História Give you what like - Capitulo Único

GIVE YOU WHAT LIKE

As emoções são tão difíceis de tomar emprestado quando o amor e uma palavra que você nunca apreendeu.

O quarto estava escuro eu estava pronta pra sair, devidamente arrumada exaltando todas minhas melhores qualidades,  encarava o reflexo em meu espelho um tanto tensa, eu não conseguia entender o que era aquilo, aquele sentimento de sujeira que nada conseguia limpar dentro de mim,  era um sentimento que crescia  cada vez mais dentro de mim, era algo tão  esmagador  que dava uma ânsia no meu peito era como se um buraco estive lá, senti meu olhos arderem, quando ouvi a buzina , encarei o espelho novamente checando se estava tudo no lugar, desci as escadas encarando o carro esportivo e o motorista dentro dele, seus cabelos rosados estavam perfeitamente no lugar um sorriso debochado e as roupas de grife, abri a porta em silencio me sentando no banco, quando senti uma mão no meu pescoço e minha boca ser invadida por uma língua, continuei em silencio todo o caminho, uma parada no posto jogou minha noite pelos ares, encarei da janela um garoto loiro estacionar a  moto cumprimentando os frentistas com um certa intimidade seu cabelos eram de um dourado tão intenso que eu quase senti inveja, um lindo sorriso sincero, e olhos azuis penetrantes, continuei a encara-lo, sentindo meu coração  bater forte no peito e todo aquele sentimento de pesar sumiu por alguns instantes, e foi quando ele me olhou que eu vi seu sorriso desaparecer e seus olhos se tornarem concentrado, estava tão perdida naquele intenso azul, que não vi quando Natsu bateu a porta arrancando com o carro virei o pescoço o apreciando apenas mais um pouco e logo voltei a olhar para frente pedindo a Deus que o rosado não tivesse percebido, olhei pelo canto do olho percebendo um sorriso psicótico formar em seu rosto e meu coração tremeu quando reconheci a estrada , aquela noite não seria diferente  de qualquer outra.

E vou me deixar você me chamar de sua hoje á noite

Por que ficar despedaçada é o que eu preciso

 O vi entra pelo portão daquele mesmo velho motel, no mesmo e velho quarto, onde tudo acontecia do mesmo e velho jeito, quando chegava ao fim eu ouvia o garoto ofegante do meu lado enquanto fitava o teto tentando controlar aquele sentimento de sujeira que crescia mais e mais dentro de mim, eu estava  inundada em uma sujeira psicológica que me corroía e me matava aos poucos, eu sentia meu corpo agi em um mecanismo automático como uma pequeno robô eu seguia ate o pequeno banheiro, me lavando na tentativa de tirar aquele sentimento, mais nada funcionava, ouvi o box ser aberto e não precisava olhar para constatar quem era apenas sai me secando e vestindo minha roupa.

Tenho uma nova cura para a solidão, se você me der o que eu quero, então vou te dar o que você gosta.

Puxei uma pequena garrafa do frigobar, esperando que ele saísse e quando saiu, fomos embora sem dizer nenhuma palavra e eu podia sentir seu olhar inquisidor sobre mim, eu apenas fitava a janela o ignorando, o vi levar a mão ate minha cocha e eu dobrei os joelhos fingindo que não tinha sido proposital, eu percebi ele ergue algo para mim então passei a fita-lo ele tinha uma mão no volante e outra me estendia um cigarro acesso, o peguei nos dedos e levei ate a boca, o conversível tinha a capota aberta e aquilo não seria um problema, inalei toda aquela fumaça na esperança que ela queimasse aquilo dentro de mim, soprei para fora dos pulmões, quando o vi estacionar na frente de um bar, e murmurar um espere aqui, o celular vibrou e eu pequei o mesmo lendo a mensagem, ri de mim mesma terminando de fumar  fitei por mais alguns instantes a tela do celular e a placa do bar

Docinho, estou te esperando no Pub Red estou aqui prontinha pra você

Desci do mesmo eu não estava irritada com aquilo não mesmo era o que eu queria não era esse sentimento de se estar quebrada. Mais no final era realmente isso?

Vou te dar uma última chance de me abraçar.

Se você me der o ultimo cigarro.

Já deve ser de manha.

Agora que dei o que você queria, tudo que eu quero e esquecer

Oque eu quero? Desci do carro ignorando tudo e caminhei pela ruas semi-clareadas pelos primeiros raios de sol, continuei a caminhar ignorando a dor em meus pés causada pelos saltos, e a dor em meu peito, com os braços cruzados vagando por ai chorei como nunca na vida, aquilo, aquilo era tão bom, era como se me limpasse, um pouco de longe observei o posto e pude senti algo bom dentro de mim, caminhei naquela direção percebi olhares sobe mim, não sei se era o vestido um tanto curto ou minha maquiagem borrada, talvez meu estado de espirito mais nada daquilo me importava, segui ate a conveniência puxando uma garrafa de vodka e alguns maços de cigarro, me toquei que não tinha dinheiro então senti algo no bolso da minha jaqueta puxei o celular de Natsu, ele parecia ser bem caro, joguei pro balconista que me olhava espantado, me tranquei no banheiro e mais uma vez chorei pra limpar minha alma.

As emoções são tão difíceis de tomar emprestado

quando o amor e uma palavra que você nunca apreendeu.

Em uma sala cheia de garrafas vazias

 Eu ouvia batidas na porta vozes estranha mais aquilo não me incomodava, sentia o liquido descer queimado em minha garganta, isso, eu pensava queima todo esse sentimento, minha visão estava turva, levei a garrafa a boca novamente mais acho que não deu muito certo pois eu a vi cair e espatifar em muitos pedaços, o vermelho ser espalhou no chão, eu sentia minha perna arder  ouvi um barulho que parecia ser um pouco alto, eu já não sabia mais  vi a porta se chocar em algo e eu ri, estava sentava no chão de frente pra porta, rodeada de uma poça vermelhar e eu só ria abestada .Vi uma cabeleira loira, e olhos azuis me olharem espantados, meu sorriso se alargou e eu não sabia o porquê, tentei me levantar enquanto encarava  ao porta mais as minha pernas traíras me faltaram, senti meu corpo descer para o chão e ser apoiado por algo, o loiro estava perto, muito perto, suas mãos seguravam meus braços para me manter em pé então analisei, seu belo par de safiras bem de perto

Quando você apaga as luzes vejo estrelas em meus olhos, Isso e amor?

Talvez, algum dia

Tenho a cena na minha cabeça, não sei como ela termina?

E amor?

Ri comigo mesmo, ele tinha um cheiro tão bom, é eu fedia a álcool cigarros e sangue, senti tudo rodar ainda mais e ficar escuro, tombei minha cabeça para frente a encaixando na curva de seu pescoço, eu vejo a cena mais eu não sei como ela termina porque em minha mente só a um enorme  vazio pintando com estrelas, um aroma gostoso , e um sorriso em meu rosto, agora me sinto limpa novamente, se a morte quiser ela pode vim me buscar.