal posso esperar. Os Free Birds irão cantar o hino nacional na cerimônia.

- Legal. Os pais de vocês vem? – perguntou.

- Meus pais não perdem por nada – respondeu Josh.

- O meu pai virá. Mas será a primeira vez que a minha mãe não assistirá a um dos meus jogos – Gilbert disse, cabisbaixo.

- Por que não? – Ricky perguntou.

- Bem... meu pai e eu tivemos... um desentendimento com ela.

- Ah. Entendo – disse. Preferiu não pedir detalhes. O amigo já aparentava estar chateado só por falar nisso.

João estava nadando submerso, usando óculos de mergulho. Sem querer, esbarrou em uma pessoa. quando voltou à superfície da piscina, viu que a pessoa era Gordon. Desde o dia em que Ben se revelou e Gordon mostrou um comportamento homofóbico, não se falavam mais. Gordon literalmente se afastou dos amigos. Não falava nem olhava para a cara de nenhum deles nas aulas. Nos corredores, passava direto por eles, como se fossem estranhos.

- Presta atenção, merda! – exclamou Gordon. João franziu a testa.

- Vê lá como fala comigo, ta legal? Ta achando que ta falando com quem?

- Vai se foder – disse, e se afastou de João.

- Otário – gritou para ele. João revirou os olhos, ainda com os óculos, e voltou a nadar.

Assim a tarde se seguiu. Os jovens refrescaram-se na piscina até dar 18 horas, e todos saíram para que a piscina fosse fechada. A maioria foi direto para os dormitórios, alguns poucos que restaram foram para o vestiário tirar o resíduo da piscina no chuveiro.

- Odeio quando tenho que sair da água. – Ben disse à Josh.

- Eu sei. Vontade de ficar aqui sempre. Eu já vou direto pro meu quarto, tomar um banho.

- Ta. Eu vou usar o daqui antes.

Josh saiu do salão da piscina, enquanto Ben ficou ali, secando seus cachos. Foi em direção ao vestiário, que estava quieto. Todos já haviam saído. Seguiu para o chuveiro, abriu a torneira e a água fria caiu sobre seu corpo. Passou a mão pelo corpo de modo suave, ficando ali por uns cinco minutos, até que desligou o chuveiro. Pegou a toalha novamente e se secou. Retirou as munhequeiras por um breve momento e olhou os pulsos. O mais recente corte já havia cicatrizado. Felizmente Liam tinha algumas e as emprestou, senão todos descobririam sobre a sua automutilação. Colocou-as de volta e estava prestes a sair, quando ouviu vozes.

- Tem certeza de que aqui é seguro?

- É, sim. Todo mundo já saiu. Vem.

As vozes eram familiares. E o vestiário era seguro para quê?

- Aqui. Vem. – disse a segunda voz

De repente, ouviu estalos. Estalos de beijo. Franziu a testa. Não, não era possível. Na verdade, era. Num colégio interno tão grande, não poderia haver apenas um garoto gay.
O som dos estalos. Estavam vindo dos chuveiros lá nos fundos do vestiário. Em passos silenciosos, seguiu o som, até que parou. Foram substituídos por gemidos.

- Oh. Isso é tão bom – era segunda voz. Ele estava quase reconhecendo.

Continuou andando lentamente. A segunda voz ainda gemia.

- Isso. Chupa gostoso. Assim. Chupa, amor.

Meu Deus!, pensou. Um deles estava fazendo sexo oral no parceiro. Ele recuou. Não seria legal ver isso. Mas a voz... ele queria saber quem era. Assim, continuou andando lentamente até que chegou ao box de onde vinha. Espiou pelo canto e seu queixo caiu quando viu quem eram os donos das vozes.

Pedro, ex-membro dos Trogloditas, estava de pé, desnudo, recebendo sexo oral de Luis Gustavo, o líder dos Free Birds, ajoelhado, ainda usando a sunga azul clara.

- Meu Deus – sem querer, falou em voz alta, chamando a atenção dos dois, que o olharam assustados.

- Merda! – xingou Pedro, pegando sua sunga e a vestindo. Luis Gustavo estava sem reação.

Pedro foi em direção a Ben, que tentou fugir, sem sucesso. O maior o agarrou pelo braço e o prensou contra a parede.

- O que é que você ta fazendo aqui, porra?

- Eu.. eu... só vim tomar banho. Eu... – respondeu, nervoso.

- Você não devia estar aqui. Você... Argh! Escuta aqui – apontou o dedo na cara dele – Não conte a ninguém sobre o que você viu aqui. Entendeu? A ninguém! Eu juro que se você contar eu te mato! Entendeu?

Ben ficou calado, assustado. Pedro estava ameaçando-o de morte!

- Você entendeu?! – elevou o tom de voz.

- Eu entendi, eu entendi. Não irei contar nada. Eu prometo.

- Eu acho bom mesmo. – disse soltando o jovem e saindo do vestiário.

Ben respirou fundo. Olhou para o lado, vendo Luis Gustavo olhando para ele, com os olhos marejados.

- Você e ele?

- Não conte a ninguém. Por favor – pediu e se retirou, chorando.

Ben ficou ali, sozinho, ainda chocado com o que presenciou: Luis Gustavo era gay e tinha um caso com Pedro.

***

- “Eu aceito, Augustus. Eu aceito” – Ricky recitou o último verso do romance.

