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História Golden Criminal - JIKOOK - Forty Seven: Blood Brothers


Escrita por: JaahAD

Capítulo 48 - Forty Seven: Blood Brothers


Fanfic / Fanfiction Golden Criminal - JIKOOK - Forty Seven: Blood Brothers

Jimin arregalou os olhos ao ver Chanyeol ali, e no mesmo instante lembrou-se do dia em que esteve em uma lanchonete com Jungkook, onde o viu pela primeira vez.

O rapaz alto e de orelhas grandes sentou-se em uma das cadeiras à força. Mesmo que estivesse amarrado, continuava a gritar e se debater descontroladamente.

Ele era forte.

— O que vocês querem comigo!? — Chanyeol gritou.— Eu vou matar cada um de vocês, malditos!

— Fica calmo. Você não pode nos ameaçar, está muito bem amarrado e assim vai ficar.— Jonghyun sorriu.— E caso isso aconteça, nós iremos fazer uma visitinha ao Baekhyun.

— Deixe-o fora disso! — Chanyeol esbravejou.

— Sabes por que estás aqui? — Jonghyun sorriu minimamente.— Porque você é membro da família Park, e é importante que ouça todo o discurso em família.

— C-como assim...? — Joo-hyung perguntou.

— Pois é. Park Chanyeol é membro da família Park, olha que incrível.— Jonghyun gargalhou.

O barulho da porta rangendo ecoou pela sala escura e misteriosa, revelando que alguém estava a entrar na sala. Jimin não se sentiu confortável para observar a pessoa, então ficou de cabeça baixa. 

— Uh, meus três filhos reunidos. Agora sim.— Park DongYul sorriu e bateu palmas, fazendo os três rapazes arregalarem os olhos.

— Mas que porra você está falando!? — Joo-hyung resmungou.

— Pois é, vocês três são irmãos. Park Joo-hyung, Park Chanyeol e Park Jimin.— O homem bateu palmas, fazendo os três garotos estremecerem.

Era muita informação para digerir.

— Você traía a minha mãe, seu maldito!? — Chanyeol esbravejou, olhando para o homem com fúria nos olhos.

— Não, eu traí a mãe deles.— Tocou com o cassetete na perna dos dois filhos.

— Não se aproxime! — Joo-hyung gritou.— Você traiu a minha mãe, seu maldito!

— Pois é, trágico, não? Eu traí a minha amada esposa durante o casamento e tive um filho com outra...— DongYul falou, e em seguida gargalhou novamente.— Talvez eu tenha mais filhos por aí, mas por enquanto são só vocês três mesmo.

O sangue dos três garotos pareciam ferver de raiva a cada segundo que se passava, mas Jimin não demonstrava aquilo e sequer falava ou olhava para o homem. Ele estava quase entrando em choque por estar no mesmo ambiente que aquele maldito homem que um dia chamou de pai.

— Eu já queria me livrar daquela chata fazia muito tempo.— DongYul suspirou.— Ela pegava muito no meu pé e tentava me tirar do caminho que eu sempre quis percorrer, e isso eu não perdoo.

— Podias simplesmente ter ido embora.— Joo-hyung falou, com a voz embargada.

— Não chore sem motivos, você nem apanhou.— DongYul encarou o filho.— Quer ter um motivo para chorar?

— Me deixa em paz...

O homem sorriu minimamente e passou a mão pelo rosto do filho, logo batendo o cassetete nas pernas do rapaz, fazendo-o gritar.

— Para! — Tony gritou com o homem.

— Eu acho melhor você ficar quieto.— DongYul encarou Tony, e em seguida acertou a outra perna do filho.— Voltando ao assunto... Se eu fosse embora, não teria o dinheiro dela pra mim, e eu só me casei porque ela era de uma família milionária e bem influente na área de empresas.

— Interesseiro de merda.— Chanyeol resmungou, deixando uma lágrima escorrer por sua face.

Ele estava chorando pela morte de uma pessoa que não chegou a conhecer, mas tinha noção de que os dois irmãos haviam sofrido a mesma coisa por causa daquele homem.

— Tivemos o Joo-hyung e nos casamos imediatamente, mas depois de um tempo eu me envolvi com outra mulher e ela acabou engravidando. Foi um erro que eu não deveria ter deixado acontecer, não era pra isso ter acontecido de jeito nenhum. Foi tudo por falta de prevenção da parte daquela vagabunda.— DongYul resmungou, batendo nas pernas de Chanyeol.— E ela estava grávida de você!!!

Chanyeol não gritou, emitiu somente uma careta e continuou a olhar o homem com fúria.

— Me colocava em um orfanato. Talvez eu seria mais feliz.— Disse o rapaz.

