Jeon Jungkook's P.O.V.
— Que porra você quer?! Me provocar e parar de novo?! Se for, que se foda! Eu posso terminar essa merda sozinha.
A voz suave e faminta de Ômega penetra minha pele e a encrespa, saboreia minha carne e estremece os ossos, jorra em meu sangue e se alastra por meus nervos como descargas elétricas que desconectam minha humanidade. Todo o esforço que fiz até agora para me manter no controle se perde em um segundo de ira. Rosno embriagado.
Sou apenas um lobo feito de fúria, volúpia e fome.
Cambaleio e meus sentidos se aguçam. O banheiro ao meu redor desaparece em um breu que consome minha visão. Meu tato se sensibiliza e meu corpo pulsa, se expande em estado febril. Dores distendem minhas fibras musculares e minhas mãos tremem, os ossos estalam prestes a se transformar em garras. Não as deixo sair. Não posso machucá-la assim. Não posso.
Me encurvo para frente e minha garganta se rasga em outro rosnado.
Tusso engasgado, ofego e me debato. A saliva escorre pelo canto do lábio inferior e minhas gengivas formigam, ardem, se abrem e revelam os caninos afiados. O gosto ferroso se condensa em minha boca e só não se espalha por toda a língua porque golfadas da essência poderosa e inebriante de almíscar, baunilha e caramelo me chicoteiam. Seus feromônios se liberam no ar denso e quente e não importa quão fundo respire, o ar sempre me falta.
Ela é como um alucinógeno que me extravasa.
As sensações das quais me privei para provocá-la me intoxicam. Toda a excitação vem como uma tormenta e eu balanço a cabeça para sanar a vertigem. Não adianta. Meu coração retumba no peito e meus ouvidos chiam. Meu pau lateja na mesma pressão com que o sangue circula nas minhas têmporas, aquecendo as orelhas. O suor escorre da nuca pela linha central das costas e se mistura a água do banho. Se antes pensei em fazê-la sofrer um pouco para ensiná-la a controlar melhor seus instintos, agora quero outra coisa.
E a quero tão avidamente que esmurro a parede de mármore ao meu lado.
O impacto da colisão me sacode e atiça outro pensamento que rodopia vertiginoso em minha cabeça. Quero fodê-la. Meter com tanta força e tão fundo que seria capaz de arregaçar cada poro de sua pele. Quero arrancar seus gritos e seu gozo, fazer com que ela se afogue no próprio prazer até destruir a ira que nos ronda. Quero que ela trema, convulsione e caia aos meus pés, suja e saciada.
E ela sabe disso. Sabe exatamente.
É visível em seus olhos inebriados, nas íris azuladas enquanto ela me encara encolhida no canto oposto da banheira, acuada como uma presa. Fito seu talhe nu e curvilíneo, os seios volumosos e arredondados, molhados por minha saliva e por seu suor, manchados pelas mordidas leves e os chupões recém feitos. Desço os olhos por sua virilha encharcada até as coxas pelo líquido viscoso, quente e suculento que escorre de seu sexo maltratado e excitado. A Monstrinha estremece sob meu olhar fixo e cobiçoso.
A oprimo com minha presença sólida e dominante.
— Espero que não esteja muito cansada ou dolorida, Monstrinha... Porque ainda estou longe de acabar com você.
— Você não faria isso... — Ela murmura incerta e desesperada.
Sorrio.
— O que você acha?
Minha intenção é que ela sinta o melhor orgasmo que já provou em sua vida, mas, para isso, preciso enlouquecê-la o suficiente. Então me aproximo devagar, como um lobo que rodeia a presa. Termino a distância entre nós e a seguro pela cintura, acariciando-a. Iço seu corpo e a faço se ajoelhar outra vez. Seus olhos não fogem do meu contato visual e suas mãos se apoiam na curvatura dos meus ombros. Ela afaga minha pele com os olhos mareados e fixos em meu peito.
As pálpebras estremecem, quase se fecham. Subo as mãos de sua cintura até os seios, segurando-os pelas bases macias, e ela choraminga com a voz trêmula. Os mamilos rígidos tem várias marcas de dentes e, quando roço os polegares nos bicos, percebo que ela está hipersensível. Se masturbá-la mais um pouco, ela goza. Somente a ideia de vê-la se contorcer de prazer me faz sentir uma fisgada que contrai todo o pênis, até os testículos. A pulsação forte me faz encostar o membro em seu ventre e suas pernas se abrem sem resistência.
