Capítulo 2. Acampamento Brooke.
— Você fez a inscrição? — Dinah perguntou.
— Sim, Lauren foi um pouco resistente, as férias é quando elas vão para a casa dos Jauregui — Verônica disse para o telefone, vendo Lucia assentir ao seu lado.
— Já falou com a Brooke? — perguntou novamente acariciando a coxa da esposa que lhe sorria terna.
— Sim, minha filha sabe o que tem que ser feito, e Annie filha da pintora de rodapé também, sabe — respondeu. — Mas eu não sei se é uma boa ideia, Melody é muito parecida com a mãe, e acredito que a Cabello tenha transformado a minha outra sobrinha em uma Barbie.
— Fique tranquila, assim como a Cabello foi capaz de gostar dessa… pessoa. Carmen também saberá gostar da irmã — Dinah disse por fim. — Mas agora eu preciso amar minha morena, tchau dedo mole.
— Vai te fuder Dinah, nem parece mãe de família — Verônica ralhou.
— Você também não, agora não empata minha foda como sempre — riu ao finalizar.
— Eu não sei, sinceramente como eu fui fazer amizade com essas pessoas — ouviu Dinah gargalhar do outro lado.
— Tchau passiva — colocou o celular sobre o criado mudo e virou-se para sua mulher. — Olá…
Semana seguinte.
P. V. Melody Morgado.
Meu nome, Melody Morgado Jauregui. Filha de Lauren Jauregui, — com alguma puta por aí. Tenho 15 anos, estou no segundo ano do ensino médio, atualmente faço parte do time de rugby do colégio, sou a capitã, — modéstia parte eu sei muito bem o que fazer em campo.
Tenho uma melhor amiga chamada Mandy, essa é filha das melhores amigas da minha mãe. Mandy e eu somos como carne e unha, inseparáveis, não tenho ideia de como e quando nos tornamos assim, só sei que a tenho como irmã, melhor dizendo a irmã que provavelmente eu nunca terei.
E tem as minhas madrinhas, a tia Vero e a tia Lucy, são simplesmente as melhores pessoas do mundo, elas são como mães pra mim, sempre cuidaram de mim quando a minha mãe tinha os plantões no hospital.
Minha relação com a minha mãe Lauren, posso dizer que somos bastante amigas por sermos muito parecidas, mas por sermos tão parecidas assim brigamos muito. Puxei muita coisa dessa e uma dessas coisas foi a teimosia e a cabeça dura, mas eu simplesmente a amo, e nao acredito que teria mãe melhor que ela.
— Acorda pirralha — senti meu cobertor ser jogado a muito distante de mim, minha mãe estava ao pé da cama, com seu habitual macacão de oficina.
— Só mais cinco minutos mãe — pediu, e logo tratei de colocar o meu travesseiro sobre o rosto.
— Nem mesmo três minutos, Mel, levanta, por favor, a Verônica daqui a pouco está aí com a Mandy — falou novamente.
— Elas podem ir, eu nem quero esse acampamento mesmo — virei para o lado oposto ao que eu estava.
— Mas eu quero que vá, precisa de misturar com pessoas diferentes da Mandy — senti o canto da minha cama se afundar.
— Esse é o problema, eu não quero conhecer ninguém — respondi.
— Me pergunto de quem você puxou isso.
— Ah não se ilude, foi da senhora mesmo.
— Levante já daí Melody Morgado, não quero nem mais um “piu”. E espero que tenha feito sua mochila — senti levantar.
— Não dá pra fazer a mochila, ela já vem feita — resmunguei.
— O que disse?
— Disse que já arrumei como você me ensinou — levantei a cabeça do travesseiro e lhe sorri.
— Ok, estou te esperando lá embaixo para o café.
— Vai ser legal — Mandy me olhou.
— É claro, você normalmente fica por aqui, eu iria para a casa dos meus avós, iria ver meus tios, passaria boa parte da minha férias nas praias de Miami, mas não, tô aqui indo a um acampamento, que terei que seguir regras… — a encarei totalmente tediosa.
