1. Spirit Fanfics >
  2. Guardião por destino >
  3. Hora de partir

História Guardião por destino - Hora de partir


Escrita por: Nan_Melo

Notas do Autor


Alô pessoinhas. De volta com um novo capítulo, mais rápido dessa vez. Espero que gostem.

Boa leitura!

Obs: se puderem disseminar a história por aí, agradecerei grandiosamente ❤

Capítulo 8 - Hora de partir


Lucas

Eu tentei ser o mais delicado possível enquanto conversava com meus pais. Eles se mantiveram quietos durante toda a explicação, e tirando algumas levantadas de sobrancelha do meu pai e uns arregalares de olhos da minha mãe, eles não tiveram outro tipo de reação.

Aquilo me deixou nervoso. Eu sabia o quão maluca aquela conversa era. Se eu não tivesse visto com meus próprios olhos eu decerto não teria acreditado em Olioti, então por qual motivo meus pais acreditariam em mim? Eu estava literalmente pedindo que saíssem do conforto de casa, que meu pai deixasse seus pacientes, pra que fugíssemos de uma ameaça inacreditável. Aquilo era difícil de engolir.

Falando em pacientes... O que será dos meus? Eu não sei quanto tempo isso vai demorar, e eles precisam de mim.

Acho que vou ligar pra Gabbie; dizer que preciso me afastar um tempo. Ela não vai contestar depois de tudo o que aconteceu, e ela pode ligar para o Castanhari me substituir por enquanto. Talvez dizer que meus pais querem me levar em uma viagem de ultima hora pro exterior... Conhecendo ela ela vai querer vir me visitar, e além de não me encontrar aqui, ela pode dar de caras com um vampiro, e a ultima coisa que quero é minha melhor amiga virando lanche.

― Então... É isso. — Finalizei, lhes lançando um olhar hesitante — Acreditam?

Eles se entreolharam e então se voltaram para mim com expressões pensativas. A tensão se estabeleceu até minha mãe ser a primeira a se pronunciar ― Lucas, você sabe que isso parece loucura, não sabe?

― Sei — passei a mão no cabelo — mas eu não tenho porquê mentir...

― E quem é o rapaz que você trouxe... Esse Lucas Olioti? ― Otto perguntou

― Ele diz ser de uma liga de caçadores que existe no mundo inteiro, e que foi designado a me proteger.

― Então é por isso que ele estava no seu prédio ― mami constatou ― e foi ele quem te salvou da vampira doida naquela noite.

Arregalei os olhos — Acreditam em mim?

― Não temos motivo pra não acreditar. Você não é de mentir, filho ― meu pai disse logo em seguida, o que minha mãe concordou ao assentir ― além do mais, eu cuidei do ferimento daquele rapaz... As mordidas que ele sofreu não batem com a de nenhum animal que eu tenha estudado; estava em um estado terrível. É impressionante que ele tenha chegado aqui ainda vivo.

Sorri de leve ― Ele é durão...

Minha mãe me lançou um olhar que eu não consegui bem decifrar, mas antes que eu pudesse perguntar ela se levantou e brandiu um largo sorriso ― Bem, é melhor eu preparar algo para o nosso convidado comer. ― Ela disse se retirando na direção da cozinha. Levantei uma sobrancelha e olhei para meu pai, que só deu de ombros.

Minha mãe e suas loucuras.

Olioti

Abri os olhos e pisquei várias vezes. Ainda me sentia meio grogue, mas estava bem melhor do que mais cedo. Olhei em volta e me lembrei da onde estava, e a escuridão me alarmou. Já era de noite? A Liga não tinha chegado ainda?!

Fui tentar sentar e senti um peso extra em meu peito, o que me fez franzir e encarar a bola de pêlos que dormia encolhida em cima de mim. Era o gato branco que o doutor estava segurando mais cedo. Que ótimo, como vou levantar assim?

