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História Guilt - Her


Escrita por: basicbitch-r

Notas do Autor


⋆ Olha quem voltou dos mortos... Me perdoem, mas cheguei com a cara de pau de postar depois de seis meses (ou cinco? Quatro?).
⋆ Galerinha, histórias criminais deste tipo são BEM difíceis de escrever, tanto porque se tem que ter um nível de inspiração que só vem de séries, filmes, livros com o mesmo tema ou muitas horas de ficar sentada pensando sobre, quanto por precisar pesquisar MUITO sobre o tema. Acabei de voltar de viagem e achei inspiração no aeroporto, entre as viagens de carro, e quando voltei passei tudo pro not e terminei, então me perdoem mesmo pela demora e não desistam de mim :)
⋆ Capítulo betado pela linda da Kami, do Haunting Edits S2
⋆ Uma boa leitura!

Capítulo 3 - Her


Fanfic / Fanfiction Guilt - Her

Ela

“Eu perdi o controle, não sei mais como sustentar esta ilusão. Por mais que eu tente, não consigo me encontrar, estou perdido em um mundo que eu mesmo criei, e que ninguém será capaz de entrar. Eu desci de cabeça nas densas trevas, e aprendi o que nunca quis aprender.”

 

14 de outubro de 2017, Seattle, Washington

A CAFETEIRA CHIA QUANDO A PORTA DO BANHEIRO SE ABRE. Riley aperta o dedo no botão vermelho, desligando a máquina, a tempo de ver a figura feminina atravessar o corredor. Uma porta bate e ela despeja a bebida fumegante em uma xícara.

Soprando o conteúdo em mãos, a jovem arrasta-se para a bancada e senta-se em um banco alto, pousando o café à sua frente. O jornal, rotina que tinha desde que era pequena, estava ao seu lado e ela alcança-o facilmente. Desliza os dedos ágeis pelo papel e abre as folhas na primeira página. Um título enorme sobre um corpo preenchia a manchete. No corredor, a porta se abre novamente e a figura de sua colega de apartamento aproxima-se.

— Dá para acreditar nisso? — questiona, segurando a xícara na mão e dando uma provada com a ponta da língua. — Mais um corpo e a polícia ainda não fez nada.

A morena não responde, atravessando a cozinha para buscar um copo de leite frio. Riley suspira, desconformada.

— Eva?

— Eu ouvi, Riley.

Revirando os olhos, a jovem volta a encarar o jornal.

Os dias naquele pequeno apartamento eram aborrecidos desde que Eva se mudara, um ano antes. Era do tipo séria e estava sempre trancada no quarto trabalhando, ou fora de casa. A ideia de uma amizade fora por água abaixo quando Riley começara a conhecer a colega melhor.

— O que você vai fazer hoje?

Dando um sorriso irônico, Eva ergue o copo de leite e acena com a outra mão, fazendo o trajeto pelo qual viera.

— Trabalhar.

A morena leva sua bebida aos lábios e deixa o líquido branco esfriar sua garganta, enquanto usa a mão livre para girar a maçaneta da porta. Ouvindo os murmúrios de Riley na cozinha, fecha-se no quarto e coloca o copo sobre a mesa de cabeceira, arrastando as costas da mão pela boca para limpar os restos de leite. O computador, que havia deixado ligando após sair do banheiro, já estava com a tela acessa e pedia a senha para seu usuário. Amarrando o cabelo em um coque no topo da cabeça, Eva senta-se entre os lençóis de sua cama e puxa o aparelho para o colo, digitando rapidamente. Termina sua bebida enquanto espera o site abrir e deixa o copo vazio no mesmo lugar.

As fichas aparecem ao mesmo tempo na tela, ela clica na primeira. Um garoto de dezenove que acabara de entrar para psicologia. Na foto, estava sério e com os olhos azuis brilhantes. Coloca com a dos alunos de psicologia do primeiro ano e segue para a próxima. A ruiva na foto lhe chama a atenção de primeira, Eva ajeita sua posição na cama, para ver melhor. Estava no terceiro ano de artes e tinha sardas adoráveis. O cabelo cor de cenoura era longo e liso, olhos verdes como a grama na primavera. Mas, o que realmente capta sua atenção, são as pequenas letras indicativas de doenças no canto da página. Ela já ouvira falar de lúpus, sabia que era incurável e mais diagnosticado em mulheres. Lembrava-se de quando aprendera na escola e imaginara como seria horrível ter uma doença que afeta seus órgãos e restringe sua vida física.

