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História Gyeoul Seuta - Junghyun e o Instinto Paterno


Escrita por: TheCrown

Notas do Autor


Não sei, acho que deixei à desejar nesse desenho da capa, vou ver se refaço esse fim de semana ainda :((

Capítulo 74 - Junghyun e o Instinto Paterno


Fanfic / Fanfiction Gyeoul Seuta - Junghyun e o Instinto Paterno

 

 

Mais tarde naquele mesmo dia de volta ao hotel.



 

— Calma, amorzinho...! Olha, não faz assim! Au, não me belisca!

 

Um acesso de manha.

 

Foi o que Jimin encontrou ao entrar novamente no quarto, com Gyuri chorando nervosa no colo de Jungkook, deferindo tapas insistentes em seu peito e puxando sua camisa. O papai falhava em acalmá-la, tentando à todo custo lhe comprar com sua chupeta preferida de borboleta ou com seus brinquedinhos barulhentos como os chocalhos e a pelúcia que cantava – para ganhar tempo até que o esposo retornasse.

 

Mas Gyuri se mostrava irredutível.

 

— Olha, o papai chegou! — o Jeon exclamou assim que notou sua pessoa entrando na suíte carregado de sacolas. O castanho executou então uma manobra desesperada para chegar até Jimin, saltando sobre a cama com a bebê colada ao peito enquanto evitava os brinquedos largados pelo chão que se tornaram obstáculos até alcançar o loiro. — Eu fico com isso, e você fica com... ela.

 

Ele rapidamente fez um câmbio da filha pelas sacolas de compras, preferindo manter distância dos punhos enfurecidos da pequena no momento.

 

— Ei, ei! Calminha. — Jimin sibilou para Gyuri ao tê-la novamente em seus braços, a mesma ainda estava bastante bravinha mas quando o viu seu choro decresceu até um soluço e uma carinha irritadiça.

 

— Que bom que chegou, Jagi. Eu já estava muito perto de dar Finni's pra ela comer. — suspirava em alívio Jungkook, largando as compras sobre a escrivaninha para em seguida se pôr à recolher os brinquedos espalhados pelo chão. Só havia conseguido jogar uma partida desde que o esposo saíra mais cedo, pois a filha começou à ficar desinteressada no jogo e logo então estressada, e naturalmente Jungkook desligou o notebook e foi brincar com ela – o que funcionou por um tempo até Gyuri ficar com fome e tentar arrancar à pulso leite do seu peito. Acarretando na bagunça atual da suíte. — Ela deve estar faminta, tentou morder meu mamilo... e embora isso não tenha doído, os beliscões doeram.

 

— Que feio, sua marrentinha. O papai Gguk não dá leite! — Jimin repreendeu-a com um olhar sério, indo até a cama e sentando-se na beirada. Gyuri lhe mostrou então sua carinha pidona, puxando sua camisa agora também. A pobrezinha devia estar mesmo com fome. — Eu trouxe papinhas, estão na sacola. Me alcança uma, por favor, amor.

 

— Mas e o leite enlatado?

 

— Eu comprei também, mas queria fazer um teste com as papinhas. Devem estar na sacola menor.

 

— Aham, acabei de achar. — respondeu Jungkook recolhendo um dos recipientes de vidro, ele estudou rapidamente o rótulo e encontrou as instruções, naturalmente em inglês. O maknae sacou então o celular e abriu o app do tradutor, e, tirando foto do rótulo, ele teve as instruções traduzidas automaticamente em coreano. — Parece que tem que esquentar primeiro... eu vou colocar por uns segundos no microondas.

 

— Ok.

 

Antes que a filha voltasse à abrir o berreiro, Jimin despiu-se de seus casacos e abriu a camisa de botões, lhe dando de mamar para distraí-la até a papinha ficar pronta. O que não demorou muito, pois Jungkook logo retornou e sentou-se no divã aos pés da cama, checando com certo nojinho a mistura homogênea de consistência engraçada.

 

— Não tem nenhuma colher então... vai com uma pitadinha dos anticorpos do papai. — deu de ombros ao enfiar o dedo indicador no potinho.

 

— Anticorpos...! — Jimin riu negando e afastou a filha do peito. Gyuri chiou estressada ao ser ajeitada sentadinha em seu colo, levando as mãos ao cabelo e bagunçando os fios como fazia quando estava nervosa.

 

Jungkook foi rápido então em passar o dedo melado em seus lábios, Gyuri fez uma carinha confusa em meio ao seu distresse e experimentou sugar o lábio inferior, engolindo a papinha de bife. Ela pareceu contemplativa por um momento, enquanto os papais a assistiam em expectativa, a bebê passou os dedos pelos lábios e olhou para Jungkook como se perguntasse o que era aquilo. O Jeon viu a deixa para recolher mais um pouquinho da comida e dar em sua boca novamente, e ela aceitou ainda curiosa.

 

E depois de deglutir mais uma vez a comida misteriosa o humor dela mudou drasticamente. Gyul desfez na hora a carinha fechada na hora e esticou uma mãozinha em direção ao pote, em sinal de que queria mais.

