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História Good Boy - Ciúmes e um moletom de rosquinhas


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Ei meus amores,
Já chego pedindo desculpas, porque eu prometi para algumas pessoas atualizar a fic ontem, mas eu tive uns problemas de saúde e estou começando a me recuperar só agora!
Desculpem todo e qualquer erro!
Boa leitura!

Capítulo 18 - Ciúmes e um moletom de rosquinhas


Fanfic / Fanfiction Good Boy - Ciúmes e um moletom de rosquinhas

— Filha da mãe. – Prageujei no banheiro, enquanto olhava o estrago feito pela outra no meu lábio inferior. – Taehyung vai me matar. – Senti meu lábio ficar um pouco quente. A minha sorte, é que onde a vadia mordeu, não seria visto, a não ser que eu abrisse muito a boca ou beijasse ele.

Voltei para a mesa e vi que meus pais já haviam chegado.

— Jungkook, você está inquieto, aconteceu alguma coisa? – Tae me perguntou.

Balancei a cabeça negativamente, me doeu mentir para ele, mas eu não podia contar sobre a garota, agora.

Eu queria muito sair correndo dali toda vez que passava a língua no meu lábio inferior e sentia o machucado. Fiquei encarando o ruivo por uns instantes e comecei a me sentir mal por não ter falado nada. O mais velho, dessa vez, estava mais atencioso, acariciava meus cabelos, depositava selares na minha bochecha... será que ele estava fazendo isso só por que meus pais estavam ali?

O ruivo se inclinou para mim e puxou meu lábio com os dentes.

— O que é isso, Kookie? – Ele passou o polegar sobre a mordida da garota.

— Eu mordi o lábio. – Respondi sem graça e abaixei a cabeça.

— Forte assim? – Ele perguntou e eu assenti.

Me levantei da cadeira e estava indo na direção do banheiro quando trombei no Mark e o mesmo deixou metade do seu vinho cair na minha camisa branca.

— Mark. – Exclamei.

— Ai, Kookie... Me desculpa. – Ele disse já largando sua taça semi vazia num canto e direcionando toda sua atenção a mim.

— Não foi culpa sua. – Respondi.

— Venha, vamos no banheiro lavar isto. – Ele me puxou.

Chegamos no banheiro e tirei minha camisa para lavar.

— Tá frio aqui, o quê que eu vou fazer?

— Toma – O loiro deu um puxão no seu moletom amarelo cheio de estampas de rosquinhas que estava amarrado na cintura e me entregou.

— Não, Mark. Pode ficar. – Fiquei sem graça.

— Isso, fica sem camisa então. Quero só ver a cara do Taehyung quando ver você sem camisa.

Revirei os olhos e vesti o moletom.

— Caramba, essa mancha não sai. – Reclamei.

Nesse instante, Jin entrou no banheiro e viu todo nosso sufoco.

— O que aconteceu, gente? – Perguntou.

— Deixei cair vinho na camisa do Jungkook, Jin. Agora a mancha não sai. – Mark respondeu sem graça. – Kookie, eu vou comprar outra camisa para você.

— De jeito nenhum. Fui eu quem esbarrei em você.

— Calma gente. Vão lá no meu apartamento e lavem a blusa lá. Tem produtos de limpeza que tira a mancha. – Jin enfiou a mão no bolso. – Toma a chave.

Em outra ocasião, eu teria recusado, mas nesse caso, eu me senti necessitado de um sabão.

— Obrigado, Jin. – Peguei a chave e saí correndo para perto da minha mãe.

— Mãe, como que eu tiro mancha de vinho de camisa branca?

— Uai Jeon, se você sujou agora, apenas sabão tira. – Assenti e já ia voltar correndo quando senti alguém me segurando pelo braço.

— Posso saber o que você está fazendo com o moletom do Mark? – Taehyung se levantou e me fuzilou com os olhos.

— Eu sujei minha blusa e ele me emprestou a dele.

— Jungkook... – Ele respirou fundo. – Tira esse moletom.

— Para com isso Taehyung. – Puxei meu braço com força e saí indo na direção do elevador me encontrar com o loiro.


 


 

Nós entramos no apartamento e fomos direto para a área de lavar. Com muita dificuldade, tiramos a mancha de vinho da camisa.

— Ai Mark, obrigado pela ajuda. – Respondi sorrindo. – Pode voltar a para a festa se quiser, eu só vou secar ela aqui e te devolvo seu moletom.

— Relaxa, Kookie. Depois você me entrega. – Ele me deu um tapinha no ombro. – Vou lá e aproveito e aviso o Jin que deu tudo certo.

Nós esfregamos tanto a blusa, que o que eu senti de frio lá em baixo, se transformou em calor triplo lá em cima e eu com aquele moletom, já estava sentindo o cabelo grudando na testa.

De repente, ouço a porta bater com força.

— Mark, esqueceu alguma coisa? – Perguntei e continuei debruçado na máquina de secar.

— Mas que história é essa, de que você estava de dancinha com o Mark lá e baixo e depois beijou uma garota? – Virei de uma vez e me deparei com Taehyung na porta com os punhos cerrados.

— Como você... – Interrompi minha pergunta quando me lembrei da expressão sarcástica de Choi quando a garota me beijou. – Tae, eu...

— Então é verdade? – Ele começou a gritar.

— Sim, mas...

— Eu não acredito. Jungkook eu não acredito que você fez isso comigo. – Ele gritava e os vizinhos com certeza estavam ouvindo.

