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História Golden Criminal - JIKOOK - Forty Six: They are out of control


Escrita por: JaahAD

Capítulo 47 - Forty Six: They are out of control


Fanfic / Fanfiction Golden Criminal - JIKOOK - Forty Six: They are out of control

Enquanto rodopiava na cadeira giratória, Jimin lia um mangá e esperava Jungkook chegar. Não demorou muito e o rapaz ouviu um barulho vindo do lado de fora do escritório, o fazendo sorrir  minimamente. Park levantou-se e abriu a porta, porém o arrependimento bateu no mesmo instante. 

Jonghyun estava ali, acompanhado de muitos homens.

Como ele tinha sido descoberto naquele lugar?

— Dessa vez você não me escapa, mochi.— Jonghyun sorriu.— Peguem ele.

Antes que Park pudesse raciocinar, dois homens avançaram para tentarem imobilizá-lo, porém o garoto fora mais ágil e deu um pulo de pernas abertas, chutando-os para longe. Os homens foram parar à metros de distância do garoto, que pousou no chão em pé e ainda limpou a mão.

— Não se contentou com um nariz quebrado? Agora quer que eu quebre todo o resto? — Park perguntou, e Jonghyun arqueou a sobrancelha.

— Quando foi que se tornou tão corajoso assim? Realmente, seu pai estava certo...você sabe muitas coisas e não tem como esquecer facilmente das coisas que aprendeste no passado.— Jeon riu, batendo palmas.— Se você sabia lutar, por que correu daquela casa?

— Não te interessa.— Jimin resmungou.— Eu vou dar a chance de vocês saírem daqui, e não vou hesitar em matá-los. Eu deveria ter feito isso quando estava lá. Aonde você levou o meu irmão!?

— Se você quiser saber, por que não vem comigo? — Jonghyun sorriu, estendendo as mãos.

Park revirou os olhos e notou outro homem avançando, porém sendo recebido por um soco no maxilar e caindo no chão.

— Como você sabia dessa casa, hein?! — Jimin avançou em Jonghyun, segurando-o pelo pescoço.— Aonde está o Joo-hyung? Diz logo!

— Acho melhor você soltar ele.— O cano de uma arma fora pressionado contra a cabeça do menor, que arregalou os olhos.

Jonghyun sorriu e soltou-se de Park, ficando ao lado de Park Eun-bi e seu marido.

— Incompetentes, levantem e levem ele para o carro.— Disse a moça.— Andem logo!

Antes que Park pudesse raciocinar, fora atacado por uma pancada na cabeça e caiu no chão. Sua visão ficou turva e foi escurecendo aos poucos, deixando-o inconsciente. O rapaz fora pego pelos homens e levado para o carro sem muito esforço.

                             (...)

Quando finalmente Jungkook chegou na casa, encontrou somente o vazio. Ao chamar pelo nome de seu amado, recebeu apenas o eco de sua própria voz nervosa.

Ele não sabia quanto tempo havia demorado, mas notou o que havia acontecido em sua ausência assim que pousou os olhos no carpete em frente à porta e viu um pequeno objeto suspeito. Era como um localizador ou uma escuta, ele não conseguia distinguir o que era por conta do nervosismo e por ser muito pequeno e diferente, mas deixou de lado e voltou para casa. Tudo seria mais fácil se ele fosse pelos dutos, mas preferiu ir de carro e aquilo o atrasou ainda mais. 

Ao chegar na casa, seus amigos ainda estavam tentando localizar o dispositivo de Tony, que estava com mal contacto. Jungkook respirou fundo e tentou não surtar em tamanha agonia por não ter o rapaz ali ao seu lado.

— Você não encontrou o Jimin na casa? O que houve? — Lalisa perguntou, encarando o rapaz.

— Eu...eu não encontrei ele, mas encontrei isto.— Jeon suspirou, mostrando o pequeno objeto.— Eu quero encontrar ele, eu preciso encontrá-lo!