-Gostou? – perguntou Josh, secando o cabelo com a toalha. Ele e o amigo estavam no quarto.

- Bastante. Toma aí – entregou para ele o livro, que deixou-o sobre o criado mudo – Vou lá me encontrar com o pessoal no salão de jogos.

- Tudo bem. Eu encontro vocês lá.

- OK.

- OK.

Sorriram um para o outro, repetindo a frase de Hazel Grace Lancaster e Augustus Waters. Josh se levantou da cama e abriu o guarda roupa e escolheu uma roupa para vestir. Deixou-a sobre a cama e retirou a toalha. Pegou o hidratante, despejou pelas mãos e passou suavemente pela perna esquerda, apoiado na cama. Depois, mudou para a perna direita. Terminando com as pernas, ficou de pé, de frente para a porta, passando o creme pelos braços. Enquanto passava pelo abdômen, a porta foi aberta e Harry entrou no quarto, tendo a visão de Josh nu. O moreno corou e cobriu suas partes intimas com a toalha.

- O que faz aqui?

- Este é meu quarto também.

- Ah. Claro. Como é que fui esquecer disso?

- Ta tudo bem com você?

- Sim. Por que a pergunta?

- Vai ficar me tratando secamente para sempre?

- Por que não, né? – indagou, com ironia.

- Josh. Não faça isso comigo.

- Vai começar – revirou os olhos.

- O que há com você?

- A gente precisa recomeçar todo o melodrama de novo?

- Quer saber? A quem estou querendo enganar? Não vou conseguir fazer com que você confie em mim de novo, não é?

- Aleluia, você finalmente se deu conta.

- Quando você se tornou tão frio?

- Eu, frio?

- Sim, você. O que houve com você? Nem parece mais o Josh que eu conheço.

- O Josh que você conhece morreu no dia em que você disse “sai da minha vida, seu viado”.

Harry abriu e fechou a boca ao mesmo tempo. Sentia uma grande dor no coração por Josh estar o destratando.

- Eu era outra pessoa na época.

- E não mudou nada. Por que veio para cá? Por que, entre tantos colégios no país, tinha que vir logo para este?

- Eu nem imaginava que você estava aqui. E fico feliz em saber, são e salvo. Que está vivo.

- Hã? Como assim? Do que você está falando?

- Não é nada – abaixou o olhar – Deixa pra lá.

- Não, não vou. O que você quer dizer com “vivo”, Harry?

- Nada! Lembra que você disse que não quer mais ouvir nada vindo de mim? Então, vou atender ao seu pedido – ia saindo do quarto, mas Josh segurou seu braço.

- Ei, ei. O que aconteceu no último ano?

- Esquece, Josh.

- Você não queria que eu escutasse você?! Então, me fala agora! – gritou. Logo foi calado por Harry, com um beijo.

Foi pego de surpresa por ele novamente. Harry segurava em sua cabeça e explorava cada canto da sua boca. Diferente da última vez, tinha mais desejo nele. E ele não parecia estar fora de si naquele momento. Ele queria mesmo beijá-lo.

Harry parou o beijo e olhou nos olhos de Josh, sem dizer nada. Soltou-o e abriu a porta do quarto, saindo sem pressa e fechando-a.

- Droga – o jovem sussurrou para si. Aquele beijo fora a prova que precisava de que os sentimentos por Harry não haviam ido embora. Só haviam descansado.

Josh apoiou as mãos na parede respirando fundo.  Estava enfrentando um dilema. Ele amava Harry. Mas também amava Ricky.


Notas Finais


Tivemos surpresas aqui neste final, hein? Pedro e Luis, quem diria? Aposto que o ship Peen (Pedro + Ben) vai vir com tudo agora, hahaha.

Rosh ou Jarry, eis a questão. E agora? Para quem o Josh entregará seu coração?

E por favor, me digam o que acharam da historia do Alex. E esse Liam, amigão né? Quanto ao Ben, que tarado. Olhando pro corpo dos amigos. Mas quem não olharia para esses gostosos? Queria mesmo é ter todos eles peladoes na minha cama! YAHAHAHAHAHA!

Essa parte do sonho Rosh foi um dos mais gostosos de se escrever. Escrevi ouvindo Crazy In Love, versão 50 Tons (to viciado).

Gente, sobre o nome do time de futebol, Tubarões-Martelo foi o melhor que pude inventar. Me desculpem se pareceu bobo. E o nome do coral do colégio, peguei base no nome que se autodominavam os personagens masculinos de Grease - Tempos da Brilhantina, com o magnifico e na época cabeludo John Travolta. Pra quem não assistiu, recomendo. Um clássico. Não recomendo o 2°, com a Michelle Pfeiffer. Não assisti, mas sei que é um horror. A própria atriz se arrepende de tê-lo feito

E GENTE, SAIU O O CLIPE DE COOL FOR THE SUMMER! AAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!!!!!!!!1 POOORRRAAAAAA, QUE CLIPE FODASTICO! DEMI DIVA GOSTOSA E LACRADORA! NINGUEM PODE CONTIGO, MINHA RAINHA! SUPEREOU WE CAN'T STOP! ASSISTAM: https://www.youtube.com/watch?v=il9nqWw9W3Y
Os comentários do anterior responderei amanhã. Por que não hoje: dedos cansados, hehe. Espero que tenham gostado do capitulo. Beijao :3 S2


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