 

— Oh, ela gostou! — Jimin comemorou, sorrindo largo. — Você escolheu qual delas?

 

— A de carne. — respondeu Jungkook igualmente empolgado com a reação positiva.

 

— Ainda bem que ela tem o seu apetite! — suspirou contente o loiro, assistindo orgulhoso a filha comer sem manha. Pois se tinha uma coisa em que Gyuri era excepcional, essa coisa era comer.  


 

...


 

Além do concerto bem sucedido no Allstate Arena, o Bangtan deu também uma entrevista à um Talk Show local popular de Chicago, o Secret Show, onde enfrentou alguma dificuldade em fazer uma apresentação num palco extremamente estreito e fora dos padrões que estavam acostumados. Mas considerando que foi para uma rede de televisão aberta, valeu à pena. O alcance foi grande.

 

Concluídos os compromissos, os garotos foram aproveitar o tempo restante na cidade passeando. Coisa que sequer puderam fazer na América do Sul.

 

Aquario? — sua mãe repetiu do outro lado da linha parecendo agradavelmente surpresa. — Que bom que estão podendo tirar um tempinho para descansar, meu amor. Está levando a Gyul junto pra ver os peixinhos?

 

— Ah... não dessa vez, Omma. Deixei ela com a enfermeira no hotel. — Jimin respondeu aconchegando-se dentro da van na companhia de Jungkook, Hoseok, Seokjin e membros da staff. Os demais tinham seu próprio itinerário para o dia. — Está chovendo e o clima no geral não está muito bom, não quero que ela adoeça.

 

— Entendo. E como tem se virado esses dias com essa pequena e o trabalho?

 

— Muito bem, na verdade. Eu tive muita ajuda. — riu-se baixinho, olhando sorrateiro para os amigos e o marido. — Todo mundo ajuda um pouquinho, Gyuri é como a nossa mascote agora. Mas ela mais parece uma maquininha em alta voltagem, não se acalma por um segundo! Eu juro que até dormindo ela é agitada.

 

A mamãe, e então vovó Park, gargalhou com gosto ao ouvir aquilo.

 

— Já está engatinhando?

 

— Falta pouco. Ela aprendeu à rolar... por favor me lembre de te mandar mais tarde os vídeos que eu gravei dela rolando sem parar na cama! O Jungkookie tem ensinado ela à sentar esses dias, mas ela só consegue com apoio nas costas ainda, é toda molinha. A gente põe ela sentada aí ela vai e cai pros lados, e ainda ri à toa com a maior alegria do mundo! — relatava afetuoso o loiro enquanto coçava a barriga sob as roupas sem nem mesmo notar. Velhos hábitos nunca morrem, afinal. — Ah! E eu passei à dar papinha pra Gyul.

 

— Já? Não é muito cedo ainda?

 

— Foi o que eu pensei também antes de ter que acordar à cada meia hora no meio da noite com ela chorando de fome. Pelo menos ela aprovou, esvaziou um vidrinho inteiro de papinha daquelas prontas em uma sentada e ainda mamou antes de se dar por satisfeita.

 

— Hehe, vejo que ela vai ficar parrudinha igual o papai.

 

— Ei! Eu não to... parrudinho! — Jimin chiou em falsa ofensa.

 

Eu não tava falando de você! — rebateu com humor e Jimin quase conseguiu ouvir ela lhe dando língua, infantil. — Mas então, qual é a próxima parada depois de Chicago?


 

...


 

Praia de Santa Mônica.

Los Angeles, Califórnia, EUA.

 


 

 

 

— Quanta gente por aqui. Já é alta temporada? — Hoseok se perguntou admirado com o movimento na calçada e orla da praia.

 

— Não... é primavera ainda. — Namjoon respondeu logo atrás. — Não está quente o bastante para entrar no mar ainda, a maioria deve estar aqui só para passear.

 

— Não muito diferente de nós então. — riu soprado e o líder concordou.

 

Ajeitaram uma tarde de folguinha na agenda, o que já era bem mais do que costumavam ter de volta em casa, e parte da equipe resolveu ir à praia assim que chegaram na cidade, pois certamente não teriam tempo se deixassem para depois dos compromissos. Até mesmo Yoongi saiu do esconderijo e juntou-se à eles, pálido como papel e vestido de preto da cabeça aos pés, mas ainda assim saiu de livre e espontânea vontade.

 

— Los Angeles traz umas memórias do passado. — Jungkook comentou. — A maior parte eu não gosto nem de lembrar de tão embaraçosas que foram, mas... é nostálgico.

 

— Considerando que da primeira vez fomos "sequestrados", é... bem nostálgico sim. — Jin acrescentou com aspas no ar, fazendo os demais rirem ao se recordarem do episódio traumático que foi a "pegadinha" de abertura da série American Hustle Life que filmaram no subúrbio.

