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História Girl in Caos-INTERATIVA - Bancando o investigador.... E a captura!


Escrita por: that-killerr

Notas do Autor


OLÁAAAAAAAAAAAAA COM MAIS UM CAP BEM LOKO P VOCESSSS <3
COMO FIQUEI C PREGUIÇA DE VER UMA FT QUE INSPIRA A APARENCIA DO CLYDE- O INVESTIGADOR BEM EXPERIENTE QUE VCS VAO VER NO CAP E DO DELEGADO QUE É O MARIDO DE LORENA...
AÍ VAI SÓ A DO '' AGENTE COOPER''

Capítulo 5 - Bancando o investigador.... E a captura!


Fanfic / Fanfiction Girl in Caos-INTERATIVA - Bancando o investigador.... E a captura!

 

{...}

FLASHBACK ON.
Ontem a noite.

 

— O que diabos acontece ali?— escuto a voz do Teddy ao surgir, limpando suas mãos com o pano sem deixar de olhá-los.

 

— Não se preocupe, irei ver o que está acontecendo lá, senhor Baker.— eu fui até os dois que estavam conversando algo em sussurros.

 

— Stela… Saia daqui… Não se meta!— disse Leon, me vendo aproximar-se deles.

 

— E deixar que o pior aconteça? Não! Eu vou ficar aqui… Aliás, quero saber o que está acontecendo!— respondi irritada, vendo que o homem de óculos e calça rasgada entre o joelhos me olhava.

 

— O que você é dele?— perguntou o homem, retirando seu óculos e seu boné, jogando-o para a mesa. Percebi que ele está armado, mas logo meus olhos param em seu rosto. Um rosto bem formado, com sua barba rala e bem feita ao redor de sua boca pequena e bem desenhada… Seus olhos eram claro e de duas cores, sendo um deles metade castanho, sendo o resto azul... Isso achei interessante e suas sobrancelhas grossas, mas nem tanto. Seu cabelo mostrou-se liso mas com um toque rebelde e descolado em um topete natural em um louro escuro.

 

 

— Não te interessa...— vociferei irritada, vendo-o sorrir de canto a canto ao deixar Leon cair no chão.

 

 

— Eu não vou perguntar de novo… o que você é dele?— perguntou seriamente, me olhando com seus olhos verdes frios.

 

 

—  Senhor, por favor, volte a sua mesa… Nós iremos resolver tudo...— Teddy começou a dizer do meu lado, um pouco nervoso e gaguejando em algumas palavras.

 

 

— É o dono deste bar, correto?— Teddy apenas afirmou. O homem sorriu e mostrou algo dizendo ser de um policial.— Ninguém… Ousa a se mexer por aqui…. E ah! Esse seu funcionário… Tem passagem em porte e consumo de drogas.— disse o homem, enquanto alisava seu cabelo com seus dedos.

 

 

— Isso é sério? Veio aqui e fez esse show só para dizer isso?— comecei a dá risada vendo que chamei sua atenção. Leon estava paralisado… Então, deve ser por isso que ele sumiu da casa dele e que Lorena está desesperado em sua procura…. Ela nao quis dizer que o filho era usuário de drogas ou que vende…. Claro, claro.—  Leon, cai fora daqui. Vai para o balcão agora.— respondi.

 

 

— Uau! Não é que a garota tem autoridade? Melhor que o dono….— o homem gargalhou, vendo Leon olhar para trás com medo e apreensivo.

 

 

— Agora, você… Será mesmo que é policial?— perguntei, dando risada, me aproximando novamente. Seu cheiro é extremamente agradável… Exala a sensualidade, presumo. Não… Não posso dizer essas coisas!

 

 

—  Você… Realmente acha que engana, usando essa peruca… E ridicularizando o seu estilo de roupa?— ele sussurrou em meu ouvido, me puxando para si.—  Sei muito bem quem você é…. Que é uma foragida, juntamente com as outras duas garotas…. Que fugiu tem uns dias.

 

 

— O que irá fazer? Me prender? Ok, faça isso!— disse, erguendo minhas duas mãos em sua direção, juntando-as.

