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História Glass Bridge - Capítulo 69


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


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Capítulo 69 - Capítulo 69


Fanfic / Fanfiction Glass Bridge - Capítulo 69

Namjoon precisava ver Seokjin, mas os mantiveram separados durante o tempo, até Jaehwan ir visitá-lo e o escudeiro insistir em ver o noivo. O monarca então tentou falar com várias pessoas, porém também não conseguiu uma autorização. Por fim, resolveram eles mesmos se autorizarem e bolaram um plano para invadirem a área médica.

Três pessoas com treinamento militar – Jackson estava com eles, afinal não havia fraturado o pé, somente dado um mau jeito –, não foi difícil deles enganarem algumas enfermeiras e entrarem na improvisada área médica.

Após passarem por algumas portas da grande casa, encontraram Seokjin sozinho em um quarto, afinal ele era um monarca. Ele ainda estava desacordado e com um arfar alto Namjoon percebeu que suas pernas estavam quebradas, porém haviam sido somente enfaixadas com uma tala, por conta dos escassos materiais.

– Ele é um vampiro! Era só dar sangue! – falou Namjoon, aproximando apressadamente da cama. – O que fizeram com você, meu amor?

Jaehwan observou no canto do quarto, segurando a cintura de Jackson; o monarca nem mais percebia quando fazia aquele tipo de coisa e Wang fingia que seu coração não dava um salto a cada momento. O vício ainda era bem difícil para o loiro mais novo superar, mas aos poucos estava se recuperando, tanto que há dois dias não implorava para Lee o morder.

– Jin, você consegue me ouvir? – perguntou Namjoon, passando a mão pelo rosto do noivo com cuidado. – Sou eu… Consegue abrir os olhos?

Seokjin tinha pouca reação, quase nenhuma, mas Namjoon logo conseguiu ver o vampiro movimentar os olhos através das pálpebras; poderia ser coincidência, mas o escudeiro não acreditava mais naquilo, ainda por cima com o seu noivo, pois mesmo que fosse bobo sempre tinha acreditado que os destino estava do lado deles, principalmente após tantas dificuldades que enfrentaram e da mesma maneira continuarem se amando cada vez mais.

– Jin… Não tenho nada que corte aqui… Por favor, abre os olhos – pediu o escudeiro, balançando de leve o ombro do monarca. – Eu preciso que você use suas presas...

Mais um movimento nos olhos de Seokjin e por um momento Namjoon temeu nunca mais ver o belo olhar do noivo. Ele tinha confiança e esperança, porém por vezes era tão difícil realmente acreditar no futuro, principalmente após assistir um castelo vir abaixo por conta de uma ação tão covarde e maldosa como uma bomba explodindo em um local cheio de funcionários. Quantas famílias haviam perdido seus pais, mães e crianças naquele atentado? Quanta dor e sofrimento ainda teria por conta das ações de um louco por poder? O escudeiro sentia vergonha de ter o sobrenome Kim por causa do seu pai.

Eram tempos incertos e Namjoon tinha pensamentos confusos e desconexos, o que de alguma maneira resumia bem os sentimentos de todos. Como seriam as coisas a partir de agora? Batalhas seriam diárias? Aquela guerra duraria anos? No final, valeria tudo a pena? O escudeiro tinha certeza que aquelas questões eram as mesmas na mente de todos que estavam ou estariam envolvidos em todo aquele jogo político. Pois, era disso que se tratava tudo aquilo: um conflito violento entre nações, onde pelo visto, somente um lado estava preocupado com as pessoas que não tinham como se defenderem e ficavam à mercê dos poderosos.

– Jin, por favor…

 

 

O monarca escutava, mas não conseguia chegar ao som.

A mente de Seokjin estava líquida e por mais que ele tentasse juntar seus pensamentos e fazer algum sentido com eles, nada conseguia, então somente deixava seu corpo flutuar pelas constantes águas.

As ondas iam e voltavam, batiam nas pedras até que estas ficassem moles o suficiente para caírem, porém, a visão não afetava o moreno, que continuava com seus pés na água, sentindo a temperatura gélida fazer contraste com a sua pirexia.

Por que estava sentando naquela fofa areia com a água batendo em seus pés se estava se sentindo febril? Não fazia sentido a mente do vampiro, mas ele não aprecia conseguir evitar e assim permanecia no mesmo lugar, respirando com tranquilidade enquanto o vento sibilava palavras aos seus ouvidos.