 

Jimin foi acometido então por um breve mal estar ao lembrar-se também das falsas ameaças de morte que recebeu pela internet na época da TRB, que foram nada menos que uma "brincadeirinha" de muito mal gosto mas que o deixou muito aterrorizado na época. Felizmente o ocorrido foi esclarecido e ele agora sabia que sua vida não correu verdadeiro perigo, embora isso não amenizasse o distresse latente em tornar à pisar em solo americano. Especialmente voltar à Los Angeles, na verdade.

 

— Onde vocês querem ir primeiro? — o PD perguntou com a câmera em punho, filmando o grupo. — Que tal umas cenas à beira do mar, depois vocês podem ir às compras e então saiamos para comer.

 

Dito e feito.

 

Os sete rapazes se permitiram correr feito crianças pela areia, fazer brincadeiras sem se importar com os olhares alheios e posar para fotos e filmagens, ao que parecia aquelas imagens seriam usadas no documentário mais tarde. Passaram algumas boas horas na praia, relaxando na areia, se divertindo ao fazer compras ou mesmo jogando nas barraquinhas premiadas no pier, simplesmente recarregando as energias. No geral foi um passeio tranquilo, e apenas um grupo de moças os parou pedindo fotos e autógrafos, os reconhecendo, mas como era contra a política da empresa tiveram de negar. Decidiram levar alguns souvenirs para decorar o dormitório ou presentear a família (Hoseok comprou inclusive um lindo Apanhador de Sonhos para sua irmã), tomaram bebidas geladas – não alcoólicas em consideração à Jimin – e seguiram então de volta para os carros. Dando o passeio por encerrado.

 

— Ah, é uma pena não poder trazê-la, tenho certeza de que ela iria adorar. — Jimin comentou olhando absorto na direção do pier, com o parque de diversões em funcionamento, balões e muita criança. — Queria poder passear com ela por aí e tirar algumas fotos... desde que nasceu tudo que Gyul vê são as paredes do quarto. — suspirou inconformado.

 

Jungkook, ao seu lado, fez um carinho em seu cabelo e o chamou para entrar no carro. Já estavam de partida.

 

— Às vezes me pego pensando na proposta que a mamãe nos fez aquela vez, quando brigamos... — confidenciou o loiro quando já se ajeitavam no banco.

 

— Sobre Gyuri morar em Busan?! — Jungkook inquiriu surpreso.

 

— Não que eu tenha mudado de ideia quanto à isso mas... amor, eu sinto que não estamos dando à ela o bastante. É como se estivéssemos criando nossa filha em cativeiro, sem poder ver o mundo. — suspirou derrotado.

 

— Eu entendo, Jagi... queria que as coisas fossem mais simples e nós pudéssemos sair à luz do dia com nossa filha nos braços... mas não dá. Não é seguro. — Jungkook respondeu, hesitante em tocar no assunto. Não havia pensando muito em como seriam as coisas dali em diante, esteve apenas empurrando os receios para o fundo da mente enquanto vivia o agora. — Tem muita gente aí fora para atacar a nossa filha como têm feito como nós, como fizeram com você. E eu não quero que ela passe por isso, quero evitar isso o máximo que eu puder.

 

— Gguk... — o loiro sibilou temeroso por insistir, mas precisava. — Sei que não tocamos no assunto antes, mas... você sabe que precisamos revelar ela pro mundo algum dia, não sabe? Não dá pra escondê-la para sempre, isso pode privá-la de muitas coisas boas.

 

O casal então trocou um longo olhar, como se debatessem a viabilidade daquilo.

 

— Eu... eu não sei. — desta vez foi o maknae quem suspirou em derrota. — Para ser honesto, tenho medo demais das reações negativas que possam surgir se fizermos isso. As pessoas podem ser cruéis demais com algo novo que não entendem. Vejam só o que disseram e ainda dizem de nós por aí desde que nos assumimos...!

 

— Eu também tenho medo, Gguk. Mas em algum momento, quando crescer, ela não vai começar à estranhar? Quer dizer, viver o tempo todo isolada, sem poder sair na rua conosco... tenho medo de que isso possa afetá-la psicologicamente. Pode afetar até mesmo nosso laço com ela. — confidenciou Jimin surpreendendo-o um pouco. Esse era um medo seu o qual não tinha trazido à superfície ainda.

 

Já Jungkook não tinha nem pensado por esse lado antes, e agora seu coração se apertava ao imaginar sua pequena sentindo-se sozinha ou... rejeitada, mesmo que estivessem ao seu lado. E se apenas ele e Jimin não fossem o bastante afinal?

 

— Eu quero que ela tenha amigos da idade dela... que ela possa se divertir como uma criança normal. É até irônico, agora entendo de verdade o que minha mãe quis dizer todas aquelas vezes. "É para o seu próprio bem". Me colocando no lugar dela agora eu realmente entendo, eu faria qualquer coisa também para que Gyuri tenha uma vida feliz e normal. — continuou Jimin, buscando conforto em si ao entrelaçar seus dedos.

