Ela já esteve lá antes, sabia que aquela era a zona fantasma, estava com um vestido longo e muito lindo, segurando um belo buquê de flores com aromas frescos e delicados, uma coroa estava em sua cabeça, centenas de fantasmas estavam a sua frente ajoelhados, ela se sentia extasiada, parecia aquele um dos maiores momentos da sua vida, e ao seu lado, estava aquele que ela mais amava, com uma coroa flamejante na cabeça ascenando para os fantasmas a sua frente, ela sabia exatamente o que estava acontecendo ali, e estava extremamente feliz com aquilo.
-Paulina... Paulina. Sussurrava Danny balançando levemente o ombro dela tentando acorda-la.
-Hm? Danny, oi querido, que horas são?
-São três da manhã.
-Nossa, eu estava sonhando, era um sonho tão lindo, e você estava nele. Disse ela se virando para ele o abraçando.
-Desculpe atrapalhar isso querida, é que eu vou pra casa e queria me despedir antes dessa vez.
-Mais já? Porque não fica até a manhã? Perguntou ela ainda sonolenta sem conseguir abrir os olhos mas ainda o segurando em um abraço abaixo dos cobertores.
-É que eu também fiquei fora tempo demais, meus pais devem estar preucupados, eu sai de casa ontem eram duas horas e não voltei até agora, meu celular está cheio de ligações perdidas, é melhor eu aparecer antes do amanhecer.
-Entendi querido, puxa aquilo foi tão incrível, nós fizemos tantas vezes, você tem um vigor sobrenatural, haha, foram quantas? Sete?
-Acho que por ae.
-Ah eu tô tão relaxada, ficaria na cama o dia todo hoje, você me cansou.
-Hahaha, foi ótimo mesmo, me sinto tão leve.
-Eu também amorzinho, você tem mesmo que ir?
-Infelizmente sim, mas nos vemos na escola. Respondeu ele a beijando e se levantando vestindo suas roupas.
-Danny, você acha que eu seria... Uma boa rainha?
-Rainha? Mas você é uma rainha, a minha rainha. Respondeu ele enquanto se trocava.
-Eu quero muito... Passar a eternidade ao seu lado menino fantasma. Disse ela se levantando parcialmente se apoiando com o cotovelo.
-E você vai. Respondeu ele se transformando e se aproximando a beijando outra vez, então ficou intangivel e vôou dali para casa.
Ela se ajeitou na cama desligando seu abajur e puxando mais os cobertores, um sorriso estava estampado em seu rosto, se lembrando do sonho e das palavras do halfa.
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