— Eu quase a matei com você na barriga.— O homem riu.— Acha mesmo que eu queria que você tivesse nascido? Tu sois um bastardo, idiota! Eu tentei te matar, tentei fazer ela te perder por muito tempo, ela quase morreu quando eu mandei o pai da Annie envenená-la, mas quem tomou a droga do veneno foi a vizinha intrometida. Quando você nasceu, eu dei à ela uma quantia em dinheiro para que sumisse da minha vida, mas logo não adiantou.

— Minha mãe não era interesseira.

— Droga, como você está enganado! — O homem riu.— O tempo se passou, e logo a mulher que eu era casada anunciou que estava grávida de outra criança. Aquilo foi a gota D'Água para mim! Ela ficou tão chata e carente que eu acabava cometendo algumas coisas erradas durante o período daquela maldita gravidez, e o Jimin quase morreu também. Céus, como eu queria que aquilo tivesse acontecido. Mas não, nem pra morrer essa porra serve!

E então, o homem tocou no rosto de Jimin com o cassetete e bateu com o objeto nas pernas de Park, que gritou e começou a chorar juntamente dos dois irmãos.

— Você está tão calado...— O homem riu, encarando o filho, que continuava de cabeça baixa.— Eu vivi com duas famílias por um determinado tempo, até que eu matei a mãe do Jimin e do Joo-hyung e sumi. Desde aquele dia eu passei a viver com a mulher que foi minha amante por longos anos, e com o Chanyeol, que crescia cada vez mais chato e escroto.

— Quando você completou 17 aninhos, a vadia da sua mãe ameaçou de contar para a família da minha falecida esposa sobre todo o acontecido e sobre eu ter duas famílias por muito tempo, então eu simplesmente me livrei dela.— Disse o homem.— Justo no momento em que eu acertei a faca nas costas daquela vadia, você chegou com um skate na mão e um garoto baixinho e ambos presenciaram o maravilhoso assassinato.

— Você...é um monstro, sem coração...— Chanyeol resmungou.

— E você é um filho bastardo.— O homem retrucou.— Ensinei muitas coisas à vocês, e eu sei que vocês são maravilhosos na luta e nos planos de criminalidade, porque eu fui um ótimo professor, então por que estão me decepcionando dessa maneira andando com pessoas que eu considero inimigos? Isso não se faz, filhinhos. Mesmo que eu não tenha ensinado-os por tanto tempo, o tempo em que vos ensinei foram muito bem aproveitados! Vocês são muito habilidosos e se parecem tanto comigo! 

— Por que está fazendo isso? O que você ganha com isso? — Joo-hyung perguntou.— Nenhum de nós três somos iguais à você.

— São sim.— O homem sorriu.— E são ótimos no que fazem. Lembro até hoje da expressão de cada um de vocês... Um skatista idiota com uma expressão assustada e confusa, uma criança chorona batendo no Closet e...Ah, você estava inconsciente, é uma pena. Não me diga que você pensou que poderia me derrotar?

— Eu vou te matar. Mesmo que demore, não importa quanto tempo demore, eu vou te matar e você vai sentir toda a dor que nós sentimos.— Chanyeol falou, encarando o homem à sua frente.

— Digo o mesmo.— Joo-hyung suspirou.

— Uh, é mesmo? Vou estar esperando-os de braços abertos.— O homem abriu os braços e encarou Jimin.— E você? Não irá se juntar ao covil dos órfãos vingativos?

Jimin continuou calado e olhando para baixo, o que fez o homem sorrir e entender tudo.

— Ah, saquei.— O homem riu.— Você ainda é uma criança assustada!

E então, o homem se aproximou e tocou no queixo do filho com o cassetete, levantando-o.

— Afaste-se dele! — Chanyeol gritou e pisou no pé do homem, que se afastou por alguns instantes e o encarou com raiva.

— Maldito! — Bateu com o cassetete no rosto do rapaz, que sentiu sua pele cortar no mesmo instante.— Vocês sentiam a minha presença lá?

— Você...

— Mesmo que eu tenha sumido, eu sempre estive lá.— O homem riu.— Eu sempre gostei de ver o rosto desesperado das pessoas chorando ou implorando por piedade, mas o de vocês era muito melhor. Eu admito que fui burro o suficiente para trancar o Jimin no Closet e ir embora como se nada tivesse acontecido. Transformei uma criança burra em uma criança retardada e traumatizada. Vocês sentiam a minha presença? 

— Presença...?

— Visitá-los em momentos inesperados, no orfanato ou no hospital. Ai Jimin, lembro-me que sempre que você me via, não é? Era uma criança tão estranha quando me via que as crianças daquele orfanato não se aproximavam porque te achavam maluco e doente, eram bons tempos, não? — DongYul sorriu.— Eu sempre estava lá, te observando. E você sempre me via, mas nada dizias. Continuas a mesma pessoa, não mudaste nem um pouquinho. Você não vai falar com o papai?!