 

De repente Jungkook sentiu-se despreparado, voltou à se sentir como... como um cara normal da sua idade se sentiria, como um pai adolescente se sentiria. Jovem e inexperiente, aterrorizado em alguns aspectos. Não importava o quão maduro fosse, ou o quão se esforçava para ser pelo bem de Jimin e todos à sua volta, não era como se tivesse automaticamente todas as respostas em suas mãos, e aquilo era frustrante! E parece que a realidade de ter tido uma criança antes mesmo de completar oficialmente seus vinte anos de idade finalmente caiu sobre sua cabeça.

 

Eu sou praticamente uma criança cuidando de outra. — realizou sentindo-se pequeno.

 

— Jagi... — chamou baixinho por Jimin, despertando-o de seu próprio silêncio contemplativo. — Eu não quero arruinar a vida da nossa menina, quero ser o melhor pai que ela possa ter e quero que ela tenha um vida feliz, sem privá-la de nada. Então... se isso significa ter que dar um pouco de liberdade à ela, acho que talvez seja mesmo a hora de começarmos à nos planejar.

 

— Você quer dizer...?

 

— Sim, eu concordo com você. Gyuri merece uma vida normal, apesar de que a normalidade que podemos oferecer não chega nem perto do que desejamos... mas ainda é melhor que mantê-la no escuro para sempre. — o maknae respondeu decidido. — Vamos pedir uma reunião com Bang PD quando voltarmos para Coréia. O que você acha?


 

...


 

Casa da Família Jeon.

Yeonhwa-ri, Gijang gun, Busan.

 

 



 

— Daebak! De arqui-inimigas para cúmplices, quem poderia imaginar? — caçoou Junghyun rindo-se com gosto da mamãe Jeon entretida no celular, papeando com ninguém menos que a Sra. Park.

 

— Você ficaria surpreso! — esta rebateu de bom humor, sorrindo para a tela do aparelho na bancada da cozinha enquanto secava as mãos no avental que protegia suas vestes.

 

— Sobre o que tanto falam? — quis saber enquanto furtava vez ou outra os caros mirtilos de sua mãe dando sopa numa tigela ali perto. Foi incumbido da tarefa de cortar os temperos para o jantar, mas estava ocupado demais devorando os ingredientes da sobremesa.

 

— Da minha... na verdade, da nossa neta. — se corrigiu sacando o smartphone para mostrar para o filho as várias mídias que lhe foram enviadas pela Sra. Park, fotos e vídeos de Gyuri. — Olha, ela se parece tanto com o Kookie quando era bebê! Os olhos grandes, as bochechas gordinhas e o cabelo bem escurinho e comprido.

 

Junghyun deu uma boa olhada na foto constatando que lembrava mesmo e muito o seu irmãozinho. E nossa, como ela cresceu! Nas primeiras fotos ela parecia só um joelho, e a pele era bem vermelhinha de recém nascido.

 

— Coitado do Jimin-ah, foram o quê? Sete ou oito meses gerando a criança para sair com a cara igualzinha do outro pai! Eu me sentiria traído! — brincou e desta vez até mesmo Eunha o acompanhou rindo. — Tem um vídeo também? Deixa eu ver.

 

A vovó empolgada deu então play no primeiro clip de pouco mais de um minuto, e em tela cheia foram agraciados pelos grandes olhinhos ímpares encarando de volta a câmera, levemente estrábicos, mas logo a boquinha desdentada fez sua aparição quando Gyuri tentou aparentemente engolir o aparelho. Ouviu-se então um berro familiar do maknae dizendo "meu celular!" e a risada inconfundível de Jimin ao fundo, a imagem então desfocou por um instante e quando voltou mostrava Jungkook fingindo disciplinar a filha. Gyuri estava deitada na cama apoiada nos travesseiros, o encarando séria enquanto Jungkook ameaçava morder seus pézinhos se ela não se comportasse, mas inesperadamente ela agarrou-se ao cabelo do pai e tentou "devorá-lo" também, babando nos fios.

 

Mãe e filho riam-se no meio da cozinha assistindo as peripécias do caçula e sua filha hiperativa.

 

Já no próximo clip uma Gyuri sonolenta aparecia deitada em sua bóia de banho, enquanto Jimin, sentado dentro da banheira, ensaboava suas dobrinhas. Ela tinha uma touca de banho na cabeça e o que parecia ser um brinquedo de borracha nas mãos que ela não soltava de jeito nenhum, lutando para não ceder ao sono. Os olhinhos iam se fechando devagar até ela despertar num sobressalto, tentando mantêr-se acordada. Era possível ouvir a risada contida de seus papais ao fundo, enamorados pela fofura da bebê.