Tudo o que eu quero é meter nela.
— Nunca vou me cansar de dizer que você é muito gostosa...
— Jungkook... Por favor. — O sussurro oscila em meus ouvidos e um calafrio me faz contrair os músculos.
Solto seus seios e afasto os cabelos do seu rosto.
— Se vira. — A ordem é suave e ela me obedece sem discutir. Gira o corpo devagar, frouxa e instável. Ajudo-a e deslizo as mãos por suas curvas, pelos seios, as laterais das costelas, descendo até seus quadris. Fito sua coluna esguia e delicada, a pele toda arrepiada à medida que eu desço as palmas até suas nádegas abrasadas com as marcas dos tapas que dei mais cedo. Respiro com calma contra sua nuca, em silêncio, e entreabro os lábios. — Sabe a angústia que está sentindo? — Pergunto com um carinho dissimulado. Ela me olha por cima do ombro, esperançosa. — Eu gosto dela. — Murmuro mais sádico.
Seu quase sorriso se desfaz.
— Você... Não vai me...
— Vem logo.
Seus cílios longos brilham com gotículas de água contra a pouca luz do cômodo.
Passo o braço por sua cintura e a puxo, grudo meu dorso suado em suas costas escorregadias. Os efeitos são instantâneos. Suas nádegas se chocam contra minha ereção e ondas de calor se espalham por meu corpo. Ela empina o quadril instintivamente e causa uma fricção que faz meus olhos se revirarem. Franzo o nariz e solto um grunhido, com os músculos retesados. Ela afasta o quadril por um instante e enfia a mão entre as próprias pernas. Toca meu membro e joga o quadril novamente contra mim, se esfregando no meu pau.
Encaixa a glande em sua entrada já sensível pela provocação de mais cedo.
Ofego.
— Me fode, Jungkook... Me fode. Para de brincar comigo... Por favor. — Sua voz doce e manhosa me implora. Seu corpo delicado e sensível se inclina e se roça em mim. Seu íntimo pulsa e se contrai desesperado para ter um pouco do meu pau.
E eu já não consigo controlar meus instintos.
Isso me domina e me faz permiti-la.
Não impeço que ela force o quadril contra o meu. Sua entrada estreita e apertada engole a extensão da minha ereção aos poucos. Primeiro a glande a invade com dificuldade suas paredes internas, que se contraem devagar e pulsam em uma pressão que só cede por causa da lubrificação abundante enquanto a penetro. Ela continua a descer devagar demais. Meu corpo espasma e eu mordo o lábio inferior com força, sentindo cada centímetro meu ser pressionado contra o canal que pulsa cada vez mais forte. Solto o ar pela boca em um rosnado arranhado e rouco quando a sinto se contrair contra a cabeça do pênis e quase... Quase gozo com isso.
Meu corpo inteiro treme. É quente como o inferno, aqui.
Cedemos na banheira até ela quase se sentar sobre mim com as costas coladas em meu peito, os joelhos afastados e submersos na água da banheira. A posição deixa seu sexo totalmente vulnerável às minhas mãos e ela continua a descer até perto da base do pênis, me engolindo. Minha frequência cardíaca dispara, minhas palmas e nuca suam, meus dedos buscam sua pele. Uma das mãos se arrasta até seus seios, apertando um com vontade. A outra desce por seu ventre até o começo de sua fenda, roçando devagar pela extensão do clitóris. Ela solta um gemido fraco e entorpecido, à beira do orgasmo.
Pulsa e se contrai com tanta força que eu preciso me concentrar para não me liberar agora mesmo dentro dela.
Um segundo se passa e todos os instintos animais voltam como uma avalanche.
— Rebola no meu pau. — Murmuro a ordem com a voz rouca e giro os dedos em seu clitóris, belisco seu mamilo com dois dedos, e seguro o seio pela base. — Me diz... — Ela tenta me olhar por cima do ombro, tremendo com a força com a qual a toco enquanto ela está preenchida. — Quantas vezes você aguenta gozar? — Roço os lábios em seu ouvido e ela encolhe os ombros.
— Isso é... você... Você quem vai... me dizer... Jungkook...
Rio sem voz.
— Quica em mim, __________.