Lendo a ficha inteira rapidamente, ela digita o nome da jovem e coloca na respectiva pasta, checando o horário no relógio. Fechando a tampa do computador, calça seus tênis e pega o celular na mesa de cabeceira, junto com as chaves. Quando sai do quarto, encontra Riley sentada no sofá, com os joelhos dobrados e pés em cima da mesa de centro. Ela desvia a atenção do programa na televisão quando Eva passa por si.

— Onde vais?

Girando os dedos na maçaneta, ela lança os olhos castanhos para a colega jogada no sofá por apenas um segundo.

— Sair.

 

Lucy saltita pelos degraus do edifício da universidade e ri, largando os braços em cima da amiga. O grupo de três garotas e dois rapazes se empurrava amigavelmente, rindo de piadas entre si e planejando a saída do final de semana. A ruiva enrosca o braço na cintura de outra, que segura-a pelos ombros. De longe, Eva observa enquanto os amigos caminham até a saída da universidade e conversam por um tempo, parecendo não quererem se despedir. Ela se desencosta da árvore e grava atentamente o rosto de todos, vendo-os dizerem adeus e seguirem cada um seu caminho para casa.

A jovem ajeita a postura enquanto aproxima-se do edifício universitário, correndo os dedos pela raiz do cabelo marrom para ajeitá-lo. Empurra a porta pela qual Lucy passara minutos antes e ouve logo o barulho alto característico dos corredores da SU. Era horário de intervalo entre aulas, os alunos estavam fervorosos. Alguns viram o rosto para olhá-la enquanto passa entre eles, conhecendo de cabeça o caminho até seu destino.

A universidade de Seattle era uma enorme construção moderna de vidros altos e luzes brilhantes. A biblioteca ficava na outra extremidade do edifício, recepcionada por uma grande porta sempre aberta e bibliotecárias gentis. Eva passara a maior parte de seu tempo como estudante ali, apreciando prateleiras e fileiras de livros, sentada contra as janelas enormes para ter uma vista perfeita do campus. Recentemente, as visitas ficaram mais raras, mas ali era seu pequeno mundo: um mundo cheio de palavras para uma mente perturbada.

Ela sorri para a mulher detrás do balcão assim que entra, recebendo um enorme sorriso em troca.

— Eva! Já estávamos nos perguntando quando ias aparecer. O que posso fazer por ti?

— Oi, Maggie. — cumprimenta, inclinando-se sobre o balcão para espiar as pilhas de livros que os alunos devolviam e deviam ser guardados novamente. — Quer ajuda com isso?

— Eu me viro. — a loira faz uma careta e Eva alarga o sorriso, assentindo.

— Preciso imprimir mais fichas de alunos.

Margaret assente e esfrega as mãos na calça marrom, dando a volta no balcão para guiar Eva até a área das impressoras, mesmo que esta soubesse o caminho de cor.

— Tua impressora ainda não funciona?

— Está quebrada de vez. Vou ter que comprar outra.

— Eu te daria uma daqui, já que temos tantas, mas provavelmente cortariam minha cabeça. — brinca, rodeando uma prateleira até uma área mais silenciosa da biblioteca.

Apenas alguns alunos estavam ali, distribuídos em mesas lendo ou usando as impressoras. Maggie seleciona uma vazia e aperta o botão para ligá-la, encarando Eva enquanto a máquina faz um barulho alto e começa a funcionar.

— Ainda estás ajudando a organizar as fichas?

— É. Parece que eles são bem desorganizados e precisam de uma mão. — suspira, sorrindo.

— Algum aluno em especial?

Sem hesitar, a morena balança a cabeça e encolhe os ombros, gesticulando para o computador perto da impressora.

— Só mais um bando para os arquivos manuais. Espero que não demore muito.

— Certo, se precisar estou disponível.

