Precisavam usar o tempo provido de maneira que o treinamento não levasse a perder tanto deste , eficiente ,embora para os novos companheiros de Agnor teria de dar inicio pelo nivel mais avançado,de qualquer forma , eles não precisavam ir pelo velho passo a passo, os homens deixaram de ser novatos há épocas atrás.Ver pela primeira vez e reaprender eram dois assuntos distintos, requiririam estratégias novas.Assim Agnor uniu Cerus e Damon afim de lutarem contra ele.. Visualmente se tratava de uma decisão injusta, porém o tempo e a realidade não exigiam essa cortesia, além disso o Guerreiro era uma pessoa fora do comum, em condições normais duelar contra tal era improvável , dois se sairiam bem ,fora que o método os ajudaria a fortalecer os laços fraternais, a confiança dificilmente seria abalada.
Com o conhecimento gradualmente absorvido, enxergando a superioridade do nivel dos dois, enfim podiam agir conforme mestres;
Aperfeiçoaram o estômago concebido anteriormente ,dando mais de suas peculiariedades.
Damon ,para começar ,era o tipo de professor paciente ao mesmo instante rígido. Aceitava as dificuldades dos alunos com um número contado de vezes,claro, a quantidade que ele mesmo considerava ideal , caso persistissem no erro não seguiriam em frente até concertá-lo,pelo contrário permaneceriam tocando na mesma teclaincansavelmente, mas como as coisas estavam apertadas se segurava e tentava não ser detalhista em demasiado. Muitos gostavam de Damon em comparação a Cerus que era abertamente carrasco, direto em seus posionamentos , fazendo os alunos recuarem por causa dessa personalidade forte ,sem filtros, mas quando se acostumavam a sua pessoa aquele lado chato virava engraçado ,ainda aborrecido e bem mais brincalhão . Alcançando a conexão com Cerus ,os alunos não buscavam um substituto ,nem se fossem obrigados.
Já Agnor preferia trabalhar com a prática ao invés da teoria ,bem mais a prática. Induzia a observação por parte dos alunos , apartir disso criariam suas estratégias em cima do que viam. Por causa desse estilo se censurava para não ir além do que não podiam fazer, porém nem sempre era capaz de se manter firme na tarefa.
A equipe deste era a menor ,pois comparando os três estilos era o mais dificil de acompanhar, talvez dificil não fosse a palavra ,mas a que era mais lento em relação a progressos imediatod, mesmo que o professor tivesse um humor bastante agradável.
...
No decorrer dos dias , as respectivas equipes de cada mestre criavam laços fortes. Com o herói não foi uma exceção, por coincidência ou uma oportunidade presenteada pelo Universo as três pessoas da equipe em sua responsabilidade se tratava-se dos irmãos salvos naquela vez, os primeiros do povo a ter contato; Alexis e Ícaro. O terceiro membro era uma jovem de treze anos bem alta para a idade conhecida pelos cabelos cacheados castanhos dourados .Na equipe era a garota prodigio; os irmãos frequentemente eram pegos surpreendidos com a agilidade empenhada por ela nas lições do mestre. A mesma desenvolvia um estilo independente quando estava a sós com a espada pareciam dançar ,longe de ser abatida pela falta de prática em algumas manobras, ela usava sua fraqueza como parte da coreografia e assim disfarçando as falhas . Em geral parecia não errar. Quando os irmãos comentavam e perguntavam sobre sua performance, a jovem sempre esclarecia os pontos fracos que usava como improviso.
A garota,cujo o nome era Beatriz atraia a atenção tanto de Alexis- que sentia uma chama competitiva ascendendo- quanto a curiosidade e fascínio do professor.
Com isso eles formaram o que chamavam de amizade ,para a entidade era intrigante o sentimento que sentia estando perto dela ,não era nada parecido a aquele gerado com seu povozautomático- com ela e a equipe o relacionamento era mais profundo.
Agnor temia começar a dar preferência a um grupo e não a todos igualmente, mas a procura do entendimento da relação o venceu.
Beatriz sempre conversava mais ,a Entidade preferia agir como ouvinte somente, suas histórias eram muito mais interessantes do que se fosse ele contando , pois era técnicamente um recém- nascido ,não possuia um acervo de vivências próprias , somente as que enxergou através dos olhos alheios não contava.
Beatriz era bem humorada,doce, criativa e questionadora mencionou ter herdado isso do avô que tinha uma inclinação para indagar e criticar o mundo ao redor.
Nesses tempos Agnor descobrira com a ajuda dos irmãos que a conheciam melhor ,já que sempre vinha brincar com Ícaro, que ela era órfã. Não faziam ideia de como ela vivia tão bem sozinha, a convidavam para morar com eles, mas a mesma recusava,gentilmente ,mas recusava , não podendo participar ativamente da vida dela ,no momento que quisesse era bem vinda a casa deles.
Alexis gostou quando via Agnor perto de Bea, os dois fariam uma ótima companhia uma para o outro. Não sabia dizer se era impressão, deduziu que Bea parecia estar mais radiante com o amigo incomum.