— D-deixa ele.— Chanyeol encarou o homem.— Seu doente. Qual é o prazer que você tem de nos ver assim?

— Ah, é raiva. A mãe de vocês me enchiam a paciência. Graças à elas eu passei a ter raiva de vocês.

— Olha o que eu achei.— Jonghyun sorriu, segurando o rádio de Tony.— Não está funcionando, ótimo.

                           (...)

— Aaargh! Não acredito!

— Conseguimos? — Taehyung perguntou.

— Não Taehyung, nós perdemos a localização, a conexão foi cancelada! — Jennie suspirou.— E agora!? Não dá mais. Parece que o aparelho dele foi desligado.

— E agora, o que faremos!?

— Não sei, deixa eu pensar.— Jennie suspirou.— Alguém tem alguma ideia?

— O Future pode saber para onde levaram eles.— Namjoon suspirou.— Mas será que...

— Ele diria? — Seokjin se perguntou.

— Acho que não.— Jisoo suspirou.— A não ser que...

— Lisa! — Todos falaram juntos.

— Jisoo, vai chamar ela.— Jungkook falou.

— Chama com o Walkie-talkie! Por que me faz subir sempre? Eu tenho cara de empregada? Eu hein.

— Ah, é mesmo...— Jeon suspirou, nervoso.— Aonde eu deixei o rádio?

— Blah, eu vou lá em cima. Seu Walkie-talkie está na cozinha.— Disse a menina, saindo do escritório.

Jisoo subiu as escadas lentamente e caminhou pelos corredores com a maior preguiça, até que ouviu barulhos estranhos no quarto de suas amigas. Mordeu o lábio inferior e aproximou o ouvido da porta, escutando gemidos abafados. Deu um sorriso malicioso e ficou ali, esperando-as terminar, pois não queria interromper.

O que era extremamente irónico, já que era um assunto mais importante do que carícias e amassos, afinal, três pessoas do grupo estavam desaparecidas.

                              (...)

— Vocês vão ter uma folga.— DongYul encarou os quatro garotos amarrados.— Como eu sou legal, vou sair e volto já. O Jonghyun ficará com vocês, ou o senhor Chin. Qual preferem?

— Sozinhos.— Tony encarou o homem.— Eu quero ficar sozinho. Depois todos vocês voltarão, então dá um desconto porque olhar esses rostos me causam náuseas.

— Se persistir aos sintomas o cassetete deverá ser consultado. Ok, você venceu. Vamos pessoal.
— Disse o homem, saindo da sala escura.

Agora os quatro rapazes estavam sozinhos, a pequena luz que iluminava o ambiente não era o suficiente para clarear, o que deixava tudo um completo breu. Toda aquela escuridão chegava a dar agonia, mas não havia nada que eles pudessem fazer.

— Joo-hyung...— Tony o chamou.

— Tony...

— Você ainda vai ficar comigo, mesmo sendo meu primo, né? — Tony suspirou.— E-eu...

— Mas é claro. Eu não quero que isso nos atrapalhe, entendeu? Não importa o que nós sejamos, nos conhecemos antes mesmo de soubermos da verdade, então eu não me importo com isso e nem com nada.— Joo-hyung falou.

— Vocês são primos? Meu deus.— Chanyeol se surpreendeu.— O relacionamento dessas parentada é bem esquisito, não?

— Independente, irmão.

— Vocês são mesmo meus irmãos e...primo? — Chanyeol suspirou.

— Não acredito que sou irmão do Jay Park.— Tony suspirou.

— E olha que vocês não são nem um pouco parecidos.— Chanyeol ressaltou, e o outro faltou dar uma risada fraca, concordando.

— Será que esse maldito tem mais filhos? — Joo-hyung se perguntou.— Não acredito que ele traiu a minha mãe.

— Não, só nós três, eu espero.— Chanyeol suspirou.— Mesmo que eu tenha sido fruto de uma...traição, não tive culpa alguma com isso, então não me odeiem. Não tenho culpa de ser irmão de vocês e nem filho daquele lixo. Se ele tiver outros filhos por aí eu tenho pena e espero que nunca descubram.

— Não odiamos você. Estamos juntos nessa, tivemos a mesma vida triste e odiamos a mesma pessoa.— Disse o rapaz.

— Jimin.— Chanyeol chamou o garoto.— Ei.

— Jimin.— Joo-hyung chamou o irmão.— Jiminzinho?

— Jimin, responde!

Park tinha os olhos abertos, mas parecia tão distante que os rapazes notaram o vazio profundo e doloroso em seu olhar.

 



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