 

 

— Eu não sou o responsável por tê-las deixado escapar…. Então, não é minha obrigação. Digamos que...Eu vou fingir que não vi vocês três aqui…. E você irá fingir que nada aconteceu…. Mas  com aquele garoto, eu me entendo depois.— disse ele, saindo do estabelecimento, pegando seu óculos e seu boné, deixando a quantidade de dinheiro pelo copo de uisque. Deixando todos perplexos… E sem fala.

 

 

— Be-bem… Isso ocorreu tão….— Teddy mal conseguia falar. Ele estava envergonhado, sério e amedrontado pela situação. Mas passaram-se alguns segundos e eu resolvi começar com a queda de braço que movimenta o bar… E deu certo. Era como se nada estivesse acontecido naquele momento… E que todos estivessem felizes.— Obrigado, Stela… Que não é Stela.— disse Teddy, passando por mim ao guardar o dinheiro da mesa e eu resolvi não dizer nada.

 

 

— Aquele desgraçado...— murmurei ao ver pela janela, o mesmo saindo fora com o seu carro esportivo e acenando em minha direção, dando partida no mesmo instante.

 

 

                                                     {...}

 

 

DOMINGO, 14:30 DA TARDE.

QUARTO DOS FUNDOS.

 

 

Nós estávamos indo já em busca de um quarto para alugar enquanto ficamos na cidade, mas o senhor Baker decidiu deixar o quarto dos fundos para que ficamos a vontade e perto do trabalho ao mesmo tempo, caso ocorrer algum imprevisto.  A Trixie adorou a ideia, pois estava cansada. A kira é como eu… Nem se importa muito com esses detalhes…
 

 

— Você ainda não tomou nem um café...— disse Trixie, sentando na poltrona velha perto da porta.

 

 

—  Eu não estou com fome.— respondi, olhando para a janela. Nem um sinal de vento pairando na cortina…

 

 

— O Senhor Baker foi muito gentil de ter nos deixado ficar aqui...— respondeu Trixie, folheando uma revista de moda.

 

 

— Eu sinto que ainda vou ver aquele cara de novo...—  comentei sozinha, revirando os olhos e lembrando de suas últimas palavras.—  Ele sabe quem somos… Sabe também que fugimos.— complementei.

 

 

— Ok… De quem está falando agora, Safira??— Kira perguntou, enquanto deixava com uma bandeja, um copo de café com leite e alguns cookies em um potinho transparente.

 

 

— Daquele homem que apareceu no bar… E que quis assustar o Leon… Aquele com óculos escuro e boné cinza.— respondi, vendo que ambas se lembraram de quem eu estava falando.

 

 

— Por que está tão calada e pensativa? Por causa dele? Acha que ele pode voltar??— Trixie perguntou, rindo em seguida, me analisando sentando na beira da cama.

 

 

— Não é isso… É o que ele pode fazer com o Leon. Sabe, querendo ou não, ele pode nos dedurar. E eu não quero voltar para  a prisão. Passei um ano lá!— respondi irritada, levantando da poltrona que logo quebrou, espatifando no chão por ser muito velha.

 

 

— Ok… Vamos atrás do moleque de nome mexicano.— respondeu Kira, ao pegar um dos meus cookies. Eu lançei um olhar tenebroso para a mesma que deixou-o em instante.—  Foi mal… É que isso é muito bom.

 

 

— Olha… Vocês tem que ficar aqui, ok? Se o Senhor careca perguntar para onde eu fui… Diga-o que tive que fazer uma compra urgente.— disse ao olhar pela janela, vendo Leon colocando o capuz e indo para o carro.— Tenho que segui-lo.— respondi, pegando um cookie e saindo do prédio.

 

 

— Para onde está indo?! Ei!— Trixie perguntou ao me ver indo para o elevador e saindo do prédio.

 

 

— Stela…? O que faz aqui?— Leon perguntou ao fechar a porta de seu taxi… Ou o táxi que ele acabou roubando?— Abrir a porta e sentei ao seu lado.

 

 

— Você não pode sair assim… Se não quiser ir para a prisão.— respondi, vendo-o arregalar os olhos e tirar as mãos do volante.

