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História Gravity Falls, um novo mistério - Voltamos para casa, mas não inteiros


Escrita por: Maucirius_Black

Capítulo 55 - Voltamos para casa, mas não inteiros


POV Dipper

Um tempinho depois da pessoa que acompanhava Limbo falar para eles saírem de lá, ele olhou para trás, e uma onda de sua presença veio até nós, subitamente eu senti uma pressão enorme, eu comecei a suar frio e senti tanto medo que queria me esconder, tentei olhar pra cima mas não consegui, eu finalmente estava cara a cara com Limbo completo, até então ele apenas ficava na retaguarda, não fazia muito, mas agora eu tinha certeza que algo de horrível aconteceria se eu olhasse nos olhos dele, Limbo veio até a Mabel e levantou o rosto dela, eu me forcei a olhar para o rosto dele.

-Até agora eu nem usei meus poderes em vocês, apenas fiquei olhando como a minha Legião iria ser portar diante de vocês, mas na próxima vez vocês realmente verão como eu posso ser perigoso- Limbo avisou antes de ele e a mulher ao seu lado explodirem em chamas azuis e sumirem, logo depois várias viaturas da polícia apareceram, todos pareciam pasmos com a destruição perto do local, vários carros pretos pararam no estacionamento e vários homens de terno desceram dele.

-Vocês são a família Pines?-

-Sim- Respondi. -Porquê?-

-Venha comigo- Ele disse, nós entramos no carro e fomos em silêncio até um prédio de doze andares de volta em  Piedmont, entramos em um quarto de interrogação com paredes a prova de som, meus pais estavam sentados em volta da mesa de metal, quando eles nos viram eles pularam para nos abraçar.

-Meus filhos! Que bom que vocês voltaram- Minha mãe disse, sorrindo feito louca, o homem de terno tossiu seco. -Desculpa mas preciso fazer algumas perguntas a vocês-

-Vai em frente velhote- Bill respondeu, o homem olhou para ele- Velhote? Enfim, vocês já ouviram falar de algo chamado Legião?-

Eu ia responder porém Mark disse na minha mente "Não, a Legião pode ter alguém dentro do governo, se finje de burro"

-Não- Respondi, o homem acendeu um cigarro. -A Legião é um grupo terrorista, antes eles eram peixe pequeno, faziam protestos pacíficos ficarem violentos, o de sempre, porém agora eles tão se envolvendo mais e mais, e o número de ataques só está aumentando, não sabemos exatamente quantos membros a Legião tem, mas sabemos da maior hierarquia deles-

-Fale, estamos aqui para ouvir- Mark disse, o homem apagou seu cigarro no cinzeiro. -O mais baixo na hierarquia principal se chama Yamando, ele era um ex-assassino estatal japonês, para acabar com a onda Yakuza, porém ele foi para a Legião, sabemos que sua mira é bem precisa, logo depois temos Marcus Brooks, um filho de uma tecelã, ele é muito perigoso por usar linhas de aço que cortam até ferro, depois vem Justin, um Sniper mercenário que apenas usa um arco e flecha, todos os snipers que mandamos atrás dele morreram sem nem saber de onde veio, depois temos Lavínia, sabemos nada de como ela mata, ela não carrega armas nem é forte, mas nunca foi capturada, então temos o chamado Quarteto da Morte, Alicia, uma Espadachim excelente que foi uma sem teto por boa parte da sua vida, ela tem um ódio insaciável pela Sociedade e quer destruir tudo até sobrar só ela, depois temos Wilson, um Espadachim clinicamente insano, ele foi experimentado por quinze anos antes de escapar e sair no mundo matando todos, depois temos Kaichi e Limbo, conhecidos no mundo negro como os anjos da morte, são um completo mistério, ambos nunca deixaram evidências ou sobreviventes, Kaichi é um mestre de artes marciais e muito forte, além de ser um espadachim, Limbo é um enigma completo, não sabemos seu nome, idade ou até força, ele nunca lutou contra ninguém e todos que o enfrentaram ficaram em um transe como se estivessem loucos-

-Não estão loucos Senhor- Bill disse. -Vocês só estão enfrentando um inimigo muito mais poderoso que qualquer outro, Limbo não luta porquê não precisa, eles não foram enlouquecidos, foram só torturados até a insanidade, são cascas vazias, sem alma-

-Tem alguma ideia do que são?-

-Limbo não é um anjo da morte, é um demônio, Kaichi não é uma pessoa normal, é um Yato, lutar corpo a corpo contra ele é uma sentença de morte, a Legião é pequena mas é mais forte que seu exército inteiro-

-Você parece saber muito-  O homem olhou para Bill suspeitando, Bill deu de ombros. -Eu conheço aquele cara a muito mais tempo que vocês, confie em mim, ele não é um terrorista e nem a Legião é-

-E como você pode dizer isso?-

-Grupos terroristas não são tão organizados, e tem uma hierarquia mais complexa, a hierarquia da Legião parece ser mais simbólica, sem falar que terroristas tem objetivos, Limbo só quer destruição-

O homem olhou suspeitando mais um pouco e então gargalhou um pouco.