Eva assente e observa enquanto a bibliotecária sai e volta para seu posto, deixando-a sozinha com os poucos universitários ali. Piscando, ela senta-se em frente ao computador e digita seu login para acessar as fichas. Seleciona duas dúzias de alunos e manda duas cópias para a de Lucy. A impressora faz um som alto e começa a trabalhar, ela observa enquanto a primeira folha cai na bandeja. Fechando a página do sistema da universidade, a morena abre o navegador e faz uma busca rápida por lúpus. Coloca para imprimir e desliga o computador, apagando o histórico. Após ter uma grande pilha de folhas em seus braços, despede-se de Margaret e deixa a biblioteca, seguindo para o último andar do prédio principal.

A coordenação da SU ocupava uma grande área no andar e era sempre cheio de pessoas rodeando para lá e para cá, carregando documentos ou seguindo pais e alunos para ver o reitor. Eva passa despercebida, já acostumada a visitar o lugar e usa sua chave para abrir a sala dos arquivos, fechando-a atrás de si. Apoia a pilha no armário mais próximo e estica os braços para diminuir a dor nas articulações.

Liga a luz da sala sem janelas e encara as enormes prateleiras com pastas grossas contendo as fichas dos alunos. Começa pelo primeiro e busca uma pasta vazia no armário ao seu lado. Com uma caligrafia bonita e rápida, coloca o nome do aluno e anexa às folhas em ordem, buscando a prateleira correspondendo à primeira letra do sobrenome para guardá-la. O processo de fazer o mesmo com os outros demora mais que o esperado e ela deixa a de Lucy por último propositalmente. Escreve o nome dela lentamente na pasta nova, encarando as letras que formavam o nome da garota com cabelo cor de cenoura. Coloca as folhas dentro e guarda-a no lugar correspondente, pegando a cópia que fizera e dobrando-a em quatro pedaços. Guarda-a no bolso da calça, junto com a pesquisa de lúpus e tranca a sala ao sair, despedindo-se da secretária do reitor ao passar por ela.

Checando em seu celular que era quase hora do almoço, ela decide não voltar para o apartamento e buscar um restaurante próximo ao centro. Faz seu caminho de volta ao carro cinza velho e esfrega as mãos, tomada pelo súbito conhecimento que o inverno se aproximava da costa Oeste. Girando a chave duas vezes até conseguir fazer o motor arrancar, deixa o estacionamento da SU com um ruído alto.

Com uma música pesada dos anos oitenta na rádio, ela roda as ruas do centro de Seattle diversas vezes, desviando de carros furiosos no trânsito e buscando um lugar agradável para comer. Encontra um restaurante pequeno e aparentemente barato perto de uma praça e estaciona o veículo no lugar exclusivo a clientes. Liga o alarme do carro e aperta o casaco peludo branco contra o corpo, esticando a mão esquerda para empurrar a porta do estabelecimento. Um tintilar suave avisa aos empregados que ela acabara de cruzar a porta e um rapaz mais jovem que ela se apressa a atendê-la.

— Mesa para um? — questiona, sorrindo adoravelmente.

— Sim.

Ele assente, balançando os cachos negros de um lado a outro e recolhe um cardápio enquanto a guia pelo restaurante, indicando uma mesa afastada no canto, longe de janelas. Ela agradece e desliza para o sofá confortável, piscando sobre a falta de luz no lugar.

— O especial de hoje é a salada americana. Temos desconto em pratos diferentes todos os dias da semana. — anuncia, entregando-lhe o cardápio que tinha em mãos, e ela balança a cabeça, mostrando que estava ouvindo.

— Certo, pode ser essa salada então. — mordisca o lábio inferior e varre os olhos pela seleção de bebidas. — E uma tônica com limão.

O rapaz anota tudo rapidamente em um pequeno bloco e volta a recolher o cartaz, afastando-se para dar-lhe privacidade.

Agora sozinha, Eva inclina o quadril para frente e tira os pedaços dobrados de papel em seu bolso. Abre-os sobre a mesa e força o olhar para poder enxergar as letras digitalizadas nas folhas. A primeira era a ficha de Lucy contendo suas informações básicas, a segunda, era sua pesquisa sobre doença de lúpus. Deixa a de Lucy de lado para dar atenção às palavras médicas.