 

 

— Você sabe… Não é? Sabe o que eu fiz...— ele disse, cabisbaixo e olhando ao redor, certificando que ninguém o visse.

 

 

— Não precisa mais se esconder… O que quero dizer é que não pode sair desse bairro, que poucos policiais podem frequentar… Aquele cara, deve ser muito bom pra ter vindo aqui sem passar por problemas.— respondi, subindo o vidro e o olhando sério.

 

— Posso te perguntar uma coisa?— ele perguntou, erguendo sua cabeça, me olhando.—  Você não se chama Stela… não é?

 

 

— Seja mais esperto, Leon. Não saia por aí bancando o taxista prodígio… Afinal, você está sendo procurado. — respondi, saindo do seu carro, ignorando a sua pergunta. Voltei para o carro e peguei a chave do carro e fui rapidamente para o quarto dos fundos. Com certeza ele não deve saber onde estamos…

 

 

— Stela! Volta aqui com a merda da chave, garota!— ele gritava ao abaixar o vidro do carro, me vendo seguir no elevador e acenando para ele.

 

 

{...}

 

Delegacia central de STOVEN.

 

 

— Agente cooper!— dissera o delegado, sorridente, balançando lentamente sua poltrona confortável.

 

 

—  Delegado Herrera… — disse o  agente, aparecendo na porta logo quando foi chamado do corredor.

 

 

— Entre, meu jovem. Gostaria de que pudesse me ajudar em um caso que está me dando uns nervos.— O delegado comentou, dando risada do que ele mesmo disse.

 

 

— Algum problema, senhor?— disse o agente, com braços cruzados, esperando pela resposta.

 

— Não.  Digamos que não seja problema a palavra certa para o que tenho a tratar com você. Estava indo em busca do garoto das drogas, novamente?— o delegado comentou, assim que prestava atenção na expressão séria do agente cooper.

 

 

— O caso do garoto das drogas, é um saco… Diga-se de passagem… Essa busca  irritante pode esperar, senhor. Bem, diga-me, em que posso ajudá-lo?— perguntou o agente, revirando os olhos ao dizer sobre o garoto Leon.

 

 

— O que acha disto, garoto?— perguntou o detetive Clyde, aparecendo logo na sala com seu terno cinza e sua barba mal feita em destaque.

 

 

— Deixe-me ver… Ele realmente enviou um conto? E para senhora Herrera?— retrucou Cooper, ao ler algum trecho do papel e olhar seriamente para o detetive.

 

 

— Sim… Ele mandou. Isso não é uma idiotice?!— Gargalhou o delegado, em meio a olhar por seus quadros espalhados na sala.

 

 

— Chegou em boa hora, Agente Cooper.—  Comentou o detetive Clyde, deixando o seu chapéu no cabide perto de uma mesa e voltando a se sentar na frente do Agente que estava sem expressão alguma.

 

 

— Aproveitando a sua presença… Vim pedir-lhe alguma missão, senhor… Sei que é muita ousadia da minha parte ter vindo até aqui… Peço desculpas mais uma vez por lhe incomodar em sua sala...— O agente vociferou, cauteloso, suas mãos soavam.

 

 

— Sabe, Cooper… Dentre todos os policiais dessa cidade, você é o menos irritante e idiota…. Considera isso um elogio.— disse o Clyde, rindo do que disse, vendo Cooper dá risada também.

 

 

— Acho que você pode ajudar no caso… O garoto já foi levado para ser interrogado.  É jovem, deve ter uns dezoito anos, se quiser falar com ele...— disse o delegado, movendo rapidamente a caneta sobre os seus dedos.

 

 

— É o caso do colaborador misterioso que acham ser o culpado? Este caso não foi… Arquivado? Ou resolvido?— perguntou Cooper, vendo Clyde olhá-lo sério.

 

 

— Não me olhe deste jeito, rapaz… Eu cheguei aqui hoje de manhã e ainda não sei bem como é este caso… Mas ouvi falar que ninguém o concluiu totalmente… E há meses que este caso está a tona. É por isso que vim dá uma olhada pessoalmente.— Clyde comentou, vendo Cooper olhá-lo incrédulo.