Como se ele tivesse lido meus pensamentos, o doutor entrou no quarto e ligou as luzes. Eu semicerrei os olhos por um segundo devido à súbita claridade e logo ele estava do meu lado, colocando uma bandeja cheia de comida em cima do criado mudo. Meu estômago respondeu na hora, enquanto eu ouvi ele falar

― Pelo visto ela gostou de você.

Desviei o olhar para ele e então pra gata, que não tinha se movido um centímetro. Sorri ― Eu costumo ter esse efeito.

O doutor revirou os olhos e me lançou um sorriso divertido ― Uhum.

Ele cautelosamente removeu a gata de cima de mim e me ajudou a sentar, e apesar de ainda ter sentido muita dor com mínimos movimentos, era bom me sentar depois de tanto tempo na horizontal. Soltei um ultimo grunhido devido à movimentação e o doutor logo me olhou com um sorriso sem graça ― Desculpe...

― Tudo bem ― o assegurei depois de respirar fundo. Ele pegou a bandeja e a colocou no meu colo, se sentando ao meu lado na cama. Eu analisei o conteúdo da bandeja e não consegui evitar a surpresa que senti ao ver um lanche caprichado com coisas refinadas e suculentas como sanduíches, frutas e suco ― Wow, qual é a ocasião?

― Minha mãe quis agradecer ― ele deu de ombros ― ela é meio exagerada as vezes.

― Reclamar eu não vou ― admiti enquanto começava a comer, o que fez o doutor abrir outro largo sorriso ― Algum sinal dos meus caras?

― Ainda não.

― O que? Mas já está quase escurecendo! ― vociferei depois de engolir um pedaço do sanduiche que estava mastigando ― Cadê meu comunicador?

― Na sala, eu posso ir lá buscar, mas você tem que se acalmar ― ele disse de forma rígida porém gentil, o que era uma combinação dificil de atingir ― Se estressar não vai ajudar a sua condição.

Abri a boca pra contestar, mas antes que pudesse a voz da mãe do doutor ecoou pela casa ― Lucas! Tem um batalhão no meu jardim!

Ele franziu e olhou pra mim em tempo de me ver respirar aliviado. Finalmente.

Me forcei a me levantar e ― com dificuldade ― andei até a sala, seguido pelo doutor bem em tempo de ouvir batidas soando contra a porta. Chegamos à sala e eu vi um senhor (pai do doutor, eu presumo) abrindo a porta e dando de cara com ninguém menos que o Gustavo ― Posso ajudar?

― Boa tarde senhor, sou Gustavo Stockler. Presumo que seja o senhor Rossi?

― Gusta? ― perguntei franzindo. Ao ouvir o som da minha voz ele imediatamente virou a cabeça em minha direção, parecendo imensamente aliviado ao me ver.

― Olioti, você ainda está vivo! ― Ele disse com um largo sorriso, direcionando o olhar novamente ao senhor Rossi ― Posso?

O senhor virou a cabeça na nossa direção com uma sobrancelha levantada, mas depois que o doutor deu de ombros, ele deu um passo pro lado e permitiu que Gusta entrasse. Ele assentiu cordialmente aos pais do doutor e veio na minha direção, me dando um abraço apertado ― É bom te ver cara, todo mundo já tava certo que você tinha ido dessa pra melhor lá na base.

― Vai com calma cara, ainda estou remendado ― O lembrei, o que fez ele recuar rindo levemente e me lançando um olhar de desculpas ― e até parece que vaso ruim quebra. Vocês não aprenderam isso ainda?

― É, boa sorte dizendo isso pro chefe. Assim que o Leon deixou ele ciente da sua situação eu ouvi que o homem soltou fogo pelas ventas ― eu fiz uma careta ao ouvir isso, o que fez ele rir ruidosamente. Mal posso esperar pelas minhas duas horas de bronca. Ele então se virou para o doutor, que até então estava em silêncio ― E presumo também que essa seja a estrela do momento?

O doutor franziu perante suas palavras e cruzou os braços ― Não por escolha própria, pode ter certeza.