Aqueles sons pareciam vir de alguém importante para o vampiro, alguém por quem ele pularia naquele mar e nadaria por dias somente para salvar, mas quem era?

Seriam seus pais? Pensou Seokjin, sacudindo a cabeça em seguida. Não, não eram, pois eles haviam sido assassinados e não estava mais ao seu lado, abraçando-o e apoiando-o quando necessário. Sentia falta daquele amor incondicional que sempre tivera por eles, mesmo quando a coisas haviam ficado complicadas e divergências eram constantes. Agora, no entanto, mais sábio, entendia que os ataques psicóticos do pai foram produzidos e armados pela mente doentia de Hyungteo.

Jin? A voz chamou mais uma vez. Está me escutando?

– Sim – respondeu o mais velho, olhando em volta. – Quem é você?

O moreno não obteve resposta e por isso suspirou fundo. O que deveria fazer agora? Tentar novamente conversar com o vento? Mas aquilo era loucura, certo? Ou não?

Eram tantas questões e quanto mais pensava nisso, o mar igualmente tornava-se gélido. Ou seria ele que estava com febre? Olha aí, outras perguntas para somar com as anteriores. Sinceramente, o moreno estava perdido.

Mas, talvez fosse hora de se levantar e quem sabe assim encontrasse uma forma de encontrar aquela voz para que fosse respondido propriamente. Então, sem mais delongas, o monarca se pôs de pé, a não ser o fato de que não conseguiu se sustentar, pois no instante que tentou apoiar-se nas duas pernas, caiu na areia. Seokjin suspirou fundo e mais uma vez tentou; novamente sem sucesso. Seria uma câimbra? Seus membros não estavam doloridos, porém de alguma forma não parecia mais estar ali. O que estava acontecendo? Não andaria mais? Permaneceria naquela praia até alguém buscá-lo ou morreria de hipotermia e febre?

Jin?

A voz. Seokjin tinha que seguir o som, pois tinha certeza que aquele tom era familiar demais para ser ignorado, isso sem contar como seu peito enchia-se de uma sensação relaxante quando aquela melodia em forma de palavras adentrava seus ouvidos. Amava aquele som e sabia que com ele estava tudo o que precisava para ser feliz.

Porém, como chegar ao som que lhe trazia felicidade?

De repente, algo invadiu sua memória. Foi súbito e sem aviso, mas uma vez que de volta a superfície, o moreno não conseguiu evitar que a lembrança estivesse presente. Ele estava com alguém, mas o rosto não lhe era visível.

– Deixa de ser exagerado! – O Seokjin da memória falou, rindo alto em seguida. – Você provavelmente fugiria. Onde já se viu saber que perderia as pernas e ainda ficar somente para me salvar?

– Jin, por você eu me arrasto até a morte.

A pessoa da sua lembrança de repente ganhou um rosto, uma forma e um sorriso. Kim Namjoon, o homem da voz que o chamava; o homem que amava. Então, com uma risada, Seokjin soube o que fazer.

E ele, então, se arrastou até o mar.

 

 

Estava escuro, mas uma voz o chamava, então aos poucos tudo foi ficando mais claro, até o rosto a sua frente ser tudo o que enxergava.

– Jin?

– J-Jonnie?

– Amor! Até que fim! – disparou o loiro, inclinando para beijar delicadamente os lábios do monarca, que sorriu enquanto piscava. – Vamos, você precisa me morder.

– O que aconteceu? No castelo?

– Uma bomba… – disse o escudeiro. – Mas, por favor, conversamos sobre isso depois. Você precisa de sangue.

– Não.

– Como não, meu rei? Você precisa se curar… – Namjoon quis chorar, por que Seokjin precisava ser tão cabeça dura? – Eu estou bem, Juro. Eu estou ótimo! Você me salvou, Jinnie. Me deixa salvar você agora, por favor… Eu preciso de você, Jinnie.

– Seu braço…

Namjoon havia se esquecido do corte que havia sofrido mais cedo, pois já estava melhorando. Não tão rápido quanto o remédio de Taehyung proporcionaria, mas no final das contas seu ferimento não era nada comparado a tantos outros que já tivera durante sua vida. E Seokjin sabia daquele fato, então por que insistia em ser tão teimoso?

– Não foi nada! Por favor, Jin!

