1. Spirit Fanfics >
  2. Girl Meets Evil >
  3. Sequestro.

História Girl Meets Evil - Sequestro.


Escrita por: Ghost_Fanfics

Notas do Autor


Heeey,

PESSOAL!!!! TEM TRAILER NOVO DA GIRL MEETS EVIL NO MEU CANAL NO YOUTUBE!!

LINK NAS NOTAS FINAIS!!!

Aliás, se inscrevam no canal e ativem as notificações pra receber os tiros primeiro que

OIHOIHOIHOHIOHIOHIHOIHOIHOIHOIHOIHOHOIHOIHOIHOIHOHOIHOHIOHOHIHO

Gente, eu queria muito agradecer a todas as meninas que vem colocando "Proud member of Ghost Gang" nos seus perfis <3 Pra quem não sabe o que significa "membro orgulhoso da Ghost Gang" <33 Eu sempre visito os perfis pra procurar fics novas pra ler e fico muito feliz quando vejo que vocês usam essa frase na descrição de vocês <3 Muito obrigada, de verdade <3

Ps.: Gente, eu queria perguntar uma coisa. Só por curiosidade mesmo. Todo mundo ama um clichê bem feito oiohiohiohohihoiho qual é o preferido de vocês? PORQUE EU AMO UM CLICHÊ MESMO, ADORO FIC DE CASAMENTO ARRANJADO, RELAÇÃO BDSM/FOFINHO, NERD E POPULAR OIHOIHOHIOHIHO AMO/ADORO

É isso. OIHOIHOHIOHIOHOHIOHIOH

Capítulo 90 - Sequestro.


Fanfic / Fanfiction Girl Meets Evil - Sequestro.

__________ P.O.V.

Um plano só é perfeito quando a execução é impecável.

Eu sei.

Por isso, desde que Jungkook saiu de casa alguns dias atrás, exercito a paciência. Calculo meus passos, me concentro, respiro fundo e sigo em frente. Mantenho o plano. Nos momentos em que estou prestes a enlouquecer e desistir, abro as memórias para lembrar de cada momento de sofrimento, luto e solidão. Cada ferida me transformou em quem eu sou.

É nessas cicatrizes que vou encontrar minha redenção. Não vou desistir. Nos piores momentos da minha vida, não vivi apenas tristeza, mas também aprendizado. Descobri que sou forte o bastante para superar qualquer obstáculo. Sou capaz, eu consigo. É assim que engulo as lágrimas, ergo a cabeça e continuo. Eu posso vencer. Não quero só me salvar, quero acabar com tudo o que me faz mal.

Vou acabar com os caçadores.

Devo isso à criança que chorou abraçada aos corpos da mãe e da irmã. Devo isso a todas as bruxas que foram caçadas, subjugadas e mortas. Devo isso a cada ser humano que perdeu seu coração apenas por ser diferente. Acima de tudo, devo isso a Wang Juran, uma mulher que foi morta de todas as formas possíveis e nunca teve o direito de ser feliz. Não importa o preço, estou disposta a pagar.

Se eu precisar me sacrificar no fim, guardarei meus pulsos para isso. Se a vida de todos depender da minha, está feito. Nunca mais uma bruxa sofrerá ou morrerá por ser quem é. Com essa coragem, mantenho o plano, a postura e a etiqueta de uma moça que ocupa minha posição na sociedade, com o peso e o poder do meu sobrenome. Lembro-me da época em que eu realmente era essa pessoa e ajo.

Fico quieta, silenciosa e submissa. Obedeço. Só abro a boca para falar de futilidades egoístas. Permito que me vigiem. Appa e sua legião de guardas seguem cada passo que eu dou em casa, na rua, na escola. 24 horas por dia. Isso acaba com minha liberdade, mas o pior é que me afasta ainda mais de Jungkook. Vejo-o de relance nos corredores, refeitório e no estacionamento da escola.

Nem nos cumprimentamos. Não podemos nos dar o luxo de tentar nos encontrar em segredo, porque poderíamos ser pegos. Isso aumenta minha saudade, me machuca. Sinto falta de Jeon Jungkook. E não sinto falta apenas do corpo, do sorriso, do calor, do cheiro e do beijo. Sinto falta da voz, das conversas e até das piadinhas infames que ele faz para me tirar da melancolia.

Sinto falta de como ele acaricia meu cabelo e de sua presença na minha cama, guardando meus sonhos e afastando os pesadelos. Sinto falta da força que ele me dá, me dizendo que eu sou capaz para que eu acredite que realmente sou. Sinto falta de seus olhos nos meus, de seu amor silencioso, da admiração que sei que ele sente. Eu também sinto e o admiro da mesma forma.

Nós crescemos tanto durante todo esse tempo.

— Você é patética. — A voz me tira dos pensamentos.

Pestanejo e ergo o olhar do caderno em que desenho um par de olhos. Estou na sala de aula. O professor de história se despede da turma. Ele abre a porta e sai da classe. Vejo um dos seguranças que tem guardado a sala do segundo ano há dias ao lado da porta, no corredor. Então, volto o olhar para Tzuyu, que está sentada na cadeira à frente da minha, com um sorrisinho ácido.

