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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Moon


Escrita por: PrimmadonaGirl

Capítulo 26 - Moon


Estavam todos calados.

Poderiam tomar o café da manhã mais delicioso e diversificado do mundo — afinal, Harry não era nenhum amador na cozinha, diga—se de passagem — mas os semblantes tristes não iriam deixar seus rostos sóbrios de modo algum.

Quer dizer, como se supera o luto?

Harry não tinha tempo para nenhuma besteira do tipo destino ou o tempo cura tudo. Ele não quer esperar pelo melhor; quer que tudo seja naquele exato momento, ou até mesmo que ele acorde e descubra que tudo que está vivendo é somente um sonho ruim.

Mas é impossível não refletir sobre tal assunto, uma vez que Niall não para de tagarelar sobre o mesmo.

— Cara, o melhor remédio é o tempo, H — ele cicatriza tudo. — O garoto de cabelos castanhos loiros murmura com um semblante sério, observando o outro homem guardar alguns talheres. — Nada acontece por acaso, sabe? Acredito que tudo que acontece por aí é um produto da fusão de cosmos, estrelas e galáxias... todos já temos nosso caminho, não importa quais sejam as nossas escolhas, no final aquela surpreendentemente será a certa.

— Esse é o destino. — Ele completa, dando um sorriso quadrado e que cobre todo o cômodo. Harry realmente queria que aquele sorriso o concertasse por dentro, mas a verdade é que ele não juntava as rachaduras nem ao menos do lado de fora.

— Mas... — O outro homem divaga, franzindo o cenho. Não era possível que Niall estivesse tão certo sobre tudo aquilo, era apenas uma criança a alguns meses atrás! — Isso não te assusta? Não poder ter controle sobre os próprios passos?

— Será que você realmente não entendeu? Os cosmos, as estrelas e os planetas, Harry. Eles sabem o que fazem.

E, naquele momento, Harry não soube o que dizer.

X

Baron era simplesmente fantástica.

Linda, maravilhosa, esplêndida.

Comerciantes passeavam com cestas de frutas e legumes, oferecendo aos visitantes e aos moradores tudo o que a Cidade tinha de bom e de melhor. Arbustos e árvores rodeavam o ambiente, tornando tudo bastante acolhedor.

Parecia uma cena típica de um filme retrô, para ser sincero.

A coisa era que Niall e Louis haviam deixado o Castelo para ir a Cidade simplesmente por nada mais nada menos do que o homem de cabelos castanhos querendo fazer uma visita a sua mãe e avisar que estava tudo muito bem, estou vivo, obrigado; o que resulta nos dois caminhando calmamente pelas ruas de Baron. O resto do grupo, lê—se Harry e Zayn, ficaria na residência Real, a fim de procurar mais pistas sobre onde eles deveriam ir.

Louis se sente como uma espécie de irmão mais velho para o mesmo, uma vez que o outro não conhecia quase nada da Cidade, exceto o que tinha ouvido falar sobre na Feymarch. 

Ele esperava do fundo de seu coração que o sentimento fosse recíproco, uma vez que irmandade não é algo que você simplesmente consegue comprar na esquina mais próxima.

— Então, já chegamos na parte onde você me dá alguns trocados e deixa eu comprar o que eu quiser? — Niall abre um sorriso para o amigo, o cutucando levemente com o cotovelo.

— A partir do dia que Chocobos Amarelos começarem a voar, Niall, quem sabe. — Louis ri pelo nariz. Ele e Niall haviam adquirido uma intimidade impressionante apesar de estarem metidos no meio daquela guerra, mas que não chega a incomodar.

— Eu não duvidaria das minhas magias, não.

— Mas você é um mago de magia negra, N. — O homem de cabelos castanhos rola os olhos, impaciente. — Float* é uma magia branca.

— Bem, quem sabe não existe alguma magia negra parecida com Float, então. E aí farei as vacas voarem. Não adianta: suas moedas são minhas, Lou—Lou.

— Ei, não me chame assim!

E o resto do caminho pelos ladrilhos coloridos da rua se segue assim, cheio de sorrisos sinceros e brincadeiras amigáveis.

Depois de um tempo caminhando, eles finalmente chegam perto das fileiras que eram as casas do vilarejo.

— O.k., — Louis vira seu corpo para se encontrar com os olhos azuis do outro garoto. — logo ali na frente é a casa de minha mãe. A não ser que queira ouvir como sou um arqueiro fenomenal e de como ela sente minha falta, sugiro que não me acompanhe a partir daqui.

— Rude, mas tudo bem, então. — O outro confirma com a cabeça, olhando ao seu redor. — Vou ficar passeando por aí.