— Calma, Tae. – Tentei encostar no rosto do mesmo que me afastou com um tapa na mão.

— Não encoste em mim.

— Taehyung, por favor, me escuta?

— Jungkook, eu confiei em você. – Ele começou a chorar e eu tentei pegar na mão dele mais uma vez e fui empurrado para longe. – Fica longe de mim.

— Amor, não é isso que você está pensando.

— Não me chama de amor. Se você me amasse, não teria feito isso comigo.

— Mas eu não fiz nada. – Comecei a gritar também. – Me escuta.

— Como não fez nada? – Ele veio para perto de mim e puxou meu lábio com força. – Essa marca, você mordeu o lábio né? Sei muito bem.

— Taehyung, isso dói. – Eu empurrei a mão do mais velho.

— Jungkook, eu estou com nojo de você.

Senti uma fincada forte no coração e comecei a chorar.

— Não fala isso. – Disse enquanto as lágrimas iam saindo com vontade molhando meu rosto inteiro. – Você não sabe o que está dizendo.

— Não sei? Olha bem, você me fala que viria com seus pais e chega aqui de moto com o Jimin. Ele deve ter vindo se esfregando em você o tempo todo e você devia estar gostando, não é? Aí você fica de papinho com o Mark, depois some e quando eu vou atrás de você, fica dando piti e não aceita me beijar... de repente você fica dançando colado com ele enquanto todos aplaudem e aí você beija uma garota?

— Você tem que me ouvir, me deixa falar? – Eu não conseguia parar de chorar. – Por que você não me deixa explicar? Você prefere confiar nas palavras de uma pessoa que te traiu.

— Você também me traiu. – Ele cuspiu as palavras.

— Não... – Eu balançava a cabeça negativamente. – Eu amo você, eu nunca faria isso. — Comecei a soluçar.

— Você não me ama. – Ele disse com calma. Isso me doeu tanto, que eu não conseguia falar nada. – Você vestiu a roupa de outro homem e quando eu chego aqui, ele está saindo do apartamento e você aqui todo suado. Você estava dando para ele?

A minha tristeza se transformou em raiva quando ele me disse isso. Desferi um tapa no lado esquerdo do seu rosto, que fez arder a minha mão.

— Eu nunca te dei motivos para pensar isso de mim. – Apontei um dedo na cara dele. – Se você não confia em mim, por que colocou essa droga dessa aliança no meu dedo?

— Jungkook, você perdeu o juízo? – Ele me fitava e raiva exalava dos seus olhos. – Se eu coloquei essa aliança aí, foi porque eu achei que você me amava.

— Taehyung... – Eu ia dizer que o amava, mas minha raiva e tristeza não deixaram. Ouvi a máquina de secar apitar e eu tirei com força minha camisa de lá.

Tirei o moletom do Mark e vesti minha camisa, levemente amassada. Quando eu já ia saindo, o mais velho me puxou pelo braço.

— Me larga, Taehyung. – Dei um puxão no braço e ele veio andando atrás de mim.

Saí do apartamento, tranquei a porta e corri para o elevador sendo seguido pelo ruivo.

— Jungkook, é isso mesmo? Você vai me deixar falando sozinho?

O ignorei e entrei no elevador, quando me virei, ele tinha entrado junto.

— Jungkook? – Ele se aproximou.

— Taehyung, fica na sua. Não encoste em mim, não fale comigo, não me olhe. – Disse com calma. – E não venha atrás de mim.

— Você não tinha esse direito. Você me trai, me dá um tapa na cara e vai me deixar aqui falando sozinho?

As portas do elevador se abriram, saí correndo até a mesa que minha mãe estava.

— Mãe, entrega isso para o Mark depois fazendo favor? – Entreguei a ela o moletom e peguei meu capacete. – E leva o Jimin para casa.

— Kookie, onde você vai meu filho? – Ela me perguntou preocupada.

— Para casa. – Saí andando com pressa e vi que estava sendo observado por Choi.

Cheguei perto da moto e senti alguém pegando meu braço.

— Jungkook, você vai fugir de mim assim?

— Já mandei não encostar em mim, Taehyung.

— Você não acha que nós devemos conversar?

— Ah agora você quer conversar? Agora, vai se foder. Você não está com nojo de mim? Pois é, eu também estou com nojo de você.

— Jungkook? – Ele tentava se aproximar, quando subi na moto e coloquei meu capacete.

— Taehyung... — Olhei para ele através do espaço da viseira do capacete. — Fica aí com seus ciúmes, com suas palavras, com seu ex. Não me procura mais. Você morreu para mim.

Fechei a viseira e arranquei a moto o mais rápido que eu consegui.

Eu só conseguia chorar e chorar enquanto eu acelerava cada vez mais a moto. Quando olhei no retrovisor, vi o Jeep já consertado de Taehyung vindo atrás de mim e logo ele me alcançou.

— Jungkook, para essa moto. – Ele gritava e eu só chorava. — Jungkook, estou mandando você parar essa moto. Você vai se machucar.

Logo mais à frente, notei um engarrafamento e aproveitei a oportunidade, acelerei mais e me enfiei entre os carros deixando Kim Taehyung para trás.


Notas Finais


Então, sei de novo que vocês devem estar querendo me matar... não façam isso, eu amo vocês!
Peço mais uma vez desculpas pelos erros e gostaria de agradecer imensamente pelos comentários, favoritos e quem sempre está por aqui lendo, mesmo sem se manifestar!
Obrigada por existirem!
Beijocas, até o próximo!


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