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História G.B.F. (Gay Best Friend) | Malec (HIATO) - Tyler


Escrita por: malechuca

Notas do Autor


Inhaiii viados e viadas
Boa leitura bebês

Capítulo 3 - Tyler


- A duas primeiras aulas são de matemática, o dia será maravilhoso - Ragnor diz sarcástico quando se senta em minha frente, virando para trás - A única coisa boa é que o professor é um gostoso da porra.


- Ragnor!


- Eu estou mentindo?


- Eu me nego a responder.


- Eu sei que você toca uma pensando nele - reviro os olhos o ignorando - Não se preocupe, eu também toco.


Observo o professor entrar na sala e retirar a jaqueta, mostrando sua camiseta preta mega apertada.


- Eu vou ficar umedecido a aula inteira - Ragnor sussurra antes de virar para frente.


Seguro o riso, abrindo o caderno para copiar os exercícios. Estou em época de provas, ou seja, tudo está sendo revisado, ou seja, estou fodido.


Eu não suporto matemática. Se essa matéria fosse uma pessoa, ela seria amiga de física e química e com certeza eu as empurraria na frente de um ônibus.


A minha sorte é que o professor ajuda todos em sua aula então levanto, indo até sua mesa.


- Alguma dúvida? - ele pergunta atencioso e sorrio confirmando.


Tyler e eu nos conhecemos há alguns anos quando mamãe o convidou para passar o natal conosco. Eles haviam se conhecido na faculdade.


Tyler sempre passava alguns feriados lá em casa, já que seus pais moravam no Canadá, então ele já era considerado como um parente nosso.


Tiro minhas dúvidas, com muita dificuldade é claro. É difícil manter a concentração com o sorriso de Tyler. Ragnor tinha razão, ele é um gostoso da porra. Eu não sei como mamãe nunca se apaixonou por esse maldito sorriso.


Assim que volto para meu lugar, Ragnor me encara maliciosamente, reviro os olhos. 


- Tyler é o famoso homão da porra, admita - Rag diz quando me sento.


...


O dia foi resumido em revisão, eu nunca achei que odiaria tanto estudar.


Quando a última aula termina vou até a biblioteca com Ragnor em meu encalço.


Procuro algum livro do Júlio Verne enquanto Rag me encara suspeito.


- Pelo menos uma vez você pode não inventar algo que envolva um pinto?


- Ele ficou te olhando o tempo todo durante as aulas e só faltou te engolir no refeitório, eu percebi.


- Quem estava me olhando? - estreito os olhos curioso.


- Seu amiguinho professor - seu tom irônico se acentua quando diz amiguinho.


- Tyler? - ele confirma balançando a cabeça.


Torço a boca em desconfiança, Ragnor tem a terrível mania de achar que algo está acontecendo quando não há nada acontecendo.


- Isso é coisa da sua cabeça.


- Da cabeça dele você quer dizer, não é? E não é da cabeça de cima que eu estou falando - o ignoro e continuo procurando pelo livro.


- Ele não é gay.


- Você precisa arrumar seu gaydar. Essa escola está cheia de viados.


- Isso inclui eu, você e mais quem? - o encaro sério.


- Foi só um palpite - ele mente.


Ragnor acha que não vi a marca vermelha em seu pescoço, eu sei que ele anda se pegando com alguém nos banheiros. Quem exatamente, eu ainda não sei.


Acho o livro que estava procurando e levo até o balcão.


Depois de assinar a lista olho para trás a procura de Ragnor apenas para descobrir que ele sumiu. Ele tem esse hábito de sair sorrateiramente.


Desço as escadas guardando o livro em minha mochila e acabo esbarrando em alguém.


Novamente.


- Alexander - ele esbanja aquele sorriso charmoso enquanto eu coro - Me desculpe.


- Não se preocupe, Izzy teria gritado e xingado.


Rio pensando no quanto ela teria xingando.


- Você está bem? Fiuei sabendo do que fizeram em seu armário.


Engulo em seco enquanto balanço a cabeça confirmando, constrangido demais para dizer algo.


- Sinto muito - Alexander afaga meu ombro, e eu só queria que aquela mão estivesse em outro lugar - Isabelle faltou hoje, mas pediu para te avisar que amanhã é obrigatório que você se sente comigo... Quer dizer na mesa, com a gente - ele sorri nervoso - Então tudo bem?


- S-sim, porque não? Até amanhã - sorrio dando meia volta e sigo pelo corredor até chegar ao portão de entrada.


Alexander Lightwood me fode, eu te imploro.


A rua já está vazia. Eu sempre sou apressado para ir embora, mas dessa vez esperei todos saírem. Depois do que escreveram em meu armário e todas as piadinhas que escutei o dia inteiro, eu não queria mais aturar nada do tipo.


Quando chego na esquina um carro para ao meu lado e buzina.


- Quer uma carona? - olho para dentro do carro e vejo Tyler levantar seus óculos de sol e piscar um dos olhos.


- Não precisa, eu vou a pé mesmo - respondo meio hesitante.


- Vamos, aproveito para ver sua mãe - ele insiste e logo destrava a porta a abrindo - Faz um tempo que não a vejo.


Pelo que conheço, sei que ele não vai desistir tão cedo e é capaz de me acompanhar o caminho inteiro apenas para me deixar constrangido. Então entro no carro, jogando a mochila no banco de trás. Coloco o cinto e Tyler dá partida.


Não leva mais de cinco minutos para chegarmos em minha casa.


Desço do carro e caminho até a porta, a abrindo e dando de cara com mamãe.


- Estou atrasadíssima meu filho.


- Novidade. Tyler veio te ver - aponto para o carro estacionado em frente a nossa garagem.


- Esse homem só fica mais gostoso com o tempo.


- Mãe! - ela beija meu rosto alisando meu cabelo como sempre faz.


- Se cuide, eu te amo.


- Eu também - respondo desanimado.


Tudo que eu queria era ficar sozinho. Not today Magnus, not today.


Mamãe vai até o carro cumprimentá-lo e vejo ela apontar o dedo para mim e logo se despedir acenando. Tyler sai do carro e vem em minha direção.


- Posso usar o banheiro?


- Lá em cima, você sabe onde fica.


Após ele entrar, subo as escadas indo até meu quarto para me trocar. Assim que coloco minha camisa abro a porta me deparando com Tyler.


- Eu só i-aquela é a Rupaul? - ele pergunta apontando para um pôster ao lado da minha cama.


- Sim- respondo com vergonha -  Como você sabe?


- Eu amo Rupaul's Drag Race.


- Por que diabos um hetero assistiria um reality show de drag queens? - Tyler ri enquanto eu o encaro srm entender.


Minhas bochechas devem estar parecendo um rabanete de tão vermelhas.


- Talvez o hetero não seja tão hetero.


Ele se aproxima enquanto eu só sei lembrar do que Rag me disse.


- Desculpa, eu não quis dizer aquilo - Tyler para em minha frente, a menos de um passo de distância.


- Magnus, você realmente ainda não percebeu - dou um passo para trás mas ele me segura pela cintura com uma das mãos, me impedindo de me afastar.


- Não percebi o quê? - pergunto nervoso, por seu rosto estar muito próximo do meu.


- Que eu também sou gay.


Tyler me beija e não tenho tempo algum para ficar surpreso.


Notas Finais


Tudo bom queridas?

Imaginem o Tyler como o Tyler Hoechlin (t e s ã o)

Quem vocês gostariam como bff lesba do Magnus? Aceito sugestões.

Byebye ♡


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