"Há horas na vida em que a mais leve contrariedade tomas as proporções de uma catástrofe."
- Camilo Castelo Branco
...
Como pensam que e estar em um lugar onde vocês são incapazes de ascender socialmente? Eternamente condenados a este
tipo de vida?como é passar todo o santo dia num mundo onde ,acima de tudo, precisa se elaborar formas atrás de formas para garantir (literalmente) um direito tão básico que é o de viver?
Ou eu mato ou eu morro, a sobrevivência vira uma diversão para aqueles que os assistem. E o pior saber que o prêmio que era tão disputado no final não serviu de nada, mais um meio de enganar temporariamente a morte. Talvez tivesse sido melhor se entregar cedo, afinal ganhando ou perdendo tudo seria inútil ,verdade?
Se sacrificando pelo menos seria o jeito mais honesto de partir.
Essa peleja se estendera por séculos, tempos que foram gastos com o povo desfavorecido implorando uma intervenção divina, mas vejam de quem eram os deuses, as mesmas figuras adoradas pelo Império tirânico que os sujeitava a miséria. Todos cümplices.
Nesse ritmo ,grande parte deste povo deixou de acreditar com as mesmas forças tidas outrora.
Bem enterrada em seus corações ela continuo existindo, o desejo de mudança apenas esfriou. Nisso um ser foi se alimentando e sendo gerado usando o pouco de esperança para seu desenvolvimento até adquirir uma consciência própia no ventre do mundo intangivel. Pedia que continuassem esperando a sua vinda.
Não possuia uma forma organizada, porém seu crescimento chegara a um ponto em que pudera acessar as lembranças dos criadorez, lembranças emocionalmente carregadas. Apartir desse poder foi capaz de construir melhor sua mente, o contato com sentimentos e com o externo fez a entidade se atualizar obtendo maior precisão sobre os assuntos humanos e se preparar para o que viria.
O último ingrediente a faltar era o recipiente. Fabricou o seu próprio depois que as chuvas unirdas a terra formando o barro.O molde foi um conjunto de características imaginadas para um herói:
Um corpo esculpido pelos deuses, uma proporção perfeita. Alto, músculos bem definidos. A personalidade precisava garantir coragem, humildade e instinto de liderança como principal. Assim o fez.
Pronto para o mundo , este sai rasgando o interior da mãe terra , fora gentil em abrigá-lo momentaneamente.
Chegando a superfície Agnor( como se autoentitulara) perde-se em meio a claridade dos raios solares sua visão extremamente sensível o fez ficar atordoado por uns bons cinco minutos procurando naturalmente se adaptar ao ambiente. Sua audição também queria ajustes a os gritos das aves. Agnor recobrou a razão de estar ali , partiu em busca disso tomando como foco principal. .
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Depois de descer a montanha, ele avistou a cidade, a que Agnor sentia como o lugar onde estava a maior número de chamados. Não precisou adentrar para perceber a tamanha destruição marcando o local.Uma parte da história havia sido perdida. Assentiu o desespero dos que estavam ainda escondido lá. Após forçar um pouco de sua mente recordou de pedaços das informações mais atuais. Viu várias pessoas fugindo, guerreiros os afojetavam, uma invasão e um exército parecendo ser estrangeiros, a forma que alguns se relacionavam verbalmente confirmava essa teoria . Começou a passear pela cidade fantasma.
Evitou confrontá-los no momento.
Se deparara mais a frente com uma das casas reviradas, no interior havia pessoas escondidas evitando ao máxima os descuidos , tratou de encontrá-los. Não sabia se sinalizava sua presença ou se mantinha a discrição, qual seria mais "agradável"? Optou pela sutileza no fim das contas.
Removendo os escombros que servia como obstáculos, Agora pode encará-los. A expressão de calmaria confrontando o pavor. Querendo suavizar o clima, o rapaz estica uma de suas mãos para ajudá-los a se levantar.
- Vim ajudá-los, está tudo bem.
Assentindo eles o acompanham até o lado de fora do que costumava ser uma casa.
- Não estão próximos.-indica vendo o corpo da garota mais velha tenso e o garoto a abraçada mais firmemente.-Pegando esse caminho vocês acharão mais pessoas, informem elas de que ficarão seguras daqui pra frente, vou resolver alguns assuntos antes.
A velocidade empregada por Agnor na direção oposta de onde estavam se tornou a primeira demonstração de poder sobrehumano que os irmãos já presenciaram.
O homem não parou até que tomasse as armas da dupla de bárbaros que encontrou primeiro.
Desacelerou e parou bem na frente dos dois segurando as espadas, girou as entre os dedos enquanto ambos falavam de um modo interpretado como confuso aliado a indignação. Não esperou a termino da frase e tratou de machucá-los rasgando seus braços , peito e raramente pernas. Não pretendia matá-los e muito menos imobilizá-los, a entidade queria eles ilesos para que fugissem e forçassem a retirada dos aliados. Funcionou tão bem que os mesmos acabavam deixando seus pertences para trás incluindo as montaroas.
- Não esperava presentes,mas muito obrigado.
CITÉ DES VIGNES ANO DE 1450(dias atuais)
De todos os lugares que morei e me despedi , depois da vida de como nômade Cité de Vignes fora a melhor escolha que tive até o momento para permanecer a longo prazo. É claro mesmo considero um recém chegado aqui em dois meses fará quatro anos de permanência , um recorde para mim.
