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História Girassóis de Van Gogh - Fodendo no sofá


Escrita por: SrtaPradoAutora

Notas do Autor


Boa leitura ❤️

Capítulo 12 - Fodendo no sofá


Pov. Regina Mills

Quarta-feira. Um dia sem grandes emoções. Eu não havia mais visto a Emma e nem a Ruby. Cada uma com os seus compromissos e isso não me incluía. Nove horas da manhã e os sócios falam e falam coisas chatas. Eu odeio reuniões. Uma xícara de café foi pouco para aturá-los. Foda. Definitivamente eu não nasci para essa vida. Eu não gosto de ser uma mulher de negócios e isso é nítido. Será que em algum momento as coisas farão sentido? Será que existe algum sentido? Papéis e mais papéis. Assinaturas. Discussões. Me parece tolice esses acontecimentos. Eu revirei os olhos várias vezes por não concordar com eles. Por fim, a reunião acabou e cada um foi para a sua sala, inclusive eu.

Ler é obrigatório, entender é outra história. Não que isso seja um monstro de sete cabeças, só é chato. Sei lá. São muitos relatórios, muitos projetos, muito trabalho e pouco tempo. O que seria de mim se não estivesse aqui? O que seria da garota jogada no orfanato se não tivesse tido a chance de ser adotada pelo senhor e pela senhora Mills? Pensando desta forma, me sinto grata por estar nesse escritório. São tantas coisas que se passam em minha mente; coisas inúteis como por exemplo: a mágoa por um desconhecido. O melhor é ignorar sentimentos ruins e focar nas lembranças de uma boa infância ao lado de quem me acolheu. Isso me faz sorrir. Acho que não poderia haver família melhor. 

Mais uma xícara de café. As horas demoram para passar. Às vezes eu sinto uma dor imensurável em minha cabeça. É como se tudo fosse exagero. Não sei se deu para compreender, mas é isso. Dor e mais dor. O tédio se fazendo presente. Estranho, definitivamente estranho. Eu queria saber contar o que se passa comigo de uma forma delicada, mas me parece impossível. Eu sou uma tremenda confusão e acho que já notaram isso. É que tudo aqui dentro parece estar embaralhado. Eu ainda não separei as cartas para conseguir jogar. Eu ainda estou deixando a vida me levar e não sei aonde vou chegar. O que devemos fazer é ignorar o que foi dito e beber o café. 

Eu gosto da bebida quente. Nada que é morno me agrada. Acho que tudo deve ser bem definido. Tipo aquele ditado que diz que ou é oito ou oitenta. Seria tudo mais fácil desta maneira. Sem dúvidas. Sem brigas. Sem discussões nas reuniões. Sem fugir dos fatos. Eu acabo rindo dos meus próprios pensamentos. Eu sei que é contraditório – as minhas atitudes não são lá as mais carregadas de certezas. Tem uma música da Pitty que me agrada onde diz: "E foge da minha mão fazer com que tudo o que eu digo faça algum sentido." Foda. Enfim, três batidas na porta e a figura de uma mulher impotente me fez prender a respiração por alguns segundos. Como alguém pode ser tão estilosa, educada e ao mesmo tempo causar medo? Não digo aquele medo, mas é medo. 

A minha secretária pediu licença e se retirou. Eu fiz um gesto para que Cora se aproximasse e se sentasse na cadeira a minha frente. E assim ela fez. Essa parte do meu dia nós podemos chamar de visita inesperada. E eu não sei se é bom. Droga. Por quê o seu olhar me incomoda? A mulher parece me analisar de cima a baixo. 

- Eu vou direto ao ponto, se afaste da mulher do meu enteado. - A sua voz é firme. Eu acabei rindo da sua fala, mas não foi por maldade. Como foi dito em outrora, infelizmente Regina Mills não tem noção. - Jones não ficou nada feliz em saber que Emma dormiu em sua casa. A sua fama não é lá das melhores. 

- Cora, se o que veio tratar aqui não tem nada haver com negócios, por favor, se retire. Caso queira falar de assuntos relacionados a empresa, eu juro que peço até para lhe servirem um café. - Eu disse tentando ficar séria e não rir mais. - E outra coisa, Emma está a frente de um dos melhores projetos, é normal que ela tenha dúvidas e me procure.

