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História Graças ao Poder - A Briga


Escrita por: GoddessSannin

Capítulo 5 - A Briga


Fanfic / Fanfiction Graças ao Poder - A Briga

Não consegui ouvir nada já que as portas fecharam, apertei o último botão e esperei o elevador descer para poder trocar de elevador, quando o barulho estridente soou a porta abriu revelando Escanor.

-Como foi a reunião? - ele se aproximou e deu um abraço forte.

-Escanor, eu não quero falar sobre isso agora, fale com os Mandamentos e saberá!

Eu saí do conforto dos seus braços e entrei no elevador prateado, apertando o botão do andar subterrâneo, precisava dar uma volta para conseguir me acalmar.

-Onde quer ir Lady Elizabeth? - Zaratras indagou assim que a porta do elevador foi aberta.

-Não preciso dos seus serviços neste momento Zaratras, obrigada! - eu disse baixinho, tentando controlar o choro que estava quase explodindo.

Eu corri até ao Bugatti Chiron e entrei, Zaratras já havia aberto o portão então apenas liguei o carro e o rádio e dei partida rumo ao terceiro prédio mais luxuoso, estava na hora de rever um certo alguém, Arthur Pendragon, o chefe e organizador das famosas corridas ilegais.

Deixei o carro em frente a uma farmácia, não podia levantar suspeitas sobre o meu envolvimento nas corridas, atravessei a estrada correndo e entrei dentro do prédio.

-Bom dia Lady Elizabeth, em que posso ser útil? - a secretária questionou com um sorriso gentil.

-Bom dia, o Arthur está presente? - eu retribui o sorriso.

-Ele está de saída, quer que eu avise sobre a sua presença? - ela perguntou e eu assenti.

Ela pegou no telefone da sua mesa e discou um número, após alguns segundos ela falou.

-Ele está à sua espera! - ela afirmou.

-Obrigada! - eu agradeci e saí disparada para o elevador, apertando o botão 16.

Não demorou muito até eu estar à porta do seu apartamento, aguardando o momento em que ele abriria a porta.

-Eli, como está? - ele abriu a porta apenas de toalha na cintura.

Sem me importar com a falta de roupa dele, eu abracei-o forte, começando a desabar no peito dele que exalava um aroma a menta.

-Hey, hey, calma pequena! - ele afagava os meus cabelos enquanto beijava a minha testa - O que aconteceu para estar assim?

-Aquele... puto do... Meliodas... - eu tentava falar mas o choro cortava as palavras.

-O que ele fez para você princesa? Eu vou matar aquele merda! - Arthur disse raivoso.

Eu expliquei tudo para Arthur enquanto bebia para me acalmar, já havia bebido uns dez copos de Whisky envelhecido.

-Tudo aconteceu tão recentemente, ainda machuca... - eu confessei enquanto despejava o resto do líquido pela garganta.

-Eu compreendo Eli, mas você irá superar, apenas depende da sua força de vontade e do tempo!

-Eu quero esquecer esse fudido o mais rápido possível... - eu disse sentando em cima do colo de Arthur.

-Elizabeth, você tem certeza disso? Você está bêbada! - ele perguntou receoso.

-Das outras vezes eu não estava... Você não me deseja mais? - eu choraminguei.

-Você é a mulher que eu mais desejo no mundo, você é encantadora! - ele confessou e desceu a boca até ao meu pescoço, dando leves sugadas na pele clara e sensível.

-Então continue! - eu removi a tolha do quadril dele e comecei esfregando a minha intimidade no seu membro.

—No dia seguinte—

Eu acordei desnorteada e com uma dor de cabeça terrível, ressaca era uma merda. Olhei para o relógio e vi que o mesmo marcava duas da manhã, eu e Arthur tínhamos dormido o dia inteiro, olhei para o lado e vi que ele ainda dormia profundamente, peguei todas as minhas roupas e vesti-me, tinha de voltar para casa, Escanor e os Mandamentos deveriam estar preocupados com o meu sumiço. Dei um selinho em Arthur e saí do prédio, tinha de passar numa farmácia antes de ir para casa, tinha de comprar uma pílula do dia seguinte se não quisesse imprevistos. Olhei em redor e vi um letreiro verde, assinalando que havia ali uma farmácia, fui até ao estabelecimento, comprei e tomei na hora.

Saí da loja e comecei caminhando para atravessar a estrada até sentir uma mão me puxando para um beco.

-Sozinha a uma hora destas? - o homem sussurrou no meu ouvido.

-Se eu fosse você, eu largaria o meu braço e não tentaria nada! - eu avisei em um tom rude.

-Olha, a gatinha tem garras! - ele passou a mão nos meus braços, arranhando, até chegar no meu pescoço e parar - E também tem chupões e mordidas recentes! Você acabou de transar? Você é uma prostituta?

-Quer saber? Não tenho paciência para homens sem educação como você! - eu puxei o meu braço das mãos dele e desferi um soco no rosto dele, deixando-o atordoado.

-Sabe lutar? Que bom, isso deixa as coisas mais interessantes! - ele disse e tirou uma pequena arma do bolso da jaqueta.

-Acha mesmo que uma arma dessas vai me assustar? Querido, eu desafio a morte e quando ela vem me buscar, eu espanco ela! - eu sorri e tirei o canivete que estava entre os meus peitos.

-E você acha mesmo que com um canivete vai conseguir me derrubar? - ele provocou do mesmo jeito.

-Eu não acho, eu tenho a certeza! - eu abri o canivete.