-Vocês crianças estão assistindo muito Scooby-Doo, vamos, eu levo vocês de volta, deixe a Legião conosco, os adultos-

Ele nos levou para fora, em direção ao carro preto, mas antes disso algo passou voando em nossa direção, na porta do carro estava fincada uma kunai, olhamos para o lado e sete figuras de robes brancos se encontravam parados, entre eles, Limbo, o homem logo apertou um botão em sua chave de carro, e um alarme soou por todo o prédio.

-Não se preocupe comigo, sou apenas um andarilho- Limbo tirou seu chapéu e colocou ele dentro dos robes. -Me entregue o garoto loiro e em troca eu garanto que a Legião não atacará mais-

Vários soldados armados saíram de dentro do prédio mas Limbo fez um sinal de pare.

-Mas um passo e vocês nunca mais verão suas famílias, acredite, você não quer uma guerra contra a Legião-

-Já lutamos contra pessoas que nem você-

-Sério? já lutou contra alguém como eu? Duvido muito-

-Quem você é de verdade Limbo- Limbo sorriu. -Eu sou todo o ódio que esse mundo miserável produz, eu sou toda a destruição que vocês causam com guerras, todo o sofrimento que causam, enquanto este mundo podre existir eu existo, eu sou o Ódio no seu coração, eu sou tudo de mal que há aqui, eu sou Caos, o Anjo da Morte, agora eu perguntou, quem é você? O que faz você?-

Em vez de responder o agente apenas sacou sua pistola e atirou, mas um guarda-chuva preto parou as balas.

-Ei ei, sua mãe nunca te educou?- Uma voz familiar disse, ele abaixou o guarda-chuva e olhou para o agente -O Capitão te fez uma pergunta, responda ele-

Olhei para o lado mas Kagura e Kamui já tinham avançado no irmão mais velho, que apenas bateu neles com o guarda-chuva, lançando os dois em um carro -Vão limpar seus ouvidos, eu já disse, não tenho tempo para fracos.-

-Okay, podemos jogar esse jogo de Perguntas e respostas, eu sou Kyle, agente nacional, o que vocês querem?-

-O que nós queremos? Sintam-se livres para responder do jeito que quererem- Limbo disse, ninguém respondeu, Limbo olhou para Kyle. -O Caos não precisa de motivos para agir senhor Kyle, ele acontece quando você menos espera e quando ele vem, ele vem que nem......-

Limbo ergueu um walkie-talkie. -Fogo-

Um longo estrondo foi ouvido e a lateral do prédio caiu, separando nós de Limbo por uma cortina de fumaça.

-Cuidado senhor Kyle, quem brinca com fogo se queima. Não somos terroristas, somos um exército-

E Limbo se foi junto com as chamas, nos deixando com um prédio em ruínas agora.

-É, vamos ter que colocar vocês sob vigilância, ele não parece ser do tipo que esquece-

-Eu disse agente, Limbo não é um terrorista, é um demônio-

-Demônio é aquele Kaichi, o que ele é?-

-O idiota do meu irmão mais velho- Kagura disse. -Ele é muito forte-

-Parece que nada vai ser normal então-

Chegamos em casa e não falamos uma palavra, estávamos exaustos demais, fomos logo para a cama e dormimos.

POV Pesadelo

Dipper estava em uma longa rua banhada de sangue, várias cruzes estavam nela, quando ele chegou no final, Limbo estava em cima de Mabel com uma espada em seu peito, ele olhou sorridente para o garoto.

-Eu disse que ia voltar, achou que essa história ia ter um final feliz?-

Atrás dele a névoa se dissipou, revelando um encouraçado enorme, ele era mais alto que qualquer prédio que Dipper conhecia e era longo ao ponto de ele não ver o horizonte, Dipper olhou para trás e começou a suar frio, nas cruzes, todos os seus amigos estavam pregados com 100 adagas, na sua frente ele olhava para ele mesmo.



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