- E por quê ela não veio até aqui? Por quê foi procurá-la de madrugada após uma discussão com o futuro esposo? - Cora disse. Era nítido a desconfiança em sua maneira de falar. 

- Casos de família não me diz respeito. Mas se a senhora está querendo expôr o seu enteado, posso pedir uma bebida e a gente bate um papo. Quem sabe assim não viramos amigas? - Eu disse de forma dissimulada. A mulher pareceu não acreditar no que ouviu.  

- Senhorita Mills, você não merece a cadeira que ocupa. Tu és uma criança brincando e abusando do poder que lhe deram. Eu ainda vou conseguir convencer o seu pai a dar o projeto para o Jones e tirar Emma do seu alcance. Vocês são muito jovens e não controlam os hormônios. 

- Não perca o seu tempo, okay? E não venha insinuar qualquer coisa ao meu respeito. Emma não é o tipo de mulher que me atrai, fique tranquila. Ah, e vocês deveriam parar de tratá-la como um objeto. Ela não é uma posse, dona Cora. - Eu disse. 

- Mas é um rosto bonito, com uma história de vida interessante para limpar a imagem do meu enteado e eu não vou permitir que ninguém estrague o casamento.

- Eu mal os conheço. Eu não entendo essa implicância comigo, senhora. 

- Você toma as mesmas atitudes que eu tomava quando tinha a sua idade. Tu és sedutora e dissimulada. Eu não sei bem o porquê, mas desde aquele almoço não me sai da cabeça que tu és um perigo para a minha família. 

- Eu nem conheço a sua família, senhora. Enfim, eu tenho um compromisso com a minha irmã e estou de saída. Por favor, se puder se retirar. Outro dia nós conversamos. - Eu disse tentando ser gentil. 

***

Zelena estava me esperando numa praça de um bairro afastado. Nós gostamos de estar em um lugar mais tranquilo para fofocar sobre o cotidiano. Beber cervejas, fumar baseados e ouvir músicas. Visto assim nem parece que somos duas empresárias. A simplicidade é o nosso forte; assim como os corações partidos. Foda. Eu sei. Mas fazer o que se o amor não é para a gente. No fundo eu sempre soube que passar a noite me baladas e amanhecer em motéis eram as melhores opções. Pelo menos as belas moças não nos causaria choro. 

A minha irmã estava sentada perto de uma árvore. Eu me aproximei e me sentei ao seu lado. Ela me deu uma garrafa de cerveja já aberta. Possivelmente estava degustando junto da solidão. Eu espero que ela supere e que não fique marcas impossíveis de cicatrizar. Como Zelena é muito branca, as olheiras são nítidas, mesmo com a maquiagem tentando escondê-las. Isso me faz suspirar. Eu passei um de meus braços pelo seu ombro e a puxei para perto.  

- Isso passa, minha princesa. - Eu disse. - Não há amor que seja eterno. 

- Eu estou bem. - Zelena disse e suspirou. - Demorou quanto tempo para esquecer o que ela lhe fez? 

- Digamos que me usar como exemplo não é uma boa escolha. - Eu disse e nós acabamos rindo. - Vamos beber que é mais útil.

- Eu estou me dedicando mais no trabalho e consegui alguns investidores. Acho que papai deve estar orgulhoso. Algumas pessoas nascem para serem felizes no amor e outras no trabalho.

- E eu fico aonde, Zel? - E mais uma vez eu consegui fazê-la rir. 

- Você fica no meio das pernas de mulheres comprometidas enquanto a Ruby nega o tesão incubado que tem por ti.

- Isso não foi legal. Eu não tenho culpa de acabar cedendo a quem já tem alguém. Eu odeio ser assim. - Eu disse e Zelena me olhou desconfiada. - Okay, quando se trata de mulheres maltratadas por babacas eu não me importo. 

Eu não pretendia mais voltar para o escritório hoje. Quando Zelena me chama para sair eu largo tudo para estar ao seu lado. A minha mãe me ensinou que família é prioridade e então eu sempre estarei aqui quando um deles quiser chorar. 

- Maninha, obrigada por tudo. Eu te amo e me desculpe por não ter sido tão presente quando foi contigo. 

- Eu te amo muito. E não se preocupe, até longe você se fez presente. - eu disse. - Ah, e eu estou morrendo de fome, saindo daqui nós vamos parar em algum restaurante. 

- Eu sabia que você diria isso, então fique tranquila porque eu comprei comida para nós.

