História Ghost - Park Jimin - Capitulo 3

- Gosta de orquídeas? 

- É óbvio, as cores combinam com o meu cabelo. - apontou os fios sorridente graçolando e a Renê sorriu.

As duas andaram direcionando seus passos a uma varanda que dava acesso a um jardim que parecia ser maior que a casa, em si. 

Tudo era incrível naquele casarão. O jardim tinha esculturas gregas e flores de todos os tipos. Podia - se contar todas as cores, tamanhos e tipos. Rosas, magnólias, margaridas e as incríveis e faladas orquídeas.

- Que lugar incrível Renê. Como mantém isso tudo tão... lindo? - as duas caminhavam para dentro do jardim até chegarem em um banco de madeira e, se sentarem.

- Foi uma promessa menina!

- Quer contar o que aconteceu? - A garota percebeu que os olhos da  senhora estavam mais tristes.

- À três anos atrás, meu filho, costumava cuidar dessas flores. Todos os dias eu o via daquela varandinha, cortar, regar e até mesmo conversar com elas. Até que... 

- O quê?! O que aconteceu?

- Ele começou a se comportar de uma maneira odienta e passou a não ser mais o mesmo. Um dia, enquanto eu fazia o almoço, ele me disse que estaria ocupado durante alguns dias e me pediu para cuidar das flores - "Prometa cuidar do meu jardim" - E é óbvio, que eu prometi a ele que cuidaria. Mas, não deveria ter deixado ele dar o primeiro passo para fora de casa. Em minha cabeça nada aconteceria a meu menino, mas ele nunca mais voltou. 

- Me desculpa eu não deveria ter falado is..

- Não... é melhor dizer do que esconder. - limpou o rosto e levantou devagar. - Fique um pouco aqui, dê uma volta. O jardim é bem grande - piscou - Depois eu venho te chamar.

A garota então se levantou e saiu em direção oposta à de Renê. Se glorificando com aquele magnífico jardim de flores conhecidas e peculiares.

A garota andava entre a parede de rosas brancas e vermelhas. Passando a mão entre as flores a menina estava maravilhada com tamanha beleza do lugar. Pensou em qual grande seria o trabalho, para fazer juízo a promessa ao filho. 

Tudo foi interrompido quando deu de cara com uma escada. "O quê? Que porra de escada é essa?" Pensou consigo e suas orbes se direcionaram ao topo da escada.

- Ei... Quem é você? - colocou as mãos em cima da rosto para cobri - lo do sol.

- Me perdoe... - Seus olhos se encontraram. Que homem maravilhoso. Era lindo demais, para ser verdade. Ela nunca havia visto uma beleza igual, totalmente descomunal. Era impressionante como o sorriso daquele homem mexeu com ela. - De - desculpe, mas qual o seu nome?

- Harper.. O que faz aqui? Achei que a Renê morava sozinha.

- E mora... - desceu três degraus para ficar a altura rende a de Harper - Eu só cuido do jardim. São muitas mudas para uma senhora cuidar sozinha.

- Realmente! - encantada com o sorriso alvíssareiro do garoto ela retribuiu e se corou. 

- Está vermelha - passou a mão sobre o rosto delicado da caçadora. - Que bonitinha! - Seus olhos viraram tracinhos. Aquilo foi extremamente fofo, na verdade, fofo demais para ser digerido. - O que faz aqui madame?

- Eu vim cuidar de algumas coisas para a Senhora Renê. 

- Vai ficar por quanto tempo?

- Mais ou menos um mês.

- Interessante. Posso te dar uma coisa?

O garoto que parecia um Deus grego aos olhos de Harper, se virou e da parede de flores, retirou uma rosa branca e a entregou.

- Obrigada... - envergonhada ela pegou a o rosa da mão dele e acenou um tchau.

- A rosa só vai morrer quando você realmente achar alguém que ama. - "Então a rosa não vai morrer tão cedo", pensou rudemente e sorriu disfarçando para o garoto - Espero te ver de novo por aqui madame. 

(...)

- Que fofo! Mas onde vou te colocar? - se referia a flor. Se abaixou e a colocou dentro de um copo com água que tinha ali. - Agora sim! - Mostrou os dentes para a flor e se deitou.

