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História Give Me shelter - Capítulo 1 - Your beautiful eyes stare right into mine


Escrita por: sophiem

Notas do Autor


Oi então, este capitulo é mais para conhecerem as personagens, mas no próximo já vai haver muita ação. Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo 1 - Your beautiful eyes stare right into mine


Fanfic / Fanfiction Give Me shelter - Capítulo 1 - Your beautiful eyes stare right into mine

*Pov’s Lauren*

Acordei com um intenso cheiro a fumo preenchendo a sala. O sol entrava pelas janelas do armazém, e despertava o cheiro a mofo que os móveis continham.

Louis: Bom dia, querida...

Louis falou colocando seu braço tatuado por cima da minha cintura. Vou poupar-vos á história do Louis. Ele é primo do Zayn, meu melhor amigo, e está em Miami á 2 meses. Pois á 2 meses que não descola de mim. Ele até é um bom cara, e fode bem... Já para não falar que me arranja sempre droga da melhor qualidade... Mas eu fartei-me. Ele tá demasiado em cima, e eu já tou sufocando.

Lauren: Pois, Whatever...

Falei me encostando a parede, já que estavamos deitados em um colchão.

Louis: Acordou de mau humor, princesa?

Ele falou passando sua mão pelas minhas pernas, eu me afastei.

Lauren: Não. Só ressacada e cansada.

Falei passando a mão pelo cabelo e procurando minha mala, tentando alcançar a maquilhagem.

Louis: Podemos fazer com que a ressaca passe...

Ele falou se aproximando de mim, me beijando ainda com o hálito de alcool da noite passada. Me afastei e alcancei meu soutien e t-shirt jogados no chão.

Lauren: Não, obrigada. Tenho aulas hoje.

Falei na esperança que ele me largasse e desistisse da ideia.

Louis: Desde quando é que você vai ás aulas?

Lauren: Desde que não quero que o diretor chame minha mãe outra vez e ela me encha o saco.

Ele pareceu finalmente se conformar com o meu comentário. Se ajeitou na cama e procurou também suas roupas.

Louis: Okay, como queira. E á tarde, nos vemos?

Lauren: Talvez, não sei. Acho que já tenho planos.

Falei ajeitando o cabelo e dando um leve batom para ir para escola.

Louis: E não arranja um tempinho para mim?

Me agarrou pela cintura me voltando para ele.

Lauren: Ai, que porra Louis, não sei. Relaxa, vai regar a erva a casa, que bem precisa. Dê atenção para ela, não para mim.

Falei calçando meus ténis pretos. Ele me olhou meio desiludido, como um menino de 5 anos a quem tiraram o doce. Ah, que merda... Outra criança não. Eu detesto esses caras de hoje em dia.São tão imaturos, tão sem conteúdo... O único conteúdo que vale mesmo é o de dentro das calças, mais nenhum.

Louis: Mas...Eu pensei que você gostava de mim...

Lauren: E gosto. Quando você não é chato. E tem droga.

Louis: Mas...

Lauren: Até logo, Louis. E fecha a porta quando sair.

Falei interrompendo-o e saindo porta fora. Finalmente me tinha livrado desse cara. Acho que até assistir aula é melhor do que ficar pagando saco dele.
Andei até à escola a pé, que ficava a uns 5 min do armazém. O armazém era o nosso spot, o nosso lugar preferido. Meu e do meu grupo. Zayn e Luke, meus melhores amigos e meus irmãos, como se fossem de sangue, desde sempre. Eles me protegem, eu protego eles, e sempre foi assim. Esse lugar era nosso, e era aqui que passavamos os melhores tempos. Festas, noites ficando pedrados...Era a melhor coisa do mundo. E só nós é que sabiamos da sua existencia. Bem, nós e Normani, minha melhor amiga. Mas ela não estava tanto aqui como nós. Ela não gostava tanto de ficar mocada como a gente. Bem, ao inicio ela gostava, mas agora ela tem um namorado e ele não consome drogas (mas bebe e fuma) e então ela não quer mais fazer isso. E também tem Dinah, a prima de Mani. Essa foi a mais recente do grupo. Só tem 4 meses que a gente conhece ela, mas ela é uma garota lega, e sempre preparada para a festa. Também gosto muito dela, e é ótima preparando bebida para a gente. Então esses 4 são meu grupo de amigos, e não os trocava por nada deste mundo. E agora esse Louis, me chateando a cabeça. Acho que foi meu relacionamento mais longo até agora, tendo em conta que antes só tinha casos de uma noite. Mas para falar a verdade, já tou fartinha. Só não dei o fora ainda porque é primo do Zayn, mas mais tarde ou mais cedo terá de ser.