***

Depois de uma tarde incrível com Zelena eu fui para a casa. Assim que me sentei no sofá o interfone tocou. Eu confesso que estranhei e pensei em dizer que não queria confusão, mas seria mentira, então eu apenas autorizei a sua entrada. Um dia eu vou acabar tendo um infarto com tanta beleza. Caralho. Emma estava linda. Ela vestia um sobretudo que combinava com o tom de sua pele. Nós pés, calçava um lindo Scarpin. A bela mulher entrou, fechou a porta e tirou a roupa. Puta que me pariu, ela não estava com mais nada por baixo. A primeiro momento eu fiquei em estado de choque. Sabe aquele outro ditado que diz: "ela é muito areia para o meu caminhão?", então, estou começando a acreditar nisso.

- Olá, Regina. - Emma disse em um tom de voz rouco. Puta que pariu, quase gozei só com isso. - Como a nossa última conversa terminou de uma maneira não muito agradável, eu quis vim tentar concertar as coisas. 

- Emma, a nossa conversa foi normal. Você pediu para eu não se meter na sua vida pessoal e só. - Eu disse tentando não demonstrar o quão fascinada eu estava. Emma é um enigma. Gostosa também seria uma descrição apropriada. 

- Talvez eu goste de você envolvida na minha vida pessoal... Ou melhor, envolvida em mim. 

Emma me puxou para perto e me beijou. Ela não queria uma resposta para a sua fala, não queria enrolação, não queria clichês e sentimentos, por isso, me beijou. O beijo foi quente, de tirar o fôlego, de me deixar de pernas bambas. Eu acho que estou ficando muito passiva em suas mãos, puta que me pariu. Talvez eu esteja em vantagens, ela já está nua. Podemos considerar isso um fato ao meu favor. O seu perfume é doce. Eu puxei o seu cabelo e passei a língua por sua pele, chupando o seu pescoço, marcando-a propositalmente. Emma gemeu baixo e arranhou as minhas costas – a bela mulher havia colocado as mãos por debaixo da minha camisa. Eu a conduzi para o sofá e a deitei. Tão linda. Infelizmente ou não, eu confesso que é bom admirá-la. Os seus olhos verdes ficam escuros quando o tesão está nos dominando. Ah, eu fico até sem jeito e sem condições de descrevê-la. Eu só sei que os meus toques são delicados, é preciso conhecer cada detalhe de uma obra de arte. Emma fechou os olhos e se permitiu. Eu fui beijando o seu corpo, sorrindo ao vê-la se arrepiar e deixando o desejo gritar mais alto. A sua buceta molhada me deixa extasiada. Não foi preciso pensar muito para chupá-la. O seu gosto é saboroso em demasia. Eu acho que vou acabar gostando mais do que vinho. Eu passei a língua por toda a sua buceta e puta que pariu, que mulher deliciosa. Emma pediu por mais contato. Eu estimulei o seu clitóris e a penetrei com três dedos, fazendo-a gemer alto. Agora eu tenho uma música preferida. A bela mulher começou a rebolar em meus dedos e minha boca. Eu não fechei os olhos pois queria ter gravado em minha mente todas as suas reações. Logo ela gozou... Várias e várias vezes até atingir o ápice. Eu chupei todo o seu gozo, tirei os meus dedos de sua buceta e me deitei ao seu lado. 

- Eu gostei do seu salto, combina com o seu tom de pele, acabou sendo impossível resistir, senhorita Swan. - Eu disse me referindo ao fato dela ter ficado de sapato. 

-Você é idiota assim ou só quando fica em êxtase antes mesmo de ser fodida? - Emma disse com a voz rouca. Ela não estava errada. Eu não duvido nada de ter gozado só por conta de ter tocado-a. 

- Eu não entendo você, Emma. 

- Para o sexo não é preciso compreensões. 

- Estás equivocada e é por isso que acabou me procurando. Antes de tudo, é preciso entender a pessoa com a qual iremos transar.

- Então você me entende muito bem, senhorita Mills. Tu me fode como ninguém. - Ela disse e me deu um selinho. - Agora eu preciso ir para casa trocar de roupa. Jones me avisou que iremos jantar na casa da madrasta dele. - Ela se levantou, vestiu o sobretudo e saiu, me deixando totalmente confusa.



Notas Finais


Críticas são bem vindas ❤️


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