A atitude simples, a deixou a pessoa mais feliz do mundo em todos os sentidos, pelo menos naquele momento.

Ainda vinda de um homem tão bonito. Fisionomia forte, cabelos cor de mel e um sorriso de quebrar as pernas de qualquer mulher por ai. Inclusive as dela.

Mas os pensamentos que levavam a esse garoto, lembrara a ela também que ele não tinha aura. Pelo menos ela não vira. Mas provavelmente ela, achara ser o calor do momento. Estava tão encantada que, não viu seu ponto mais precioso e brilhante. Estranho.

A noite chegou e ela ja se preparava para dormir. Ficou o dia todo pensando no tal jardineiro que vira mais cedo, no mundo mágico de Garden. Penteando seus cabelos sobre uma penteadeira que havia perto de sua cama, ela ainda usava sua critividade, para imagina - la em momentos com o homem que lhe fizeram tremer de calor entre as pernas.

"Meu deus Harper, agora não é hora de pensamentos como esse. Você acabou de conhecê - lo, e outra só por que ele te deu uma flor, não quer dizer que..." - mantinha isso em sua mente, enquanto ia penteando os fios roxos com um pente qualquer.

- Boa noite Harper! - Ouviu por trás da porta e assim respondeu:

- Boa noite Renê! 

Ao se colocar sob as cobertas, prendeu seu cabelo em um rabo de cavalo mal arrumado e tratou de colocar sua máscara de dormir.

Dentro de sua cabeça, seu cérebro começava o trabalho de relaxamento, enquanto seus olhos - que estavam fechados - refletiam a ela um sonho com o magnífico rapaz. 

"Ela estava no mesmo jardim. Trajava um vestido branco colado e estava com seus cabelos sobre um coque muito bem feito. Tinha pedras brilhosas e algumas flores envolvidos com o penteado. 

- Venha preciso te mostrar algo! - o garoto jardineiro apareceu, do além, ao seu lado, que trajava também um terno branco, agarrou - lhe a mão, levando a menina a um paredão de orquídeas roxas. - Combina com você Harper!

- Que lindo! - estava tudo muito lúcido e parecia ser realmente real.

- Mas... eu trouxe você aqui, por que tenho um segredo para contar a você!

- Já?! Eu acabei de chegar, não precisa me contar agora.

- Faço questão... Você podia ter chego a 30 anos atrás. No primeiro dia eu iria ter contado a você.

- Então... me diga! 

-  Bem - soltou um risada forçada - Eu não sou bem quem você pensa que sou?

- Pois bem, me mostre quem és de verdade? 

- Primeiro, eu quero que você deite na grama e feche os olhos. - O jardineiro orientou e assim ela fez. - Agora relaxe!

- Mas o que você vai... - Interrompeu sua própria fala ao sentir que o corpo do homem estava ao seu lado. 

- Apenas relaxe! 

- Estou relaxada, mas o que isso me mostrará de você? - o sentiu entrelaçar seus dedos nos dele.

- Está sentindo?

- O que?

- A paz... É exatamente o que precisa saber. Que todas as vezes que pensar em mim, eu vou estar com você, para te trazer a alegria. Que eu lhe trago a paz que você merece. Por isso, me leve em sua cabeça. Não me esqueça! - A garota que sentia um peso enorme sair de seu coração, sorriu e abriu seus olhos, ficando com um dos cotovelos apoiados no gramado, enquanto observava com delicadeza, cada detalhe do homem que estava ao seu lado.

- Acho que nem se eu quisesse, poderia fazer isso. Se estou sonhando com você, é por que estou em pensando em...  VOCÊ. - tocou o nariz do rapaz .

- Mas... - levantou ficando da mesma forma que a garota - Quem lhe garante que isso seja, realmente um sonho? - sorriu duvidoso.

- Como assim?! Claro que é... Eu nunca ficaria vestida assim, num lugar como este, com alguém como você. É tudo muito perfeito para ser real.

- Então isso pode te ajudar! - Estalou o dedo e..."

- Harper... Esta na hora de acordar! 

Por que aquele bendito sonho acabara logo agora?