Reviro os olhos e pressiono o lápis no papel.

Sem tempo, irmão.

— Não vai me responder? — Ela insiste. Faço riscos finos para criar uma sombra abaixo da pálpebra inferior do desenho. — Onde está aquela arrogância que você vive arrotando por aí, riquinha? Agora que o Jungkook te deu um pé na bunda, ela acabou? Ai...

— Tzuyu. — Falo sem levantar os olhos e sem perder a paciência, porque é inútil discutir com essa lunática. — A escola toda já sabe que eu e Jungkook combinamos aquela encenação pra te trolar. Não somos namorados. Eu sei que você não consegue entender além do que sua cabeça processa, mesmo que a gente esfregue a verdade na sua cara, mas é isso. Você inventou uma Fanfic na qual você é a S/N, ama o Jungkook e eu sou a vilã que o rouba de você e agora você tem que reconquistá-lo. É o clichê da sua vida. E é legal, mas...

— Olha aqui, neném...

— Eu não terminei. — Interrompo seu argumento idiota. — É legal, mas seu clichê de triângulo amoroso é mal utilizado porque você estimula a competição feminina e faz com que nós duas tenhamos uma rixa por causa de um cara como o Jungkook, que já se acha a última coca-cola gelada do deserto porque é bonito. Além disso, você resume sua existência como mulher a pensar nele, viver em função dele e não ter outra expectativa de vida a não ser ficar com ele. 1/10 pra sua Fanfic pelo machismo, submissão e falta de criatividade.

Ergo a cabeça, faço um gesto positivo com o polegar da mão que segura o lápis e fecho o caderno.

— Machismo? Eu não sou...

— Na boa, Tzuyu, não vou te culpar ou recriminar por isso. Existem muitas mulheres que se acham inferiores a homens por aí. — Guardo o caderno na mochila. — Podia até te dar um conselho, só que eu, sinceramente, não me importo com você. Mas, olha, eu não te odeio. Ódio é um sentimento e desprezo é a ausência de sentimento. E assim, meus sentimentos são preciosos demais pra gastar com você, tá bom? — Sorrio e me levanto. Pego a mochila e jogo no ombro. — As meninas do primeiro ano vão adorar disputar com você por Jeon Jungkook. Vai lá. — Pisco para ela, debochada, e me afasto.

— Eu não vou disputar com pirralha por...

— Annyeong, Tzuyu. Fique bem. — Interrompo-a novamente e sinto seu ódio às minhas costas.

Sorrio outra vez, em paz.

Chou Tzuyu é uma página virada na minha vida, definitivamente.

Saio da sala. Os dois seguranças que fazem minha guarda no interior da escola se empertigam e me seguem pelo corredor. Ambos são altos e corpulentos, vestem ternos pretos e usam fones intra-auriculares para se comunicar entre si. Parecem agentes do serviço secreto americano, mas são apenas meus seguranças, como se eles pudessem me proteger de verdade.

Se o mal se aproximar de mim, eles serão um problema.

Mais gente para eu salvar.

E, apesar de os guardas serem alienígenas no ambiente escolar, eles tem feito parte da minha rotina, então os outros alunos já se acostumaram. Ninguém me olha mais como se eu fosse estranha ou uma presidiária sob vigilância, mesmo com minha imagem bizarra seguida por homens-armários bonitões saídos de M.I.B. Homens de Preto. O único problema é que eles me distanciam mais.

Sinto-me sozinha e isolada, em contato com as pessoas que amo apenas pelo celular.

Estou prestes a sufocar outra vez.

Perdendo a paciência.

— Srta. Kwon? — Um dos seguranças me chama quando atravessamos o corredor principal da escola, desviando de outros alunos. — Sehun perguntou se quer ir visitar a Srta. Jeon agora. — Ele pergunta. Confirmo com um aceno e ele toca o próprio ouvido. — Positivo, Oh.

Passo pelas portas da escola e desço alguns degraus das escadarias. O céu está coberto de branco, com nuvens carregadas e escurecidas por causa do mau tempo. É o cenário perfeito para a ventania fria e sussurrante de um temporal, mas a brisa que sopra em meu rosto e acaricia meus cabelos soltos é leve. Aproveito o ar livre para olhar ao meu redor.

Os alunos se dispersam pela rua, pelas calçadas e no estacionamento. Há carros sedã pretos parados em vários pontos do asfalto. São mais guardas de Kwon Ji Yong. É irritante. Alguns alunos evitam a calçada onde dois homens engravatados conversam enquanto bebem café, e eu olho para o lado para ver Kim Seokjin parado à calçada da Livraria do Jin, limpando o vidro da vitrine insistentemente.

Ele canta alguma música que toca em seus fones de ouvido.