 

 

— É uma honra ajudá-lo e poder ser útil.— respondeu o jovem agente, ficando mais a vontade na cadeira. —Gostaria de obter mais informações para que eu tenha alguma conclusão ou uma noção básica do caso, senhor.— respondeu o agente, decidido a dizer-lhe com firmeza. O delegado sorriu.

 

 

— Claro, claro…! Vamos até aquela mesa… Ela contém muitas informações que pode ser útil para que entenda o caso. Devo alertar á você que é literalmente um mar de quebra-cabeças… Pois não acertamos nada ainda. Digo… Que não temos algo concreto para se firmar neste caso.— disse o delegado, mostrando a mesa que iriam.

 

O delegado o olhava um pouco desconfiado, gostaria de saber o que se passava na cabeça dele, fazia muito tempo que o observava e tentava o entender, mas até agora ainda não tivera muito sucesso.

Os dois andaram até a mesa. Agente Cooper começou a observar as gavetas, o posicionamento da cadeira, algumas folhas soltas e uma série de outros detalhes que poderiam ser ignorados pelas buscas policiais.

 

 

— Acho que achei algo… Vê isso, senhor?— perguntou o agente, mostrando-lhe algumas folhas e algum registros de fotos.— Esta marca de copo… Ou xícara? Enfim.— disse o Agente cooper, enquanto apontava para uma marca no lado direito da mesa.—  O que quero dizer… É que é recente. Significa que o funcionário bebia alguma coisa ontem pela noite.

 

 

— Clyde?— o delegado o chamou, afim de ter o seu consentimento sobre a questão.

 

 

— O garoto está certo… Ernest.  A marcação deixada pelo copo ainda está bem visível, como pode ver.— respondeu Clyde, mostrando tudo enquanto  dizia.

 

 

— Precisamos achar esse  copo… Ou xícara! Caneca… ah! Voces entenderam.— o agente começou a dizer, em meio a enrolação.

 

 

— Se você diz… Irei falar com meus homens para procurar.— disse o delegado, jogando o cigarro no cinzeiro.

Clyde se sentou na mesa e relaxou, sorria conforme via o delegado  se afastar.
 

AGENTE COOPER ON.

 

A pergunta é… Por qual razão o suposto homem só mandando cartas e relatórios dos crimes para a mulher do delegado? Digo… Isso é bizarro. Quer dizer, ela é uma investigadora há anos… Mas tem recebido a ajuda deste homem sempre que tem um caso.  Não sou bom nisso, mas o investigador Clyde, que veio de Florencia, disse que eu tinha futuro.
Enfim, fiquei esperando em pé, olhando toda a mesa e os inumeros papeis… Clyde só dava risada e parecia está bem na mesa do inspetor  Hornet… Que está de folga hoje….  Enquanto ele não voltava, eu e o Clyde damos uma olhada neste conto… Pode ter charada ou pistas… Nunca se sabe.

 

 

— E então? Conseguiu ver alguma coisa que possa nos ajudar?— perguntou o delegado, sentando-se em sua cadeira, suspirando fundo.

 

 

— Pode parecer estranho o que vou dizer… Mas sim, eu consegui. Aliás… Conseguimos.— disse, olhando para Clyde que parecia sorrir de canto a canto há cada segundo.

 

 

O delegado se ajeitou na cadeira. Desde que a conversa se iniciara, esta era a primeira vez em que parecia realmente interessado.

 

— Uou…. Isso é bem peculiar! Por favor, leia o conto… Quero saber como você chegou a uma conclusão e o desvendou.— Insistiu o delegado, de braços cruzados, com os seus pés sobre a mesa.

 

 

—  Crimes não eram comuns naquela pequena cidade, ainda mais quando envolviam a elite, os poderosos, homens distintos com grande prestígio social. O assassinato chocava. Até o amanhecer foi diferente, perdeu aquele ar silencioso e leve de todas as manhãs para acordar em alvoroço, em um rebuliço que contaminava cada habitante da cidade. O banqueiro Helmut Müller tinha sido assassinado, logo o homem mais rico daquela região.— Cooper parou um pouco e olhou para Clyde e o delegado, que estavam atentos a sua leitura.

