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História Goddess of Prophecy - Old life, new life


Escrita por: Soufy

Notas do Autor


Heyyy pessoal!

To postando esse capítulo meio que na correria, porém não quis deixar de postá-lo pq ao que tudo indica, não terei tempo de postar algum outro capítulo antes do mês que vem, e não queria deixar tanto tempo sem postar nada!

Capítulo 3 - Old life, new life


“Mãe, entendo e agradeço sua preocupação...”

Não. Ruim.

“Mãe, sei que já estou fazendo vinte e sete anos, e que muitas pessoas já estão casadas e tendo o primeiro filho na minha idade...”

Também não.

“Uma vez eu conheci uma mulher e pensei que viver minha vida com ela seria incrível, mas ela foi embora, casou e teve filhos. E como ela era da Terra, a neta dela tem agora mais de vinte anos, é igual a ela, retirando pelo corte de cabelo, e ela é simplesmente linda!”

Não, não, não. Péssimo! Nevra não sabia como continuar aquela carta.

Após atualizações gerais de sua vida, Nevra chegou na parte que precisava falar com sua mãe sobre a preocupação dela em seu filho de quase vinte e sete anos não estar casado, e nem mesmo procurando por uma esposa. Ele podia simplesmente ignorar essa parte da carta, porém sua mãe era inteligente, e saberia que havia algo estranho, afinal, ele sempre respondeu cada linha dela em suas cartas, sempre revisando se não havia esquecido de nada.

A preocupação de sua mãe obviamente também era de seu pai. Nevra se lembrava de como seu pai repetidas vezes quando ele era criança o havia dito que deixar a luxúria para viver um amor digno era a melhor coisa a ser feita. Que ter uma esposa, era ter mais um pilar na vida, era ter uma musa para admirar e amar todos os dias. Era a possibilidade de ter uma família, e não se tornar alguém solitário.

Pois bem, Nevra por muito tempo, vivendo sua vida de galã, se perguntou como poderia se sentir solitário tendo diversas mulheres aos seus pés. Mas naquele momento, sentado na sua escrivaninha tarde da noite pensando em como responderia a carta de sua mãe, ele pensou em quantos momentos ele chorou, sofreu sozinho, e até mesmo se feriu e ficou na enfermaria e nunca teve a companhia de alguém que estava ao seu lado porque o amava. Ele tinha Karenn, obviamente, mas não era mesma coisa. E também tinha muitas garotas, vulgo admiradoras, que vinham o visitar, porém nenhuma delas realmente o amava.

Solidão é isso. É estar rodeado de pessoas, que estão em sua volta por interesse, e não porque te amam.

[...]

Érika dormiu mal a noite inteira. Revirava-se na cama, e cada momento que acordava entre os breves cochilos que conseguia dar, olhava em volta tentando se convencer de que tudo aquilo era um sonho. Mas não, era completamente real. Ela estava um mundo de criaturas mágicas, sua avó já havia estado lá, porém ela não tinha como voltar, pelo menos até o cristal estar reestabelecido.

Eram seis da manhã quando desistiu de tentar dormir. Ainda levaria uma hora até o café da manhã ser servido, porém Érika sabia que esse tempo não seria gasto de forma inútil. Olhando-se no espelho, com o cabelo todo bagunçado, e a pele marcada pelos lençóis, o rosto deixando claro a noite mal dormida, ela sabia que precisava dar um jeito isso. Nunca havia permitido que ninguém – além de seus pais e seu irmão que moravam com ela – a vissem de forma desarrumada. Sua mãe a mataria se soubesse que ela permitia que outras pessoas a vissem nesse estado.

Respirando fundo e procurando o que vestir logo após abrir a janela, Érika começou a pensar no que faria. Após escolher o que vestir, foi pentear os cabelos, e então descobriu que o mesmo não tinha jeito. Aquele era um dia de cabelo ruim, porém ela sempre soube como fazer isso virar a seu favor. Fez um coque alto e bagunçado deixando a franja caída. Foi ao banheiro, lavou seu rosto, deixando sua pele absorver a água da torneira, e logo sentiu que estava apresentável.