— Se acalma Jungkook! — Jisoo suspirou, tocando no ombro do rapaz.— Se ficar estressado tudo sairá errado. Não é você que sempre diz "Está tudo bem, iremos resolver, basta ter calma e paciência..."

— Mas não quando se trata do Jimin! São muitas pessoas ruins que estão atrás de nós, eu não quero...que ele se machuque por minha culpa.— Jungkook sentou-se e passou a mão no cabelo.

— Jungkook, eles não estão atrás de você. Também estão atrás do Jimin, entendeu? Não porque você começou um relacionamento com ele, e sim porque ele é filho do primeiro mafioso a se tornar "lenda" No mundo da máfia, porque ele é filho de Park DongYul, um dos gângsteres mais famosos depois de você e seu pai! — Disse a garota.— Antes de você se tornar o primeiro, ele era o primeiro, e você tomou o lugar dele quando passou a assumir o Bangtan. Ele veio agindo sempre por debaixo dos nossos narizes e misteriosamente, mas nós descobrimos muitas coisas sobre eles e agora podemos descobrir coisas para destruir Park DongYul, entendeu? Nós conseguiremos!

— Você tem razão.— Jungkook suspirou.— Ficar nervoso não vai adiantar de nada. Eu preciso fazer algo para ajudá-los.

— Pode começar indo pegar biscoitos pra mim.— Lalisa estendeu um pote e sorriu.

— Folgada.— Jungkook resmungou.

— Eu já fiz a minha parte. Quando tiverem novidades ou informações, não hesitem em me chamar. Agora eu só preciso de um belíssimo banho na minha maravilhosa jacuzzi caríssima que o trouxa do Jungkook comprou.— Lalisa sorriu e acenou, saindo dali.

— Eu acho que eu vou também.— Rose mordeu o lábio inferior.— Só fazer companhia, sabe? Pra evitar que ela suma.

— Sei.— Jisoo riu, e Jungkook as encarou, confuso.

— Por que estão rindo em uma situação dessas?

— Você não entenderia se eu explicasse.— Jisoo bagunçou o cabelo do rapaz e levantou-se.

Jeon suspirou e foi até os amigos, passando a comandar a situação e fazer seu trabalho seriamente.

                             (...)

Park acordou-se com uma enorme dor de cabeça e rapidamente abriu os olhos. Estava em uma sala escura e calma, onde tinham somente uma pequena lâmpada fraca e algumas cadeiras.

O garoto arregalou os olhos, assustado e desconfiado. Ele havia sido pego e não estava acreditando em seu tremendo vacilo, de não ter olhado para trás ao cometer um delito com Jonghyun. A verdade era que Park Jimin ficava completamente entretido quando ficava frente à frente com Jeon Jonghyun. Ele sentia o ódio se alastrar por todo o seu corpo em questão de segundos e uma raiva descomunal tomou conta de si, deixado-o com uma imensa vontade de eliminar todos os envolvidos na máfia de Park DongYul, e consequentemente com rivalidades contra o Bangtan.

Ele finalmente entendeu o que seus amigos tentaram explicar; Matar não é porque queremos, e sim porque devemos. Necessitamos de assassinar a pessoa, pois se não a matarmos, nós seremos os mortos.

Jimin sentia medo de morrer ali. Ele não gostava de escuro e não gostava de lugares pequenos, não fazia sentido estar ali e ele logo começaria a surtar se alguém não o tirasse dali o mais rápido possível.

O garoto começou a se mexer freneticamente, tentando se soltar daquela maldita corda que o prendia na cadeira. Estava assustado e nem um pouco preparado para ficar cara a cara com seu pai, e fora por aquele motivo que o garoto correu ao encontrar Park DongYul na mesma casa onde estava a morar com Jungkook e seus outros amigos.

Barulhos de palmas ecoaram pela sala, fazendo Park se assustar e olhar para a respectiva pessoa que se aproximava, surgindo das sombras da escuridão daquele ambiente macabro. O garoto sentiu as lágrimas salgadas escorregarem por sua face ao encontrar Jonghyun ali, sorrindo sadicamente.

— Oi meu amor.