Guardo essa imagem para perguntar o que ele realmente está fazendo depois. Então, como se fosse natural, algo rouba toda a minha atenção. O cheiro quente e amadeirado entra por minhas narinas e queima meu olfato com suas notas amadeiradas, cheias de vigor. Domina meu paladar em um gosto denso e concentrado, estimula a saliva, aquece meu interior. Tento resistir, mas não consigo.

Não é só minha sensibilidade aumentada com essa maldita Tensão Pré-Heat. Algo no cheiro de Jeon Jungkook está mais forte. É sempre irresistível, mas hoje se parece mais com a fragrância que roubou meus instintos e me fez espiá-lo meses atrás. Não consigo não procurar por ele, e quando o encontro, estremeço. Jungkook está parado há apenas alguns metros, rodeado de um grupo de admiradores.

Ele não poderia ser mais bonito. O rosto anguloso tem um sorriso descontraído e confiante, com os olhos escuros sempre fixos e profundos. A pele bronzeada parece mais quente, macia e brilhante. Seus cabelos escuros e bagunçados caem sobre a testa e dão um ar desleixado e charmoso a sua aparência. É absolutamente lindo, um deus, maravilhoso e meu.

Mas, sua beleza não se compara à sua atitude.

O terno do uniforme se adequa ao seu corpo esguio e musculoso como se tivesse sido feito sob medida. Ele tem uma postura sólida, maior que seus colegas. Mesmo os óculos de grau redondos que usa só lhe conferem mais charme. Até a forma com que segura a alça da mochila no ombro é mais bonita. E minha fita vermelha ainda está lá. É impressão minha, ou Jungkook está mais forte?

E se eu for lá falar com ele, só uma vez?

Só quero olhar para ele mais de perto.

— Amiga. — Ouço alguém me chamar e pestanejo, como se acordasse.

Malditos hormônios.

E esse é o momento em que me lembro.

Hoje é véspera do meu aniversário.

Jesus Cristo, alguém me segura.

— Oi, Lis. — Viro-me para ela, sorrindo. Sinto a presença dos seguranças por perto e Sehun me espera mais à frente. Eles me observam e eu travo. Não sei como esses homens podem interpretar qualquer reação minha. — Aconteceu alguma coisa? — Lisa titubeia o olhar entre mim e os guardas.

— Hm... É particular. — Ela faz uma careta e fita os seguranças. Eles nem se mexem. — Vocês não podem dar um descanso nem por um segundo? Aish! Que coisa! — Lisa faz um sinal para que eles se afastem, mas um deles pigarreia.

— Estamos dentro do perímetro aconselhado para locações à céu aberto, Srta. Manoban. Nós já te explicamos mil vezes que...

Que a Srta. Kwon está em perigo blá, blé, prrr. Eu já sei. Mas preciso falar sobre menstruação, absorventes e outras coisas com a minha melhor amiga e só vou conseguir fazer isso longe de olhos de homens porque são assuntos privados que precisam ser tratados em particular! — Ela fala mais alto e o guarda se empertiga. Olho para trás e franzo as sobrancelhas, suplicando. Eles se olham e se afastam o suficiente para que Lisa suspire. — Eles ainda podem me ouvir. Que vergonha. — Ela resmunga e me olha. — Vamos ao shopping?

— Shopping? Pra quê? — Pergunto, franzindo o cenho. Eu quero tanto, MAS TANTO, conversar com a minha amiga, que é difícil tratá-la com esse jeito mais indiferente. Só o faço porque sinto medo de deixá-la na rota das suspeitas e, de alguma forma, colocá-la em perigo.

— Tenho um encontro com o cara perfeito e preciso do vestido perfeito. Não discuta, só entre no carro comigo e diga pro Sehun: Querido, pé na tábua. — Estreito o olhar. Eu conheço a Lisa. Não há encontro, não há vestido, não há nada. Isso é um código que ela está usando para me levar ao Shopping. E se ela insiste tanto, deve ser algo importante. Suspiro e assinto.

— Eu tenho que visitar a Srta. Jeon, mas posso fazer isso depois que a gente sair do shopping. É só um vestido, né? — Pergunto, para fazê-la entender que eu captei o código. Lisa sorri.

— Sim, um vestido. E um sorvete, porque eu não posso passar pelo quiosque do McDonald's sem tomar uma casquinha.

— De baunilha. — Sorrio, contida, para não demonstrar quão feliz estou. Por dentro, meu coração até bate mais depressa ao pensar que vou ao shopping tomar um sorvete com uma amiga, como uma pessoa normal.

— Exatamente. — Ela aponta para mim. — Vem. — Lisa me puxa pela mão e olha ao redor. — Aish, tem setenta seguranças nessa rua. Seu pai tem quantos guardas?

— Não sei, mas a cada dia que passa eu tenho mais certeza de que eles são infinitos.

Lisa ri.

— Imagina. — Ela joga os cabelos para o lado e passa o braço pelo meu.

Antes de entrar no carro, olho para trás, para procurar por Jungkook, mas já não o encontro.

Sinto meu estômago embrulhar por perdê-lo de vista sem me despedir.