Andando lentamente pelo corredor quando era perto das sete horas, acabou encontrando um dos líderes da guarda. O moreno pareceu surpreso ao ver que ela estava acordada, porém Érika logo notou um sorriso malicioso saindo de seus lábios. A humana já tinha percebido que o mesmo era definitivamente um conquistador, e que era um dos rapazes mais requisitados do QG. E ao que parecia, ele a queria. Pena que homens do jeito dele, conquistador, não faziam seu tipo. No quesito aparência, ele fazia seu tipo. Nevra com toda certeza fazia o tipo de toda mulher:

- Já de pé? – ele perguntou ainda sorrindo, e acompanhando os passos lentos dela pelo corredor.

- Não consegui dormir bem. – ela disse tentando se manter indiferente.

- Bom, sabe onde é meu quarto. Se precisar de ajuda para dormir... Pode me chamar. – ele falou olhando para ela. Érika sorriu achando a situação engraçada.

- Acho que já sou grandinha o suficiente para dormir sozinha. – ela disse e riu – Mas vou considerar o seu... Apoio e preocupação com minhas noite de sono algo legal. Obrigada então.

- Disponha. – ele disse parando de olha-la. Ok, ela era uma provocadora. Ele gostava disso – Normalmente o pessoal só acorda pelas sete e meia. Já que muitos apenas começam a trabalhar as oito.

- Bem, eu normalmente levanto as seis e começo a trabalhar as sete e meia, então...

Érika estava acostumada a acordar cedo, afinal sua mãe sempre dizia que ela precisava de um café da manhã reforçado e pelo menos meia hora para se arrumar para garantir que tudo estivesse impecável para o dia. Diferente de sua mãe, que tinha uma vaidade nas alturas, gastando milhares de dólares em tratamentos caríssimos, com certeza o melhor que o dinheiro poderia encontrar, Érika nunca foi como sua mãe. Acabou se acostumando em estar devidamente arrumada no dia a dia, porém definitivamente não perdia tempo em sua manhã passando camadas e camadas de maquiagem no rosto para ficar apresentável.

Chegando a cantina, ainda acompanhada pelo vampiro, Karuto estava ainda terminando o café da manhã. Em questão de poucos minutos, ambos se serviram e sentaram em uma mesa. Nevra lia alguns papéis que havia trazido consigo, enquanto Érika, que por um tempo ficou em silêncio, logo começou a conversar com Karenn, que a irmã mais nova de Nevra, que chegou para os acompanhar no café da manhã. Não era uma surpresa, ambos eram parecidos.

Após terminar de comer o café da manhã, a cantina começou a encher. Érika percebia que estar acompanhada do vampiro rendia olhares ciumentos e tortos em sua direção, de diversas mulheres do QG, porém ela achou melhor ignorar. Levantou-se da mesa, e levou suas coisas para a cozinha, recendo um sorriso de Karuto – que supostamente era algo incomum de receber. Ao sair da cantina, Nevra veio correndo atrás dela, avisando que Miiko queria vê-la, e que a acompanharia até a sala do Cristal.

[...]

Reuniões assim cedo pela manhã eram incomuns. Porém Leiftan admitia que estava ansioso para conhecer a jovem humana que havia chegado a Eldarya. Ele tinha ouvido várias pessoas falarem sobre ela durante o dia anterior, e todos diziam que ela era de uma beleza extraordinária. Quando ela chegou, acompanhada pelo vampiro, ele jamais pode discordar.

Ela era simplesmente espetacular.

Leiftan, em respeito a ela, evitou ficar a encarando e admirando demais. Porém não conseguiu esconder seu olhar de admiração por ela. Érika era linda, tinha o sorriso mais incrível que ele já havia visto na vida, e fazia seu coração palpitar. Ela parecia uma joia rara. Seus olhos lilás a davam uma aparência especial e completamente única:

- É um prazer conhece-la. – ele disse de forma simpática apertando a mão dela – Sou Leiftan, braço direito da Miiko. – Érika sorriu.

Leiftan não sabia descrever o que era aquela sensação. Ele sentia que estava em frente a mulher mais bela de todo o mundo. Ela tinha um sorriso doce, uma voz estonteantemente viciante... Era bela demais. A sensação que ele sentia, era que seu coração pularia pela sua boca, enquanto ela parecia calma, e serena.