 

 

— Onde ele foi encontrado?— perguntou Clyde, ainda de braços cruzados.

— Ele foi encontrado morto logo pela manhã… Por uma das faxineiras do banco, dentro do cofre que ficara aberto. A cidade ficou sabendo em pouco tempo do acontecido. A versão mais oficial por entre as fofocas era de que o velho havia sido atacado por um de seus funcionários após o surpreender tentando roubar o banco. As autoridades não pensavam muito diferente disso, mas ainda não tinham provas suficientes para resolver o caso.— Cooper finalizou a sua leitura, respirando fundo e olhando para o delegado.

 

 

— E apenas o seu corpo fora encontrado dentro do cofre que estava aberto? Quero mais detalhes.— disse o Delegado, enquanto olhava para sua mão aspera.

 

 

— Certo… Ah… Vejamos de onde parei… Aqui! Juntamente ao corpo do velho, havia uma faca ensangüentada e uma das gavetas-cofre do banco, que repousava ao seu lado no chão.

 

 

— Interessante… Algo mais a dizer, Cooper?— Clyde insistiu no assunto, vendo que eu estara um pouco nervoso pelo que disse… Espero que não tenho errado nenhuma palavra.

 

 

— Bom, naquela época… Acredito que ainda não era possível identificar um criminoso pelas digitais e pelo DNA, como fazemos atualmente. E isso deixou os policiais com dificuldade em descobrir quem seria o assassino… Até porque nada tinha sido roubado.— Cooper finalizou sua análise, observando o delegado concordar.

 

 

— Então, não fazia muito sentido que um funcionário tivesse assassinado o velho Müller quando surpreendido. O mais provável é que matar o dono do banco fosse o objetivo primário do criminoso. O famoso detetive particular Michel Moulen resolveu ajudar a polícia, algo que fazia de vez em quando, mesmo se achasse que os casos eram simples demais de serem resolvidos. Este parecia ser um deles. Era claro para ele que os inspetores tinham escolhido uma linha errada de investigação, desconsiderando muitas coisas óbvias, porém importantes, como sempre costumavam fazer. Ele entrou na cena do crime e logo acendeu o charuto, como era de costume, para observar com calma cada detalhe do cofre, analisar pacientemente o que a polícia provavelmente deixara escapar. Olhou para as gavetas, estavam todas no lugar, exceto aquela que repousava ao lado do corpo, nada tinha sido roubado. Ele logo descartou todas as suposições feitas pelos inspetores.

 

 

— Descartou… todas as suposições feitas? O que quer dizer?—perguntou o delegado, entretido com os dois.

 

 

—Elas  estavam erradas… Porque seguiam no caminho oposto do que deveriam!— Cooper analisou bem e resolveu dizer... Escutara um ‘ bingo’’ quase em tom inaudível de Clyde.

 

 

—Isso mesmo!  Apenas seguiam os métodos ensinados nas grandes escolas de investigação, eles gostavam de executar as coisas conforme os manuais.  Imaginem a cena…. Moulen se abaixou e ficou bem próximo ao corpo, passou a mão na faca e depois levantou a pesada gaveta-cofre. Havia sangue nela também, bem na extremidade, na quina de ferro. O choque entre cabeça e gaveta levara o dono do banco à morte. — Clyde explicou, enquanto rodava seu chapéu em sua mão.

 

 

— Já determinaram a arma do crime? - perguntou o delegado.

 

 

— Sim. Ele levou uma pancada na cabeça, bateu na gaveta... Não acha que deixariámos isso passar em branco, não é? – respondeu Clyde,  alto e barbudo, com cara de poucos amigos, que parecia incomodado.

 

 

—  Bem, o caso está resolvido, não precisa mais se preocupar. – afirmou o investigador Clyde, levantando-se.

 

 

—  Como assim resolvido?— disse o delegado, estranhando o que Clyde disse.

