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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Troia


Escrita por: PrimmadonaGirl

Capítulo 17 - Troia


Fanfic / Fanfiction Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Troia

Andar pelos corredores do Castelo sem os pseudo–sussurros de Camila e o jeito maduro de Lauren era simplesmente deprimente.

Veja bem, as duas eram as mais novas de todo o grupo, então ver duas crianças tão novas e tão determinadas em uma situação um tanto perigosa era realmente algo que servia de inspiração. E, agora que elas tinham se sacrificado por um bem maior, a sensação de orgulho e esperança só aumentava – por mais que a tristeza não diminuísse.

Após mais alguns minutos discutindo sobre o que eles deveriam fazer sobre a situação de Camila e Lauren, o grupo por fim decide que tentaria falar com o Ancião de Mysidia, avisando sobre o que havia acontecido. Talvez uma poção ou um feitiço muito forte resolvesse a situação: era algo realmente a ser considerado. De qualquer modo, Harry e o resto do grupo não tinham muitas opções a não ser seguir em frente.

Os tapetes reais na cor vermelha abraçavam os pés de Harry, com o mesmo já se preparando para partir. Estocou tudo de útil que pode achar em seu quarto, localizado em uma das torres mais altas do Castelo: tendas, poções, colírios, e antídotos.

Com um último aceno de cabeça, o homem de olhos verdes fecha a porta de seu quarto, dizendo um adeus silencioso para as tão queridas paredes de pedra.

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O dirigível estava escondido no subsolo do Castelo, se tornando acessível através de uma passagem secreta que só Ed tinha controle sobre a chave. Por cima dos muros, o grupo consegue observar uma imensidão azul. Nuvens que pareciam ser feitas de algodão contornavam os limites azuis, as folhas verdes das árvores balançavam e sacolejavam. Navegar pelos ares era algo realmente inspirador.

O chão da aeronave era de madeira em um tom marrom escuro, e suas asas, na cor branca. Detalhes cinzas também contornavam toda a extensão do dirigível, com o mesmo também tendo uma espécie de hélice bem na frente de toda sua engenharia. Por ser um veículo de tamanho médio, Harry instantaneamente imaginou que seria fácil e bem leve de pilotar. Pelo amor dos Cristais, só de pensar nisso fazia o coração do homem palpitar: faziam meses que ele não pilotava algo.

Era simplesmente sufocante.

— Oi, bebê. — Ed abraça o leme da aeronave, com a voz doce. — Senti tanto a sua falta.

— Então o você está tentando me dizer é que essa coisa consegue navegar pelos céus? — Elizabeth indaga, totalmente desacreditada. Nunca tinha visto uma coisa parecida perto dos limites de Damcyan.

Ed vira sua cabeça na direção do timbre da voz da mulher, terminando de fazer alguns últimos ajustes com suas ferramentas:

— Não duvide da minha criação.

E então a aeronave levanta voo, com sua hélice girando em uma velocidade alta e fazendo um barulho estrondoso. Mechas de cabelo e folhas de diferentes tonalidades voam em todas as direções, tornando tudo uma completa bagunça.

Deixando Baron e tudo para trás, é o que Harry pensa enquanto o vento bate em seus cabelos castanhos.

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— Bem, nós poderíamos tentar ir para as ilhas acima de Mysidia. — Elizabeth coloca uma mecha de cabelo atrás de sua orelha, folheando os diversos mapas presentes na sua frente. — Talvez tenha alguma coisa por lá.

— Sinceramente? — Marina indaga, se aproximando do grupo. — Acho que seria uma viagem perdida.

— Concordo. — Ed responde, sua voz soando um pouco a frente das duas mulheres. Ele mesmo estava pilotando, por mais que Harry tivesse protestado contra.

— Então vocês tem outra idéia, eu suponho?

— Não. — É a vez de Harry proferir, balançando a cabeça em decepção. O.k., eles haviam conseguido resgatar Ed e um dos dirigíveis, mas o que deveriam fazer agora? Não faziam a mínima ideia de onde Louis estava, afinal, nenhuma pista havia sido deixada. — Talvez nós tenhamos que esperar por algum si–

Então é ali, como na droga de um filme amador, que o grupo finalmente  avista uma... bandeira branca?!

O som de outra hélice se torna cada vez mais forte, indicando que outro dirigível estava se aproximando. O vento fazia a bandeira dobrar e balançar, oscilando seu tamanho real.

De repente, ouve–se mais um barulho estrondoso: uma espécie de ponte de tamanho aparentemente leve é posta entre as duas aeronaves, a primeira sendo vermelha e possuindo o símbolo de Baron estampado na mesma.

