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História Greatest - Prólogo


Escrita por: otome4

Notas do Autor


Existem especies de criaturas que eu mesma inventei, okay? Essas especies ficaram em itálico e durante a história terá um explicação melhor sobre as mesmas.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Greatest - Prólogo

É uma noite fria, afinal é inverno em Greatest (Uma cidade grande, porém bastante pacata). Se você estivesse disposto a caminhar nas ruas da cidade poderia ver a neve caindo delicadamente no chão enquanto as luzes dos postes faziam desse evento ainda mais lindo. Porém essa não seria a única coisa que veria, se fosse atencioso poderia olhar para as janelas das casas e ver famílias de todas as raças encantadas brincando e conversando enquanto aproveitavam o clima quente do interior de seus lares. Talvez visse dragões e fadas em sua forma humanoide, ou até mesmo um elfo Metaliny contando moedas de prata em sua mesa. Essa é a linda Greatest, uma cidade onde todas as raças podem sonhar com um futuro maravilhoso para si e suas famílias. Todas as raças exceto, é claro, a humana. Faz anos que os humanos não são mais tão bem considerados quanto antigamente, até mesmo a quantidade de seres dessa raça diminuiu. Hoje não é incomum encontrar humanos nas ruas, porém você nunca verá uma grande quantidade deles transitando. Há vezes que coisas podem parecer impossíveis para essas pobres criaturas, principalmente se a criatura em questão é um garotinho de oito anos que não tem mais família, casa ou amigos. Kyle perdeu seu pai  para uma doença terminal faz um pouco mais de duas semanas, ficou sem absolutamente nada no mundo.  Não tinha mais casa ou alguém para lhe dar apoio, foi parar na rua em pleno inverno.  A pobre criança chorava encolhido em um cantinho próximo á um poste, estava certo que morreria de frio ou fome e sentia-se só como nunca havia se sentido.

_O que faz aqui, criança? – Kyle ouviu uma voz tremula lhe dirigir a fala, então ergueu a cabeça e abriu seus olhos, exibindo sua íris castanha. – Está frio aqui fora. – Depois de secar suas lágrimas pode ver com clareza que a dona da voz era uma velha fauna. Suas pernas de bode eram longas e firmes, seus chifres eram pontudos e faziam uma espiral que se destacavam nos cabelos brancos da fauna.  A senhora estendia-lhe um sorriso afável, mas ele não teve coragem de dizer uma única palavra. – É tímido? Onde estão seus pais? – As lágrimas voltaram aos olhos do menino e senhora entendeu que ele estava só.

Com movimentos vagarosos ela puxou de seu colar uma flauta de pã e começou a tocar uma música calma e doce, na esperança que a criança parasse de chorar. Aos poucos, encantado pelo som que vinha daquele objeto desconhecido, Kyle foi parando de chorar para admirar tamanha beleza. A fauna fechava os olhos enquanto tocava, era quase como se ela pudesse sentir a musica. O garoto mal percebeu que havia parado de chorar quando a senhora parou de tocar para lhe exibir mais uma vez aquele doce sorriso.

_ Sente-se melhor, pequenino? – A fauna acariciou os cabelos castanhos do menino.

_Sim... – Foi tudo que a pobre criança pode falar-lhe.

_Meu nome é Penélope. – Sua voz, embora fosse tremula, era doce e amável. – Qual seu nome meu jovem?

_Kyle. – O garoto falou baixo e sua voz estava levemente rouca, mas a fauna entendeu perfeitamente.

_Está com fome, Kyle? – Penélope perguntou se abaixando para ficar do tamanho do garoto. Kyle apenas concordou com a cabeça.

_Venha comigo, vou te dar algo para comer. – A velha fauna se levantou e lhe estendeu a mão.

A podre criança humana hesitou por um momento, estava inseguro. Sua atitude mudou quando Penélope lhe disse que faria uma deliciosa torta de maçã com canela, por algum motivo ela estava realmente disposta á acolher aquele humano faminto. Os dois caminharam de mãos dadas até a casa da fauna. A casa era pequena e feita que pedras, tudo parecia se encaixar perfeitamente com a imagem amável que ela lhe passava. Havia um jardim cheio de rosas brancas que pareciam muito bem cuidadas, porém quando se entrava na casa só podia se encantar ainda mais. Uma lareira mantinha a casa aquecida e as paredes eram decoradas com desenhos de campos verdes, muito diferente da antiga casa de Kyle. Sua casa anterior era repleta de goteiras e as paredes tinham pequenos buracos, nunca seria ao menos parecida com a casa de Penélope. A senhora serviu-lhe um generoso pedaço de torta de maçã, que Kyle aceitou de bom grado. Comeu até ficar com sono, Penélope o colou em sua cama e deitou ao seu lado e lhe tocou uma canção de ninar. Essa criança humana era pequena demais para entender que aquilo era o começo da sua verdadeira história.


Notas Finais


Espero que gostem :3


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