***

O corredor é extenso e largo, dividido por uma linha de bancos de madeira escura e palmeiras ornamentais. As luzes são fortes e brancas, iluminam todo o espaço, mas não se comparam aos refletores que clareiam os manequins longilíneos nas mais diferentes vitrines de lojas de grifes internacionais e coreanas. O lugar não poderia ser mais público, mas me sinto muito mais livre.

Porque o shopping está lotado devido ao horário de almoço. Executivos, atendentes, vendedores e toda a sorte de pessoas que trabalham nos arredores circulam entre mim e Lisa. Estamos sentadas em um dos bancos e tomamos sorvete em casquinha que compramos no quiosque do McDonald's. Mas, só me sinto livre porque os seguranças de Appa se misturam à multidão.

Sei que estão por perto, mas não me sinto tão vigiada.

A sensação é boa.

— Quando sair daqui, você vai direto pro hospital? — Lisa faz uma pergunta genérica e eu assinto.

— Quero muito conversar com a Srta. Jeon. Appa ainda não foi vê-la desde que voltou de viagem. Não sei o que está acontecendo entre eles dois, mas já percebi que ele está perturbado por causa disso, e ela não parece muito feliz, também. — Suspiro e fito minha casquinha. — Não sei se ele pretende desistir do casamento por causa... De mim e Jungkook.

— Mas, vocês não terminaram? — Ela faz outra pergunta genérica.

Lisa sabe que eu e Jungkook não terminamos.

Ela está testando os guardas.

É uma forma inteligente de saber se estamos mesmo sendo ouvidas.

— Sim, mas... Talvez ele ache que nós podemos voltar, algum dia, e não quer atrapalhar. Não sei. Não faço ideia do que Appa tem na cabeça, nem porque ele está assim. Só sei que eu preciso saber o que está acontecendo entre eles dois, e só vou saber se conversar com a Srta. Jeon. Eu sei que vai ser uma conversa mais delicada, mas não me importo. Preciso falar com ela.

— Hm... É, melhor ver mesmo se está tudo bem.

— Pois é. E você? — Pergunto, desviando o assunto. Lisa me olha de lado, com o sorvete na boca.

— Hm?

— Não faça essa cara, Lis. Eu quero saber do Yoongi. — Sorrio e passo a língua pelos lábios. — Tem falado com ele?

Lisa forma um bico com os lábios e encara o sorvete à sua frente.

Ela suspira longamente e, só por isso, já sei que não tem boas notícias.

— Aigoo... É difícil demais essa vida de ser trouxa e me iludir. — Ela olha para um ponto perdido. — Eu me sinto como uma fã de K-pop sofrendo pelo UTT. Sabe como é a sensação? — Lisa me olha de canto, assentindo, e eu repito o gesto. — É difícil demais gostar de um cara que parece ser inatingível. Acho que, do fundo do coração, eu tenho que me desiludir. — Ela suspira e abocanha o sorvete. — Poxa, queria estar com outra coisa na boca, agora, e não sorvete. — Ela fala exatamente no momento em que eu tento engolir o sorvete.

Engasgo e rio e engasgo.

— Lisa!

— Só estou sendo sincera. Meus sonhos molhados são com ele. Aish. Eu já fiz uma probabilidade de ficar com ele e deu tipo uma em um milhão. — Lisa murmura, olhando a casquinha. — Pior que eu acho que ele até se interessa por mim, sabe? Não sei. Às vezes eu tenho essa impressão. Mas aí, logo depois, ele fica muito sério de novo e pronto, eu fico ouvindo músicas depressivas na minha cabeça.

Franzo o cenho.

Como assim ela tem essa impressão?

Eu nunca vi Min Yoongi interessado por absolutamente ninguém.

Ninguém além de Jisoo.

— Amiga, de onde você tirou essa impressão de que o Yoongi sente algum interesse por você?

— Hm... Foi ontem, na reunião do time Amorzinho, lá no apartamento dele. — Ela começa a falar, e eu assinto. Não participei da reunião de estratégia do grupo que Namjoon coordena por motivos óbvios, mas as investigações e formação de planos continuam a pleno vapor. — Eu cheguei mais cedo que o combinado, porque peguei uma carona, e ele abriu a porta e ficou olhando pra mim daquele jeito esquisito dele. Os olhos ficaram mais escuros.

— É coisa de Alfa. — Abano a mão livre no ar.

— Então, aí eu entrei, sentei no sofá e ele sentou na poltrona. Aí ficou aquele silêncio constrangedor por um tempo e ele me ofereceu água, comida. Aí eu disse que estava bem e ele insistiu, aí falei que aceitava um chá e ele foi buscar. Aí a gente ficou um do lado do outro, tomando chá. Aí eu fiz a pior pergunta possível.

— Qual?

