História Genshin Impact - headcanons - First.

Momento: você cuida deles após uma batalha.

FEAT. - Anemo boys. (Aether, Scaramouche, Venti, Kazuha, Xiao & Heizou.)

AETHER 

Que Aether é um pequeno pedaço de céu, já todo mundo sabe. De verdade. Ele é o tipo de garoto que fica vermelho só de a ver entrando no mesmo cômodo. Do tipo que sente o coração batendo forte contra o peito a cada sorriso seu. Do tipo que poderia ficar te escutando horas e horas sem fim, completamente em silêncio, apenas apreciando o quanto você fica bonita quando está empolgada.

E é exatamente assim que ele se encontra no momento.

Um manto rosa cobre as suas bochechas, e embora você não esteja sorrindo e muito menos empolgada, ele sente que o seu coração poderia saltar pela boca de tão rápido que está.

"Como é que isso aconteceu?!" você questionou, suas orbes carregadas de preocupação procurando o rosto do garoto. Mas ele tentava a todo custo escondê-lo, deixando bem óbvio o seu estado caótico de vergonha. 

"Ah... Digamos que os hilichurls me pegaram desprevenido."

"Desprevenido?" 

Você estava intrigada. Não entendia o motivo do garoto estar agindo de maneira tão estranha, e muito menos o por quê dele parecer tão hesitante em contar o que realmente aconteceu.

"É, eu... Estava pegando umas flores."

"Flores?"

"Viparyas."

Você ergueu as sobrancelhas. Repentinamente, o motivo do garoto parecer tão envergonhado começou a ficar mais claro. 

Viparyas eram as suas flores favoritas.

"Eu ia trazer para você mas... Elas ficaram arruinadas durante a batalha." pela primeira vez desde que o tinha abordado, o garoto finalmente ousou encará-la. "Me perdoe."

Um sorriso de orelha a orelha floresceu no seu rosto, e decidiu deixar claro o quanto tinha apreciado a intenção do rapaz, depositando um selar na testa dele.

"Não preciso das Viparyas. Você é muito mais bonito."

SCARAMOUCHE

A expressão do garoto permanecia intacta enquanto a observava colocando uma bandagem sobre o ferimento no seu joelho. Seus olhos indigo carregavam uma indiferença à qual você já havia se acostumado, e mesmo com as reclamações que ele disparava na sua direção, você continuava serena.

"Você precisa ter mais cuidado. Não esperava que fosse se deixar derrotar por um simples grupo de hilichurls, Kuni."

O rapaz cerrou o maxilar perante as suas palavras ousadas. Como você poderia ter coragem de se dirigir assim a ele? Qualquer outra pessoa faria de tudo para se manter o mais distante possível.

Aliás, se não fosse pela sua estupidez de ter se colocado no meio da batalha, ele não teria se distraído, e também não teria acabado nessa situação. No final, tudo era culpa sua.

"Já disse para não me chamar assim."

Apesar das palavras frias, você abriu um sorriso na direção dele, tombando a cabeça para o lado.

"Mas esse é o seu nome, não é? Kunikuzushi."

Scaramouche respirou fundo.

Por que é que ele continuava permitindo que você ficasse por perto? Era irritante para um caralho. 

"Pronto. Não precisa me agradecer, viu?"

"Eu não iria. Não precisava da sua ajuda."

"Se esse é o caso, por que não me mandou embora?"

O garoto, pego de surpresa perante a sua observação, enrijeceu o maxilar. Você estava certa. Por que ele não a tinha mandado embora ainda?

Talvez, só talvez, ele até gostasse da sua companhia.

"Não precisa dizer nada. Você é muito mais fácil de ler do que aparenta." com um sorriso de canto nos seus lábios, você piscou para o garoto, antes de se retirar do cômodo. 

O mesmo permaneceu quieto, observando a sua silhueta até sumir do seu raio de visão. 

E sentindo as maçãs do rosto esquentando brevemente, o antigo harbinger logo as acolheu nos seus palmos, uma risada fraca escapando sem que pudesse evitar.

"Que garota... Insuportável."

VENTI 

"Isso dói!"

Venti choramingava, se debatendo sob o seu toque. Você, no entanto, apenas ignorava, seu foco permanecendo no corte horrível que o garoto tinha acarretado no braço. Seus dígitos seguravam delicadamente no algodão banhado em álcool, e Venti puxava o ar entre os dentes toda a vez que o material entrava em contato com o seu machucado.

Claro, não doía tanto quanto ele queria fazer parecer. Afinal, estamos falando de Barbatos, o Arconte Anemo. 

O garoto era apenas extremamente dramático.

"S/NNNN!!"

"Vai Venti, eu sei que não dói tanto assim."

"Dói sim! Dói muito! Nunca experienciei tamanha dor!"

Uma risada deleitada escapou por entre os seus lábios. "Você é digno de um prêmio. Nunca vi alguém tão dramático." 

"Oh, mundo cruel! Nem minha guerreira é capaz de compreender o meu sofrimento!" o bardo levou a destra à testa dramaticamente, se desviando do seu olhar crítico. 