 

 

— Deixe-me explicar. O garoto que foi levado para o interrogatório é o nosso herói.— Clyde respondeu, vendo que o delegado ficou ainda mais curioso.— O  garoto  impediu que o banco fosse roubado. É jovem, deve ter ficado nervoso e fugiu; provavelmente ninguém ouviria a sua versão da história. Afinal, quem acreditaria que Müller queria roubar o seu próprio banco?— respondeu, vendo o quão o delegado ficou surpreso. O inspetor não se pronunciou, apenas deixou escapar um olhar confuso e, ao mesmo tempo, curioso.

 

 

— Muito bom! Vocês são incríveis juntos!— O delegado, depois de minutos sem reação, resolveu aplaudi-los.

 

 

— Fora de cogitação trabalhar com este moleque… Não combinamos.— respondeu Clyde, ao tomar um pouco de café. Comecei a rir, concordando com o que o investigador disse.

 

 

— Bem, independente do que acham, eu gostei de como trabalharam juntos… Então, é isso… Esta caneca será levada pela pericia para ser feito o análise e aí, irá poder confirmar que tem algum tipo de veneno ou, prefiro acreditar… Sonifero. Assim, a culpa pelo roubo cairia sobre o pobre garoto que trabalhava aqui durante a noite…  Müller colocou o veneno ou o sonífero no chá e esperou para abrir o cofre. A caixa que ele abrira continha jóias de propriedade do banco que estavam asseguradas. Se alguma coisa acontecesse a elas, a culpa seria da empresa de segurança, que naturalmente arcaria com as despesas. Estamos em uma época de crise, era um roubo fácil e extremamente lucrativo. - disse Clyde, enquanto terminava de degustar o seu café.

 

 

-Mas Müller não contava com o fato de que o seu jovem funcionário acabaria não bebendo o chá, ouviria os barulhos no cofre e o surpreenderia cometendo o crime.- complementou o agente cooper, sorrindo por está surpreso com ele mesmo devido a sua inteligencia e sua facilidade para abranger os fatos.

 

 

- Podem checar o garoto, ele provavelmente apresentará ferimentos à faca. Não tenho dúvida de que Müller o atacou, eles brigaram, Müller acabou batendo a cabeça na gaveta-cofre já aberta e caiu desacordado. O garoto ficou assustado e fugiu. Simples.- Clyde explicou, ao deixar sua caneca na mesa de um inspetor aleatório na qual nem sabia o nome.

 


AGENTE COOPER on

 

 

É, até que levo jeito para ser um investigador… Não fui nada mal em meu primeiro caso, apesar de que as respostas estavam no conto e nos papeis que estavam na mesa… Praticamente prontas para lermos… Mas nós conseguimos… Eu fui muito bem. Sou inteligente, não duvido disso… E não é me gabar ou me achar… É questão de perceber que sou capaz de muitas coisas. Lorena, com certeza ficará feliz… o delegado parecia bem incrédulo com toda a história… Surpreso ao extremo, eu diria…

Quer dizer, eu apenas tenho vinte anos… Tenho a vida toda pela frente… E ele já é um grande delegado, está na carreira faz anos… O que ele tem que se preocupar, afinal?
Não posso me esquecer que tenho que buscar por Leon…
Ontem acabei o encontrando e ele parecia muito magro com aquela roupa… Espero que seja apenas impressão.

 

 

{...}

SAFIRA.

DAQUI A POUCO É MEIA NOITE E NADA DA AJUDA VINDO DE RACCON... QUER DIZER, DO TAL FRED COM SUA MULHER E O FILHO DELA, DO RAY O PAI DA TRIXIE... SERÁ QUE ELES NÃO SABEM COMO VIM PRA CÁ? SERÁ QUE ELES AINDA ESTÃO NO HOTEL EM QUE ESTÁVAMOS? MERDA...
AGORA QUE PERCEBI QUE LEON NÃO ESTÁ AQUI NO BAR. Eu tenho que procurar por ele…. As meninas vão ficar bem, elas sabem se virar... Aqui estão seguras.... Aquele policial idiota não vai aparecer tão cedo por aqui, eu espero. 
sobre o garoto com o nome mexicano... O senhor Baker acabou de dizer que ele roubou uma bicicleta de alguém que passava por ele, assim que havia pegado a chave do táxi para impedi-lo de sair… O que foi em vão.