— Perguntei se ele tinha namorada. — Lisa deixa os ombros caírem e eu rio, mas mordo os lábios para dentro da boca, para diminuir a risada. Imagino a cena constrangedora. — Não ria, eu perguntei mesmo. Aí ele disse que não e eu perguntei se ele ia ficar solteiro pra sempre e ele disse que sim e eu perguntei "por que" e ele disse que "porque sim" e eu fiquei arrasada. — Ela baixa o olhar, tomando um fôlego mais profundo. Rio e fungo. — Aí eu falei que ia ao banheiro e ele não respondeu mais nada. — Lisa me olha. — Constrangedor, né?

— Muito. Um sucessão de vergonha alheia, e olha que de passar vergonha eu entendo. — Digo, e ela ri, mesmo que tenha uma expressão desconsolada.

— Eu devia desistir logo disso. Nem sei porque ainda alimento alguma esperança. — Lisa meneia a cabeça. — Devo desistir do Yoongi, Tuan? — Ela pergunta para um dos seguranças, por mais que nenhuma de nós consiga vê-lo. Ouvimos um pigarro fraco em algum lugar e ela suspira. — Até os guardas do seu pai sentem pena da minha friendzone.

Sorrio com os cantos dos lábios e como um pedaço da casquinha do sorvete.

— Amiga, vou ser bem sincera. O problema não é você, é o próprio Yoongi. Ele se culpa pela morte da Jisoo e acha que, como ela não teve tempo de ser feliz, ele também não pode seguir em frente. É triste, mas é real. Eu não sei como ele vai sair dessa, mas... Também acho que ele sente alguma coisa por você. — Encolho os ombros. — Vou te contar uma coisa. Eu já fui apaixonada pelo Yoongi.

Lisa abocanha a casquinha e mastiga com as bochechas cheias.

— Normal. Você conviveu com ele e ele é assim, tipo, gostoso e irresistível. — Ela fala de boca cheia e eu rio.

— É, só que o Yoongi nunca agiu estranho comigo e nunca demonstrou nenhum interesse por mim. — Fito minha amiga, que agora tem minha atenção. — Eu sei que tem o lance da minha irmã e tal, mas o Yoongi nunca nem me deu bola... Pra nada, por mais que eu tenha deixado meio claro que curtia ele.

— Está querendo dizer que minhas suspeitas são reais? — Lisa tem os olhos esbugalhados. — Sério?

— Não sei. Mas, eu te juro que nunca vi o Yoongi interessado por mulher nenhuma. E Jungkook já me disse que ele nunca namorou ninguém. Fica com umas meninas de vez em quando, mas não passa de uma vez. — Como mais um pedaço da casquinha e estendo para Lisa, que já terminou seu sorvete. Ela estreita os olhos, mas pega minha casquinha e continua a comer.

— Bom, então acho que já gastei minha vez com ele.

— Aí que começa a coisa estranha, Lis. Você tem andado muito com ele, e ele parece se importar com você.

— Ô Dona Kwon __________, a senhora para de me iludir. — Lisa adverte e se vira de lado. — Tuan, olha só isso. Ela está alimentando minha ilusão pra me ajudar a fazer papel de trouxa. Não aguento mais. — Ela se levanta e devora o resto da casquinha. Então, se vira para mim. — Tá, enquanto eu me iludo pelo Yoongi, preciso comprar o vestido pra encontrar o carinha perfeito. A loja é logo aqui na frente.

Ela aponta para uma loja que poderia ter sido decorada por Hoseok, de tão colorida. As vitrines são cheias de adesivos com corações, estrelas, bocas e flores. Os manequins tem peles verde néon e usam roupas chamativas. Há muitas garotas entrando e saindo do lugar, e até as vendedoras são diferentes. Elas usam cabelos coloridos com cortes estranhos. Fito Lisa, que sempre veste as mesmas saias xadrez e camisetas com estampas de filmes e séries como Vingadores, Game of Thrones, O Senhor dos Anéis e Harry Potter.

Fito a loja novamente.

Rio.

— Nem fodendo, como diria o Jun... — Não termino de falar o nome e faço uma careta. — Você não vai achar uma roupa do seu estilo naquela loja, Lis. — Levanto-me também e ela me segura pela mão, me puxando.

— Não, não. É naquela loja mesmo. É um modelo que eu vi lá um dia desses que eu acho ideal. Preciso da sua opinião. — Lisa praticamente me arrasta pelo corredor do shopping.

— Quer minha opinião? Dou agora. Amiga, se você comprar qualquer coisa dessa loja, vai guardar no armário e nunca vai usar. — Eu rio outra vez e Lisa me olha de lado, mexendo as sobrancelhas.

— Quando você vir o vestido, vai entender porque eu acho que foi feito pro encontro perfeito.

— Você é maluca. — Resmungo.

Paramos na frente da loja e eu inclino a cabeça para o lado. Ela é ainda mais cheia e esquisita de perto. As paredes do interior são enfeitadas com painéis com pinturas coloridas e psicodélicas, e há várias telas interativas com MV's de grupos de Kpop. Aliás, mesmo estando do lado de fora, posso ouvir a música barulhenta lá de dentro. Esse lugar não se parece com uma loja de roupas, mas com uma festa daquelas em que as pessoas se vestem de branco e se pintam de néon. E está cheia.

