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História Gêmeos Potter's - Queria que você tivesse morrido!


Escrita por: Rebirth-Bellator

Capítulo 18 - Queria que você tivesse morrido!


Após entrar, Sol fechou a porta, Severo a encarava com desgosto.

- Oque houve agora? - perguntou Sol preocupada.

Ela estava muito preocupada, Severo nunca a olhava daquele jeito.

- Por Merlin, oque aconteceu? - perguntou Sol, cada vez mais preocupada.

- O Sr. Crabbe venho até mim, para me contar, que ele viu você - disse Severo, apontando para Sol - aos beijos com o Potter.

Sol estava de boca aberta e com os olhos arregalados, incrédula, ela imaginou que Crabbe fosse ficar bravo, depois do acontecimento, mas nunca imaginou que ele tivesse neurônios para armar uma coisa dessas.

- Brilhante! - disse Sol rindo - ele deve ter gastado seus últimos neurônios pensando nisso.

- Você acha isso engraçado? - disse Severo, a reprovando.

- Calma, você acreditou? - perguntou Sol confusa.

Ela parou de achar engraçado e começou encarar Severo séria.

- É óbvio que acredito! - exclamou Severo.

- Bem, eu não fiz isso, eu posso ir embora agora? - perguntou Sol, se virando para porta e segurando a maçaneta.

- Ainda não acabamos, eu não acredito em você! - disse Severo bravo.

- Mas devia, porque eu sou sua filha, e ele apenas um aluno! - disse Sol, um pouco mais alto e com raiva.

- Ele pode ser meu aluno, mas não é ele que usa Oclumência para esconder algo de mim! - debateu Severo no mesmo tom que Sol.

- primeiro, ele é burro demais para aprender Oclumência, segundo, MINHA PALAVRA VALE MAIS QUE A DELE PELO FATO DE SER SUA FILHA - gritou Sol irritada.

- Oque sua palavra de filha vale? - disse Severo, zombando quando disse a palavra filha - a filha que usa Oclumência para mentir? a filha que é mimada? a filha que só apronta?

Sol ficou chocada com a declaração do Severo.

- Então minha palavra de filha não vale? - perguntou Sol com dificuldade de entender.

- Não! - respondeu Severo com feroz.

- Bom... eu posso ir agora? - perguntou Sol.

Ela só queria sair mais rápido possível, para que o Severo não a visse chorando.

- Pode - disse Severo - mas antes, me entregue a Magia.

- Por que? ela não fez nada - disse Sol, com os olhos cheio de lágrimas.

- Você me desobedeceu, então vou tirar uma coisa que você gosta, agora, me entregue a Magia! - ordenou Severo, pegando um pote de vidro.

- Eu queria que você tivesse morrido, não a mamãe! - disse Sol com raiva botando a mão no bolso.

Sol entregou a Magia, Severo a colocou dentro de um pode de vidro, Magia colocava sua língua para fora em forma de protesto.

Eu vou pegar você de volta, eu prometo - prometeu Sol a Magia.

- Você é um péssimo pai! a mamãe teria vergonha de você - disse Sol, apontando para Severo furiosamente.

- Saía agora! - ordenou Severo apontando para porta.

- QUERIA QUE VOCÊ TIVESSE MORRIDO! - gritou Sol, saindo da sala batendo a porta.

Sol saiu correndo em direção ao banheiro feminino do primeiro andar, onde ninguém iria incomodá-la. Chegando no banheiro, Sol conferiu se não havia mais ninguém, assim ela poderia chorar em paz.

Como ele pode me tirar a única coisa que eu realmente gosto!? - falou Sol, na língua das cobras, chorando.

Sol caminhou em direção as pias para lavar seu rosto.

Como ele pode ser assim? ele é meu pai, ele devia me amar! - disse Sol molhando seu rosto.

- Oque você está falando? - disse uma voz feminina chorona.

Sol deu um pulo com o susto, ela se virou para ver da onde vinha a voz, ela viu a fantasma, Murta Que Geme.

- Não é da sua conta! - disse Sol, fechando a torneira.

- Por que você está chorando? - perguntou Murta, flutuando.

- Não estava chorando, só estava lavando meu rosto - disse Sol irritada.

Sol saiu do banheiro, ficou uns minutos no corredor antes de voltar para meninas.

Sol foi para o salão principal para almoçar.

- Nossa, onde você estava? - Perguntou Pansy.

- A Magia está doente - mentiu Sol, tomando um gole de suco de abóbora.

- Foi por isso que Severo lhe chamou? - perguntou Ellen curiosa.

- Foi - mentiu Sol, ela não queria que as meninas soubessem o verdadeiro motivo - então... perdi alguma coisa?

- Bem... a gente não conseguiu terminar todas as tarefas - disse Pansy comendo.

- Aposto que vocês ficaram só conversando - disse Sol olhando para as amigas.

- Claro que não, é que as tarefas estavam muito difíceis - defendeu-se Pansy.

- Você poderia nos emprestar as suas tarefas de novo? - perguntou Ellen olhando com olhos de cachorrinho para Sol.

- Claro... mas não estão comigo, esqueci na sala do Severo - disse Sol se lembrando - eu não vou poder emprestar hoje, talvez amanhã, pode ser?

Pansy e Ellen concordaram, Sol não queria falar com Severo hoje.

- Eu esqueci de te contar, Warrington colocou o nome no Cálice - disse Ellen entusiasmada.

- Bom, pelo menos alguém da Sonserina está concorrendo - disse Sol, comendo uma coxa de galinha.

- Tomara que ele seja escolhido - disse Pansy

Sol gemeu ao sentir seu peito arder.

- Você está bem, Sol? - perguntou Ellen, parecendo preocupada.

- Sim, eu só estou com um pouco de falta de ar - disse Sol, respirando pesado.

- Você tem certeza? - perguntou Pansy percebendo que sua amiga não estava bem.

O peito de Sol começou a arder, ela estava sentindo muita falta de ar.

- eu... vou... enfermaria - disse Sol com muita dificuldade para respirar.

- Devemos ir com você? - perguntou Ellen preocupada.

- Não... obrigada... não falem pra ninguém, nem mesmo meu... pai - disse Sol juntando todas sua força para falar.

As meninas concordaram com a cabeça, Sol foi caminhando até a enfermeira encostada na parede com medo de cair. Quando chegou na enfermaria, ela rapidamente já avistou a curandeira.

- Oi querida, precisa de ajuda? - perguntou curandeira docemente.

- Meu... peito.... arde - disse Sol ficando com mais falta de ar.

- Vamos até a cama - disse curandeira segurando a Sol pelo braço.

Mas Sol acabou desmaiando a caminho da cama.



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