Miiko não deu muito tempo para qualquer um dos dois falar muita coisa. Começou logo a falar que Érika deveria procurar Kero para ele a ajudar a conhecer melhor o QG e que Leiftan precisava resolver algumas coisas para ela na cidade vizinha, e no final das contas pediu para Nevra ficar na sala, e Érika saiu acompanhada de Leiftan:

- Espero que o pessoal da guarda esteja sendo receptivo com você. Algumas pessoas se apegam a preconceitos antigos. – ele disse tentando puxar assunto, e ignorar as batidas de seu coração. Por um momento, preocupado, pensou na possibilidade de que ela, como uma mestiça, poderia escutá-lo bater. Porém, queria ele ter uma audição melhor, para saber se ela estava assim também. Seria um sonho?

- Além de alguns olhares feios de algumas pessoas, o restante me tratou muito bem até agora.

- Isso é bom. Se tiver algum problema pode vir falar comigo. Seria um prazer ajuda-la. – ele conseguiu arrancar um sorriso largo dela.

- Obrigada Leiftan, mas não quero ser um incômodo.

- Não se preocupe com isso, jamais seria. Como braço direito da Miiko faz parte do meu dever manter tudo em ordem, e alguém sendo tratado mal não é bom. Por favor, me fale se alguém arranjar problema com você.

- Está bem. – ela disse ainda sorrindo – Bom, acho que você tem coisas para fazer. Não vou mais tomar seu tempo. Tchau. – ela disse se retirando.

Leiftan deu um leve aceno com a mão enquanto pensava: será que existe amor à primeira vista?

[...]

Rodrigo sabia que sua esposa estava definitivamente devastada com o desaparecimento de Érika quando pela manhã não acordou com o som dela tomando banho no chuveiro. O lado dela na cama frio e vazio, o fez pensar na possibilidade de que ela nem dormiu durante a noite. Não que ele tivesse tido uma boa noite de sono, mas conseguiu descansar por algumas horas.

Descendo as escadas da bela mansão em que a família residia, se desesperou por não encontrar a esposa em lugar nenhum. A cozinheira, que preparava o café da manhã que seria servido em meia hora como o habitual, disse que ainda não a tinha visto. Subindo as escadas novamente, o homem foi até a quarto da filha, encontrando a esposa sentada numa poltrona confortável, que Érika gostava de usar para ler. A mulher usava um roupão de seda, o cabelo peso num coque alto enquanto o olhar estava perdido:

- Eu estava te procurando. Não dormiu?

- Só vou dormir quando tiver minha filha de volta. – ela disse e respirou fundo. Marta não era uma mãe super carinhosa, porém era protetora e amava os filhos, isso ninguém jamais poderia negar – Eu pensei na possibilidade de que ela talvez tivesse voltado de madrugada e... – ela disse segurando o choro – Mas... Quando cheguei ao quarto dela estava vazio.

- Vamos torcer para que ela tenha saído, perdido o celular e esquecido de nos avisar. Vamos as oito e meia até a polícia para ver o resultado da gravação. Vai ficar tudo bem. – ele disse se aproximando da esposa, e beijando a testa da mesma.

- E essa noite nós... – ela respirou fundo mais uma vez – Levamos tanto tempo para conseguir marcar.

- Sabe que não concordo com isso. E Érika também não, ela havia ficado furiosa.

- Eu sou a mãe dela, eu sei o que é melhor para Érika.

[Flash Back – duas semanas antes]

Érika estava violando a dieta que sua mãe achava que ela precisava fazer para manter a forma comendo sozinha uma barra de chocolate na cozinha, tentando fazer o maior silêncio possível, enquanto conversava com um corretor de imóveis pelo celular. Seu desejo de se mudar da enorme mansão que vivia com os pais era algo que tinha fazia muitos anos, mas apenas agora ela sentia que tinha uma dependência financeira pra viver sem preocupações. Porém precisava fazer isso as escondidas já que sua mãe e seu pai tinham construído aquela casa com o sonho de que um dia os filhos casariam e teriam filhos lá, vivendo com eles. Algo que definitivamente Érika não queria:

- Érika você está aqui? – ela ouviu a voz de sua mãe e congelou. Porém não pode nem esconder o chocolate antes dela entrar na cozinha. Para sua surpresa, sua mãe não a xingou. Ok, ela deveria estar com muito bom humor.

- Ahm... O que foi?

- Eu tenho novidades incríveis! – ela disse sorrindo animada. Isso nunca era um bom sinal. As novidades incríveis da sua mãe normalmente envolviam um desejo pessoal dela que ela depositava em cima da filha – Em duas semanas o senhor Jymin vem com seu filho jantar aqui em casa.