― Agradeço por terem cuidado desse cara ― Gusta me puxou novamente pra um abraço de lado, e por um triz não lhe soquei nas costelas. Imbecil continua esquecendo que tem um naco de carne faltando no meu pescoço! ― ele é patrimônio insubstituível da nossa associação a esse ponto, seria uma perda inconsolável.

― Haha, engraçadinho ― o afastei e revirei os olhos. O doutor em contrapartida parecia divertido com o que via ― Quem veio contigo?

― Da base, só eu. O chefe queria os outros à postos caso algo acontecesse, então eu vim como representante de lá já que os reforços são todos gringos e não conhecem bem a tua fuça ― ele me lançou um sorriso zombeteiro, o que me fez revirar os olhos.

― Seria muito melhor se o Christian ou o Mauro tivessem vindo, ninguém merece.

― Ah não seja assim ursinho, tive toda a vontade de me candidatar.

O soquei no ombro ― Não me chama disso! ― esbravejei, o que fez ele rir alto. Olhei na direção do doutor (que por sinal tinha uma sobrancelha levantada) e de sua família e lhes lancei um olhar apologético ― Desculpas por esse idiota, ele não é conhecido por ter muita noção.

― Tudo bem, agora, ― a mãe do doutor cruzou os braços e nos lançou um olhar duro ― tem como vocês pedirem pra essa cambada de gente sair do meu jardim?

― Sério que o que mais te preocupa no momento é o jardim, Carminha? ― senhor Rossi perguntou, recebendo um olhar irritado da esposa, o que o silenciou instantaneamente. O doutor riu levemente e balançou a cabeça, andando na nossa direção.

― É melhor ouvirmos antes que ela se irrite mais, onde pretendem nos levar?

― Nossa base. Ela se encontra em uma localidade remota do estado de São Paulo ― respondi prontamente, me virando para Gusta ― Quantos carros?

― Dez, mais dois caminhões ― franzi ― O que? Nossos equipamentos foram destruídos, precisávamos de uma reposição.

― Não era mais fácil terem mandado logo os caminhões pra base? E se formos atacados?

Gusta pareceu pensar nisso por um segundo até ele levantar um dedo ― Um minuto ― e sair correndo pela porta. Balancei a cabeça mas acabei por sentir minhas pernas fraquejarem, pensei que ia cair por um segundo até sentir os braços do doutor me segurarem.

― Você realmente não devia estar de pé, sabia? ― ele me repreendeu com uma expressão preocupada. Apenas sorri em resposta.

― Vou descansar quando vocês estiverem seguros ― o assegurei. Ele fez um barulho com a garganta que remeteu desagrado, mas assentiu. Logo vi Gusta voltando pela porta ― E aí?

― Só tendo uma palavrinha com o coronel a respeito de logística. Tudo pronto pra irmos?

O doutor olhou para os seus pais, que levantaram algumas malas pequenas (mais três pequenas gaiolas com a gata de mais cedo e outras duas) e assentiram. Ele então se virou pra mim e acenou com a cabeça, pegando sua mochila do sofá. Gusta me deu o apoio que eu precisava para que eu me locomovesse enquanto seguíamos a família para fora da casa. O doutor lançou alguns olhares incertos na minha direção, e eu sempre tentei sorrir e mascarar a dor que sentia só de tocar os pés no chão.

Ele já tinha preocupações demais. Não tinha porquê eu ser uma delas.

Assim que pisamos fora da casa encontramos um senhor batalhão. Homens estavam por todos lados carregando armas e parecendo sentinelas. Por sorte a casa dos Rossi era mais afastada da cidade, porque esse tanto de carros certamente chamaria atenção nas ruas da cidade por mais que Tubarão fosse pequena.

Alguns soldados nos dirigiram pra um dos carros fortes e entramos. Gusta sugeriu que eu fosse em uma ambulância para um médico verificar meus machucados, mas neguei de imediato. Não deixaria os Rossi longe da minha vista nem por um minuto. Ele abriu a boca pra me contestar, mas o doutor rapidamente interviu ― Meu pai é médico, e ele tomou conta do Olioti. Qualquer coisa temos como cuidar dele.

