História G!P Trouble Girl - Décimo Segundo

Demi P.O.V

Todos nós olhamos para o John o mesmo ficou de boca aberta e andando de um lado para o outro repetindo “ela não podia ter visto”,mais um terá uma crise.

— Do que você tá falando?  — Charlie pegou John pelo ombro o fazendo parar de andar—  Do que você tá falando?

— Eu.... não consigo falar vou mostra pra vocês.  — John saiu correndo pelo corredor do hospital,ficamos ali esperando noticias,logo John voltou correndo com seu notebook em mãos,sentou no meio da cadeira para que todos pudéssemos ver.

Então o vídeo rodou até o começo foi tranquilo só apareceu uma rua,em seguida apareceu um casal eles discutiram muito até a mulher apanhar varias vezes e a pior parte,a mulher ser violentada as imagens mais nojentas da historia o vídeo terminou com a mulher caindo ao chão chorando e o homem arrastando ela até um carro,John fechou o computador e vi meu pai chorar,minha mãe o abraçou.

— A Ally viu isso?  — Charlie perguntou John assentiu,Charlie pegou ele pelo colarinho—  Como deixou ela ver a própria mãe ser estuprada.

— Ela me pediu pra investigar por que a própria Ally não acreditou na mãe morrer num acidente de carro por nada,só não contava por ter descoberto isso ok?  — John se soltou das garras de Charlie e sentou novamente—  Me sinto culpado,mais não entendo como ela conseguiu a senha.

— Ela é esperta quando quer John.  — Dallas falou abraçando John.

Doutor Thompson se aproximou de nós.

— Me desculpem a demora tivemos que fazer uma cirurgia nas mãos de Allyson,e ainda haviam alguns exames a ser feito. — ele começou a olhar para a pasta em mãos—  Ally teve um surto psicótico,ela também foi diagnosticada com desidratação além de uma luxação no braço direito.  — ele nos olhou ambos surpresos pela quantidade de coisas acontecidas com ela em tão pouco tempo e sem ninguém por perto—  Ela vai ficar aqui por 3 dias depois lhe darei alta mais pra ficar em repouso.

— Podemos ver ela?  — meu pai perguntou.

— Sim,ela já se encontra no quarto.

Doutro Thompson nos guiou até o quarto de Ally,viramos o corredor e na quinta porta a esquerda se encontrava ela,ele abriu a porta e vimos a nossa lutadora com faixas nas mãos,com braço direito imobilizado,ela estava acordada encarando o teto.

— Oi. — Me aproximei dela,ela parou de olhar o teto e passou a me olhar logo seus olhos encheram d’água abracei a garota que fungou fraquinho no meu ouvido—  Shhh, tô  aqui tá?  Na verdade todos estão aqui.  — Ally se ajeitou na cama e sorriu fraco para todos.

— Me deu um susto menina.  — minha mãe a abraçou.

— Como se sente?  — perguntei.

— Não sei. — sua voz saiu baixa e rouca—  Quando vou poder ir embora?

— Daqui a 3 dias.  — John respondeu se aproximando dela—  Desculpa. — ele pediu abaixando a cabeça,Ally desviou seu olhar ignorando John—  Não vai mais falar comigo?

— Na escola a primeira vez que te defendi nós juramos sempre dizer a verdade eu pedi pra você não me esconder nada.  — ela estava alterada,coloquei minha mão no ombro dela.

— Você não pode se alterar,se acalma Ally. — ela respirou fundo deitando novamente.

— É melhor eu ir. — John saiu de cabeça baixa,Dallas foi atrás dele.

— Ele não teve culpa Ally.  — ela ficou emburrada olhando o teto.

— A gente vai ficar ali fora.  — meu pai e minha mãe deram beijo na bochecha dela,Charlie beijou o topo da testa dela e também saiu.

— Não tá com o Tom. — ela ainda estava emburrada,sorri balançando a cabeça—  O que foi?

— Tá com ciúmes?

— Eu? Nunca.  — ela voltou a se sentar—  Eu quero te falar uma coisa.

—Então fala. — disse,Ally me chamou com o dedo indicador.

— Queria te pedir uma coisa. — ela disse baixo—  Um beijo.

— Você quer um beijo? Mais por que?

— Por que isso é a única coisa que não me faz  lembrar aquele negocio do vídeo,quando fecho os olhos eu.....  — selei nossos lábios de surpresa ela sorriu entre o beijo suas mãos afagaram meus cabelo,logo senti sua língua invadir minha boca assim como a minha a dela,terminei nosso beijo com dois selinhos demorados,sua boca estava vermelha—  Me lembre de falar mais vezes pra ser interrompida assim. — sorri lhe dando um beijo na bochecha.

— Vou ficar lá fora,ok?  — ela assentiu sorrindo.

Sai do quarto dela e vi Dallas e John,ele estava triste de cabeça baixa e Dallas dizia algumas coisas pra ele,caminhei até eles.

— Como ela está?  — John perguntou,dei um meio sorriso a ele sentando ao seu lado coloquei a mão em seu ombro.

— Ela vai te perdoar,é só questão de tempo. — John abaixou a cabeça novamente suspirando—  Qual é John cabeça pra cima.

— Você não conhece a Ally como eu,ela não vai mais falar comigo Demi.  — ele ainda mantinha os olhos no chão—  Eu só fiz o que ela pediu.

— Dê tempo ao tempo.  — aconselhei John deu um meio sorriso ao menos.

— O que fazia lá dentro?  — Dallas questionou divertida.

— Estava conversando? — disse o óbvio.

— Seu batom tá meio borrado Demi. — peguei meu iphone e vi que não tinha nada de borrada até por que nem passei batom hoje,semicerrei os olhos na direção da minha irmã—  Joguei verde pra colher maduro maninha.

— Você é uma idiota garota. — revirei os olhos.

— Sério mesmo Demi você e Ally não estavam conversando.  — Dallas me encarou acabei abaixando a cabeça e rindo—  Sabia.

— Cala a boca,como eu disse sou mais uma na lista dela.

— Posso dizer uma coisa?  — John questionou eu assenti o olhando—  Se Ally te beijou é algo histórico pois ela fica uma noite com uma garota  e depois nem beijo ela troca mais.

— Viu Demi você tá conquistando o coração da lutadora.  — Dallas zombou,balancei a cabeça rindo dela—  Como seria o nome do casal?

— Cala a boca Dallas. — pedi.

— Aemi,Dally,Delly? Escolhe um Demi. — mostrei o dedo do meio pra ela.

— Demetria Devonne Lovato. — minha mãe surgiu do nada me repreendendo,Dallas segurou o riso,logo percebemos que tinha um cara de terno junto ao meu pai e Charlie.

— John,John Steven. — Charlie apontou para John que se levantou depressa e apertou a mão do homem.

— Me  chamo Carlos Klein,eu sou investigador.  — o homem se apresentou—  Soube que você tem um vídeo que comprova ser um estupro em Cristiana De La Garza?

— Sim. — John pegou seu inseparável notebook—  Eu consegui das câmeras das ruas de Chicago. — o homem ficou olhando o vídeo por alguns minutos em seguida entregou a John seu computador.

— Quero que me entregue tudo que você já descobriu até aqui. — o homem pediu John concordou com o pedido—   Vamos pegar o estuprador de sua irmã. — o homem disse ao meu pai.