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História Guarda-Costas - O Julgamento de Mills


Escrita por: DHWritter

Capítulo 3 - O Julgamento de Mills


O casal estava abraçado no sofá da sala de estar. Trocando carinhos, na presença da mãe de Daniel.


- Regina, querida! Esta decoração está divina. Muito bom gosto! - Dizia animada, mas mesmo assim com desdém.
- É mamãe, Regina realmente tem um ótimo gosto. - Daniel elogiou, ávido admirador da mulher como sempre
- Se bem que uns tons mais escuros, como os lá de casa... - "- E lá vamos nós outra vez..." - Cairiam bem melhor. Ficou com um ar de muito antiga a casa.


Se aquela velha, podia ser falsa, ela também podia. Sorriu.


- Para falar a verdade Daniel me sugeriu o tipo de decoração, eu apenas executei. Ele me disse que ficaria algo bem clássico, não é amor? E ficou. Ele me disse que é do tipo que é sua cara sogrinha. - "É! BEM VELHO!!!" Sorria para a mulher.
- É mesmo?... Ficou um clássico. - Falou um pouco surpresa, ainda falsa.
- Mamãe, se não se importa, quero ficar um pouco a sós com minha mulher. - Sorriu para a mãe, apertou um pouco o abraço que dava em sua esposa.


A senhora apenas se retirou dando um "Boa Noite!" até animado.


- Querida, não precisava fazer isso. Mamãe entendeu sua indireta. - Falou calmo.
- Daniel, sua mãe não gosta de mim. Se ela prefere ficar trocando farpas assim, sem problemas. - Regina estava um pouco cansada daquilo se levantou do sofá um pouco alterada.
- Verdade, ela me disse que preferia morrer ao me ver casar com você.
- Querido, sua mãe é intragável, prefiro os bandidos, pelo menos esses eu posso mandar prender.


Daniel Mills, anteriormente Daniel McCalister, um renomado empresário, o principal diretor da empresa que financia os estudos do Instituto de Tecnologia Cientifico do Estado de Massachussets. Assediado pelos paparazzi por ser esposo de uma das mulheres mais importantes do país. A mulher do momento.


- Gina. - Se levantou, abraçou a esposa por trás. - Mamãe sempre foi assim.
- Sempre agradável deste jeito? Por Deus, como seu pai sendo um doce de pessoa pôde se casar com ela?
- Já ouviu falar de amor querida? - Perguntou rindo baixo.
- Claro que já Daniel. - Sorriu.


Esfregou um pouco os braços da esposa.


- O que acha de fazermos coisas? - Perguntou divertido. Beijou o ombro da esposa.
- Coisas? Eu bem que gostaria de fazer coisas com meu marido, mas ele... - Fingiu pensar um pouco. - É diferente. - Sorriu.
- Desculpe por isso. - Voltou a abraçar a cintura da esposa.
- Dan, querido... - Virou a cabeça de forma que pudesse olhá-lo. - Você me deu um presente há 16 anos atrás, eu já tenho tudo que eu queria. - Com uma mão tocou o rosto do rapaz de cabelos claros e beijou a bochecha dele carinhosamente.


Um beijo em seus lábios a fez sorrir.


- O que foi isso querido? - A juíza estranhou, mas continuava a sorrir.
- Eu tive uma ideia sensacional, escuta só. - Ouviu a risada da esposa. - O que acha de tomarmos champanhe e comer morangos lá no nosso quarto ao som de uma música sexy... Aí! - Pausou balançando levemente sua esposa como se estivesse dançando. - Se você se... Comportar. Eu posso... - Sussurrou o resto da proposta em seu ouvido.


Os dois riram.


- É bom que você cumpra hein!
- Então isso é um sim. Vou buscar a champanhe, os morangos, o balde, gelo... E minhas ferramentas especiais. - Começou a cantarolar um trecho de Let's get it on de Marvin Gaye. Fazendo um dancinha sensual, ou melhor, tentando, só arrancando risadas abafadas da sua esposa. - Tem preferência por alguma essência?
- Maçã. - Sem pestanejar.


O marido continuou com a brincadeira até sair das vistas da esposa, que só fazia rir. Naquele dia ainda não havia ligado a televisão ou lido o jornal, saiu cedo para ir ao tribunal. Alcanço o controle e ligou.

"- Esta tarde ocorreu um acidente envolvendo um carro e uma carreta no estado de Nova Iorque..." - Acidentes, troca. - "- Que bela rebatida! Os Red Socks estão arrasando nessa temporada..." - Um milagre, mas mesmo assim troca. - "- Hoje na cidade de Boston, Jefferson 'Mad Hatter' Jones foi julgado por seus crimes."


Interessada em ouvir melhor, aumentou o volume se sentando de novo no sofá. Sentou sobre suas pernas.


- Mad Hatter é o chefe da maior quadrilha de crime organizado do país e por pouco não foi condenado hoje mesmo pela Juíza Regina Mills, parece que o promotor Rumple Gold cometeu um deslize e o advogado de defesa de Mad Hatter conseguiu adiar a sentença da juíza. - "- Cala a boca Ariel!" - Meu nome é Ariel, e boa noite.


Sentiu um abraço por trás de seu marido.


- Gina, nunca tinha reparado, mas você fica uma delícia naquela roupa de juíza. - Tomou um tapa da esposa, que riu. - Mulheres normais aceitariam numa boa meu elogio querida.
- E quem disse que eu sou normal? - Regina se virou para ele.
- Verdade. Você se casou comigo, então você não é normal. - Ele riu junto com ela.
- Mas até que houve algumas vantagens, não?
- É mesmo.
- Então minha linda, vamos lá para aquele quarto, afinal vou fazer você pedir muito pelas coisas que faremos. - Os dois riram. Regina correu na frente em direção ao quarto, sendo seguida pelo esposo. - Mas que mulher mais cheia de energia!

 
[...]


Pensava na ligação que não atendera, a da prisão. Era sua mãe com toda certeza. Mas o que diria se atendesse? Nada? Não que fosse uma coisa ruim, porque parece que o silêncio é algo bom, não é? Quando não aplicados às mães, porque o silêncio do filho é como se dissesse um milhão de coisas.


- Posso lhe fazer companhia querida? - O senhor bateu em sua porta ainda aberta para avisar de sua chegada.
- Claro vovô. Entra. - Era algo comum para ela, que seu vô lhe fizesse companhia nas noites de insônia.
- Já preparou tudo para amanhã? - O patriarca Swan observou a mala de sua neta.


Querendo poupar palavras apenas permitiu-se menear a cabeça afirmativamente.


- Emma, eu gostaria de lhe dar isto. - Leopold esperou a moça olhá-lo. - Lembra? Você me dizia desde pequena que queria isto.


Apontou o colar prateado em seu próprio pescoço, uma cruz de prata que ele havia ganhado da vovó Swan. A menina deu um sorrisinho de canto e observou seu velho, tirar o colar e se aproximar dela. Ele nunca a deixava sozinha muito tempo quando estava acordada. Principalmente quando estava chateada. E sabia que aquele presente era para animá-la.


-... E conseguiu. - Pensou alto.
- Conseguiu o quê querida? - Perguntou após colocar o colar nela.
- Nada vô.


A garota colocou a arma sobre a mesinha da cama. Sentou-se na cama.


- Acho que vou dormir agora. Boa noite chefe Swan. - O sorrisinho se fechou e ela deitou na cama antes do senhor estar saindo do quarto.



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