Cheguei ao parque de estacionamento da escola, outro lugar onde adoramos estar. E lá estavam eles. Zayn e Luke rindo de alguma coisa com Dinah, que segurava um cigarro na mão. Mani e Liam, o seu namorado, tentavam escutar a conversa encostados a um carro e sorrindo das figuras que os outros faziam. Luke reparou que eu tinha chegado e desviou sua atenção para mim.

Luke: Olha a bem aperecida, chegando depois da primeira aula...

Luke falou rindo e fazendo nosso cumprimento especial com a mão.

Zayn: Você sabe, mano... Ela tem de manter a reputação de rebelde...

Zayn falou me provocando poisando o braço em cima do meu ombro.

Lauren: Calem-se idiotas. A professora perguntou por mim, Mani?

Mani tirou por segundos os olhos do namorado para me responder. Ew, já me irritava toda esta lamechisse. Tinha saudades de ter minha melhor amiga só para mim. Só espero que Luke e Zayn nunca arranjem namoradas. E se arranjarem, que sejam muito maneiras e me emprestem roupas e cigarros.

Normani: Ela perguntou sim, Lauren! Porque raio não chegou a horas?

Normani falou chateada. Ela achava que eu já estava abusando nessa “vida sem regras”. Já de há uns tempos para cá que ela queria que eu assentasse um pouco, e não consumisse tantas drogas.

Lauren: Estava ocupada, e tenho mais que faça. O que você falou para ela?

Normani: Que você tinha acordado doente...

Lauren: Ah, tá bom...Ela assim não desconfia.

Falei procurando um cigarro na mala.

Normani: Claro que não...Você também esteve doente a semana passada...E a outra, e a outra...

Todos riram do comentário de Normani e eu revirei os olhos.

Lauren: É que eu tenho uma doença muito grave...

Todos desataram a rir e Zayn sua mão no meu ombro.

Zayn: Já falei que você é o meu ídolo?

Lauren: Milhões de vezes, Zayn.

Eu falei sorrindo e acendendo meu cigarro, e eles continuaram a rir.

*Pov’s Camila*

Algumas horas atrás...

Acordei para ir na escola. Mais um dia que eu preferia nem ter acordado.  Me levantei rápido da cama e vesti minhas roupas. Procurei no meu armário a camisa de manga mais longa que eu tivesse. Não podia arriscar que vissem meus cortes. E dessa vez eram muitos, e fundos. Minha mãe entrou no quarto de repente e eu apanhei um susto. Felizmente já estava vestida.

Mamãe: Eu pensei que você ainda tivesse dormindo...

Camila: Não, eu acordei agora mesmo. E não me assusta mais desse modo, sim? Bate antes de entrar...

Mamãe: Vale, mi hija...

Ela falou em espanhol, e me deu um beijo na testa. Sim, eu falava espanhol. Na verdade eu nasci em Cuba, e só estou nos EUA á 3 anos, mas aprendi a lingua rápido. Minha vida, meus amigos, tudo tinha ficado lá. Assim como a minha inocência.

Mamãe: Vem tomar o pequeno almoço, antes que seu pai acorde.

Ela falou com receio na voz. As cenas passadas ontem á noite ainda estavam muito frescas em minha memória para que eu conseguisse enfrentar meu pai hoje.

Camila: Vo...Você está bem?

Falei acariciando seu braço, verificando se ele lhe tinha deixado alguma marca.

Mamãe: Sim, eu estou...Não se preocupa, querida.

Ela falou acariciando minha face. Meu Deus, eu amava minha mãe mais que tudo. Ela e minha irmã. Eram as únicas razões de eu continuar aqui. Mas estava se tornando cada vez mais dificil.

Mamãe: Se anima, minha filha. As coisas não vão ser assim para sempre, eu prometo.

Provavelmente se referia ao meu pai agredi-la, e também a nós, se tentassemos defendê-la, e vice versa. Mas todo o resto da minha vida era uma merda também.

Camila: Como você sabe? Eu já não acredito mais... Estou cansada...

Mamãe: Não fala isso, Mila. Você tem de ser forte, ouviu? Sofi precisa de você. Eu preciso de você.

