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História Gêmeos - 18 - noite de caçador!


Escrita por: issackkorelly

Notas do Autor


Vcs sabem que eu não editei nem nada, não é?
Por favor me avisem nos comentários sobre os erros, e qualquer outra coisa também.

Capítulo 22 - 18 - noite de caçador!


A noite fria e sem tantas estrelas a vista. Apenas as luzes acesas da cidade criando uma paisagem deslumbrante para se apreciar do alto dos prédios. A brisa gélida na escuridão era como um carinho das sombras, sombras essas escondidas onde menos se espera. O mau que tantos temem, bem aos seus lados e dentro de cada um.

  Caçar não era algo difícil, pelo contrário. Os seres humanos faziam questão de facilitar tudo para criaturas da noite. Pareciam até se oferecerem como banquete.

  Um riso cínico ecoou...

  - Prefiro caçar os do sexo masculino.. - Yukine relembrou a conversa de mais cedo.

  - então o que quer pegar? - o mais novo soltou simples.

  - você vai primeiro. - soltou um suspiro. O vento contra sua face era forte, mesmo assim não o sentia por completo. Até parecia morto, chegava a ser um tédio - algo contra?

   - de modo algum!

  Do alto do prédio de onde os gêmeos observavam os habitantes da cidade item e virem se podia ver os mais variados tipos de pessoas. Todas reclusas em seus próprios mundos fechados e comumente falsos. Se soubessem um quinto do que os cercava, não viveriam pois se deixariam tomar-se pelo medo.

  Enquanto isso uma mulher nos seus vinte e cinco anos andava com pressa por entre os demais a sua volta. Dessa vez passara muito da hora de chegar em casa e seu marido certamente lhe encheria de perguntas sobre onde infernos estava.

  Suspirou olhando no relógio de pulso os segundos passarem. Maldito sinal que fechara no momento em que chegara para atravessar.

  Ela ainda não acreditava em tudo o que estava acontecendo em sua vida, nunca imaginou em toda a sua vida que o 'amante' podesse lhe trazer tantos problemas. O homem por quem havia se encantado em favor da beleza que possuía já não era mais o mesmo. Agora ficava de cobranças, marcação e jogatinas.

  A casa estava caindo...

  Olhos claros, moreno, forte, jovem e esperto. Muito esperto! E exatamente por isso teria de abrir mão dele, o que era uma pena... Se fosse um pouco mais burrinho e continuasse na inocência... Ela lamentou enquanto atravessava a pista.

  Depois de tantas desculpas esfarrapadas e histórias mau contadas já não havia mais nada que o fizesse acreditar nela.  Ele não era o tipo fácil de manipular e jamais se entregava por completo, sempre atento, nunca fechando os olhos. Se seu marido fosse metade desse homem jamais teria casado consigo, ela sabia bem disso. Como era difícil manter sua vida de luxos.

  Após sair da avenida principal a mulher olhou em volta analisando suas opções. Podia pegar um atalho e cortar metade do caminho, o que certamente seria bem útil. Porém havia um 'Q' nessa ideia. As ruas por onde teria de seguir seriam muito perigosas e não estava muito afim de correr esse risco.

  Olhou mais uma vez a hora constatando que o tempo passava não estando minimamente inclinado a o seu favor. Não havia escolhas, o jeito era torcer para que o pior não viesse a acontecer.

  As ruas por onde entrou dali para frente eram mais desertas. Situação incomoda! O frio também parecia aumentar fazendo-a tentar refugiar-se no casaco caríssimo. Porém não muito útil naquela situação. Trincou os dentes irritada, terminaria com o amante assim que chegasse em casa e por telefone, já estava cansada de engana-lo, não por consciência, mas pelo fato dele não ter nada de bobo. O amante nunca soubera sobre ela já ser casada e como não era nenhum multimilionário como seu marido, seria ele a ser descartado. Interesses financeiros em primeiro lugar, e depois: poderia pagar qualquer carinha bonita por uma noite de prazer. E melhor, não lhe cobraria mais que notas de papel!

  Amor era um estorvo!

  - hey gostosa! - um bêbado que mau se aguentava em pé gritou do outro lado da rua e a mesma revirou os olhos. Ceninha mais ridícula!

  Apertou o abraço em volta do corpo involuntariamente, o frio era imenso. De perguntava como tiver a coragem de se dispor a passar por isso apenas por um um homem bonito de sorriso e olhar misterioso.