Gusta levantou a sobrancelha e então olhou na direção do senhor Rossi, que apenas assentiu de onde estava dentro da traseira do carro. ― Bem, já que é assim. Vou estar no carro de trás com uma escolta, então qualquer coisa é só me acionar, ouviu Olioti?

― Tá tá ― revirei os olhos e com a ajuda do doutor, entrei dentro do carro e me juntei à sua família. Gusta se moveu para fechar as portas, mas antes que pudesse, decidi lhe perguntar uma última coisa ― Por sinal, como planejam chegar até São Paulo com esse batalhão? Se você for me dizer que a gente vai pegar a estrada com um bando de monstros querendo nos matar tu vai me ver meio puto.

Gusta riu baixinho ― Eu imaginei. Esse era o plano inicial do coronel, mas depois que lhe fiz algumas sugestões ele optou em usar a balsa que transportou os veículos. Constatamos que por água vai ser mais difícil dos bichos nos alcançarem.

― Com certeza ― concordei, descansando contra a parede metálica do carro ― te falo qualquer coisa. Pode deixar.

Gusta assentiu e então fechou as portas, as trancando logo em seguida devido ao click metálico que eu ouvi do lado de fora. Silêncio se instalou ali enquanto eu mantinha meus olhos fechados. Não tinha me caído a ficha ainda que eu não tinha trocado uma palavra sequer com os pais do doutor, e toda aquela situação de certo criou uma tensão. Quando o carro ligou e começamos a nos mover, eu decidi que talvez quebrar o gelo seria uma boa opção.

Abri os olhos e encontrei os Rossi sentados um ao lado do outro com expressões apreensivas em seus rostos. O Sr. e a Sra. Rossi estavam abraçados enquanto o doutor estava de braços cruzados e encarando o chão.

Pior do que eu esperava.

Pigarreei ― Er... Senhor Rossi? ― comecei, fazendo com que a família voltasse sua atenção até então perdida para mim ― Obrigado por ter cuidado de mim.

― Tudo bem rapaz, é o meu trabalho. ― ele respondeu prontamente ― Mas gostaria de saber por que exatamente ficaste com aquela ferida aberta e sem o devido cuidado. Se a infecção tivesse atingido um estágio mais avançado você provavelmente teria morrido.

Olhei na direção do doutor me perguntando se ele já tinha inteirado seus pais da situação, e quando ele assentiu levemente, eu apenas suspirei ― Vampiros seguiram seu filho até o apartamento dele e eu tive que impedi-los. Um acabou me mordendo, mas eu não tinha como cuidar já que precisei ficar em guarda caso algum outro ataque acontecesse.

Vi culpa refletir nos olhos do doutor e ele abaixou a cabeça novamente. Não foi a minha intenção fazê-lo se sentir culpado. Droga.

― Mas tá tudo bem, tô acostumado à fazer isso ― rapidamente consertei. Senhor Rossi assentiu enquanto o doutor permaneceu de cabeça baixa. Logo foi a vez da mãe dele se pronunciar.

― Mas você é muito jovem meu filho ― ela apontou parecendo escandalizada. Eu apenas passei a mão no pescoço do lado que não estava doendo.

― Não tive muita escolha, tô nessa desde os 15 anos, dona...?

― Carmen ― ela se apresentou, apontando na direção do marido ― e Otto.

Assenti ― Prazer. Mas realmente já estou acostumado.

― Obrigado por ter cuidado do nosso filho ― ela me agradeceu, envolvendo a mão do doutor com a sua e a beijando. Ele finalmente levantou a cabeça para lhe oferecer um leve sorriso ― não sei o que faria se tivesse acontecido alguma coisa com ele...

― É o mínimo que eu podia fazer depois de-... ― me calei quando percebi o que estava prestes a dizer. O doutor já estava parecendo mal, mencionar o namorado morto dele provavelmente não ia ajudar. ― Bem, é o meu trabalho. Então não tem problema.