 

O terceiro clip já era um pouco mais íntimo, e não só pelo fato de Jimin estar amamentado a menina, mas pela sensibilidade da interação entre ele a filha. O quarto estava com a iluminação baixa e o Park estava encolhido numa poltrona com Gyuri em seus braços, a pequena mamava direto em seu peito, o observando com toda a atenção do mundo, ela malmente piscava. Jimin tombou um pouco a cabeça para o lado, aproximando os seus rostos e roçando brevemente seus narizes ao sorrir terno. E, ainda o fitando, Gyuri estendeu sua mãozinha direita e tocou o seu rosto, passando à afagar sua bochecha com uma delicadeza inédita – considerando, claro, o perigo daquelas mãozinhas destrambelhadas.

 

Você é tão doce, meu amor. — Jimin riu soprado, bem baixinho como se temesse arruinar o momento, e buscou beijar a palma gordinha que lhe fazia carinho. — Papai ama tanto você.

 

O vídeo se encerrou depois que o cinegrafista, sem dúvida Jungkook, se aproximou e fez cócegas na orelhinha de Gyuri, fazendo ela se encolher contra o peito de Jimin e estapear sua mão para longe. Ela detestava que a incomodassem enquanto estava se alimentando. A última coisa que o aparelho captou foi a risadinha do Jeon ao fundo.

 

— Ela está tão crescida, esses cinco meses passaram rápido demais! — comentou enamorada a vovó ao tornar à travar o celular. — Não vejo a hora de vê-la novamente, e desta vez quem sabe você, seu pai e Hari possam me acompanhar. — completou com um sorriso e uma aura leves.

 

Junghyun, que se recuperava do quão aqueles simples clipes o abalaram, despertou de seu transe e assentiu em concordância.

 

— Eles parecem tão felizes... — comentou deslumbrado.

 

— E aposto que estão, ter um filho é uma coisa maravilhosa! Jimin é realmente um menino extraordinário... em pensar que ele me daria uma neta. Estou pagando pela minha boca e crenças tóxicas. — sua mãe acrescentou, com um breve pesar na voz ao lembrar do mal que já causara àqueles garotos. — Não sabe como sou grata às palavras que me disse àquele dia, meu filho.

 

— Quando...?

 

— No Jukdo daquela vez, quando me contou que seu irmão ia se casar. — esclareceu voltando à pôr a mão na massa. — Aquilo abriu os meus olhos, me fez repensar todos os meus atos e eu me arrependi de verdade. Graças à você eu percebi o que estava perdendo, o que os meus preconceitos estavam tirando de mim. Eu provavelmente ainda estaria cega pelos ideais tortos da minha mãe se não fosse você, eu não teria me redimido com seu irmão e não teria você de volta aqui hoje. Jantando comigo como uma família normal e estruturada. Eu provavelmente nem saberia que tinha uma neta.

 

Junghyun concordou em silêncio, absorvendo aquilo.

 

— Eu fui muito duro com a senhora naquela época, na verdade. Ainda bem que minhas palavras árduas serviram de ajuda, Omma. — comentou o rapaz parando ao seu lado. — O que contou pro papai, no final das contas, sobre a Gyuri?

 

— Bom... o Kookie gostaria de falar com ele pessoalmente para esclarecer, mas como o momento não permitiu ele me pediu para explicar ao seu pai a situação toda.

 

— E qual foi a reação do papai?

 

— Ele ficou tão embasbacado que passou horas pesquisando na internet para ter certeza se era possível! — riu-se e o filho a acompanhou cúmplice. — Mas parece ter aceitado bem o fato de ser avô, bem melhor do que eu, ele até mandou revelar as fotos da Gyuri que recebi por mensagem para pôr num album.

 

Junghyun ficou bastante pensativo depois daquilo. Talvez fosse só um deslumbramento momentâneo, mas ver aqueles momentos da sobrinha e ouvir ainda o relato de sua mãe atiçou instintos paternais nele que nunca antes se manifestaram. Hari e ele já conversaram sobre o assunto antes, mas com o Cyber Café e ainda o Jukdo Resort para cuidar, ambos decidiram que estavam ocupados demais para tentar ter uma criança no momento. Fora que essa conversa tiveram logo que ele foi despensado do exército, a situação era toda muito diferente naquela época, Junghyun mesmo não sentia-se preparado para ser pai ainda, mas... não doeria nada desenterrar o assunto agora.

 

Afinal, se mesmo Jimin e Jungkook com suas vidas atarefadíssimas – sem contar a necessidade do sigilo –  conseguiam criar sua filha e estavam tão felizes, Junghyun podia tentar também.


 

...


 

Sexta-feira, 3 de Março.


 

Clarion Hotel Anaheim Resort.

Anaheim, Califórnia, Estados Unidos.



 

O Honda Center foi o palco para o último show da Wings Tour nos Estados Unidos, fechando com chave de ouro a passagem do Bangtan pelas três américas. Foi um sucesso, sem falar que elevou o espírito dos garotos e da equipe às alturas, e, considerando que entrariam num recesso de vinte dias – até retomar a tour em solo asiático novamente –, tudo que eles queriam era descansar e recarregar as baterias.

 

A equipe de marketing entretanto decidiu então que seria uma boa oportunidade para um novo "reality show".