– Eu já tirei muito das pessoas, Joonie – falou o vampiro, desviando o olhar para a parede oposta. – Talvez eu devesse desistir de continuar...

Seokjin se culpava pela bomba, agora as coisas faziam sentido na mente de Namjoon.

– Você vai deixar um tirano continuar com os ataques, Jin? – A voz que falava agora não era a de Namjoon e sim de Jaehwan. – Essas bombas são apenas o começo. Se você desistir aqui e agora, aí sim tudo será sua culpa, pois você é o único que pode fazer alguma coisa para tirar o trono de Hyungteo.

– Jaeh? – Seokjin nem havia reparado que não estava sozinho com Namjoon, mas agora no seu campo de visão aparecia o melhor amigo e Jackson, que tinha um fraco sorriso no rosto, cumprimentando-o. – Jaeh, você não tem como saber… Você não sabe como estou me sentindo nesse momento. Eu criei essa guerra. Eu sou culpado por tudo.

– Você não criou guerra alguma, ele criou! O seu dever é encerrá-la! Você não é mais um príncipe, Seokjin. Você é um rei e precisa agir como um. – A voz de Jaehwan era grave, séria e poucas vezes os presentes haviam o visto agir daquela maneira. O rei se aproximou da cama de Seokjin e puxou o braço de Namjoon o levando até os lábios e mordendo próximo ao punho. Ele nem ao menos sentira o gosto do sangue, nem se importou com o susto do escudeiro. – Vamos, mostre que você é um rei.

Namjoon quis reclamar com Jaehwan, afinal quem havia lhe dado aquele direito? Mas somente não o fez, pois Seokjin retirou os olhos do melhor amigo, vagarosamente aproximando os lábios ao pulso do loiro, mordendo novamente, porém no mesmo local que o de cabelo cinza e com cuidado, sugando o sangue do noivo.

Jaehwan fez um som estranho com a boca e se afastou, dando espaço para os noivos. Ele nunca se acostumaria com aquela visão, afinal cresceu com a ideia de que aquilo era errado e o certo seria sempre obter plasma de uma bolsa de sangue. Então, tentando não focar nos amigos, o monarca se virou para Jackson, arfando para a maneira como Wang tremia.

– Jack? – chamou o monarca mais velho, levando a mão até a cintura do escudeiro. – Você quer ir lá para fora?

Jackson somente concordou com a cabeça, piscando os olhos para a visão que tinha na sua frente. Parecia tão bom. Ele queria uma mordida.

– Ei, Jack?

O loiro novamente piscou e percebeu que já estavam do lado de fora do quarto.

– E-eu nunca vou melhorar… – Jackson proferiu, as lágrimas rolando grossas por suas bochechas. – Vou continuar essa merda de viciado a vida toda.

– Nada disso, Jack – disparou Jaehwan, levando as mãos até a bochecha do loiro e secando as insistentes lágrimas. – Vamos com calma, hn? Respira comigo, você consegue fazer isso?

Jackson concordou mais uma vez e começou a imitar o exercício de respiração que Jaehwan fazia. Já estava há dias fazendo aquele tipo de coisa, por isso achou que já estava melhor, porém era claro que continua com aquele vício pelo resto da vida.

– Não vai ser fácil, Jack… Mas você é forte e vai conseguir, okay? – Jaehwan levou uma das mãos até a nuca de Jackson o puxando para si com carinho até suas testas se encontrarem. – Eu vou ajudar você.

– V-você vai embora…  

– Achei que já tínhamos conversado sobre isso – comentou Jaehwan, sorrindo. – Eu não irei te deixar.

– P-por quê?

– Porque eu dei minha palavra – disse o mais velho, vendo o outro concordar com a cabeça, mesmo que suas testas ainda estivessem juntas. – E, por isso…

O loiro ia perguntar “o quê?”, quando os lábios do monarca foram de encontro aos seus. Aquilo era novo, não fazia parte dos exercícios. E um pouco tarde demais, Jackson percebeu que estava sendo beijado.

O beijo era simples, apenas um encostar de lábios, como se o rei estivesse dando uma chance para o escudeiro se afastar caso quisesse, mas ele não se afastou, então ficaram daquela maneira por longos segundos até finalmente se separarem.

– Você vai se recuperar, okay? – Jaehwan garantiu, novamente levando a mão até a bochecha do loiro, conseguindo com que Jackson sorrisse. – Isso… É assim que quero te ver, sorrindo.