— E não se esqueça, não fale com estranhos! — Louis berra, uma vez que já estava mais longe do amigo.

— Claro, mamãe! — O outro grita de volta, soltando uma gargalhada alta.

E, pela primeira vez em muito tempo, ele esteve sozinho... porém não solitário. Dá todo um giro de trezentos e sessenta graus, pensando em quais lugares ele poderia visitar.

Há um pub do outro lado da rua, o qual ele não pode entrar, uma vez que Louis é um pão duro que não havia o dado dinheiro para comprar um pão sequer; e também há algo que parece um clube noturno.

Não, obrigado. Niall prefere ficar longe desse tipo de coisa enquanto precisa salvar o mundo.

Ele dá outro giro em seus próprios pés, observando a esplêndida vila em que a mãe de Louis morava, até que algo definitivamente captura sua atenção.

É um edifício no tom amarelo puxado para a cor bege, construído no formato retangular.

Suas janelas são quadradas e redondas, dando um charme a construção. Mais para cima há ladrilhos que parecem soletrar algo que Niall definitivamente não consegue entender, mas que não deixam de ser bonitos e diversificados. A porta era em formato de arco e de uma madeira em um tom marrom claro; seus portões principais eram protegidos por altas grades nas cor preta.

Então o homem de cabelos loiros castanhos toma uma decisão importantíssima.

Ele por fim resolve adentrar no edifício, por que, afinal, o que poderia dar errado?

X

Depois de se perder várias vezes nos diversos corredores existentes e constatar que aquela droga realmente era algo colossal, o garoto finalmente encontra com algo que parece ser um tipo de exposição.

— Para ser sincero, — Uma espécie de Doutor, vestido em um jaleco comenta, como se estivesse no meio de um relatório. — nossas luas gêmeas são bem intrigantes.

Por céus... agora tudo fazia sentido. O letreiro, as faixas...

Niall estava em um observatório!

— Por que, professor? — Uma garota, trajada em um casaco marrom escuro indaga enquanto morde uma caneta distraidamente. Deve ser uma Scholar*, é o que Niall conclui enquanto a observa.

— Uma é totalmente desprovida de vida, mas a outra mostra sinais claros de habitação. Como podem ver nas ilustrações que tenho aqui, — Ele aponta para a cartolina que segurava, com Niall tomando tal ação como uma deixa para se esconder atrás de uma das pilastras presentes, uma vez que não sabia que a aula era privada ou não por conta do número pequeno de pessoas no local. — temos várias coisas interessantes a serem comentadas sobre essas duas luas.

— Em recentes pesquisas, grupos de cientistas renomados chegaram a descoberta de que essa última lua está se tornando carmesim, quase uma espécie de escarlate. — Ele explica animado, gesticulando com as mãos. — Há alguns professores que acreditam que ela foi banhada por sangue ou algo do tipo, mas não há nada de fato confirmado.

— E os seus sentimentos sobre isso? — Outro garoto indaga, anotando tudo em um bloco de notas. — Seria algo ruim? Algo bom?

— Eu espero com todo o meu coração que esse não seja o presságio de alguma tragédia, ou pelo menos, algo pior do que estamos vivendo no momento. — O Professor ajeita seus óculos, suspirando pesadamente. — Mas não posso mentir, esse medo é algo que pesa em meu coração.

E isso é tudo que Niall precisa ouvir antes de sair correndo dali em direção as ruas de Baron, ansioso para compartilhar suas descobertas com o resto do grupo.

X

— Resumindo, as informações que temos agora é de que Golbez quer os Oito para abrir o caminho para a Lua; a mesma que recentemente tem se tornado escarlate. — Zayn ajeita os papéis presentes em sua mesa, anotando tudo com o maior cuidado possível. — Confere?

— Confere. — Harry responde. — Mas, ei, eu ainda não consigo achar nenhuma relação entre esses dois fatos.

— Eu também não, mas...

— Olha. — Louis suspira. — Eu também não entendi praticamente nada, mas não acho que isso seja algo essencial para nossa jornada, não.

— O mais sensato a se fazer no momento seria simplesmente seguir em frente e ver no que dá. — Niall completa, dando de ombros. As coisas eram tão simples, por que os velhos sempre tinham que complicar tudo? — Não é como se pudêssemos achar a resposta para o problema de um dia para o outro, então é melhor seguirmos com o plano A.

— E qual era o plano A? — Zayn franze as sobrancelhas, claramente perdido.

— Ir ao topo da Torre de Babil. — O outro explica. — Quer dizer, voltamos a superfície por uma razão, não é mesmo?