Só pode ser a porra de uma brincadeira, Harry pensa.

O famoso clique de armadura ecoa pela ponte, e o homem que possivelmente estava dirigindo a aeronave se aproxima do grupo. Suas feições estão sérias, não há um resquício de arrependimento em seus olhos castanhos escuros.

— Zayn. — O homem de olhos verdes profere, dando alguns passos a frente. A palavra possuía uma conotação diferente quando pronunciada pela boca de Harry; agora desacostumado a pronuncia-la todo dia.

Zayn, Zayn, Zayn... irreconhecível, com o mesmo capacete azul e tudo o mais.

— Então você sobreviveu. — O outro homem comenta, sorrindo irônico. — Impressionante.

— Zayn?! — Edward vocifera, não entendendo absolutamente nada: ainda não haviam o inteirado sobre os acontecimentos recentes. Zayn... Zayn havia virado um traidor. — O que diabos deu em você?!

— Onde está Louis? — Harry continua, com uma calma que ele não sabia que sequer possuía. Do que adiantaria gritar, afinal? — Ele está a salvo, eu espero.

O homem de cabelos negros dá uma risada baixa. Depois de todo esse tempo, Harry continuava tão... idiota. Será que ele realmente achava que as coisas seriam tão fáceis assim?

— Preocupado com ele, não é mesmo? — Zayn indaga. Sua voz exalava gozação, e tal fato era bem perceptível. — Bem, se você quer vê–lo vivo, me presenteie com o Cristal de Troia.

Puta que pariu, caralho, merda.

— O que?! — Harry arqueja. Ele não podia estar falando sério! Mesmo sabendo que Harry ainda era assombrado por seu passado manchado de sangue, Zayn o pedia para fazer isso?!

— Um golpe sujo. — Elizabeth profere, sacudindo a cabeça em puro desgosto.
Os Cristais mantiam o equilíbrio do mundo, logo, se fossem roubados ou retirados de seu devido local, a balança de energias seria quebrada. O homem realmente queria que o grupo realizasse tal ato?

— Vou fazer contato assim que ver que possui o Cristal. — O homem continua a explicar, logo mostrando a ponta de sua lança em um ultimato. — Se você valoriza a vida de Louis, é melhor se apressar.

— Como você ousa?! — A mulher de cabelos negros e curtos fecha as mãos em punho, já preparada para pular em cima do homem. Ele estava brincando com fogo.

— Abra os seus olhos e veja o que você está fazendo, Zayn! — É a vez de Harry tentar, com a voz já embargada.

— Esse encontro... — O outro homem diz, caminhando de volta à seu dirigível. — chegou ao fim.

Depois de um tempo, tudo que sobra é o silêncio: cada pessoa do grupo está muito ocupada com seus próprios pensamentos, refletindo sobre a situação.

— O que faremos agora? — Marina indaga, olhando para as nuvens.

— Vá se foder, Zayn. — Ed murmura baixinho.

O homem de olhos verdes finalmente toma uma decisão. Sua voz é confiante e determinada quando ele profere as seguintes palavras:

— Então iremos para Troia. Ed, nos coloque em uma rota para o Noroeste. — Ele diz, apontando para a direção mencionada.

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Os limites de Troia são localizados no meio de um bosque, fazendo com que o local seja excepcionalmente bonito e memorável. Trepadeiras sobem pelas paredes de pedra, conseguindo atingir com suas pontas as janelas mais altas das torres. Pelo caminho de terra estranhamente seca que anunciava os grandes portões de entrada, pequenos arbustos e plantas com espinhos abraçam as botas e calçados dos viajantes.

Explorando a Cidade que se localizava ao lado do Castelo, assim como em Baron, há uma fazenda de Chocobos especiais: os de tonalidade escura e que geralmente tinham olhos claros. Essa espécie de ave conseguia transportar pessoas voando, algo bem útil para um local cercado de cordilheiras e morros. Os canais atravessam todo o município, fazendo com que a vegetação rasteira cresça por entre as pontes.

Os pisos do Castelo são feitos de granito azul, ao contrário dos de Baron, que são de mármore. Logo na entrada, o grupo é surpreendido pelo fato de todos os soldados serem mulheres. Suas vestes eram coloridas por tons claros, e as armas que carregavam podiam ser facilmente enxergadas.

É o poder feminino, Marina sorri com orgulho.

No hall antes da Sala do Trono, há um grupo de oradoras reunido. Elas parecem estar preocupadas com alguma coisa, mas o grupo não consegue ouvir o que é, uma vez que elas param de discutir abruptamente quando notam a presença dos viajantes.