– Você não precisa ser tão legal comigo. Assim fica difícil eu superar minha paixão.

– Eu não… – Jaehwan queria dizer que não queria que Jackson o superasse, ele queria que os dois pudessem se apaixonar juntos, mas se o outro queria esquecê-lo, talvez devesse se afastar. – M-me desculpa.

– Seu bobo… – falou o loiro, levando a mão até a do monarca e vagarosamente juntando seus dedos aos do mais velho. – Eu não quero superar minha paixão… E espero que você me mantenha apaixonado.

Jaehwan riu e dessa vez, mais confiante, beijou o escudeiro. As sensações logo pareceram transbordar dos dois e o monarca quase sentiu uma súbita falta de ar. Há quanto tempo não beijava daquela maneira? Para ser sincero, não se lembrava da última vez que estivera apaixonado por alguém, então era bom redescobrir o sentimento e mesmo que este ainda fosse uma pequena semente em seu peito, queria que logo crescesse para entregar a Jackson tudo o que o loiro merecia; nos últimos dias, Lee percebeu que ele merecia o mundo.

– Oh! Merda…

A voz que interrompeu o beijo não foi a de Namjoon como Jaehwan pensou que seria, mas sim de uma outra pessoa: Taehyung.

O vampiro mais novo parecia extremamente sem graça de interromper, principalmente por ver Jackson. O escudeiro não parecia tão forte como antes e exibia olheiras profundas no rosto. Ele ainda estava doente e as marcas daquele vício deram visíveis em seu corpo.

– Sim, Tae? – Jaehwan perguntou, sorrindo para o mais novo. Ele sabia que não havia sido culpa do rapaz, afinal este estava à mercê de um veneno, então todas as vezes que o via, continuava sempre o tratando como amigos que eram. – Veio ver Jin?

– Ah… hm… Sim! – respondeu o vampiro mais novo, sacudindo a cabeça em seguida. – Um informante de Jimin está aqui e… tem notícias urgentes sobre o reino Kim.

– Ah… Bate na porta antes. Namjoon está com ele.

– Eles estão transando agora?! – Taehyung questionou exasperado, provocando uma gargalhada alta em Jackson.

Lee nunca sentiu tão afeto por Taehyung quanto naquele momento. Há dias ele não via o loiro rir com tanto gosto.

– Não, garoto! Seokjin está usando o sangue de Namjoon para curar as feridas – Jaehwan respondeu, fingindo estar chocado com as palavras do mais novo.

– Mas… eles estão mesmo demorando – comentou Jackson, ainda rindo. – E Namjoon adora agradar.

– Ei! Estamos falando do meu irmão.

– E não é verdade? – disparou o escudeiro.

– Verdade.

– Mas Namjoon não sabe ser silencioso, então está tudo bem. Só bate na porta – Jaehwan proferiu, abraçando Jackson por trás só porque ele podia fazer isso agora.

Hm… Por que você está me mandando bater na porta? – o mais novo questionou confuso.

– Jaehwan mordeu Namjoon para forçar Seokjin a se alimentar. Ele está com medo – Jackson respondeu, piscando para Taehyung.

O rei resmungou uma negativa escondendo o rosto na curvatura do pescoço de Jackson, fazendo o escudeiro rir outra vez. O loiro tentava não reagir além do que com algumas risadas, mas sabia que os dois vampiros deveriam ser capazes de escutar como o seu coração estava disparado. Era um pouco vergonhoso agora que ponderava sobre aquilo, quase como se estivessem escutando seus pensamentos.

Ih, Jin é territorial demais, parece até um licantropo – falou Taehyung, batendo de leve na porta. – Boa sorte futuro-morto-Jaehwan.

Jaehwan mostrou a língua para Taehyung, que riu com todo o corpo antes de abrir a porta. Por fim, ele nem esperou qualquer resposta do irmão ou do primo e somente entrou no quarto.

– Cadê Lee Jaehwan?! – disparou Seokjin assim que viu Taehyung. – Eu tenho que ter uma conversa com aquele animal.

– Jinnie, calma… – Namjoon não queria sorrir, mas era impossível, não quando via a cor finalmente voltar o rosto de Seokjin e o rei se comportar cada vez mais como ele mesmo.

– Está ali fora beijando Jackson.