A cidade possui esse nome por ter produção de uvas e derivados como o mais famoso vinho típico da região, é cidade pequena em relação as que estão em suas proximidades. Sua maior qualidade é justamente essa e Por ser mais tranquila e a segunda é por estar bem distante das grandes capitais, por ter um fluxo certamente inferior . É perfeito para o tipo de individuo em busca de um ambiente mais sossegado,o tipo de vida que quero levar daqui pra frente.
Tenho grandes expectativas quanto a este lugar. Sinto que pude realizar um dos meus poucos sonhos, não tão ambicioso e ousado como os que as pessoas normalmente sonham. Me envergonho inclusive de comentar a natureza deste em particular. Prefiro falar sobre alguns secundários , os mesmos praticamente não tem a mesma chama deste primeiro.
Trata-se de viver tranquilamente e só disso que eu precisava como prioridade
Eu sei ,lhe pareceu sem sabor completamente sem graça e sem sentido ,aposto que todo mundo deseja uma aventura empolgante e arriscada . Euforia duplicada ou triplicada dependendo do querer, entretanto para quem veio de eras cotidianamente agitadas só pede para ter longos tempos de paz anseiamos por tal.
O sol se esconde por trás das casas, o céu em mais um entardecer pintava-se com cores mais escuras. Já esta chegando a hora de fechar a padaria, mas antes de tudo eu limpava o local adiantando essa parte para nós dia seguinte o ambiente se achar impecável para os clientes.
-Salut madame!-digo comprimentando4 Helena com seu tom brincalhão tipico nessas horas
- Boa tarde madame digo eu. Então vamos?-Guardo a vassoura em seu respeito local-Claro que vamos-confirmo as sentindo seus gestos e trazendo para mim automaticamente um ar de empolgação.
Fecho a padaria e me certificado duas vezes se está tudo como eu desejamos estar.
Helena vai na frente desaparecendo por trás da parede onde ficava a escada
O que já estava ficando mais comum
Dessa vez eu era o que seria surpreendido dessa vez. Mas para mim, subir por aquelas escadas , perambular pelos corredores, entrar no quarto e me deparar com uma passagem secreta debaixo da cama continuara por muito tempo uma experiência divertida ,embora conhecesse o percurso por completo
Entrando no quarto ela se dirigi para a cama e começa a removê-la ,vou ajudá-la quando sofro o ataque de uma ave irritada. Eu não podia deixar um ser estranho como Lou livre por ai, especialmente por sempre estar com um visual diferente nas situações mais inoportunas.
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Helena joga frutinhas no canto do cômodo para distrá-lo , umas das opções, se não a única que a calmaria nesse estado explosivo.
- Anda René!
Ajudo a puxar o resto da cama , revelando uma portinha marrom de madeira no chão e uma figura, um desenho de um gladiador vermelho um tanto borrada.
Este estava sem seu armamento, a imagem precisa do complemento
Concentrei- me em fazer esse complememto utilizando de minha força mental,o formigamento estendendo-se na espinha revelava o progresso da atividade.
Recitei uma frase chave no meu idioma materno em uma sonoridade musical
A porta desliza para o lado escadas surgem a altura não se mostra favorável para Hel,ela não consegue achat conforto mesmo acostumada a descê-las. Seguro sua mão passando maior confiança no lance único da escada , em menos de um minuto sentíamos o solo debaixo de nossos pés.
- Você ainda não se curou dessa mão?
Eu tinha que ter usado justo essa
- Ah não, isso foi um outro acidente que tive na cozinha, um pequeno acidente.-Busco disfarçar o nevorzismo por trás da face sorridente
- Esses acidentes estão ficando comuns demais...
- Pegue suas luvas monamour!Quero ver qual seu nivel atual-iterrompi minha amiga prevendo o rumo daquela conversa,ainda bem!O sucesso foi alcançado
Nos afastamos da escadaria seguindo para o gigantesco coliseu metros a frente.
Dentro dele, pegamos as luvas de cobre guardadas em uma saleta com uma duzia delas. Retornamos para o lado de fora e nos posicionamos na Arena.
Hel se desligou do mundo, controlou o ritmo de sua respiração , incluindo os batimentos cardíacos.
A luz em torno de si propagou-se em todo o seu corpo, assumindo um azul ciano encandescente.
-Nossa! Que evolução.-destaquei a adimiração ema salva de palmas
-Sério?
-Tó tão orgulhoso da minha aluna!-No hábito, tentoento abraçá-la, porém os passos de distanciamento me lembram da ação.
- Esqueci. Sem contato
- Vou abrir uma exceção hoje. Vem cá.
Ela devolve o afeto de uma manerira amigável enquanto distante.
-Você está num nivel muito bom. Se quiser pode parar aqui...
-Quero continuar.-bradou determinafa
-Certo. Me tira uma dúvida por que continua se dedicando ao treinamento? Eu te conheço o suficiente para saber que não é por causa de tédio ou motivos sem substância.
-É verdade. Eu me sentia frágil quando vim pra cá mentalmente e fisicamente , agora eu me sinto tão bem,como nunca me senti. Eu acho que estou me recuperando,não tenho mais os medos de antigamente.
-Se é assim querida. -pego as espadas que havia trazido comigo da saleta e ofereço uma a ela -Podemos?
Tomando a arma para ela indicava a aceitação do duelo.
A partir desse ponta pé não paramos, acabamos nos perdendo com as horas, vinhemos nos dar conta de tempo quando estávamos exaustos. O céu daquela arena sempre mostrava dia, não se relacionando nem um pouco com o original.
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