Meu coração derreteu e me sentia fraca. Como é que eu ia fazer isso? Eu estava morrendo por dentro.

Camila: Eu sei, mamãe...

Falei baixando a cabeça e ela depositou um beijo em minha face.

Mamãe: Eu te amo muito, Camila.

Ela falou com emoção no olhar, e uma lágrima me caiu pela face.

Camila: Eu também te amo, mamãe...

Falei procurando seu abraço e ela me envolveu em seus braços me aconchegando. Se eu podesse ficar sempre assim, eu ficava. Minha mãe tentava proteger eu e Sofi de todos os perigos, mas não conseguia. E eu estava demasiado estragada para ser protegida.

Mamãe: Vá, cariño... Tem de ir para a escola.

Minha mãe falou vendo que eu não me soltava de seus braços. Assim eu soltei, meia contrariada.

Consegui saltar o pequeno almoço. Fingi que comi para a minha mãe e pus tudo dentro da mala. Tinha me safado dessa vez.
Caminhei até á entrada da escola e encontrei meus únicos 2 amigos, Ally e Chris. Ally era um doce. Uma menina certinha, só tinha “A’s” em todas as disciplinas. Também era muito católica, rezava todos os dias e ia á missa aos Domingos. Ela era bonita, mas não tinha sorte com rapazes. Eles nunca olhavam para ela, porque ela estava sempre enfiada nos livros. Mas Ally tinha um coração de ouro. Foi a única que me “acolheu” quando cheguei a Miami, e não me julgou nem pôs de parte um minuto. Bom, ela e Chris. Chris era basicamente igual a Ally, só que versão masculina. Mas, tal como eu, ele era vítima de bullying. Chamavam ele “totó”, “feiozo” e “gay”. Na verdade ele não era nenhum deles. Lá por ser inteligente, não quer dizer que seja um nerd. E por andar com raparigas em vez de rapazes, também não quer dizer que seja gay. Mas as pessoas nessa escola adoravam julgar, seja porque razão fosse. E nós, eramos das pessoas que mais sofriam com isso. Só por sermos diferentes, e não nos encaixarmos na sociedade.

Mas adiante. O toque soou e Ally e Chris foram andando até á sala. Eu tinha-me esquecido dos livros no cacifo, então fui lá buscá-los. Estava retirando eles do cacifo, quando alguém, um pouco mais alto do que eu, esbarra em mim e faz meus livros caírem no chão. Tive medo de olhar, quem quer que fosse provavelmente estava ali para zoar e abusar de mim.
Apressei-me a apanhar os livros, e olhei para cima de relance. Dizer que meu mundo parou por segundos, era pouco. Era... uma garota. E era, simplesmente linda, sem exageros. Não tinha um único defeito. Seu cabelo longo e escuro caía sobre seus ombros. Usava uma camisola estampada de alguma banda, uns jeans rasgados e um blusão preto de cabedal. Tinha um piercing no nariz, que completava todo este seu ar de rebelde. Mas a melhor parte? Os seus olhos. E a maneira como fuzilavam os meus diretamente, sem se quer me conhecer. Não conseguia perceber seu olhar. Era misterioso, e intimidante. Seus olhos claros quase me cegavam. Um verde tão profundo, e tão insano.
Ela fez um pequeno movimento, e por momentos pensei que me fosse agredir. Tinha todo o ar de garota popular, que abusava dos mais fracos. Mas em vez disso, ela baixou-se, só agora tirando seus olhos dos meus, para apanhar um livro que eu tinha deixado no chão. Entregou-me suavemente, sem dizer uma única palavra. Meu coração batia muito depressa neste momento. Porque meu coração batia assim? Alguma coisa dentro de mim estava acontecendo, e eu nunca tinha sentido isso. Quando de repente, vejo dois garotos se aproximarem. Os dois tinham o mesmo ar de rebeldes e rockeiros como ela. Um era loiro com piercings, o outro moreno com tatuagens.

Loiro: Lauren, vamos já para as aulas, dessa não escapa!

Ele abraçou-a por trás e o outro também, e puxaram-na para longe, em direção a alguma sala no corredor. Lauren...então era esse o nome dela.


Notas Finais


Oi, sei que a maneira que elas se conheceram tá muito clichê, mas tenho muitas ideias para a Fic e vai acontecer muiiita coisa. No próximo capitulo ponho o trailer da fanfic, Obrigada e espero que gostem! :*


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