Olho para trás. Os dois seguranças estão à vista. Fito-os, sem saber o que fazer.

Lisa parece entender e olha para os dois homens.

— Vocês querem entrar?

Eles se entreolham e depois me encaram, à espera de uma ordem.

— Podem ficar por aqui. Se virem algo estranho é só me ligar. — Aponto para o celular e os homens assentem. Puxo Lisa pela mão. — Eu espero que não seja um vestido cafona a ponto de eu querer arrancar meus olhos, Lis. — Resmungo e Lisa ri gostosamente.

— Ai, amiga. Posso te falar? Esse é o vestido mais bonito que eu já vi na minha vida, sem brincadeira.

— Quero só ver.

***

Jeon Jungkook's P.O.V.

Minha mente se embaça, zonzeia e rodopia.

Tento respirar para organizar os pensamentos, mas o ambiente em que me encontro só piora minhas condições. Os poros se encrespam acima da pele e um formigamento se alastra por toda a minha superfície. Eu sei o que é, e isso não é bom. Um pico hormonal. Ergo as mãos e tampo os ouvidos, respiro pelo nariz, profundamente, e solto pela boca, devagar. Tento acalmar o corpo para não cometer nenhuma atrocidade. É quase impossível. Sinto a frequência cardíaca mais rápida. Estremece a garganta, retumba nos ouvidos.

Ergo o olhar para o lugar ao meu redor. A música é ensurdecedora e as paredes atrás dos três espelhos do cubículo têm tons berrantes de néon. O lustre no teto é um globo de espelhos que reflete todos os lasers de um arco-íris de cores que se espalham pelo espaço claustrofóbico do provador da loja. Tusso. O ar se torna mais quente. Capto a fragrância que me intoxica e sei que elas entraram na loja. Empertigo a coluna e me ergo no alto da postura. Limpo o suor da testa com as costas da mão e sinto que estou febril.

Não posso falhar agora. Não posso falhar agora. Repasso tudo o que tenho que fazer quando ela entrar, porque tenho pouquíssimo tempo. Cada segundo de espera é uma lenta tortura vibrante, colorida e psicodélica. Balanço a cabeça, tento afastar a vertigem e me apoio no espelho às minhas costas. Fito a porta fechada do provador e inspiro o ar com cuidado. Uma lufada cheia de seu perfume golpeia meu olfato e eu tusso outra vez. Puxo o nó da gravata do uniforme e olho para cima, sem ar.

Uma gota de suor desce por minha testa, pela lateral do rosto, pelo queixo, pelo pescoço. Os cabelos começam a grudar na testa. Eu preciso de ar puro. Rápido. Já não sei se é uma boa ideia encontrar com a Monstrinha depois de tantos dias, nesse estado. Desço uma das mãos até a calça e aperto a ereção por cima do zíper. Faço uma careta, mas não consigo afastar a palma, porque, de alguma forma, a pressão me alivia. É quase um alívio no meio de tanta agonia. Por que eu tive essa ideia idiota?

Porque você não aguenta mais ficar longe dela, imbecil.

Preciso me controlar.

E minha ideia de concentração é olhar um ponto fixo que não sejam essas malditas luzes e focar a atenção na música que toca. Faço. Miro meu rosto embaçado e ouço a música que toca dentro da loja. A batida é lenta e profunda. A letra fala de sede e de um amor indomável. À medida que ouço os versos, minha vertigem se torna mais forte. Quero arrancar minhas roupas, buscá-la pelo braço, trancar a porta do provador e só sair daqui quando toda essa fome se esvair. Fome que sinto dela. E sinto seu cheiro mais forte a cada segundo.

Ergo a cabeça e me afasto do espelho. Encosto-me na lateral do cubículo, na posição em que a porta me esconda, ainda que o espelho me revele, e espero. O coração pulsa com força nos ouvidos e eu engulo em seco. A saliva em minha boca é excessiva, mas não importa quanto eu engula, minha garganta permanece seca e arranhada. Ela está mais perto. Minhas narinas tremem enquanto farejo o cheiro de sua tensão e eu me delicio com o perfume de baunilha e caramelo que ela exala.

A porta se abre.

Ela entra.

Ela me vê.

Ela arregala os olhos.

Suas íris ganham reflexos azulados.

Todo o resto é apenas um golpe selvagem.

Eu ataco. Ergo o braço, fecho a porta às nossas costas, puxo as roupas que ela traz na mão e as jogo no chão. Encosto-a em um dos espelhos e ela levanta o queixo, procura meu rosto. Junto nossos corpos e os perfumes se misturam em uma dança desconexa de feromônios. Suas mãos me seguram pela camisa, na altura do tórax, e me puxam. Sorrimos. Estamos tão condenados um ao outro. Inclino-me sobre ela e aproximo o rosto de seu cabelo, entranho o nariz em seus fios e aspiro seu perfume. Um solavanco faz meu interior vibrar.

— Eu senti... Eu senti tanto a sua falta... Eu... — Gaguejo sem voz, porque não consigo formular nenhuma outra frase.