- Senhor Jymin é tipo um sócio da nossa empresa não? Ele tem uma empresa também. O filho dele vai assumir ano que vem pelo o que papai falou.

- Sim, o filho dele, que é rico, bonito, solteiro e que tem a sua idade vai assumir a empresa. – ah, não. Era só o que faltava – Nós precisamos garantir que você esteja... Perfeita!

- Perfeita pra que? – ela falou se fazendo de desentendida.

- Querida, olhe bem. Não sonha em ter algo como eu e seu pai? Somos casados a anos, temos dois filhos perfeitos, e temos dinheiro. É tudo o que uma pessoa pode sonhar em ter. Seja realista. Um dia você vai se casar, e é bom que seja com um homem que não viva as suas custas, porque eu não te eduquei para ser sustentada ou sustentar homem algum.

- Mãe, eu... Agradeço sua preocupação? Mas prefiro eu julgar que tipo de pessoa é adequada ou não pra mim, olhando pro caráter dela e não pra conta bancária. – Érika disse nervosa e se retirou da cozinha, ignorando os chamados de sua mãe.

[Flash Back Off]

[...]

Após conhecer a vila, Érika se encontrou com Valkyon, que a ajudou a se integrar na guarda. A apresentou a alguns membros, a ajudou em duas missões básicas, em levar as roupas para lavar, acompanhou-a no almoço, fez ela realizar alguns exercícios físicos e no final do dia, Érika estava morta. Após um banho e buscar as roupas na “lavanderia”, ela pensou até mesmo em pular o jantar para dormir mais cedo, porém seu estômago não apoiava nem um pouco a ideia disso.

Saiu de seu quarto, foi até a cantina, pegou seu jantar, recebendo de Karuto uma sobremesa especial que de acordo com ele era a preferida de sua avó. Se tratava de alguns cookies, e que sua avó a ensinou a fazer quando ela tinha cinco anos. Érika divertiu Karuto, contando a ele a bagunça que havia feito na casa de sua avó quando ela a ensinava a cozinhar.

Após isso, Karenn a chamou para sentar com ela e Alajéa. Ambas as adolescentes estavam claramente em uma época diferente da dela, porém se davam bem. Após um tempo de conversa Érika acabou descobrindo que a vampira havia aceitado um encontro com o tal do Chrome, por uma informação “vazada” de Alajéa. Karenn corou de vez e olhou para Érika assustada:

- Não conta pro Nevra, por favor.

- Por que eu contaria pro seu irmão? – Érika perguntou partindo para a sobremesa.

- Bom, eu vi que vocês tomaram café da manhã juntos hoje. Vocês pareciam próximos. – ela falou. Érika percebeu o olhar enciumado da sereia, mas preferiu ignorar. Ela era uma adolescente com uma apaixonite em um homem que deveria ter uns vinte e cinco anos.

- Ah, ele me encontrou no corredor essa manhã. Mas não se preocupe, eu não tenho motivos para contar isso para ele. E você sabe que ele pode acabar descobrindo por outra pessoa, não é?

- Ah, é que é a primeira vez que vamos sair. Não quero que ele chegue ameaçando o Chrome sendo que talvez não vamos ter nada sério, sabe?

- Nevra é ciumento com você? – ela riu – Eu não sou ciumenta com meu irmão e ele deve ter mais ou menos a sua idade.

- Você tem um irmão? Quantos anos ele tem? – Alajéa perguntou.

- Ele tem dezesseis. Nós não somos muito apegados, a diferença de idade acabou nos afastando.

- Hm... E você, não vê problema em ele... Namorar? – Karenn perguntou com o rosto vermelho.

- Claro que não. A primeira namorada dele foi quando ele tinha acabado de completar quinze anos. Mas o namoro não durou muito. Minha mãe não gostava dela e além dele ser muito influenciado pela opinião da minha mãe, ela normalmente é... Digamos que ela gosta de ter as coisas no controle.

- Meu pai é igual. Foi por isso que eu e meu irmão viemos para cá... – a vampira falou baixinho. Érika achou melhor não tocar no assunto, porém a menina parecia triste.

- Se serve de consolo, hoje eu teria um jantar com um cara que minha mãe queria que eu me cassasse. – Érika falou e sentiu uma presença atrás dela, mas ignorou – De acordo com ela, ele era perfeitamente adequado para entrar na nossa família e ela pareceu ficar com muita raiva quando eu disse que, bem, não estava interessada. Eu já conheço o cara, ele é insuportável.