-Você se acha a melhor não é? Vou mostrar para você o seu lugar! - ele apontou a arma na minha direção.

*Zeldris POV's*

Eu estava caminhando nas ruas até ouvir alguém conversando num beco, eu me aproximei e vi um homem encapuzado com Elizabeth nos braços, eu precisava ajudar ela. Quando ia avançar vejo ela dando um soco no rosto do homem, que cambaleou para trás.

-Sabe lutar? Que bom, isso deixa as coisas mais interessantes! - ele disse e tirou uma pequena arma do bolso da jaqueta.

Ao ver a arma eu arregalei os olhos, ela iria morrer, eu realmente precisava ajudar ela, caso contrário, ela morreria ali. Quando eu ia impedir que a situação piorasse, fui impedido mais uma vez pela voz melodiosa dela.

-Acha mesmo que uma arma dessas vai me assustar? Querido, eu desafio a morte e quando ela vem me buscar, eu espanco ela! - Elizabeth sorriu e mexeu nos peitos fartos, tirando um objeto que eu não conseguia ver o que era já que estava escuro, mas as minhas dúvidas foram tiradas quando o homem falou.

-E você acha mesmo que com um canivete vai conseguir me derrubar? - ele provocou do mesmo jeito.

Então o que ela tinha tirado era um canivete. Mesmo estando armada, um canivete não era nada comparado a uma arma, ela precisava estar perto para matar o homem, já ele podia matar a qualquer momento.

-Eu não acho, eu tenho a certeza! - ela abriu o canivete.

Elizabeth era louca! Tinha acabado de comprovar com os meus próprios olhos! Esta era a única explicação para os actos dela, ela estava provocando e desafiando um homem que tinha uma arma, isso era suicídio.

-Você se acha a melhor não é? Vou mostrar para você o seu lugar! - ele apontou a arma na direção dela.

O meu coração falhou uma batida, ela ia morrer bem na minha frente, eu tinha de fazer alguma coisa para salvar Elizabeth, ela não merecia morrer assim, eu podia ver que ela no fundo era uma boa pessoa, só que usava aquela máscara impassível para poder se proteger do mundo.

Um grito despertou-me dos meus devaneios, Elizabeth estava colada ao homem, pingas de sangue começaram a cair, manchando o chão.

-Elizabeth! Você está bem? - eu corri até ela mas ela fez sinal para eu parar.

-Não se meta em brigas que não são suas, Zeldris! - ela resmungou enquanto se afastava.

O homem tinha o canivete espetado na barriga, ela agarrou o canivete e tirou-o com brutalidade, arrancando outro grito de dor do brutamontes. Ela sorriu e partiu para cima dele novamente, dando início a uma nova série de facadas até o barulho de tiro se ouvir, ela ficou imóvel durante uns segundos e depois levou a mão livre até ao ombro esquerdo, ela tirou a mão banhada de sangue e deu um sorriso sinistro.

-Você vai pagar! - ela ameaçou.

-Vamos ver quem cai primeiro! - o homem tinha uma das mãos na barriga.

Sem hesitar ela enfiou o canivete na garganta do homem e arrastou um pouco para o lado, jorrando muito sangue. Eu estava chocado demais para dizer ou fazer algo, ela tinha acabado de matar um homem que era o dobro dela, bem na minha frente. Quando ela gemeu de dor foi quando eu me lembrei do tiro, ela estava ferida, eu precisava levar ela até um hospital.

-Venha, vou te levar ao hospital mais perto! - eu disse enquanto a pegava ao colo.

-Eu não preciso da sua ajuda Demon! - ela se debateu e saiu dos meus braços.

Ela pegou o seu celular, digitou algo e levou o celular ao ouvido.

-Venham até ao prédio do Arthur, no beco próximo da farmácia está um corpo, livrem-se dele o mais rápido possível... Não, está tudo bem... Façam logo o que eu disse, inferno!

Ela guardou o celular e saiu do beco caminhando normalmente, nem parecia que tinha acabado de tomar um tiro no ombro. Ela atravessou a rua e eu continuei seguindo ela, Elizabeth entrou dentro do seu Bugatti e fechou a porta mas eu abri a porta e tirei ela lá de dentro.

-O que você pensa que está fazendo? - ela começou se debatendo.

-Você não pode conduzir nessas condições! Você acabou de tomar um tiro, pode ter algum acidente! - eu adverti.

-E daí? Desde quando você se preocupa comigo Demon? - ela acusou com impaciência.

-Não seja tão marrenta Liones! Estou fazendo isso para te proteger! - eu passei a mão pelos seus cabelos.

-Tire as suas mãos de cima de mim e me deixe em paz! Você e a sua família já não trouxeram desgraça suficiente para mim? - ela bateu na minha mão e quando ia novamente entrar dentro do carro, a voz familiar soou.

-Porque é que você guarda tantos remorsos, Eli? Nós também já ajudamos você! - Meliodas surgiu ao meu lado.

-Ah que ótimo, agora são dois demônios! - ela revirou os olhos.

-Deixa que eu levo ela para o hospital Zeldris! - Meliodas começou se aproximando dela.

-Sai de perto de mim! Não preciso de vocês dois para absolutamente nada! - ela disse seca.

-Chupões? - Meliodas indagou com raiva - Quem fez isto no seu pescoço?

-A minha vida pessoal não te interessa! - ela respondeu com um leve rubor nas bochechas.

-Você é minha, Eli... Ninguém tem o direito de tocar ou marcar o que é meu... - Meliodas disse pausadamente e friamente, o que significava que ele estava ficando descontrolado. 


Notas Finais




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