― Ainda assim, estou muito grata. ― ela sorriu

Agora entendi de onde o doutor tinha puxado aquele dom de acalmar as pessoas. A mãe dele certamente passava essa sensação. Depois disso ficamos em silêncio por algumas horas até finalmente chegarmos ao porto. Olhei no meu celular e o relógio marcava 16:4O, então provavelmente passaríamos a noite na balsa.

O que era ideal, já que assim ficava mais difícil de nos rastrear.

Assim que o carro parou se passaram alguns minutos até que a porta se abrisse, e durante esses minutos eu senti o carro se movendo novamente, mas dessa vez de uma forma mais lenta. Devíamos ter chegado na balsa e partimos logo que os carros embarcaram. Quando o rosto de Gusta apareceu por entre as portas abertas, ele tinha um largo sorriso ― E então, que tal esticar as pernas um pouco?

Olhei na direção do doutor e da sua família. Seus pais já estavam levantando e saindo do carro, mas ele permaneceu de cabeça baixa onde estava. Aquilo me doeu o coração.

― Ei ― chamei sua atenção, fazendo ele levantar a cabeça e olhar pra mim ― chegamos. Não quer respirar um pouco de ar puro?

Ele sorriu e se levantou ― Vamos?

Assenti e me levantei também, esquecendo completamente que grande parte do meu corpo estava machucado e que aquele movimento ia doer para um caralho. Não consegui conter o gemido e o xingamento que pularam da minha boca quando senti todos os meus músculos repuxando e a mordida no meu pescoço ardendo como se alguém tivesse colocado fogo. O doutor me encarou com um olhar preocupado e logo estava do meu lado, me oferecendo apoio ― Temos que tratar seus ferimentos e trocar seus curativos, tem alguma enfermaria nesse barco?

Pensei em contestar mas a dor estava tão absurda que não tive forças pra ser teimoso ― N-não sei. Eu acho que nunca estive nessa balsa... O Gusta deve saber...

― Ok, vamos perguntar então ― ele passou meu braço por trás de seu pescoço e me deu o máximo de apoio possível ― Vamos devagar ok?

Assenti novamente e lentamente saímos do carro. Quando a brisa do entardecer atingiu o meu rosto eu senti um alívio incrível ― estava incrivelmente quente dentro do carro. Isso ou eu estava com febre ― e quase desmontei ali mesmo. Espero que essa enfermaria não seja muito longe.

Gusta logo se aproximou ― Você tá pior do que quando saímos da casa dos Rossi, Olioti.

― Acho que passar muito tempo em um ambiente abafado não fez bem a ele. ― o doutor respondeu antes que eu pudesse ― Sabe se tem alguma enfermaria por aqui? Preciso cuidar dos ferimentos dele.

Gusta levantou uma sobrancelha e me direcionou um olhar muito parecido com o que ele tinha mais cedo quando o doutor argumentou que ele e o pai poderiam cuidar de mim caso algo acontecesse, mas ele logo estava sorrindo novamente e voltando a atenção pro doutor ― Tem sim, mas imagino que esteja cansado Sr. Feuerschütte... por que não o deixa lá e vai descansar um pouco? Já preparamos cabines pra você e pros seus pais.

O doutor fez que não com a cabeça ― Não querendo desrespeitar o trabalho de ninguém, mas eu prefiro cuidar dele. Eu e meu pai temos a política de não passar pacientes pra frente, e eu aprendi algumas coisas com o meu pai, então posso cuidar dele também ― eu senti ele me olhando de rabo de olho ― Até porque um certo alguém já me deixou claro que a última coisa que vai fazer é repousar. Tenho que ficar de olho.

Fiz bico e Gusta gargalhou alto ― Ah pode ter certeza. Olioti é um belo de um cabeça dura.

―Ei! Para de me queimar, tô bem aqui! ― ralhei, mas os dois apenas riram.

― Certo, sigam-me. A enfermaria não é longe.

Ele seguiu em frente e nos pusemos a segui-lo. 


Notas Finais


Tadinho do urso. Tenho que parar de ser cruel.

Espero que tenham gostado, até logo!

Obs: Espero mesmo, porque tô postando isso do trabalho. rs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...