— Terá mais tempo comigo — disse a garota com um sorriso de lado, revirei meus olhos em sua direção. — Pensa pelo lado bom — ela sorriu.
— Ok, é o acampamento da tia Brooke — falei.
— Isso, tá entrando no espírito — piscou em minha direção.
P. V. Carmen Estrabão.
Meu nome, Carmen Cabello Estrabão. Filha de Camila Cabello, — e alguma pessoa muito sortuda que não tive a oportunidade de conhecer. Tenho apenas 15 anos, estou mo segundo ano do ensino médio faço parte do clube de teatro do meu colégio.
Tenho apenas duas melhores amigas, e lógico o Nick o filha das minhas madrinhas, esse tem 17 anos, mas é o melhor cara que eu poderia conhecer em toda minha vida.
E tem as minhas madrinhas a tia Dinah e a tia Normani, ela são simplesmente as melhores pessoas que eu conheço em todo o mundo, sempre me trataram como se eu fosse filha de sangue delas, — e por muitas vezes a tia Dinah me disse que eu era sua filha de coração.
Minha relação com a mamãe era simplesmente a melhor relação de todo o mundo, Camila era a mãe mais perfeita de todo o mundo, pois nunca em hipótese alguma faltou algo, me dava muito amor, carinho e educação, eu era inteiramente grata a ela e tudo que ela fazia por mim, os sacrifícios que ela passava por mim. Eu era extremamente feliz com minha mãe e a nossa pequena família.
Juntei todas as minhas forças pra me colocar pra fora da minha cama, era pra ser um dia que dormiria até o sol raiar, mas Tia Dinah insistia nestes projetos férias.
Ela me prometeu que seria maneiro e eu provavelmente iria conhecer pessoas novas, e bem, eu adoro pessoas novas.
Joguei o meu cobertor para o outro lado é levantei calmamente, encarando minha mãe com uma xícara de café em mãos.
— Bom dia — dei-lhe meu melhor sorriso, e a vi me sorrir de volta.
— Preparada? — perguntou entrando no quarto e indo se acomodar em minha cama.
— Eu estou ansiosa, mas eu adoraria ficar aqui, ou ir com você pra casa dos meus avós — respondi, tentando escovar os dentes.
— Sua dinda teve uma ótima ideia, vai ser uma experiência legal, querida — mamãe falou um pouco mais alto. — Vai conhecer pessoas diferentes da Samantha ou a Jessie.
— Eu sei — cuspi o líquido da minha boca e voltei ao quarto.
— Mas você tem que me prometer que irá ficar longe de confusão, nada de pasta de amendoim, espero que a Dinah tenha lembrado da sua alergia — falou pensativa. — Você colocou a bombinha dentro da mochila? Você pegou calcinhas extras? E o absorvente? — tomou um gole do café.
— Sim, mamãe. Eu coloquei e peguei tudo — respondi arrancando um sorriso.
— Vou sentir tanto a sua falta — limpou o canto dos olhos.
— Eu também mamãe — sorri pra ela, que ainda continuava a tentar limpar o canto dos seus olhos.
P. V NARRADOR.
Annie encarava a mãe nervosa andando de um lado para o outro da sala de estar
— Ok, você já me falou o que eu devo fazer — a menina falou.
— Nós não podemos errar em nada, Annie — a mulher por fim caiu sentada no sofá.
— Ok mamãe, eu já entendi. E é por isso que você também precisa se acalmar — pediu com um sorriso de lado.
— Ela está pirando? — Troy entrou na sala terminando de vestir sua camiseta, observando a esposa e a filha.
— Sim, são apenas duas adolescentes. Ela tem que entender que vai ser mais fácil do que ela espera — disse para o pai.
— Vai dar tudo certo. Hum, vá dormir. Eu cuido dessa moça aqui — piscou para filha que fez uma careta.
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