– Mas esse cara gosta mesmo de meter a boca nos meus escudeiros – reclamou o monarca, ainda irritado. Ele não gostava que encostassem daquela maneira em Namjoon; talvez fosse por isso que às vezes ainda olhava torto para Jungkook. – Mas tudo bem… Tae, estou feliz que esteja bem. Como está Jimin?

– Melhor. Jungkook está com ela. Estamos namorando por sinal – falou o mais novo. – Jinnie… Temos notícias do reino Kim e não são boas.

Todo o ar tranquilo do monarca se perdeu com a última frase do primo. Ele concordou com a cabeça, sentando-se ainda mais ereto na cama e engolindo a seco. De alguma forma, já sabia o que iria escutar.

– O informante de Jimin falou que o exército Kim está marchando para cá e que a carta com as palavras de Hyungteo devem chegar a qualquer momento. Ele deve pedir a sua cabeça em prol de não realizar o ataque.

– Eu preciso me reunir com os reis. As cartas para Jorge e Suran foram entregues no início da manhã e o plano está encaminhado – Seokjin proferiu as palavras ditas por Namjoon enquanto se alimentava dele. – Estamos prontos.

– Mais algum rei ajudará? – Taehyung quis saber.

– Se não apareceram até agora, duvido muito… – disse o mais velho. – Acho que é hora de eu sair dessa cama e ir trabalhar.

– Tem certeza? – Namjoon perguntou, segurando na mão do noivo.

– Sim. Tenho que falar com esse informante e logo temos que marchar para a luta acontecer longe da população daqui… Duvido que Hyungteo não queria ferir inocentes.

– Ele quer ferir a população inocente, pois assim os viram contra você e contra Somin. Uma população infeliz e machucada desestabiliza a monarquia – Taehyung concluiu. Ele era inteligente. Seokjin gostava de ouvir seus conselhos e até sentia falta do seu antigo conselheiro nessa posição; após o soro, o rapaz havia focado mais em suas experiências. – E uma guerra civil dentro de uma guerra entre nações acabaria com qualquer chance de vencermos a guerra contra Hyungteo.

– Nós não podemos perder – afirmou o mais velho. –  Porque perder, afetará nosso povo e por eles que estamos lutando. Eles confiaram na minha palavra e eu preciso provar que não desperdicei a confiança deles em mim. Não sou mais um príncipe, sou um rei e irei mostrar que eu mereci minha coroa.  

Palmas lentas preencheram o ambiente e quanto os três olhos se viraram para a porta, viram Jaehwan exagerando nos movimentos dos braços enquanto tinha uma expressão divertida ao mesmo tempo que orgulhosa do melhor amigo.

Seokjin sorriu abertamente e caminhou na direção do amigo como sempre fazia, como se fosse abraçá-lo, porém ao chegar próximo a expressão do rei mudou e em um movimento rápido o punho de Seokjin acertou o ombro esquerdo de Jaehwan, que gemeu de dor e surpresa.

– Toque no meu noivo outra vez e eu vou arrancar os seus olhos.

– Mas foi para te ajudar, ingrato!

– Vou te mostrar a ajuda quando eu te arrebentar as fuças – proferiu Seokjin, ameaçando com o punho fechado. Jaehwan correu para ficar atrás de Jackson. – Frouxo! E se Jackson chorar por você outra vez a ameaça é a mesma.

Jackson riu, colocando os braços para trás, como se realmente estivesse protegendo Jaehwan do raivoso Seokjin. O monarca mais novo ficou contente em ver um sorriso no rosto do escudeiro.

– Agora, nós temos uma guerra para vencer.

O sonho que Seokjin tivera mais cedo lhe ensinara algo valioso sobre si mesmo. Talvez ele precisasse de uma voz que o tirasse da escuridão, mas no final do dia ainda se arrastaria em direção a um mar revolto para fazer coisa certa. Então, por mais que estivesse com medo e céus, ele estava, o mais velho iria pular de cabeça em todos os desafios que aparecessem.

Seokjin era um líder e iria mostrar que estava na hora de ter sua coroa de volta.


Notas Finais


Moodboard com qualidade: https://twitter.com/giseledute/status/1027892112434577409

Sobre 69 e não ser sexo: nos desculpem :/

Gostaram do capítulo? Divulguem a fic!
E, por favor, deixem comentários com as suas opiniões; amamos lê-los.

Até amanhã ;*


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