Ela rebola o quadril devagar para os lados e estrangula o pênis contra suas paredes sem o vai-e-vem na extensão. Sinto uma fisgada mais forte no membro, que pulsa cada vez mais inchado e sensível dentro dela. E ela parece sentir e se angustiar com isso, porque arqueia mais as costas e rebola mais intensa contra mim. Seu cheiro se espalha por todo o cômodo e me entorpece outra vez, a ponto de me sufocar. __________ começa a subir e descer vagarosa, com uma intensidade que me maltrata, roça toda a minha extensão em suas paredes internas, desde a base até a glande, cada vez mais contraída e encharcada.
Não paro de circular seu clitóris com os dedos encharcados por seu líquido, estimulo seu seio com a mão livre e o belisco, amortecendo o balançar provocado pelos movimentos que ela faz contra mim, à medida que sobe e desce no pênis. Forço meu quadril contra o dela, para ir mais fundo, e ela geme mais alto. Sua cabeça se inclina para o lado contrário da minha e ela encosta a nuca em meu ombro, arqueando as costas uma última vez, totalmente perdida em seu prazer. Abre a boca e se impulsiona contra mim, contraindo seu interior ao redor do meu pau. Apresso os movimentos em seu clitóris e ela treme convulsiva até desfazer a tensão dos músculos.
São segundos lancinantes de seu orgasmo.
— J-Jungkookie...
Ela solta uma lamúria mais arrastada e murmureja palavras desconexas. Espasma totalmente arqueada, se contrai diversas vezes ao meu redor e libera uma torrente maior do líquido de seu gozo contra mim. Me inunda com seu cheiro entorpecente e avassalador e me atrai pelo faro. Meus olhos predadores a procuram para achá-la em seu deleite, com a testa franzida, as sobrancelhas contraídas, os olhos fechados e a boca molhada e entreaberta. Seu pescoço indefeso parece convidativo e eu escondo o rosto em sua curvatura. Meus lábios roçam sua pele e ela estremece novamente.
Não paro de estimular seu clitóris, mesmo quando a sensação do orgasmo parece começar a cessar, e a prolongo por tempo suficiente para roçar os lábios abertos em sua pele. Inalo seu perfume de Ômega e meus olhos se reviram, minhas gengivas coçam outra vez, com os dentes lupinos de Alfa mais evidentes na arcada. Ela move o quadril sobre minha ereção inchada em seu limite e solta um último gemido. Inspiro o ar com mais força e perpasso a língua por seu pescoço. __________ não se afasta, mesmo ao sentir meus dentes rasparem sua superfície. Meus olhos se reviram e quase mordo seu ombro, mas algo me faz lembrar do que faço.
Não posso.
É a voz da consciência que ecoa em minha cabeça. Solto seu corpo e agora noto quão descontrolado estou. Meus músculos estão trêmulos demais, o ar em meus pulmões rareia e queima minha garganta. Meu coração pulsa tão depressa que vibra na caixa torácica e pulsa até nos ouvidos. Eu preciso gozar de uma vez ou não sei que tipo de loucura idiota e inconsequente posso fazer sem perceber. Seguro sua cintura e a retiro de mim com dificuldade, porque minha ereção está inchada demais.
Ela solta um suspiro pesado e me olha por cima do ombro, confusa.
— O que você...
— Agora é minha vez. — Respondo entredentes, com os ânimos acirrados. — Fica de quatro. — Ergo o dorso e me ajoelho. Me aproximo dela e seguro sua nuca por cima dos cabelos. Empurro-a para baixo e ela cede sem me oferecer resistência. — Isso... De quatro. — Ela continua a baixar o tronco, até apoiar as mãos na borda da jacuzzi e roçar os seios na parede de louça branca. — Empina pra mim.
— Não vai mais me torturar, né?
Sorrio com o que ela diz e me afasto para ter plena visão dela. Afago suas nádegas e as estapeio. Ela estremece. O estalo reverbera junto de uma lamúria fraca na acústica do cômodo, e ela empina um pouco mais o quadril, abre as nádegas. Está totalmente exposta. A adrenalina corre alucinada em minhas veias e eu tenho que me esforçar para me manter firme. Aperto suas nádegas com vontade, finco as unhas curtas na pele e me aproximo mais do sexo exposto. Fito o ânus pequeno e apertado, que brilha melado pelo líquido adocicado da lubrificação e se contrai algumas vezes.