Recordava-se vagamente de estudar a doença na escola, mas a pesquisa rápida lhe deixa uma impressão cruel sobre tal. Imagina que, se tivesse lúpus, teria um estilo de vida complicado e muito monitorado. Viver tendo cuidado e indo a médicos para exames constantes. Não era uma vida da qual iria querer para si.

O garçom volta no meio de sua leitura com a bebida e desaparece rapidamente, parecendo desajeitado. Ela fecha os dedos em volta ao copo gelado e leva-o aos lábios, dando um longo gole, quando seu celular vibra na mesa. Havia-o programado para receber todos os e-mails e mensagens de Lucy no caminho para a universidade, o sinal de caixa de correio chama-lhe a atenção na notificação. Digita a senha e abre o novíssimo e-mail da garota, deixando a bebida de lado na mesa.

A mensagem era um convite rápido e formal para uma exposição de artes no centro da cidade e levava um recado pessoal de um amigo próximo no final, ressaltando o quão ansioso estava por ter conseguido os convites.

Eva corre a tela um pouco mais para baixo, onde números delicados marcavam a data do dia seguinte. Ela salva o compromisso na agenda do celular e coloca-o novamente ao seu lado quando vê o garçom se aproximando com um prato mediano.

— Uma salada americana. — ela sorri gentilmente, ajeitando o cabelo escuro de um lado do ombro, e agradece quando o prato lhe é colocado em frente.

Desenrola os talheres do guardanapo e começa a comer enquanto alcança a ficha de Lucy. A foto na mesma era de sua identidade, ela séria enquanto encarava a câmera. O cabelo laranja abaixo dos ombros, mais curto que atualmente, e os olhos esmeralda brilhantes. As informações básicas estavam do lado: nome, data de nascimento, pais, lugar de origem. Mais embaixo, na sessão de informações adicionais, em letras grandes, sua doença.

Guarda os papéis novamente na bolsa, com os olhos vivos de uma garota doente na cabeça.

 

A fechadura emite um ruído metálico quando a chave é girada e Eva empurra a porta com o ombro para entrar. Deixa suas chaves na mesa de centro e olha para a cozinha, curiosa, quando ouve risadas altas. Fecha a porta com força atrás de si e caminha para lá, vendo o sol se pôr pela grande janela do corredor.

— Oi. — cumprimenta assim que vê a companheira de apartamento e uma figura masculina.

Os dois se calam gradativamente e Riley cora bruscamente, dando a entender que interrompera mais que um momento de amigos. O rapaz sorri sem graça e vacila no apoio da bancada, escorregando um pouco para o lado. O cabelo castanho balança para frente do rosto, mas ele o corre rapidamente, deixando olhos cor de mel encarando-a.

— O que estão fazendo? — a morena questiona, subindo para a bancada e abrindo levemente as pernas. Os olhos dele se deviam automaticamente para lá, e, notando a carranca de Riley, Eva sorri.

— O jantar. Achei que não fosses voltar hoje. — acusa, cruzando os braços e dando um peteleco discreto no amigo.

— Fui até a universidade. Posso ter esquecido de avisar que ia passar no jantar, me desculpa. — franze as sobrancelhas em falsa culpa.

— Temos comida para todos! — o moreno exclama, abrindo um sorriso de covinhas adoráveis, e ela pisca lentamente.

— Sou Eva, colega de apartamento. — estende sua mão, a qual

ele se apressa a apertar.

— Ethan, melhor amigo.

Eva sorri sorrateiramente e inclina a cabeça para Riley.

— O que iam cozinhar?

— Vais ajudar? — pergunta rude, erguendo as sobrancelhas em óbvio desafio.

A morena encolhe os ombros, deslizando novamente para o chão.

— Acho que vou esperar em meu quarto. Foi um prazer te conhecer, Ethan.

— Igualmente. — acena usando a cabeça, com os olhos brilhando.