 

— Vão nos mandar para o Havaí? Mesmo? — surpreso com o comunicado, o maknae parou suas repetições e devolveu com cuidado a barra com os pesos para a grade. Seus músculos inferiores latejavam com o esforço, mas a sensação não era de toda ruim, Jungkook gostava de fazer agachamento, e gostava mais ainda do resultado que via em suas coxas mais tarde.

 

— Aham, para uma segunda temporada do Bon Voyage ao que parece. — Jin respondeu checando o celular outra vez para então tomar uma golada generosa de sua garrafinha d'água. Estavam fazendo exercícios diferentes e o mais velho deixou o simulador de caminhada apenas para vir informá-lo. — E eu achando que teríamos uma folguinha de verdade.

 

— Não pode ser tão ruim, hyung... certo?

 

— Tá brincando? O mochilão pela Europa foi um caos! — Jin lembrou-o com uma expressão cansada. — Dinheiro limitado, missões para chegar no hotel e até pra comer. Jimin perdeu a bagagem, Namjoon o passaporte e por Deus! Quase perdemos o Tae!

 

Jungkook tinha que concordar que teve alguns momentos problemáticos sim, mas a experiência de visitar os Países Baixos foi muito recompensadora. Gostaria de repetir a dose, com certeza.

 

— Quando saímos? — o maknae quis saber, usando a toalha pendurada no ombro para secar o suor do rosto.

 

— Hoje à noite.

 

— Hm... melhor pararmos por hoje. O jet lag vai ser pior se estivermos com os músculos doloridos.

 

— Tem razão, JK. Vamos indo.

 

...

 

Jungkook retornou ao seu quarto transpirando suor e pura adrenalina, como geralmente voltava da academia. E, a primeira coisa que deu por falta quando passou pela porta e largou seus pertences ali ao lado, foi de seus pequenos que deixou dormindo embrulhadinhos mais cedo. A cama estava bagunçada e não havia nem vista de Jimin ou Gyuri.

 

— Meu amor, cê ta aí? —  chamou para o quarto vazio, e a resposta veio abafada por detrás da porta do banheiro.

 

Jungkook encaminhou-se até lá e abriu a porta do cômodo adjacente, encontrando Jimin de cabelo molhado e roupão caindo do ombro, ele estava inclinado sobre a pia enquanto fazia a barba. Naquela posição foi difícil para o Jeon desviar o olhar do bumbum arrebitado sob a veste, mas seus olhos eventualmente encontraram os do esposo através do reflexo do espelho. Este lhe lançou uma piscadela em cumprimento – para não mover muito os músculos do rosto e acabar por se ferir com a lâmina.

 

— Pra onde foi nossa marrentinha? — quis saber sorrindo de canto ao parar ao lado do esposo, apoiando o quadril no tampo de mármore.

 

— Tae levou ela agora há pouco, comprou ela com uma papinha de legumes. — Jimin afastou o barbeador para responder e Jungkook aproveitou a oportunidade para lhe roubar um selinho, arrancando um pequeno sorriso do próprio Jimin. — Ele está na metade do retrato dela já, não quis me mostrar, claro. Mas levo fé que está ficando bonito, ele parece satisfeito. — concluiu antes de inclinar a cabeça e começar à enxaguar o rosto da espuma de barbear.

 

— Sei... — o manknae sibilou, assistindo-o checar o rosto no espelho para ter certeza de que não deixou passar nenhum cantinho. Embora não fosse como se Jimin crescesse muito pêlo facial, ou pêlos em geral, ele tinha sorte de ainda possuir sobrancelhas!

 

— Mas já que ele furtou a Gyuri, resolvi usar esse tempinho pra mim, lavar o cabelo... pôr minha depilação em dia.... — Jimin prosseguiu então em levantar um pouco o roupão para revelar suas coxas grossas, cuja pele leitosa estava impecável e lisinha. — Toda ela.

 

— Hm... toda, é? — num tom sacana, Jungkook afastou o tecido para revelar mais do corpinho gostoso de seu esposo, encontrando – como o esperado – sua virilha também lisinha. — Devo encarar isso como um convite subentendido, Sr. Jeon-Park?

 

— Não! Você por acaso é uma bomba hormonal, meu amor? É disso que você vive? — caçoou Jimin voltando à se cobrir, para frustração de Jungkook que estava começando à ficar animadinho. — Aham... como eu pensei. Eu bem que senti os pelinhos pinicando o meu rosto quando me beijou. — concluiu ele checando o queixo de Jungkook. — Vamos, lave o rosto que eu faço a sua barba também.

 

Resignado Jungkook obedeceu, lavou o rosto e sentou-se sobre a tampa da privada em aguardo. Jimin veio ao seu encontro e apertou o spray de creme de barbear contra o seu rosto, espalhando o produto com as mãos.

 

— Ficou sabendo? Vamos para o Havaí. — comunicou em meio ao seu tédio.

 

— Não, não sabia. Quem disse?