Harry logo se apresenta as mulheres presentes, indo direto ao ponto: o Cristal da Terra.

— Temo que fomos roubados por um Elfo. — Uma das mulheres, trajada em um vestido longo na cor roxa explica. — Sem o Cristal da Terra, nossos solos rapidamente ser tornarão barro. Será um caos total.

— Mas vocês por acaso sabem para onde ele levou o Cristal? — Harry indaga, devidamente curioso. Um Elfo, roubando Cristais? Não era todo dia que ele ouvia esse tipo de coisa.

— Sim. — Outra confirma. — Algumas  guerreiras nossas o seguiram pela floresta... acreditamos que ele esteja em uma mina antiga, localizada ao noroeste daqui.

Após ouvir a explicação e formular um breve plano, o grupo deixa o local, já sabendo qual seria sua próxima missão: derrotar o Elfo, trazer o Cristal de volta e depois descobrir como convencer as oradoras a deixarem o grupo levar o mesmo.

Descendo e subindo escadas, eles continuam a explorar os corredores do Castelo, comprando armas e armaduras novas. Harry realmente gostou da ideia de uma espada nova.

Acabando por entrar na enfermaria sem querer, eles surpreendentemente encontram alguém bem conhecido – e que sequer sabiam se estava vivo ou não.

— Cara! — Harry exclama, caminhando apressadamente para ficar ao lado da cama onde a Princesa estava descansando, com as mãos repousadas em cima de sua barriga.

Inacreditável. Princesa Cara, ela estava... viva.

— Você... você sobreviveu! — A mulher tosse, tentando levantar o tronco com dificuldade, tamanha animação que sentia. — Você não pode imaginar como fiquei preocupada! Eu... eu tenho que lutar ao seu lado de novo!

— Lutar?! — É Elizabeth quem intervem na conversa. — Lute primeiro para conseguir ficar de pé!

— Elizabeth... você está bem, então. – A Princesa profere, olhando nos olhos da outra mulher. Ainda havia ressentimento, ela conseguia sentir. — Por favor, aceite minhas desculpas pelo o que aconteceu com a... a Kendall. Ela morreu... por minha culpa.

Elizabeth fecha os lábios em uma linha fina, sem saber o que dizer.

— Por favor, saiba que–

Mais tosses.

— Cara, você não deve fazer muito esforço. — Marina diz, com a voz doce exalando preocupação. Havia lutado ao lado de vários monges ao passar dos últimos anos; conseguia facilmente reconhecer um ferimento profundo quando via um.

— Marina, — Animação volta a exalar da voz da mulher de cabelos loiros. — estão você também está viva! E... Niall? Alguém sabe algo sobre o mesmo?

A mulher de cabelos negros e curtos abaixa a cabeça, proferindo em um tom baixo e melancólico:

— Eu... — Ela divaga. — não consegui salva–lo.

— Eu vejo. Pobre criança. — Cara enuncia, não querendo acreditar nos fatos apresentados. Tantas desgraças acontecendo sucessivamente por conta de um simples homem... — Me perdoem. Todos vocês lutando, e eu aqui deitada nessa cama...

— Não se preocupe. — Ed finalmente diz algo. — Meu dirigível está fazendo um bom trabalho.

— Você é o famoso engenheiro Ed? – Cara indaga, assimilando tudo em sua cabeça. As coisas estavam começando a fazer sentido, cada peça estava entrando em seu devido lugar. — Então, espere... o que houve com Louis?

— Ele continua sendo mantido em cativeiro por Golbez. — O homem de olhos verdes explica, tristeza emanando de sua voz. Como ele pode ser tão irresponsável? Louis estava correndo perigo por sua culpa. — Eles nos deram uma opção: o Cristal da Terra em troca da vida dele. Mas o Cristal já está perdido – foi roubado por um Elfo.

— Entendo.

Princesa Cara se levanta com dificuldade da cama, logo tirando algo do bolso de seu casaco.

— Bem, de qualquer modo, já que não posso devidamente ajudar, quero que vocês levem isso. É uma Whisperweed; o único jeito de eu acompanhar vocês.

— E o que isso faz? — Ed indaga, olhando atentamente para o objeto na mão de Harry. Quiçá houvesse algum botão por ali...

— Vocês saberão no momento certo.

— Por favor, — Ela diz, por fim. — Vocês tem que salvar Louis.


Notas Finais


Capítulo 15. Já é quase metade do que a fic já tem postada no Wattpad, então vou tentar postar o resto amanhã. Votem e comentem se estiverem gostando, uma vez que isso me impulsiona a visitar mais o site e postar, ok? E falem da fic no twitter também!!! Ajuda bastante <3


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