Eu deveria ter te matado antes.— Jimin falou, quase inaudível.

— O que disse? Fale mais alto, para que eu possa te escutar.— Disse o rapaz, sorrindo e se aproximando cada vez mais.

— Não se aproxime de mim.— Park falou, entre dentes.— Eu tenho alergia a Jonghyun.

— Infantil.— O rapaz riu.— Você não mudou na...

— Infantil é você! — Jimin gritou.— Eu te odeio! E eu sei que você começou a me odiar quando descobriu que eu era aquela criança de antigamente! Eu sei que você gostou de mim, e que também me odiou! Não faz o maior sentido você querer cumprir uma vingança besta de infância. Qual é o seu problema? Éramos apenas crianças Jonghyun, e você me prejudicou muito. Eu sempre te perdoei, sempre...

— Você foi a primeira pessoa que eu confessei o meu amor, e foi a primeira a renegar sem antes mesmo ouvir tudo o que eu tinha a dizer. Eu fiquei com mais raiva quando você sumiu do mapa! O Jungkook ficou estranho, ele mudou muito depois daquele dia. Ficou tão sem graça que eu até perdi a vontade de tentar me redimir. Ele ficava cada vez mais distante e eu não sabia o que fazer, mesmo aprontando com ele, era como se ele estivesse morto, porque sequer reagiu às provocações! — Jonghyun gritou.— Eu o fiz ir preso e ele simplesmente decidiu tirar umas férias naquela maldita cadeia. Quem em sã consciência tira férias em um presídio?

Antes que Park começasse a falar, Jeon sentou-se em uma das cadeiras e voltou a encará-lo.

— Mas foi só ele te conhecer que já começou a bolar um plano para sair dali...

— Eu tentava me redimir com você, e o que fazias? Lembra-se das coisas que fazia? Saía com seus amigos e juntos me humilhavam de forma cruel e egoísta. Eu tentava entender o por quê de você fazer aquele tipo de coisa tão malvada, mas eu passei a entender logo depois.— Jimin resmungou.— Quer saber por que eu sempre preferi o Jungkook? Quer saber por que eu sempre consegui diferenciá-los?

— E-eu...

— Porque o Jungkook é único. Ele tem um olhar único, uma personalidade e um caráter único. Ele conseguia me fazer feliz e muito bem, somente com uma simples frase. Ele me ensinava coisas legais e me defendia das coisas e pessoas, ele me protegia de uma maneira tão fofa...— Jimin sorriu, ao lembrar-se.— O Jungkook nunca me machucou de forma alguma, e eu sei que ele jamais me machucará. Eu sempre o amei, e continuo amando-o fortemente.

— Ele nunca te machucou, e eu sempre te machuquei, não é? — O rapaz riu.— Então eu sempre fui o vilão, certo?

— Você sempre foi um completo filho da puta.— Jimin resmungou.

— Então eu continuarei sendo o vilão, e farei da sua vida na terra um completo inferno.— Jonghyun riu.— Pessoal, podem trazer os dois.

A porta fora aberta, revelando Jonghyun e Tony amarrados, sendo conduzidos por um dos capangas de DongYul. Jimin viu o exacto momento em que colocaram os rapazes sentados na cadeira e os amarraram novamente, logo tirando o saco preto da cabeça de ambos. 

Eles estavam machucados, com hematomas no rosto e face exausta. Jimin sentiu seu coração falhar uma batida, e uma onda de preocupação o invadiu. Ele estava ficando com medo de toda aquela situação, era uma situação de extremo risco.

— Joo-hyung, Tony! — Jimin suspirou aliviado.

— Agora que todos estão por aqui, eu vou chamar o nosso convidado especial.— Jonghyun sorriu.—  Pode entrar!

Chanyeol passou por aquela porta completamente descontrolado, sendo imobilizado por três homens que o seguravam mesmo com o rapaz estando acorrentado.

— Olá, tenha uma boa noite.— Jonghyun riu sadicamente.— Agora que estamos todos aqui, podemos começar o espetáculo!



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