Desço os olhos até os lábios e o clitóris molhados, inchados e avermelhados. Mas, nada se compara à entrada do canal vaginal que ainda pulsa e libera os fluidos de seu orgasmo, misturados ao meu líquido pré-seminal por toda a intimidade, deixando-a mais suculenta, se possível.
— Deliciosa. — Estapeio suas nádegas outra vez e ela geme.
Não resisto.
Inalo suas essências afrodisíacas e minha boca se enche de saliva. Cuspo uma linha longa e viscosa entre suas nádegas, fazendo-a escorrer do ânus até a entrada. Toco seu sexo com os dedos e os enfio nela, movimentando-os para estimulá-la novamente. Retiro-os e massageio toda a extensão, para prepará-la outra vez para mim, porque quero que ela goze de novo. Ela solta um ofego, estremecendo. Sorrio, mas não demoro nas preliminares, porque minha cabeça não pensa em mais nada que não seja me enfiar nela até gozar.
Meu pau lateja com tanta força que é capaz de explodir.
Empertigo minha postura ajoelhada e próxima. Agarro-a pelos quadris, choco os corpos.
Seguro o pênis pela base e o posiciono entre suas pernas, deslizando pela excitação de Ômega. A pressão o leva até o íntimo ensopado. Balanço a cabeça com os sentidos inebriados e meu corpo vibra, irracional. A angústia cresce em meu peito e desce pelo abdome, que se contrai e formiga até chegar a virilha, em uma pulsação mais intensa do membro rígido e inchado, com as veias salientes. Ainda o seguro pela base e bato toda a extensão contra a dela. O barulho é molhado e excitante, e ela solta uma lamúria mais agoniada, embebedando meu pênis com sua lubrificação até que a glande goteje nossos líquidos.
Quando ela parece estar mais relaxada, aproveitando a massagem que a cabeça do pênis faz em sua intimidade, afundo os dedos em sua carne. Aplico uma força desmedida para posicionar a glande já inchada em sua entrada dilatada. Curvo-me sobre ela e a prendo. É quando dou o último golpe e a penetro de uma só vez, em um movimento ágil e intenso, que a faz jogar o corpo para frente, tremer e bater os seios contra a louça da jacuzzi. Todos os meus poros se encrespam e eu forço a passagem em seu interior com selvageria.
Solto um ofego seco e ela grita.
Suas costas se arqueiam e ela treme desvairada, força o quadril contra mim sem pressão suficiente. Meus olhos se reviram e eu contraio as nádegas. Me impulsiono com ainda mais brutalidade para dentro dela e enfrento a resistência do canal apertado que estrangula meu pau e pulsa ao meu redor, acolhe meu tamanho aos poucos. Solto seu quadril, passo um braço por seu ventre e a puxo para mais perto, até tocar seu fundo e rasgá-la até perto da base do pênis tenso e no limite da excitação. Ouço outro gemido dela, ainda mais torturado, e ela se contrai ao meu redor, aumentando a pressão com que me abriga. A sensação é angustiante.
Uma gota de suor rola por minha bochecha e desce até o queixo. Goteja nas costas dela, que estremece e move o quadril levemente contra mim. O mínimo movimento me excita à beira do abismo e eu fecho os olhos. Me concentro para não gozar agora, porque a pressão ao meu redor é intensa demais, e ela ainda se contrai outra vez. Meus lábios se entreabrem e eu solto o ar pela boca. Meus músculos tremem pelo esforço e o suor me banha por inteiro. É difícil manter o controle porque ela me tira do eixo, me projeta a um nirvana que me entorpece.
— Vem, Jungkookie... — O pedido é tão manhoso que me lança outra fisgada no pênis, pulsando em seu interior. Uma linha de prazer me corta toda a espinha e eu inclino a cabeça em um movimento rápido e desconcertado. Seguro uma das bordas da jacuzzi e prendo o outro braço com mais força ao redor de seu ventre. Forço o pênis devagar para fora, roçando cada veia e saliência em suas parede internas, até penetrá-la só com a cabeça inchada, que insiste em não sair com tanta facilidade, prestes a formar o nó. — Jungkookie...
— Vou meter do jeito que você me pediu.
Devoro-a.