Você revirou os olhos, depositando um tapa carinhoso na testa do garoto, e recebendo um "ow!" como resposta. O bico que se fez presente no rosto do arconte acarretou um sorriso no seu. Não podia negar, ele era adorável. 

"Primeiro o braço, agora a testa! Desse jeito, serei obrigado a-"

Antes mesmo de conseguir terminar o seu raciocínio, Venti foi interrompido por um par de lábios resvalando a maçã do seu rosto. Surpreso com a sua iniciativa, ele a encarou, seus dígitos sobrevoando o local que havia sido beijado. 

"Era isso que você queria?"

O bardo riu soprado ao escutá-la. O sorriso travesso dançando no seu rosto deixando bem claro que havia voltado à sua postura comum.

"Creio que terei que mudar as minhas táticas. Você me conhece bem demais, Windblume."

KAZUHA

Se havia alguém que apreciava qualquer tipo de demonstração de carinho, esse alguém era Kazuha. Coisas triviais como um simples "tenha um bom dia!" eram sempre bem vindas para o samurai.

E por isso é que ele não conseguia evitar sorrir delicadamente enquanto a observava caminhando de um lado para o outro, sua expressão desesperada anunciando o quanto estava preocupada com ele.

"Onde que eu guardei?!!"

O loirinho soltou uma risada sem graça ao observar o cômodo que, aos poucos, começava a ficar completamente do avesso. Tudo o que antes se encontrava minuciosamente arrumado, agora estava espalhado nos mais variados cantos do quarto. 

"Está tudo bem! É apenas um arranhão-" Kazuha tentou intervir ao vê-la abrindo a gaveta da roupa interior, seu rosto ganhando um tom rosado intenso assim que uma das calcinhas saiu voando na sua direção.

"Eu sei que eu tenho algum curativo por aqui! Tenha paciência!"

"Ei..." o garoto tentou chamar a sua atenção uma última vez, mas prontamente desistiu, apenas caminhando na sua direção com um suspiro. A destra do loiro viajou em direção ao seu pulso, o qual segurou antes de a puxar contra ele. 

Foi inevitável para você arregalar os olhos perante o gesto, o rosto escondido no peito do samurai o impossibilitando de ver a vermelhidão nas suas bochechas.

"K-Kazuha..."

"Não vim pelo curativo. Estar com você é sempre um agradável deleite, meu bem."

XIAO

"Já disse que estou bem!"

Bem como Scaramouche, Xiao é incapaz de demostrar qualquer tipo de fraqueza. E ao contrário do antigo harbinger, ele é mais difícil de ler. 

Ele é incapaz de compreender os humanos na sua totalidade e a sua excentricidade. E por isso é que ele fica genuinamente confuso ao ver o seu olhar transbordando preocupação. Ele não consegue entender o motivo do seu desespero.

"Você está fazendo uma cena à toa."

"Você não entende!" você retrucou, cerrando o maxilar. E de fato, ele não entendia. Você sabia disso, e cabia a você dar alguma clareza ao adeptus. "Não estou fazendo uma cena por conta dos seus machucados! Estou fazendo uma cena porque a possibilidade de acontecer algo de ruim com você me assusta!"

Xiao prendeu a respiração ao ouvir o seu desabafo, um nó intenso se formando na sua garganta. 

Agora ele finalmente começava a entender as suas ações.

Você se importava mais com ele do que ele pensava, claramente.

Afim de esconder as bochechas avermelhadas depois de chegar a uma conclusão abrupta, o garoto se virou de costas para você, soltando um "hmpf" por entre os lábios.

"Não se preocupe. Prometi que iria te proteger e é exatamente o que eu farei."

O adeptus espreitou sigilosamente sobre o próprio ombro, na tentativa óbvia de ter a chance de ver a reação que você teria às suas palavras.

"Não vou te deixar."

HEIZOU

"De novo?"

Você cruzou os braços sobre o peito ao ver a figura de um Heizou sem graça e cheio de arranhões no corpo, se aproximando. Chegava a ser impressionante. 

Não, sério. 

O garoto parecia ter um dom especial para arrumar encrenca. Você apenas se distanciou por dois minutos e foi o necessário para ele voltar parecendo que tinha acabado de sair do meio da guerra dos arcontes.

"Eu só queria ver o que eles estavam escondendo naquele baú..."

Você suspirou arrastado. Heizou não tinha salvação. Seus instintos de detetive estavam sempre afiados, e as consequências desse fato eram, bem... Isso.

"Ei, podia ser pior! Teve uma vez em que a Kujou Sara me mandou numa missão e-"

"E você encontrou um grupo de magos do Abismo Hydro que ficaram brincando com você dentro de bolhas de água. Sim, Heizou. Você já me contou essa história. Umas mil vezes." uma risada divertida escapou por entre os seus lábios, e caminhando em direção do rapaz, você o acolheu nos seus braços, afim de o ajudar a caminhar. "Vamos, assim que a gente chegar no acampamento vou cuidar dos seus machucados."

Ele sorriu levemente perante isso. 

"Você está me incentivando a me machucar mais vezes."