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História Guardian - livro I - Talentos


Escrita por: sweetheel

Capítulo 8 - Talentos


- plash

O tempo ali estava ameno como era o comum. Em uma das árvores encima deles havia um ninho de passarinhos, onde era possível escutar os seus doces cantos. Em dias de semana, poucas pessoa frequentavam o parque, e além de tudo, àquela parte mais afastada do parque onde tinha o lago, dificilmente era visitada, então só estava presentes ali Clarice e Cassiel.

Após o término das aulas, os dois se reuniram ao lago, que devido a flora do lugar, tinha uma cor esverdeada. Cassiel se encontrava dando várias cambalhotas no ar, que claramente, deixava Clarice estupefata pelo tamanho talento que Cassiel apresentava ter. Clarice estava sentada à beira da água, apenas com seus pés emergidos, com a desculpa de que a água estava muito fria, depois de tantas insistências de Cassiel. Clarice, no entanto, disse que gostava de apenas aprecia-lo com seus truques aquáticos, o que pareceu ter agradá-lo, pois não se exaustava de lhe apresentar todos os seus bons manejos que possuía. A cada nado sincronizado que ele dava, Clarice batia palmas em parabenizações. Depois de um tempo, Clarice se lembrou de seu propósito alí. Ela limpou a garganta e então fez a seguinte pergunta:

- Além deste talento que o senhorito possuí, você tem mais um outro, né? - Assim que termina a pergunta, vê toda a atenção dele voltada a si

- Como assim? - ele se aproxima em direção a ela.

- Você sabe, das coisas mágicas e sem explicações que você faz.- Ela disse baixo.

- Ainda eu não entendi.- diz ele, se fazendo se desentendido e irritando Clarice logo em seguida.

- Como é que você conseguiu prever o acidente, melhor, como é que você sabia onde eu estava? - perguntou, sentindo a irritação subindo pela garganta.

- Clarice, tem coisas sobre mim que você não sabe, e ainda, não vai encontrar escrito em nenhum lugar.- Clarice sentiu um arrepio na espinha. De novo, como ele sabia? - Tem assuntos que realmente estão fora de seu entendimento.

- Mas eu preciso saber Cassiel, Isso não é normal. - a sua voz acaba se exautando, mas passando despercebido por si devido a irritação que a corroía.

- Não é normal a você, com uma mente pque e como a sua.- ele vira de costas como se quisesse fugir do assunto em pauta. Mas logo é parado pela voz de Clarice.

- Me diga Cassiel! - ela se levanta junto a voz. Ele se vira e a olha com um olhar de tédio. Ele apenas diz:

- Digamos que eu tenha um compromisso de ajudar as pessoas, apenas isso. - diz simplista.

- E a questão de você prever o acidente?- pergunta Clarice ainda não satisfeita com a resposta curta.

- É uma intuição, ok? Apenas isso. - ele a olha. Clarice depois dessa resposta alivia os nervos, mas para si, àquelas respostas foram significantementes vagas. Mas, àquela altura, já eram o bastante. Já era notável que ele não gostava daquele assunto e tentava evíta-lo a todo custo. Mas por quê? Havia muitas questões e poucas respostas. Clarice havia ficado frustrada, aquilo não era o suficiente, que saco! Clarice colocou as mãos na cintura e respirou profundamente o ar limpo. Ficou pensativas por um momento, mas logo disse:

- Desculpa por lhe fazer perguntas que provavelmente não são do seu agrado, mas por questão de segurança eu precisava saber. - seu tom de voz havia diminuído. Ela se sentou novamente na beira do lago, com os olhos de Cassiel completamente vidrados em cada movimento seu.

- tudo bem...- ele olhou para cima. Dentre as copas das árvores. Ele olhava para o céu azul cintilante. - Clarice, saiba que eu nunca irei te fazer mal algum. Minha função é ajudar as pessoas.- ele diz suavemente. E houve um minuto de silêncio presente alí. Onde foi possível novamente ouvir o cantarolar dos pássaros e os barulhos que normalmente a natureza faz. Clarice, depois desse tempo, retornou a dizer:

- Apenas quero que me explique mais uma coisa.- fez uma pequena pausa.- Como você conseguiu fazer aquilo com as borboletas? - engoliu em seco apreensiva sobre a resposta que teria.

- Assim, como uma graciosa borboleta é atraida pelo pólen de uma flor em um enorme canteiro de flores, eu consigo as chamá-las até a mim. Consigo as entende-las, e elas me seguem. Pois então, a onde eu estiver, elas estarão. Simples. - ele retorna a afundar seu corpo no rio e se perder de vista. Ela ainda continuara confusa e não soube se entendera aquilo bem. Mas ao momento aquilo servia.

Distraídamente enquanto pensava ela sente duas mãos fortes puxando sua cintura e a levando para o fundo do lago. Ela se perguntava qual era a fixação dele por sua cintura, mas resolveu deixar pra lá. Achava melhor esquecer as milhares de perguntas que tinha em sua mente e aproveitar o momento tranquilo ao lado de seu novo amigo. Na verdade, não sabia se poderia chamar ele dessa forma. Não tinha certeza se ele a considerava da mesma forma, e tal pensamento a fez enrubescer. Então ele a coloca em seu ombro e começa a girar-lhe contra o vento, fazendo Clarice rir amavelmente. Talvez Clarice poderia o considerar-lo um amigo, e também, ele talvez a considerasse o mesmo.


Notas Finais


Críticas são bem vindas, espero que tenham gostado^^


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