[...]

Ouvir que a mãe de Érika iria querer que a mesma cassasse com um homem contra sua vontade, o fez questionar que tipo de pessoa Meredith realmente era, e a forma como criou a sua filha, e como sua filha estava criando Érika. Nevra pensava na possibilidade de que Meredith havia se casado com um homem que não fosse bom, e ele sabia que um dia precisaria perguntar para Érika o que havia acontecido.

O fato dele ter se apaixonado por Meredith não o impedia de desejar que ela fosse feliz com outra pessoa. Quando ela foi embora, o que ele mais desejava era que ela fosse feliz independentemente de tudo. Ela era uma mulher linda e gentil e merecia alguém que a amasse. E mesmo que essa pessoa não fosse ele, Nevra ficaria feliz que ela ficasse com alguém que a merecesse.

Continuar apaixonado por ela era inútil, e o decorrer dos cinco anos que viveu com ela longe, fizeram essa paixão ir embora, porém ele ainda guardava um grande carinho pela primeira mulher por quem ele havia se apaixonado.

[...]

- Pela câmera de segurança apenas vimos ela entrar correndo dentro da mata, eu realmente sinto muito. – o policial falou – Analisamos celular e redes sociais. Descobrimos poucas coisas, sua filha realmente não me parecia de guardar muitos segredos. Ela estava ajudando uma amiga a arrumar uma despedida de solteira já que ela seria madrinha, conversava frequentemente em um grupo de amigas da faculdade, encontramos algumas mensagens que ela não respondeu de um ex-namorado, porém as mensagens não eram nada ameaçadoras e ela também andava conversando com um corretor de imóveis.

- Com um corretor de imóveis? – Marta perguntou assustada e rapidamente olhou para o marido que parecia surpreso.

- Eu sinto muito senhor. Por que ela queria um corretor de imóveis?

- Pelas mensagens ela estava procurando um apartamento para se mudar e viver sozinha.

- Viver sozinha? Minha filha? Com certeza isso é falso, eu exijo que procurem mais! – o policial iria retrucar – Minha filha sabe muito bem que eu e meu marido construímos a nossa casa para um dia ela se casar e ter filhos lá. Ambos vivemos com a presença de nossos avós muito próxima e sabemos como isso é importante para uma criança.

- Sinto muito senhora, mas a filha de vocês estava procurando um apartamento para morar. Ela até mesmo estava animada conversando com as amigas sobre isso, que pretendiam fazer uma festa no apartamento assim que ela se mudasse, e ao que tudo indicava ela teria uma visitação nesse final de semana. E não seria a primeira.

- A Érika tinha me dito que queria se mudar. – Carlos disse se metendo na conversa.

- E você não me falou? – Marta falou nervosa.

- Querida se acalme.

- Mãe você queria que a Érika conhecesse alguém hoje porque você achava que ela deveria casar com ele! Obviamente ela não iria te falar que planejava se mudar. – o jovem disse e deixou sua mãe sem palavras – Fazia tempo que a Érika falava que queria sair de casa. Ela queria ir embora desde o início da faculdade, mas queria ter uma maior dependência financeira. Como ela começou a trabalhar definitivamente esse ano, ela resolveu começar a procurar apartamentos. Eu até fui com ela no primeiro.

- Teria mais alguma informação? – o policial falou anotando num arquivo o que Carlos havia falado.

- Não... Ela andava preocupada com a vovó. Visitava ela todos os dias. Elas sempre foram muito apegadas.

- Bom, a senhora Meredith está no hospital faz uma semana, considerando isso, na possibilidade de um sequestro, o sequestrador sabia um lugar de frequência dela, e que ela não era monitorada pelos seguranças particulares de vocês.

- O que fazemos agora? – Marta perguntou enquanto pensava como desenvolveria a bronca que daria em Érika quando a encontrassem.

- Tudo o que podemos fazer é alertar que ela está desaparecida e considerando que vocês são uma família com dinheiro, aguardar um pedido de resgate.

Porém, o tal pedido de resgate nunca chegou.


Notas Finais


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Sempre digam o que gostariam muito de ver na fic que eu com certeza vou tentar integrar na história! Pode ser por comentário ou por mensagem privada! Como for melhor para vocês!

Bjsss!


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