Enraivecido em minha própria excitação, mordo o lábio inferior e os caninos afiados rasgam a pele delicada. Rosno e inflo os pulmões e me enfio nela de uma só vez, arregaçando ainda mais seu canal e arrancando um gemido mais alto de seus lábios. Meu pau lateja insuportavelmente com a pressão e ela impulsiona o corpo para frente, batendo os seios na borda da jacuzzi. Não reclama, apenas solta algumas lamúrias desconexas que se misturam ao ar que escapa da minha boca em ruídos animalescos. E eu balanço a cabeça para afastar a sensação. Seguro seus quadris com um ímpeto voraz, cravo as unhas em sua pele e me impulsiono contra ela novamente.
Estoco-a com força uma, duas, três, tantas vezes que o ritmo se torna vertiginoso, prestes a nos asfixiar. Ainda não é o suficiente. Nossas peles suadas e quentes se chocam com estalos molhados e o cheiro proeminente de sexo sujo se espalha pelo ambiente abafado, torna o ar irrespirável, torturante. E ainda não é o suficiente. Todos os poros do meu corpo se arrepiam quando inalo intenso e meus olhos se reviram. São ondas instigantes que sobem do pênis apertado dentro dela e me fodem a consciência. É quando solto suas nádegas e passo o braço por seu ventre. Enfio os dedos em seus cabelos com a outra mão e os puxo até lançar sua cabeça para trás, ofegante.
Seus seios batem contra a banheira tantas vezes que ela tenta se proteger e se inclina para trás, mas isso só aumenta a profundidade das estocadas e todo o meu corpo se fragiliza no mesmo nível dessa trepada. O pênis se lança com selvageria para dentro dela, acolhido por seu sexo maltratado e avermelhado, e ela tenta rebolar contra mim, mesmo imobilizada por meus braços. Sinto-a estremecer mais forte, se liberando outra vez, em um orgasmo mais poderoso que o primeiro, porque é mais sujo, gráfico, magnético. Seu cheiro doce se apodera de mim e eu solto um rugido. Ela se impulsiona até ultrapassar a medida do suportável e eu não aguento mais.
Não aguento mais.
Retiro-me dela repentino e trêmulo. Seguro a ereção e me estimulo com movimentos quase doloridos. Desatinado, sinto o orgasmo se aproximar cada vez mais, e meus olhos se reviram uma última vez. Libero toda a pressão e tensão que senti desde que entramos no quarto em um frenesi que me quebra e relaxa de um jeito lascivo e irracional. Como nunca me aconteceu antes. Ejaculo sobre suas nádegas solto minha porra em sua pele. Os fluxos do líquido se soltam junto com a pulsação mais forte do pênis, se misturando ao gozo e à lubrificação que a melam por inteiro. Os líquidos esbranquiçados fazem sua imagem de perversão ainda mais bonita.
E ela treme e tenta se apoiar na jacuzzi, mas cede em uma espiral de prazer que ainda nos consome.
Escorrega pela borda até quase se afundar na água.
Trocamos um olhar longo e silencioso, respiramos aliviados. Sento-me na água e deixo os ombros caírem. Estou exausto. Só agora percebo o tamanho da tensão na qual me meti. Passo as costas da mão pela testa, com a respiração ainda fora de controle. A Monstrinha liga a torneira de água quente para encher a jacuzzi e se vira para mim com as bochechas coradas. Sorrio e estendo a mão para ela, que ri constrangida e se aproxima devagar. Engatinha sem nenhuma firmeza.
— Tá doendo tudo, aqui... — Sussurra para mim.
— Desculpa. Vem cá. — Murmuro em resposta e a faço se sentar em meu colo. — Caralho... Estou muito bêbado. Acho que vou dormir. — Ela se aninha em meu colo e eu a abraço. Beijo sua têmpora e inalo seu cheiro, revirando os olhos. — Tá tudo rodando...
— Foi bom, pelo menos?
— Monstrinha. Melhor trepada da minha vida.
Ela evita me olhar e ri.
— A próxima pode ser numa cama? Por favor? — Pergunta e pigarreia. Eu rio com o que ela diz e tento me lembrar que nunca fizemos muita coisa em camas. — Deve ser mais confortável. Meus joelhos estão doloridos.
— Pensei que os joelhos fossem o de menos. — Murmuro e ela ri.
— Então, mas poderíamos usar minha cama. Porque assim...
Ela é interrompida pelo baque pesado de uma porta batendo com muita força. Nossos corpos se tensionam e nossas posturas se empertigam. Então o pior acontece.
Ouvimos um grito.
***
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