 

— O manager mandou um torpedo, disse que recebeu um email informando ontem à noite depois do show. — esclareceu assistindo Jimin tirar o excesso de espuma das mãos e recolher uma outra lâmina de barbear. — Vai ser como um reality show. Uma segunda temporada do Bon Voyage.

 

Jimin fez um beicinho desagradado com a notícia. É, parece que seus hyungs não gostaram muito do itinerário e regras impostas da última vez.

 

— Pelo menos é Havaí. — concluiu dando de ombros antes de ir ao trabalho. Jimin curvou-se para ficar na altura do rosto do marido e segurou seu maxilar com a mão esquerda, usando sua destra para deslizar com cuidado a lâmina pelo seu queixo, apagando a pouca barba falhada que acumulou no rosto de Jungkook devido ao descaso durante o período da turnê.

 

Jungkook ficou imóvel para não acabar com um desagradável arranhão pós-barba, mas isso não impediu seus olhos de secarem descaradamente o esposo. Por Deus! Jimin era lindo demais para o seu próprio bem, ainda mais assim visto tão de pertinho. Privilégio de poucos. Desde seu beicinho concentrado enfeitando aquele rosto perfeito de Querubim, com os fios claros caindo insistentes sobre o rosto, ao seu pescoço elegante que infelizmente não tinha permissão de macular com chupões e então a clavícula bem exposta pelo vão do robe do hotel. A tez leitosa havia assumido um tom meio rosado devido ao recente banho tomado, provavelmente pelando – como Jimin bem gostava. Não resistindo à tentação, o maknae esticou de maneira sutíl as mãos e desfez o nó do laço do roupão, fazendo o mesmo abrir-se revelando a nudez mais que satisfatória do esposo.

 

Assobiou malicioso, só pelo prazer de pirraçá-lo.

 

— Você realmente quer me testar, Gguk? Eu estou armado, lembra? — comentou Jimin em falsa ameaça, sem parar o que estava fazendo. Ele escorregava o fio da lâmina pelo rosto do mais novo e depois limpava na toalha para tirar o excesso de espuma e os pelinhos.

 

— Suas costas vão doer se ficar muito tempo nessa posição, vem, senta no meu colo. — insistiu Jungkook pondo as mãos na cintura do Park.

 

Com um revirar de olhos Jimin se rendeu e sentou-se sobre as coxas firmes de Jungkook, sentindo-as flexionarem sob o tecido fino dos shorts que vestia. Adorava como os músculos de seu maknae musculoso pulsavam depois que ele passava horas se exercitando, irradiando calor. Mas este não era nem o momento para se pegar pensando nisso.

 

— Hm... esta é com certeza uma vista privilegiada. — comentou umedecendo os lábios, sem tirar os olhos do colo de Jimin, uma vez que o roupão ainda estava aberto e seu sexo inérte descansava sobre suas próprias coxas. — Nem uma rapidinha? — apelou, escorregando os dedos para o seu bumbum.

 

— Esquece, Kook! Eu conheço as suas "rapidinhas"... sem falar que não transamos à meses, eu precisaria ser preparado primeiro e... enfim. Hoje não! — concluiu sério e Jungkook arqueou-lhe uma sobrancelha, desafiador. — E eu falo sério!






 

 

 

 

 

 

 

— O-oh... assim! I-isso... Gguk-Ahn...!

 

Os gemidinhos outrora tímidos de Jimin agora enchiam a suíte, levantando o tom, e pingando prazer. Massageando o ego de Jungkook, o mesmo que conseguiu ter o loirinho de quatro sobre a cama e se ofertando para si com apenas algumas palavras sujas.

 

— Está bom assim? Quer tentar de novo? — afastou-se brevemente o mankae, sem fôlego ao perguntar.

 

— Uhum...

 

Seu gatinho miava com o peito afundado na cama e bumbum arrebitado para o alto, literalmente tremendo em suas mãos à cada nova investida de sua língua dentro de si. Jungkook afastava bem as bandas de seu bumbum com um aperto firme, enquanto movia a cabeça no ritmo das investidas de seu músculo, atravessando as preguinhas apertadas em estocadas rápidas e carregadas de saliva, causando um ruidinho erótico e molhado. Jimin adorava aquilo, era verdadeiramente viciado em 'beijo grego' – o que não por acaso era a especialidade do Jeon. Ele rebolava timidamente na língua do esposo, já não considerando a estimualção o bastante.

 

Jungkook afastou-se novamente e, com os dedões, repuxou bem suas preguinhas deixando-o todo aberto e vulnerável. Jimin aguardou ansioso pelo próximo movimento, arrepiado até o último fio de cabelo, e soltou um gemido arrastado sorrindo fraquinho ao sentir o cuspe do outro atingi-lo bem em seu rabinho antes de resvalar para dentro de si. Ele conseguia sentir a viscosidade da saliva alheia melar ainda mais o seu canal, deixando-o escorregadio o bastante para uma nova tentativa de penetração. Jungkook então soltou sua nadega direita para pincelar seu cuzinho com um dedo, assistindo suas preguinhas inchadas pulsando.