CITÉ DES VIGNES ANO DE 1450(dias atuais)
René mudava a medida que uma semana ia e a proxima vinha. Era notável as alterações de humor. Numa semana em ele se desmotivava ,murmurava de minuto em minuto, mencionando uma indisposição crescente, tinha o apse em seguida sumia. Suas emoções se equiparavam-se as fases lunares, aquela sombra surgia e desaparecia. Na semana que sequênciava o mesmo se transformava em um sujeito eufórico de sentimentos bem contrastadas ,especialmente alegria e raiva; Nesses anos nunca o vi se referindo as pessoas tão rudemente ,com piadinhas e indiretas em curtos períodos de tempo e por acontecimentos insignificantes.René rejeitava a condição, na frente das todos precisava fingir que tudo estava na mais perfeita normalidade , fingia até comigo , trazendo um certo desconforto dentro de minha alma. Pensei que confiasse em mim, achei que entre nós podessemos ser quem eramos ,sem julgamento, foi assim que combinamos. A situação podia aumentar o nivel da gravidade ,ele tinha meios nada saudáveis de extravasar as frustrações , acabava bebendo e ultrapassando os próprios limites. Antigamente bebia em ocasiões raras e especificas, nunca sozinho e nem em quantidades que o embriagassem.Infelizmente não para por ai. Desejo que minha suspeita não se concretize , aqueles cortes "acidentais" não seriam assim tão acidentais como afirma.
Não sei o que fazer para ajudar, não há nada em meu banco de experiências que me traga uma luz para a caverna. Os problemas que tenho gravado são de outra essência , não tive equipamentos o suficiente capazes de resolvê-lo, quanto mais esse.
Tem me tirado a razão, como nunca consigo saber o que fazer? Por que nunca sei? Eu esperava meu cérebro revelae soluções criativas como o treinei , mas nada.
Bloqueada ou no fim das contas coloquei expectativas demais sobre uma habilidades que jurava ter, no final sou uma pessoa comum ,por que ficar me iludindo de que posso ser especial?
Agora estou diante de mais um dos segredos dele.Abandonaram a natureza divertida de quando os trazia a tona. Estão conseguindo um formato fugitivo do brilhante e adorável ,estão ganhando uma personalidade pesada e aterrorizante
O que eu desejava ? Pensava que estando com esse cara toda a minha vida explodiria em cores vibrantes? Qual visão montei em cima dele?
- Tem certeza? Vai fazer o que pretende?
Fito René pelo canto do olho ,o jovem me toca uma última vez no ombro ,sua expressão denunciava uma inquietação extrema.
Renovo a mão sem lhe passar nenhuma mensagem especial.
As opções de possíveis emoções estava esgotada ou eu não sabia mesmo qual selecionar Esfriei sem tanto esforco,aconteceu e pronto.
Reuni a quantidade de energia que estava ao alcance , consegui formar uma Alabarda que alcançava a medida de um metro, se estivesse com as luvas podia elevar essa medida junto com sua força destrutiva ,mas dá pro gasto.
Avancei no gêmeo de René sem se importar em arquitetar planos meticulosos , sei lá, dessa vez vou agir, caso eu perca esse valioso tempo pensando e pensando e nítido , nem vou sair do lugar.
Infligi a Alabarda na direção do tórax como se fosse cortar uma árvore na frente do caminho.
Era pra isso funcionar? Ele defendeu o ataque utilizando o cabo do machado comprido como escudo.Através de seus olhos a falta de interesse em mim e tão pouco nos meus ataques era óbvio. O legitimo alvo estava bem atrás insistentemente tentando invocar uma arma similar ao do segundo.
Insignificante , meu oponente se contentava em simplesmente usar nada contra esta pessoa ,somente um modo automático para defesa, nenhuma ofensiva se quer, não interessava a quantidade de vezes que batia nele com uma arma que em condições de batalha esmagaria a cabeca de um soldado de infantaria. Vergonhoso era o sinônimo aplicado para esse instante
- Deixo-o vir.-bradou René
Encaro o padeiro incrédula.
O mesmo assentiu convicto de seja lá o que for que tenha imaginado
- É bom que saiba o que esteja dizendo.
Saio do caminho do outro e começo a acompanhar por trás igualando os meus passos ao dele , não eram lá tão ligeiros ,por enquanto ,eu era quase inexistente mesmo
- Está no modo automático,nada que outra pessoa fizer vai pertubá-lo.
É interessante a calmaria dele tomando em consideração que tinha uma cópia idêntica sua erguendo um machado imenso no do espaço ocupado pela cabeça da vitima
René gesticula utilizando a mão direita mirando no estômago, a principio eu não peguei a referência até começar a indicar com o mesmo membro do gesto para o oponente
Também possuia o mesmo ponto fraco? Era pra me surpreender tanto?
Assim que René segura o machado o afastando com dedicado esforço no intuito de não tocar sua cabeça parto para o local onde ambos "brigavam" , acerto a boca do estômago do inimigo, René gemeu ao mesmo instante
Ele tinha sentido?
Quando olhei novamente para o clone estava prestes a perder a consciência ,mas antes nós o agarramos ,cada um segurando um lado do corpo apoiando -o em nossos ombros.
...
Retornando para a casa o colocamos no quarto do padeiro
Nem parecia perigoso como outrora ,naquele estado imóvel assumido involuntariamente
- Amanhã vou levá-lo para minha casa. Terá um melhor tratamento por lá.
René ficou um pouco excitante depois da sugestão,todavia engoliu o protesto atento mais ao irmão desacordado ,a verdadeira prioridade.
Mal tocando nesse se levanta um tanto irritado
Pergunto a causa ,não há resposta, há ação, o dos olhos dourados de repente rasga as roupas que cobriam o tronco do desconhecido.
Valha meu Deus! Que pecado! Mas já que estamos aqui...
Espalhados na pele observo uma lotação de desenhos dos seres mais monstruosos , se não fosse desta vez jamais teria tido tal contato.
- Desse jeito... hospedando criaturas poderosas... mal está aguentando segurá- las, olhe!-aponta para as desbotadas- Estão sumindo.Vou ter que transportar pro meu corpo, minha responsabilidade, não é?-bufou ele
- Sei que não é a melhor hora ,mas Lou deveria estar aqui, não?
- Como?-
murmurou algumas palavras sem sentido antes de voltar a falar comigo-Tá tudo dando errado!
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