 

— Para onde pensa que vai, garota?!— disse um dos marmanjos que estara irritado por eu ter demorado de servi-lo.

 

— Lamento não ter que te servir, mas eu tenho que ir agora… Portanto, tire essas mãos imundas dos meus braços.— respondi, irritada, vendo-o gargalhar.

 

— Enrico?! solte-a agora...— disse Billy, o amigo do Jorge, o italiano.

 

— Cala essa boca, Billy… Com essa garota, eu faço o que eu quiser!— disse o mesmo, me apertando mais. Eu estou furiosa e quero matá-lo agora… Mas não posso. Então o que me resta…. É fazer aquilo. Em algumas minutos e vejo suas mãos quase queimando com um tom avermelhado, ele retirou brevemente suas mãos dos meus braços e ficou arfando de dor.

 

— Uau… Você viu isso?— escuto um dos frequentadores do bar dizer, em meio a multidão. Peguei o elevador e resolvi pegar o seu taxi e resolvi segui-lo. Estava bem escuro onde ele havia parado… Sair do taxi e eu o segui. Uma pequena festa estava rolando e um cheiro desagradável
 

— Ei! Você! Quem é?— disse um dos que estavam na festa, o empurrando.

 

— Não importa saber quem eu sou... Estou procurando por Leon.—  disse, ao ver risos e olhares maliciosos sobre mim.

 

— Por acaso... É namorada dele?— um dos garotos perguntou, dando risada.

 

— Não e nem pretendo ser... Céus, ele não faz meu tipo. Não tentem me enrolar! Sei que ele está aqui!— disse, indo procurá-lo por todo o canto.

 

— esquece... Ele acabou indo embora...— disse uma garota bêbada, vindo até mim.

 

— Saia da minha frente, garota.— disse, ao vê-la se aborrecer e vim me dá um soco. Apenas sorrir e desviei, ela acabou acertando um outro bêbado.

 

— Esse reflexo foi demais...— disse um dos garotos, dando risada do golpe que o outro levou.

 

— Onde diabos está o Leon? ME RESPONDEM AGORA! ELE ESTÁ EM PERIGO!— perguntei, procurando por ele em meio a aquelas pessoas aglomeradas novamente, ficando um pouco confusa com a fumaça exagerada ao redor.

 

— Vai embora! Esse não é o seu lugar,...— disse Leon, dando risada enquanto estava fumando algo com dois garotos que havia lhe dado.

 

— O que está fazendo?! Merda, Leon!— disse ao vê-lo encostado em um carro totalmente quebrado.

 

— Você virou minha babá, garota?— Leon questionou, revirando os olhos.

 

— Eu bem que poderia te deixar aí pra ser pego por aquele maldito policial... Mas não! Vim aqui te ajudar! Não deveria ter saido do bar!— retruquei irritada, sendo puxada por uma garota que quase me beijou se eu não recuasse e ignorasse ela.

 

— Saia daqui agora... Esse lugar não é pra princesinhas...— Leon murmurou.

 

— Quem disse que eu sou uma? Olha, cara... Facilite as coisas... Eu só quero te ajudar. Que saco! Tenho mesmo que fazer aqui? Parem com isso agora...— respondi, estridente, arrancando risos por todos os lugares daquele beco. Obviamente alguem deve ter contatado a policia…

 

— Parece que nos encontramos novamente. Clyde, fique com ela… Eu irei pegar o Leon e dá um basta nessa festa idiota.— escuto alguém dizer atrás, com um cheiro agradável de sentir em meio a fumaça. Sentir algo estranho em meu nariz e automaticamente o inalei… Sinto-me com tontura…. Merda… O que é isso?


Notas Finais


o que acharam? Do leon inconsequente? Do delegado e do investigador e do Agnt Cooper? Ele é uma delicia né? amo/sou
hahahahha, espero que tenham gostado!!!! <3
Muitas coisas podem acontecer!


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