  A arrepio lhe envolvel o corpo ao lembrar do olhar do homem notando pela primeira vez um pequeno detalhe: ele jamais havia dito que a amava, o que agora até feria seu ego. Sempre se valia muito da beleza e juventude que possuía como arma para encantar os trouxas que logo se apaixonavam pelo seu teatro. Mas pelo visto ainda não o tinha por completo, era mesmo uma pena terminar tudo ainda assim. Suspirou vendo a fumaça pálida sumir lentamente após sair através de seus lábios, pensaria melhor sobre isso quando estivesse em casa.

  As ruas onde estava agora eram por inteiro desertas, também havia por lá vários galpões abandonados. Ótimo, agora vinha o pior trecho.

  - licença senhora...

  A primeira reação que tivera foi se irritar, não era nenhuma velha para ser chamada dessa maneira. Mas logo lembrou-se novamente do quanto era perigoso era a região e lamentou internamente por ter resolvido seguir aquele caminho.

  - o que quer? - indagou seca ao se virar na direção de onde vinha a voz.

  A surpresa fora grande ao notar se tratar apenas de um rapaz, o garoto devia ter em torno de seus quinze, dezesseis anos e melhor. Estava sozinho.

  Soltou o ar dos pulmões esperando a resposta para sua pergunta. O rapaz começou a se aproximar entrando cada vez mais na área mais iluminada da rua o que também deixava sua feições mais nítidas.

  Era um garoto bonito, muito bonito. Cabelos prateados e pele pálida ainda que levemente corada e olhos esverdeados profundos. Sério e de pouca expressão.

  - a senhora me parece com frio...

  - eu não sou velha para me chamar de senhora! E qualquer um estaria com frio em uma noite como essa - soltou um riso irônico.

  - mas é casada.

  - isso não é da sua conta!

  - posso resolver o problema do seu frio..

  - o quê?

  - como prefere morrer? - ela se espantou ao ouvir a pergunta.

  - pare de brincadeiras garoto! Você é louco ou o quê? - disse dando um passo para trás e ligo virou-se retomando sua direção. Não ficaria mais um minuto sequer ali.

  A susto que tivera fora grande ao ver que havia uma cópia do mesmo garoto  naquele lado da rua também. Agora sim isso parecia perigoso. Ela iria dizer algo mais as palavras não saíram pois no mesmo momento sentiu seus ombros serem tocados. Não havia ouvido passos.

  O coração acelerou descompassado ao perceber a proximidade da face daquele garoto e a sua, porém sua visão estava focada m outro local: pele de seu pescoço. O corpo atrás de si era quente o suficiente para que mesmo sem um contato direto ela pode-se sentir seu calor. Demasiado quente. O inesperado raspar das presas arranhando a epiderme a fez engolir em seco. Ao podia ser uma piada, deu a alguns passos para o lado empurrando o garoto para longe de si.

Yuki soltou um pequeno suspiro levando uma das mão aos cabelos e os bagunçando um pouco, admitia para si mesmo que não possuía paciência para isso é que de fato era lhe cansativo. Teatro não era sua área mais efetiva. Riu baixo.

A moça já havia começado a correr quando uma linha reta de fogo que se ergueu como uma parede apareceu a sua frente a assustando ainda mais. Ela sentiu uma batida falhar aceitando que de fato, ou estava vendo coisas ou aquilo estava longe de ser uma brincadeira.

- como prefere morrer?... - a pergunta foi refeita.

Às lágrimas começaram a descer pelo rosto borrando a maquiagem antes tão bem feita.

- eu não quero morrer... - sussurrou baixinho.

- é uma pena.. - também sussurrou, porém irônico ao pé de seu ouvido.

Logo levou uma de suas mãos a cabeça da mulher e a outra a seu ombro. Os dentes afundaram na pele atravessando a carne quente e arrancando um grito agudo de sua 'caça'.

"Nada silêncio", O mais velho pensou soltando uma risadinha.

Yuki não demorou para sungar até a última gota de sangue de sua vítima. Por último deixou o corpo cair inerte sobre o chão sujo e frio, assistiu silencioso o fogo surgir e começar a queimar lentamente a carne do ser morto. Um minuto de silêncio em respeito a nada além das crenças. Não conhecia aquela mulher é tudo que poderia saber dela era: falsa, traidora, egoísta, manipuladora, gananciosa, mentirosa e outras qualidades que ele não se encontrava muito interessado em obter.

  - desculpe irmão, mas eu não tenho paciência para teatro!


Notas Finais


Pronto! :3
Não tinha avisado que esse seria maior?


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