Ela treme e eu sinto seus braços franzinos ao meu redor. A Monstrinha me aperta e eu colido contra seu corpo, contra a parede de madeira dos cubículos de provadores da loja. O baque a faz estremecer e ecoa dentro da loja. Pouco sutil para um encontro furtivo. Fico tenso e a seguro. Passo um braço por sua cintura, seguro sua nuca com a outra mão. Ela aninha o rosto em meu peito e eu sinto seu farejar em minha camisa, procurando por pele exposta. Faço o mesmo, sem conseguir pensar. E embrenho minha mão por dentro de sua blusa.

— Como você... Como está aqui? — Ela pergunta, com o rosto abafado em meu peito.

Acaricio sua pele na cintura e sinto os poros eriçados.

Encosto o nariz em seus cabelos outra vez e sinto a agonia começar a me ameaçar de novo.

— A dona da loja é uma conhecida do Hoseok e eu pedi pra ela nos ajudar. Combinei com Lisa, pra que ela te trouxesse até a loja em um passeio inocente, pra que ela fosse seu álibi. Entrei pelos fundos, um tempo atrás, e me escondi no provador, pra que em nenhum momento parecesse que você fez algo suspeito. Nesse momento você está provando roupas e eu estou preso no trânsito da escola pro estágio. Nenhum segurança do Sr. Kwon vai suspeitar. Só que nós temos pouco tempo. Já estou atrasado e o Sr. Kwon me pediu pra fazer um serviço pra ele, o que é uma bosta, porque eu quero te beijar e não queria gastar esse tempo com você falando de problemas, mas...

— Jungkook... — Ela sussurra baixinho e eu me afasto para fitá-la. — Me beija.

Não é um pedido.

É uma ordem.

A única que eu sempre vou cumprir sem questionar.

Avanço sobre ela outra vez e subo os dedos por sua nuca, entrelaçando-os em seus cabelos. Sinto. Suas mãos sobem por meu peito, tateiam meus músculos, os ombros, o pescoço. Os dedos entram por minha nuca, espetam nos cabelos curtos do undercut e se entrelaçam nos fios mais longos, puxando-os devagar. Nossas bocas se tocam, dividem o ar, se arrastam e escorregam com urgência, até encaixar os lábios em uma pressão que arrebenta o fio tênue de sanidade que eu cultivava para não perder o controle.

Não consigo. Não consigo. Giro nossos corpos e a empurro contra o outro espelho, na única parede de concreto do cubículo. Os lábios procuram outro encaixe, outra vontade, as línguas. Elas se encostam, escorrem uma pela outra, lentamente. As línguas se acariciam em uma saudade entorpecida pelo contato. Eu quero mais. Seu gosto percorre meus sentidos e se apossa da minha consciência. Não existe ar, espaço, perigos, nada. Só nós dois e o beijo que eu esperei tanto para tomar. Estamos tão condenados um ao outro.

Meu celular vibra no bolso da calça, mas não me importo.

Não posso parar agora.

Enfio as mãos por dentro de sua blusa e subo os dedos por sua cintura, até as costelas, na base dos seios. Ela pressiona a lateral do nariz na minha e ergue um pouco o queixo, rouba meu lábio e o sorve, puxando-o entre os dentes, mordendo-o em uma pressão que queima e arde e formiga. É quando pressiono os seios por cima do sutiã e sinto seu suspiro mais pesado em minha pele. Ela volta a unir nossos lábios em um beijo mais profundo, mais sedento. Eu quero mais. Mas, o celular começa a vibrar insistentemente e eu faço uma careta.

Separo nossas bocas e a olho. Ambos estamos ofegantes.

Não sou só eu que preciso de mais do que um beijo.

__________ treme e tem os olhos azuis como safiras. Ela me observa sem entender o motivo de eu ter parado. Pego o celular e ela deixa os ombros caírem. Encosta-se no espelho e respira fundo algumas vezes. Fito a tela do telefone e vejo várias mensagens de Taehyung, Namjoon e Jin. Minha cabeça ainda tonteia e eu passo a língua pelos lábios. Desbloqueio o telefone e vou ver primeiro as mensagens de Taehyung. Ele e Namjoon sempre são os mais sensatos e eloquentes, e eu sempre entendo melhor as confusões quando eles contam.

 

Tae (Lobo do mal)
Kook, a gente tá saindo pra fazer rastreio
Eu, Jimin e Yugyeom
Jimin falou que viu um movimento
Perto daquele prédio abandonado no centro
Que matavam bruxas
A gente vai lá

Jungkook-ah... Deu merda.

Jin Hyung do Jin
JUNGKOOK VEM LOGO
EU VOU INFARTAR, ESCREVE
JUNGKOOK SE VOCÊ NÃO RESPONDER
EU TE TRAGO PELA ORELHA

Namjoon Hyung
Jungkook, preciso que você venha agora mesmo
Pra livraria.
Agora.
Jimin e Yugyeom sumiram.