 

Arriscou então tornar à enfiar os dedos no aperto do esposo, conseguindo encaixar o indicador e o médio e descendo devagar, com cautela extra para não machucá-lo. Estavam nessa já fazia algum tempo, tentando preparar Jimin para recebê-lo. Acontecesse que não faziam sexo desde que Jimin recebeu alta, há meses atrás, e isso era tempo demais, naturalmente seu corpo andava mais... constrito.

 

Acontecia às vezes, de tempos em tempos, quando o corpo de Jimin não acompanhava sua libido e não deixava nada entrar. Era quase como broxar.

 

— Ai... ai, ai! — Jimin gemeu de dor dessa vez ao ser adicionado um terceiro dedo e Jungkook suspirou resignando-se à retirar seus dedos, secando-os no roupão estendido sob eles – para não sujar a cama enquanto transavam. — Foi mal, amor. Hoje não vai dar. — concluiu antes de virar na cama e ficar de barriga para cima.

 

— Tudo bem... mas você nunca esteve tão apertadinho assim antes. — riu soprado antes de se debruçar sobre o corpo menor, apoiando seu peso nos antebraços ao alcançar seus lábios carnudos e tomá-los. Jimin correspondeu ao beijo apertando-o pela cintura fina, forçando seus quadris à se chocarem e apertar suas ereções juntas. Separaram-se para gemer sôfregos, morrendo de desejo.

 

— Está ardendo um pouco. — Jimin comentou com certo desconforto crispando suas feições suaves.

 

— Sinto muito, não devíamos ter insistido tanto. — Jungkook lamentou voltando à ficar de joelhos na cama e separando as coxas meladas e suadas do Park. — Você tá todo vermelhinho, parece até que tá assado de novo... — comentou passando delicadamente a mão na polpa de seu bumbum, notando como de fato Jimin tinha seu vão e principalmente suas preguinhas avermelhadas e inchadinhas. — Quem sabe você deva pegar emprestado a Hipoglós da Gyuri e passar! Hahahaha!

 

Ofendido, Jimin flexionou a perna direita e ameaçou chutar seu saco. Jungkook imediatamente protegeu seu sexo com as mãos, ainda rindo descarado.

 

— Eu ia deixar você gozar na minha boca, mas agora quero mais que fique com suas bolas roxas! — o loiro exclamou indignado, fazendo a menção de levantar da cama.

 

— Não, não, amor! Não vai não! — ainda sem conseguir parar de rir Jungkook tentou impedi-lo. Sem sucesso. Jimin foi mais rápido e saltou da cama, fugindo dele com sua ereção ainda durinha apontando para cima.

 

Ele estava tão excitado quanto o próprio Jungkook.

 

— Não dê as costas pra mim... especialmente com essa sua bundinha de fora. — ameaçou o Jeon, descendo também da cama, sentindo o próprio caralho balançar ao tentar caminhar com ele duro entre as pernas.

 

Jimin o ignorou propositalmente, só para ver o que ele faria. Lhe daria umas palmadas? O encoxaria contra a parede? Qualquer coisa que fizesse só serviria para aumentar seu fogo, então desde que gozasse, tava valendo. O loiro soltou um gritinho vergonhoso entretanto quando numa investida rápida foi virado e jogado sobre um ombro do mais novo.

 

— Você adora rebolar essa bunda na minha cara porque sabe que é gostosa, não é? — perguntou retoricamente o moreno, com a voz grave e tesa. Jimin ia responder algo em pirraça antes de sentir a mão pesada descendo contra o seu bumbum num estalo alto.

 

— Au! Doeu, Gguk! — repreendeu-o ao passar a mão no local atingido, massageando numa tentativa de se livrar da ardência. Jungkook entretanto agarrou seu pulso e o afastou, desta vez mordendo a carne farta de sua nádega, arrancando outro gritinho do loiro. — Ain, por que você é tão malvado comigo?

 

— Porque você fica muito lindo gemendo.

 

Jungkook carregou-o até o banheiro e entrou com o mesmo na banheira vazia. Diferente da que possuíam em casa, estava assemelhava-se mais como uma jacuzi, acoplada à parde. O Jeon sentou-se com as pernas abertas e seu pequeno hyung aconchegado ali no meio.

 

— O que vai fazer? — Jimin quis saber, quando viu Jungkook abrir a duchinha retrátil e puxá-la. A água começou à ser espirrada num jato forte de pronto e levou alguns segundos para aquecer.

 

— Você já vai ver... — respondeu segurando sua cintura a mão livre e trazendo a ducha para o meio de suas pernas. Sem aviso prévio o jato de água fortíssimo foi direcionado à ereção ainda bastante sensível do Park, que gemeu surpreso dando um pequeno salto. — Viu? É bom né...

 

— D-de onde tirou isso...? — Jimin perguntou fascinado, escorando-se por completo no tronco firme enquanto remexia involuntariamente os quadris.

 

— Como acha que eu tenho sobrevivido esses últimos meses sem você, meu amor?

 

— O-oh...!




 



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