— Hmmm, você tem razão. — Ele rabisca algo em suas anotações. — Então iremos lá o mais rápido possível. Mas... como chegaremos lá?

— Duas palavras, meu amigo. Eblan Cave.

— O quê?

— Espere e verá. — Louis pisca, e Zayn sente que poderia morrer naquele exato momento.

X

Quando Louis finalmente dá o primeiro passo fora do Castelo naquela manhã, tudo que ele consegue ver e sentir é neblina.

Palpável e inspiradora neblina.

Estava observando Harry estacionar o aerobarco ali perto, já que o mesmo havia sido escolhido por forças maiores para trazê—lo até os limites de Baron (lê—se através de um simples jogo de cara ou coroa, o qual Harry obviamente perdeu).

Então ali estavam eles, observando o homem de olhos verdes fazer todo o trabalho sujo.

Quando tudo está pronto e já arrumado em pequenas caixas, eles finalmente adentram o automóvel, a caminho de algo totalmente desconhecido, mas que não trazia medo — era como passar de série na escola; você fica satisfeito com a sua vitória, mas também ansioso pelo o que estava por vir.

Louis foi o primeiro a se posicionar na frente do volante, alegando algo sobre merecer uma segunda chance no quesito dirigir e etc.

Que os Oito os protegessem, amém.

X

A Caverna de Eblan era contornada por cordilheiras e árvores de grande porte, e, quando Zayn espreme os olhos e avista o topo da Torre de Babil não muito atrás, finalmente entende o que Louis estava tentando lhe dizer durante todo o caminho.

Era uma passagem.

Os ninjas eram tão fodas ao ponto de construir uma passagem de sua toca para a toca do inimigo, simplesmente por uma única razão: vingança.

Eles por fim entram, notando como a quantidade de monstros era surpreendentemente pequena — provavelmente sendo produto da segurança extrema que os soldados ninjas exerciam para manter seus refugiados a salvo.

Seguem pena caverna, encontrando coisas que jamais seriam esquecidas por seus olhos: cachoeira e pequenos lagos eram espalhados por toda a extensão do local, tornando tudo bastante estoneante e memorável.

Quando por fim avistam tochas que obviamente levavam a um caminho iluminado, sabem que chegaram ao seu destino: eram lá que estavam os fugitivos do bombardeio do Castelo de Eblan.

O grupo resolve se separar para colher a maior quantidade de informações possíveis, com cada um indo para cantos diferentes das diversas tendas nas cores roxa e branco.

Antes que o homem de olhos verdes possa perceber, ele se encontra em uma espécie de enfermaria.

— Eu sou amigo da família Real e do Príncipe James. — Um Ancião trajado em vestes verdes comenta, encarando os olhos assustados de Harry. — Ele pode ter uma língua afiada, sim, mas não deixa de ter um coração bom.

— Foi para o Norte da Caverna a fim de por um fim em tudo isso lutando contra Rubicante. Mas já está ficando tarde e ninguém têm noticia sobre Nossa Majestade, então creio que ele está metido em alguma encrenca.

— Hmmm... — Harry coça a parte de trás de sua cabeça. — você não acha que ele é meio crescidinho e sabe se cuidar sozinho?

— Sim, eu confio nele, mas a coisa é que ele é muito novo, então ainda não aprendeu sobre todas as técnicas do Ninjutsu.

— Tudo bem, então. — O outro homem confirma com a cabeça, finalmente convencido de que ajuda—lo era o certo a se fazer. — Eu e meus amigos iremos procura—lo.

X

O Norte da Caverna estava sendo bloqueado por alguns soldados, mas nada que uma conversa sincera e rápida não pudesse resolver. O grupo segue caminho, tentando não pensar de modo negativo.

A quantidade de monstros que os atacam aumenta na medida em que eles seguem caminho, também identificando vários corpos caídos no chão, os quais Louis tenta ajudar vagamente com suas magias de cura.

Quando o caminho finalmente começa a ir para somente uma direção, eles sabem que finalmente acharam o que estavam procurando.

Havia um garoto de estatura média com duas katanas em cada uma de suas mãos, e, do outro lado, havia uma figura trajada em uma capa vermelha que o grupo conhecia muito bem para não reconhecer.

— Rubicante!

VOTEM SE GOSTARAM S2

 


Notas Finais


Glossário:

Scholar*: Como Red Mages, os Scholars têm acesso a magia branca e magia negra, mas com uma gama muito maior de feitiços para escolher. [...] Ao contrário dos Red Mages, os estudiosos não pode empunhar espadas ou punhais, e em vez disso, vão para a batalha armados com livros.

Float*: Basicamente, faz algum personagem levitar.


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