 

Meu estômago dá um salto e eu ergo a cabeça para ela.

A Monstrinha se alarma, de repente.

— Que foi, Jungkookie? Você tá pálido. — Baixo a cabeça outra vez e fito as mensagens. Encosto-me em um dos espelhos e engulo em seco. — Jungkook, olha pra mim. O que aconteceu?

— Por que eles pegariam Jimin e Yugyeom? — Murmuro e ergo a cabeça, com um estalo. Viro-me para ela, segurando seu pulso, e inicio uma chamada com a única pessoa que eu acho que pode protegê-la agora. — Espera um segundo, Amor. — Fito o nada e ouço a voz grave do outro lado da linha.

Jungkook?

— Disse que ia me ajudar, certo?

Eu... Sim. Claro. Do que precisa?

— Preciso de rastreadores Alfas. E preciso que você, pessoalmente, cuide da __________. Dois amigos meus sumiram perto de um prédio que era usado pelos caçadores aqui na cidade e eu acho que foram os forasteiros que você disse que encontrou. Se forem eles, estão atrás dela. — Penso nas palavras enquanto as falo, com a cabeça rodopiando. — Pode fazer isso?

Já acionei os melhores rastreadores que conheço nos arredores. Onde está sua namorada?

— Comigo. Mas, vou levá-la ao hospital pra ficar com Omma. Quero que fique com elas duas e as proteja.

Certo. Já estou saindo de casa. E você?

— Vou ajudar a rastrear. Sou o melhor farejador que eu conheço. — Murmuro, com a testa franzida. Ergo o olhar e encontro o rosto horrorizado da Monstrinha. — Qing.

Sim, filho.

— Não me... — Faço uma careta. — Leve qualquer pílula de inibidor que tiver com você. Qualquer uma. E dê pra ela.

Há uma curta pausa na ligação.

Certo. — Ele responde com convicção.

Desligo a chamada e me viro para ela.

— Amor, eu te trouxe até aqui pra falar que descobri aonde seu pai esteve nos dias em que viajou. Consegui acesso ao computador dele e investiguei todas as faturas de cartões de crédito pra uso pessoal. — Respiro fundo e ela morde o lábio inferior. — China. Uma cidade perto de Xangai. Mostrei ao Qing e perguntei se podia ter alguma ligação com os caçadores.

— E...?

— É a cidade em que o grupo de caçadores que matou Wang Juran mantinha um quartel general. Ou seja, seu pai tem alguma relação com eles. Porque ele esteve lá. — Ela mantém o silêncio, agora, e assente, resignada. — Eu tenho que ir agora pra livraria, pra procurar pelo Jimin e pelo Yugyeom. E você vai direto pro hospital, certo? Acha que pode confiar nos seguranças que estão com você? — Ela concorda com um aceno silencioso. — Amor, você está bem? — Sua testa se enruga e ela meneia a cabeça. — Não posso te deixar ir desse jeito, __________.

— Jimin e Yugy precisam de você. Eu vou pro hospital. Pode deixar que eu protejo a Lisa, seu pai e sua mãe.

Ela deixa bem claro que ela é quem vai proteger todos os que estiverem ao seu redor.

Não o contrário.

Isso me deixa aliviado.

Porque eu sei que ela é mais forte que todos nós, juntos.

— Tá, então vamos. Você sai pela frente e eu pelos fundos. — Guardo o celular e a seguro pelos ombros. — Amor... Por favor, cuida da minha Omma. Por favor. — Ela assente. — Eu te amo.

— Eu também te amo, Jungkook. — Ela fala com a voz embargada.

Aproximo-me e beijo seus lábios. E essa é mais uma de nossas despedidas. Espero que ela saia do provador e da loja com Lisa para poder correr para os fundos, até onde o sedã prateado que Yoongi arrumou para mim está estacionado. Entro no carro e sigo o caminho rumo à livraria, com o sangue fervendo nas veias.

Porque minha excitação se transformou em fúria.

Ninguém toca nos meus amigos e na minha família...

...E permanece impune.

***


Notas Finais


TRAILER NOVO: https://www.youtube.com/watch?v=B0BJIZMmlQ8

MEU CANAL DO YOUTUBE: https://www.youtube.com/channel/UC09weGTRInSQa0IJ1seTw6g?view_as=subscriber
Meu wattpad: https://www.wattpad.com/user/Ghost_Fanfics
Meu Twitter: @Ghooost_fa

Parabéns pra todas as meninas que fizeram aniversário essa semana!!!! <3 MUITA SAÚDE, ALEGRIA, BOLO DE ANIVERSÁRIO E COXINHA E BRIGADEIRO PRA VOCÊS <3

Ps.: Hey! Sei que tem muita gente aqui que lê e sente falta das fics da IamCrazy e da Kykai no spirit, mas aí to passando aqui pra avisar que a Iamcrazy voltou a postar na plataforma, weeee! E parece que a Kykai também vai voltar, tomara que sim <3 É só pra avisar mesmo <3



~~Ghokiss


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...