Eva sorri e arrasta-se em passos lentos pelo corredor, trancando-se em seu quarto e deixando o casaco sobre a cama. Os sapatos ficam ao lado da porta e ela massageia o pescoço tensionado, buscando seus papeis na bolsa. Guarda-os em uma gaveta e desbloqueia o celular, entrando no site do jornal local. A primeira notícia aparece instantaneamente, com o grande título de “Mais um corpo?”. Amarrando o cabelo, a garota se joga na cama para ler a matéria e um vídeo anexado ao arquivo aparece embaixo do subtítulo. Ela clica uma vez na tela e gira o celular para assistir.

A primeira imagem congelada do vídeo é de uma repórter com o cabelo perfeitamente amarrado, os fios loiros presos firmemente no lugar com gel. Ela tem um microfone contra os lábios e olha diretamente para a câmera com olhos verdes grandes. Atrás dela, um beco lotado de policiais e barrado pela fita da polícia. Ela anuncia que mais um corpo fora encontrado na parte noroeste de Seattle, aparentemente com os mesmos padrões dos outros. Ela gesticula nervosamente e olha para trás algumas vezes, tentando conseguir alguma palavra dos agentes. Por fim, recebe alguma informação e a câmera é passada para um lugar mais lotado e público, com flashes brancos cegando um edifício cinzento e um homem que saía do carro e tentava atravessar as portas.

“O senhor tem alguma pista sobre o assassino?”, algum repórter pergunta e ele para de caminhar, em pé nos degraus da entrada. Encara os repórteres com os olhos azuis calculistas e raspa os dedos na barba por fazer, fazendo Eva se remexer na cama.

Ela pausa o vídeo ali, aproximando o rosto da pequena tela para observar melhor o homem de terno. O cabelo loiro sujo estava muito despenteado, ele tinha enormes olheiras sob os olhos. Parecia exausto, sem vontade nenhuma de enfrentar as câmeras e a audiência. Levava um copo de isopor na mão, provavelmente café e os dedos tremulavam levemente. Ainda que acabado, era lindo.

“A polícia de Seattle e o FBI estão fazendo de tudo para pegar o assassino. A maior parte dos nossos recursos está aqui, tudo voltado para este caso. Vamos pegá-lo” diz em um forte sotaque australiano, a voz grossa e rouca. Clareia a garganta e vira-se, deixando claro que eram suas palavras finais, entrando no prédio. Por um instante, as vozes dos repórteres aumentam com perguntas gritadas, e um nome aparece embaixo na tela: Luke Hemmings, agente de FBI.

O vídeo acaba com dois jornalistas discutindo o assunto e ela fecha a janela, bloqueando a tela do celular e erguendo seu corpo da cama. Agacha-se ao lado do colchão e alcança uma caixa média escondida embaixo de sua cama, passando os dedos pela madeira delicadamente desenhada. Ergue a pequena tranca e a abre, encarando os objetos no fundo da mesma. Agarra um tecido velho e com cheiro de mofo, cerrando os olhos ao envolvê-lo com as mãos.

— Vai ficar tudo bem. Vai sim.


Notas Finais


⋆ FINALMENTE minha amorzonha apareceu na fanfic, aeeeeeeeee! Quero que vocês prestem atenção agora na mensagem que vou passar neste e nos próximos capítulos: ela é uma pessoa completamente normal. Tem uma vida normal, mas, por causa de traumas passados e uma cabeça conturbada, não entende a diferença de certo e errado. Não quero de jeito nenhum dizer que isso é bom e compreensível, ou estimular a violência, mas quero dar diferentes perspectivas à história: a de um policial que só vê isso como algo errado, punível, e a da garota que tem uma visão diferente do mundo e não a capacidade de sentir ou se importar. Vão ir percebendo isso com o passar dos capítulos, mas tentem focar nesse ponto
⋆ Tenho que agradecer agora pelos 120 favoritos, vocês são uns amorzinhos S2 (não desistam de minha lerdeza e falta de criatividade, obrigada)
⋆ Chamo a todos vocês agora para fazer a dança da chuva pra Guilt não ficar fantasma de novo e a criatividade vir com frequência, amém
⋆ Divulguem com os amiguinhos, ****comentem**** e favoritem
⋆ Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=kn-9dxp23Z0
⋆ O que fizeram nas férias? Sei que sou sumida mas não mordo, podem conversar comigo :(
⋆ Vejo vocês no próximo


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